Júnior Marabá garante reajuste salarial acima da inflação para servidores e professores em LEM

Prefeito sanciona aumento de 7% para todo o funcionalismo público, com efeito retroativo a janeiro, reforçando compromisso com a valorização dos servidores

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O prefeito Júnior Marabá sancionou, nesta quarta-feira (16), o reajuste de 7% nos salários dos servidores públicos municipais e dos professores da educação básica de Luís Eduardo Magalhães.

O aumento, que supera a inflação do período, tem efeito retroativo a 1º de janeiro de 2025 e abrange servidores efetivos, comissionados e contratados.

Para os profissionais do magistério, a medida cumpre a Lei Federal nº 11.738/2008, que estabelece o piso salarial nacional da categoria.

“Nossa gestão é feita de pessoas, então é por meio da valorização de cada trabalhador que vamos entregar um serviço de excelência para a população”, afirmou Júnior Marabá, ressaltando o compromisso da administração municipal com a valorização do servidor público.

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Yure Ramon surpreende ao anunciar aumento salarial de 10% para servidores e se queixa de repasses do duodécimo

Índice supera a inflação acumulada e pode gerar pressão sobre a prefeitura para reajuste.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em uma decisão que pegou muitos de surpresa, o presidente da Câmara Municipal de Barreiras, Yure Ramon, anunciou na manhã desta quarta-feira (16) um aumento salarial de 10% para todos os servidores da Casa. O reajuste, que supera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado dos últimos 12 meses, de 5,48%, representa um ganho real de 4,52% para os funcionários.

A medida, segundo Yure Ramon, visa valorizar o quadro de servidores e fortalecer a Câmara em todos os aspectos.

“O mais importante de tudo são vocês, servidores. Quero fortalecer cada funcionário desta Casa”, declarou o presidente durante a reunião com os servidores. Ele também enfatizou a importância da capacitação contínua, com a realização de palestras e treinamentos para todos os setores.

Após o anúncio do aumento, os servidores que se acomodavam nas galerias do plenário saudaram o presidente com caloroso aplauso, demonstrando total contentamento com a decisão da presidência.

Yure Ramon tem se destacado no cenário político de Barreiras por demonstrar compromisso com as promessas feitas durante sua posse como presidente da Câmara. Ao priorizar a valorização dos servidores e buscar a autonomia financeira do Legislativo, ele tem demonstrado uma postura ativa e diferenciada, buscando honrar a palavra dada e implementar ações que beneficiem a Casa e seus funcionários.

O anúncio do aumento salarial ocorre em um momento de tensões entre a Câmara e a Prefeitura de Barreiras. Yure Ramon revelou que não houve acordo com o prefeito Otoniel Teixeira em relação ao repasse do duodécimo – parcela da arrecadação municipal destinada ao Legislativo.

Segundo o presidente, a prefeitura não repassaria o valor integral, o que prejudicaria projetos importantes para a Câmara, como a instalação de placas solares, a capacitação de servidores e a realização de um concurso público.

Yure Ramon explicou que se reuniu no sábado (12) com o prefeito Otoniel Teixeira, o vice Túlio Viana e o ex-prefeito Zito Barbosa para discutir os repasses do duodécimo. O duodécimo é um direito constitucional que garante a autonomia financeira do Poder Legislativo, permitindo que este administre seu orçamento de forma independente.

O não repasse integral ou o pagamento parcelado desse recurso pode comprometer o funcionamento da Câmara e a execução de projetos importantes.

Em resposta a questionamentos do Portal Caso de Política, Yure Ramon detalhou a situação do repasse do duodécimo. Segundo ele, a Câmara havia solicitado inicialmente R$ 2.800.000,00 mensais para a Câmara de vereadores, valor inferior aos R$ 3.250.000,00 que eram praticados anteriormente. No entanto, a prefeitura tem repassado apenas R$ 2.500.000,00, aquém do solicitado e considerado insuficiente para as necessidades da Casa.

“A prefeitura não faz o repasse constitucional em sua integralidade, repassando parcelas a menor”, afirmou o presidente.

Segundo o parlamentar, essa situação impede a realização de projetos como a instalação de placas solares na sede do parlamento – o que traria economia em médio prazo – investimentos na capacitação dos servidores e até mesmo a abertura de concurso público.

