Inep abre inscrições para integrar a Rede Nacional de Certificadoras do Enem 2023

Interessados podem se inscrever até 24 de julho

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) abriu inscrições para integrar a Rede Nacional de Certificadoras (RNC). Os selecionados atuarão nas atividades de certificação e aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, nos dias 5 e 12 de novembro.

Os interessados ​​podem se inscrever até o dia 24 de julho pelo Sistema RNC. O Inep publicou as orientações para a seleção no Diário Oficial nº 43.

Podem se inscrever servidores do Executivo Federal e professores das redes pública estadual e municipal de ensino, atuantes como educadores em 2023. É exigido, como requisito mínimo, o ensino médio completo, não podendo se inscrever no concurso pessoas que tenham cônjuge, companheiro(a) ou qualquer parente até o terceiro grau registrado para o exame. Durante o processo de inscrição, os candidatos podem escolher até três cidades ou sub-regiões para sua atribuição.

A relação dos selecionados para o curso de capacitação e as etapas subsequentes do processo seletivo podem ser conferidas no Sistema RNC.

“Os candidatos com inscrições confirmadas poderão fazer o curso de capacitação oferecido pelo Inep no formato de ensino a distância por meio da plataforma virtual, de acordo com o número de vagas disponíveis”, diz o Inep.

Responsabilidades Os integrantes da rede serão responsáveis ​​por certificar, presencialmente, os procedimentos corretos durante os dias de prova do Enem 2023.

Entre outras tarefas, os selecionados também serão responsáveis ​​por inserir as informações do aplicativo no sistema eletrônico, bem como relatar as ocorrências identificadas ao Instituto.

Inep realiza pesquisa Alfabetiza Brasil para definir padrão nacional de avaliação da alfabetização de estudantes

Estudo realizado pelo Inep com professores alfabetizadores irá analisar habilidades e conhecimentos necessários para crianças alfabetizadas

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) iniciou neste sábado (15) a pesquisa Alfabetiza Brasil, que busca entender quais são os conhecimentos e as habilidades que uma criança alfabetizada deve ter. Os resultados da pesquisa serão utilizados para a definição de um padrão nacional de avaliação da alfabetização dos estudantes e ajudar na formulação de política pública nacional de alfabetização.

A pesquisa será realizada com 341 professores alfabetizadores de todas as capitais e 291 municípios, com bons resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). As aplicações da pesquisa estarão concentradas em cinco capitais-sede, uma por região do país: Belém, Recife, Brasília, São Paulo e Porto Alegre.

Para participar do estudo, os professores alfabetizadores precisam atender a critérios como ter graduação em pedagogia, experiência docente mínima de cinco anos em turmas de alfabetização, atuação em turma de 2º ano do ensino fundamental no ano letivo de 2023 e ser reconhecido pela comunidade escolar pela qualidade do trabalho desenvolvido como alfabetizador.

O Ministério da Educação (MEC) se orientou pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para definir o que vai ser avaliado na alfabetização dos alunos. Segundo o MEC, a alfabetização está completa quando o aluno domina os três eixos da alfabetização: a escrita, a leitura de palavras e frases e a produção de textos. A pesquisa analisará como são desenvolvidas com autonomia 10 habilidades destes três eixos, conforme parâmetros avaliados no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), nas edições de 2019 e 2021.

Para serem considerados alfabetizados, os alunos do 2º ano, com idade média de 7 e 8 anos, deverão conhecer o alfabeto e dominar convenções gráficas, como letras maiúsculas e minúsculas e cursiva (letras em escrita contínua); ter compreensão da escrita; saber ler, reconhecendo globalmente as palavras; ler frases e localizar informações explícitas em textos; compreender porções maiores de texto; ter fluência e rapidez de leitura; ter domínio de grafemas e fonemas, relacionando elementos sonoros de uma palavra com a representação escrita dela; e escrever um texto.

As habilidades medidas terão oito níveis de pontuação, sendo o nível 1 o mais básico (com desempenho de 650 a 675 pontos) e o oitavo, o mais alto da escala (desempenho igual ou maior que 825 pontos). O Inep acrescentou ainda o nível abaixo de 1, quando os estudantes demonstram probabilidade menor que 65% de dominar as habilidades testadas na alfabetização.

Os resultados da pesquisa serão analisados juntamente com outras questões vindas dos testes de língua portuguesa do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), já aplicados no 2º ano do ensino fundamental.