Além de valorizar os servidores, o aumento salarial anunciado pela Câmara de Barreiras terá um impacto positivo na economia local. Com mais dinheiro disponível, os servidores tendem a aumentar o consumo de bens e serviços, o que beneficia o comércio local e impulsiona o crescimento econômico da cidade.

O que diz a Lei sobre o Repasse do Duodécimo: Crime ou Ilegalidade?

Diante da queixa do presidente da Câmara de Barreiras sobre o repasse incompleto do duodécimo, o Portal Caso de Política consultou um jurista para esclarecer as possíveis implicações legais dessa prática. De acordo com o especialista, o fracionamento ou a retenção do duodécimo — cuja obrigação de repasse integral e até o dia 20 de cada mês está prevista na Constituição Federal — configura irregularidade grave, podendo ser enquadrada como ilegalidade e, em certos casos, até como crime.

Com base no artigo 168 da Constituição Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), o jurista explicou que o não repasse integral e tempestivo do duodécimo fere o princípio da separação dos poderes (art. 2º da CF) e compromete a autonomia financeira e administrativa dos órgãos que dele dependem, como o Legislativo.

A retenção, o atraso ou o repasse em valor inferior ao devido pode configurar crime de responsabilidade, conforme previsto no Decreto-Lei nº 201/67, com sanções que incluem o afastamento do cargo e outras penalidades. Além disso, a conduta pode ser enquadrada como ato de improbidade administrativa, nos termos da Lei nº 8.429/92, sujeitando o gestor responsável a punições como perda dos direitos políticos, ressarcimento ao erário e aplicação de multas.

O jurista ainda destacou que, mesmo diante de eventual frustração de receita, o Executivo deve aplicar o mecanismo de limitação de empenho de forma proporcional a todos os poderes e órgãos, conforme o §3º do artigo 9º da LRF, e não impor cortes unilaterais ao Legislativo municipal.

O descumprimento das normas que regem o repasse do duodécimo, portanto, não é apenas uma infração administrativa: trata-se de uma violação legal com consequências severas ao gestor, que poderá responder judicial e politicamente por sua omissão ou arbitrariedade.

As palavras do jurista consultado, denotam passividade de queixa ou denúncia judicial:

“O duodécimo é uma garantia constitucional para o funcionamento dos poderes. O não repasse integral é um desrespeito à Constituição e pode trazer graves consequências para o gestor responsável.”

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Economia brasileira cresce 3,4% em 2024, maior alta desde 2021

É o quarto ano seguido de expansão

Agência Brasil – A economia brasileira cresceu 3,4% em 2024, a maior expansão desde 2021. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) foi divulgado na manhã desta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento. De acordo com o IBGE, o PIB brasileiro chega a R$ 11,7 trilhões.

Os setores de serviços e indústria empurraram o PIB para cima, com altas de 3,7% e 3,3%, respectivamente, na comparação com 2023. Por outro lado, a agropecuária apresentou recuo de 3,2%.

Crescimento do nos últimos anos:

  • 2020 (início da pandemia): -3,3%
  • 2021: 4,8%
  • 2022: 3%
  • 2023: 3,2%
  • 2024: 3,4%

O PIB pode ser calculado pela ótica da produção (análise do desempenho das atividades econômicas) ou do consumo (gastos e investimentos).

Pelo lado da produção, o IBGE destaca que três segmentos foram responsáveis por cerca da metade do crescimento do PIB em 2024:

  • Outras atividades de serviços (5,3%)
  • Indústria de transformação (3,8%)
  • Comércio (3,8%)

Especificamente dentro da indústria, o destaque foi a construção, com alta de 4,3%.

A agropecuária apresentou queda depois de ter crescido 16,3% em 2023. Entre os motivos para o recuo estão efeitos climáticos diversos, que impactaram várias culturas importantes da lavoura, tendo como destaque a soja (-4,6%) e o milho (-12,5%).

Consumo

Pelo lado do consumo, o destaque foi o consumo das famílias, que se expandiu 4,8%. De acordo com a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, a explicação está ligada à disponibilidade de renda para a população.

Para o consumo das famílias tivemos uma conjunção positiva, como os programas de transferência de renda do governo, a continuação da melhoria do mercado de trabalho e os juros que foram, em média, mais baixos que em 2023”, analisa.

O Brasil terminou 2024 com taxa de desemprego de 6,6%, a menor já registrada. Segundo o IBGE, a taxa básica de juros (Selic) média de 2024 ficou em 10,9% ao ano (a.a.), contra 13% a.a. em 2023.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que representa os investimentos, também foram destaque, com alta de 7,3%. Apesar de ser uma alta superior ao consumo das famílias, tem peso menor no cálculo do PIB. O consumo do governo cresceu 1,9%

As importações apresentaram alta de 14,7% em 2024; e as exportações, 2,9%.

Quarto trimestre

No quarto trimestre, especificamente, a economia se expandiu 0,2%, o que é considerável estabilidade. Para Palis, um dos motivos de o país não ter crescido mais nos três meses do ano foi a inflação e o aumento dos juros – medida do Banco Central para combater o aumento de preços, porém com efeito de freio na atividade econômica.

No quarto trimestre de 2024 o que chama atenção é que o PIB ficou praticamente estável, com crescimento nos investimentos, mas com queda no consumo das famílias. Isso porque no quarto trimestre tivemos um pouco de aceleração da inflação, principalmente a de alimentos”, diz Palis”.

Continuamos tendo melhoria no mercado de trabalho, mas com uma taxa já não tão alta. E os juros começaram a subir em setembro do ano passado, o que já impactou no quarto trimestre”, explica Rebeca.

O PIB per capita – que representa o PIB dividido pelo número de habitantes – alcançou R$ 55.247,45, um avanço de 3% ante 2023, já descontada a inflação.

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Alívio no bolso do trabalhador ou golpe no produtor? Medida do Governo divide opiniões sobre o preço dos alimentos

Em meio à alta da inflação, governo zera impostos sobre a cesta básica, mas medida é recebida com críticas e acusações de lobby por parte do agronegócio

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governo federal zerou as alíquotas de importação sobre diversos produtos da cesta básica, incluindo carne, café, açúcar, milho e azeite, em uma tentativa de conter a inflação dos alimentos. A medida, anunciada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, segue a cartilha econômica clássica de aumentar a oferta para reduzir os preços, buscando aliviar o bolso do consumidor. No entanto, a iniciativa já enfrenta forte oposição de setores do agronegócio, que a consideram “inócua” e prejudicial à produção nacional.

Logo após o anúncio, veículos como a Folha de São Paulo e a CNN Brasil deram voz a associações do agronegócio e lobistas do setor, que criticaram a medida. Argumentam que a escassez global de alimentos tornaria ineficaz a isenção de impostos, já que não haveria produtos importados mais baratos disponíveis no mercado.

A contradição nas críticas, no entanto, não passou despercebida. Enquanto alguns alegam que a medida é inócua, outros, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, a criticam sob a perspectiva de que ela trará, sim, produtos importados mais baratos, gerando uma concorrência “desleal” com os produtores nacionais.

“Ora, o governo federal praticando uma concorrência desleal e predatória àqueles que geram a riqueza,” declarou Caiado. A fala de Caiado sugere que a medida pode ter um impacto real no mercado, ao contrário do que alegam outras fontes.

A divergência de opiniões levanta questionamentos sobre os reais interesses em jogo. Se a medida é realmente inócua, como alegam alguns, por que a oposição tão veemente? A crítica de Caiado, por outro lado, sugere que a isenção de impostos pode, de fato, representar uma ameaça aos lucros de produtores que se beneficiam dos altos preços praticados no mercado interno.

Resta saber se a medida do governo terá o efeito desejado de reduzir a inflação dos alimentos ou se será apenas mais um capítulo na disputa entre o governo e o setor do agronegócio. O tempo dirá quem está dizendo a verdade.

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Real lidera valorização global e registra maior alta frente ao dólar em 29 meses

Moeda brasileira supera 32 divisas internacionais após decisão de Trump adiar tarifas sobre importados, enquanto mercado reage à retomada pós-feriado e à redução de incertezas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O real registrou na quarta-feira (5) a maior valorização global frente ao dólar, encerrando o dia com alta de 2,72% e cotado a R$ 5,755. A queda da moeda norte-americana representou o maior recuo percentual em 29 meses, desde outubro de 2022, quando o dólar caiu 4,03% em meio ao período eleitoral.

O movimento ocorre após dias de forte oscilação no mercado financeiro. Antes do feriado de Carnaval, na sexta-feira (28), o dólar havia atingido R$ 5,918, no maior patamar desde janeiro, acumulando alta semanal de 3,25% e avanço de 1,39% no mês. O cenário começou a mudar com a decisão do governo de Donald Trump de adiar em um mês as tarifas sobre carros importados do México e do Canadá, reduzindo pressões sobre moedas emergentes, incluindo o real.

A reversão da tendência de alta do dólar também reflete a retomada do apetite por risco no mercado. Operadores voltaram a investir em ativos brasileiros, impulsionados pelo alívio nas tensões comerciais e pela reabertura da Bolsa após o feriado. Especialistas destacam que, apesar da valorização expressiva, a volatilidade cambial permanece como um fator de atenção, uma vez que o câmbio segue influenciado por fatores externos, como a política monetária dos Estados Unidos.

A desvalorização do dólar tem efeitos diretos sobre a economia brasileira, reduzindo os custos de importação e aliviando pressões inflacionárias em setores dependentes de insumos estrangeiros. No entanto, economistas alertam que o movimento pode ser temporário, dependendo dos próximos desdobramentos da política econômica global e das sinalizações do Federal Reserve sobre os juros nos EUA.

Com o real assumindo a liderança entre 32 moedas globais, o cenário abre espaço para novos ajustes no câmbio, enquanto investidores monitoram os desdobramentos no cenário externo e suas repercussões no Brasil.

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Guerra comercial de Trump causa inflação imediata nos EUA

Tarifas sobre importações de parceiros comerciais geram alta de preços em alimentos, combustíveis e automóveis, impactando o bolso do consumidor americano e gerando incertezas na economia

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A população dos Estados Unidos já sente os efeitos das tarifas impostas pelo governo de Donald Trump sobre produtos importados do Canadá, México e China. Anunciadas na terça-feira (4) sob o lema “Make America Great Again”, as medidas visam, segundo o presidente, fortalecer o mercado interno e impulsionar a produção nacional. No entanto, o aumento nos preços de produtos essenciais tem pesado no bolso dos consumidores.

Economistas apontam que, após um breve período de otimismo pós-eleitoral, os consumidores demonstram pessimismo crescente em relação à economia do país. Um levantamento do Instituto Peterson de Economia Internacional estima que o “tarifaço” pode representar um custo adicional de mais de US$ 1,2 mil (cerca de R$ 7 mil) por ano para a família norte-americana média.

A empresa de análise de mercado InMarket revelou que os consumidores estão trocando marcas tradicionais por opções mais baratas e diversificando os locais de compra para encontrar melhores ofertas. Até mesmo os consumidores de renda mais alta têm recorrido a marcas econômicas para itens como água engarrafada, vegetais congelados, aves, ovos e queijos.

As novas taxas incluem um aumento de 25% sobre produtos do Canadá e do México, além de uma tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses, atingindo diretamente aliados estratégicos dos EUA e provocando ameaças de retaliações comerciais.

Segundo Brian Cornell, CEO da rede varejista Target, os consumidores notarão rapidamente a alta de preços em frutas e hortaliças importadas do México, como morangos, bananas e abacates. Dados apontam que os preços dos alimentos subiram 28% desde 2020, com um salto de 0,5% apenas entre dezembro e janeiro, a maior alta mensal em mais de dois anos.

Na região da Nova Inglaterra (Maine, Vermont, New Hampshire, Massachusetts, Connecticut e Rhode Island), o preço da gasolina deve subir entre 20 e 40 centavos por galão nos próximos dias, segundo Patrick De Haan, analista-chefe da GasBuddy, devido à dependência de refinarias canadenses para abastecimento de combustíveis e óleo de aquecimento.

O setor automobilístico também será severamente afetado. Os novos impostos impactam a importação de veículos prontos, motores, transmissões e componentes essenciais para a produção de carros nos EUA, que já estão próximos de níveis recordes. A General Motors, maior montadora dos EUA, será uma das mais prejudicadas, pois cerca de 40% de seus veículos na América do Norte são produzidos em fábricas no Canadá e no México.

O secretário de Comércio, Howard Lutnick, sugeriu que o governo estuda reverter algumas das tarifas aplicadas ao Canadá e ao México, sem fornecer detalhes sobre possíveis flexibilizações.

Diante das incertezas, empresas estão reduzindo contratações, os pedidos na indústria manufatureira caíram e a compra de imóveis desacelerou, indicando um cenário econômico cada vez mais instável.

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Inflação dos alimentos desacelera para 0,61% em fevereiro, menor alta em cinco meses, aponta IBGE

Preços da cenoura e café moído sobem, enquanto batata, arroz e frutas ficam mais baratos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Os preços dos alimentos apresentaram desaceleração em fevereiro, com alta de 0,61%, a menor desde setembro de 2024 (0,05%), de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A prévia da inflação oficial mostra um alívio no bolso do consumidor, após altas mais expressivas nos meses anteriores.

O IPCA-15, que funciona como um termômetro da inflação oficial (IPCA), considera uma cesta de produtos e serviços consumidos por famílias com renda entre um e 40 salários mínimos. A coleta de preços para a divulgação atual foi realizada entre 15 de janeiro e 12 de fevereiro.

Apesar da desaceleração, a inflação dos alimentos ainda é uma preocupação para o governo, especialmente em um contexto de eventos climáticos que têm impactado a produção e a distribuição de diversos produtos. O IPCA-15 de fevereiro mostrou que os alimentos tiveram impacto de 0,14 ponto percentual no índice geral.

Dentro do grupo alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio subiu 0,63%, abaixo do registrado em janeiro (1,10%). Os principais aumentos foram da cenoura (17,62%) e café moído (11,63%). Por outro lado, houve quedas importantes nos preços da batata-inglesa (-8,17%), arroz (-1,49%) e frutas (-1,18%). A alimentação fora do domicílio também desacelerou, passando de 0,93% para 0,56% em fevereiro.

No acumulado de 12 meses, a inflação dos alimentos (7,12%) ainda supera a inflação geral (4,96%). Apesar disso, houve uma leve melhora em relação a janeiro, quando o acumulado dos alimentos era de 7,49%.

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Ovo registra o preço mais alto em 22 meses no Brasil

Calor e aumento no custo do milho explicam os valores mais altos do alimento

Caso de Política com UOL – O preço dos ovos chegou ao nível mais alto em pelo menos 22 meses. O custo do ovo branco aumentou 69% entre janeiro e fevereiro para o revendedor. O preço da caixa com 30 dúzias saltou de R$ 134 para R$ 227. O ovo vermelho registrou alta de 61%, ao passar de R$ 156, em 17 de janeiro, para R$ 252 um mês depois. O relato foi publicado no Portal Uol e foi divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

De acordo com as associações do setor, o forte calor diminui a produção de ovos. A consequência é a queda de 5% a 10% na produção de ovos, afirmou Tabatha Lacerda, diretora administrativa do Instituto Ovos Brasil e coordenadora técnica da Associação Brasileira de Proteína Animal.

“As altas temperaturas registradas no início do ano afetaram a produtividade das aves, impactando diretamente a oferta e os custos de produção”, afirmou o Instituto Ovos Brasil (IOB).

As galinhas são animais de sangue quente, com temperatura corporal constante. Depois de ficarem expostas ao calor, essas aves fazem uso de energia extra para regular a temperatura do corpo e reduzir o estresse térmico.

O Cepea informou que a cifra mais alta cobrada pela caixa com 30 dúzias de ovos brancos foi R$ 203 em junho de 2023, 12% mais barato.. O ovo vermelho chegou a custar R$ 225, em média, em maio daquele ano, também 12% mais barato.

A partir de julho de 2023, o preço do ovo branco sempre ficou abaixo de R$ 200. A mínima foi registrada em setembro do ano passado: R$ 127. Naquele mês, as 30 dúzias de ovos vermelhos foram vendidas a R$ 143, valor mais baixo da série.

Milho

A alimentação das galinhas é à base de soja, que fornece proteína, e milho, carboidrato que dá energia às aves. O preço da saca de 60 quilos (kg) aumenta desde setembro do ano passado, quando ficou acima de R$ 60 e não parou de subir. Este mês custava R$ 79 —32% de aumento.

“A elevação dos custos tornou inevitável o repasse para o consumidor final, o que onera o produtor”, afirma o Instituto Ovos Brasil . A volta às aulas também eleva o preço do ovo.

O governo dos Estados Unidos aumentou a importação de ovos brasileiros. Foram 220 toneladas em janeiro, 22% mais ovos do que em janeiro do ano passado, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal.

Após um surto de gripe aviária, os americanos chegaram a pagar o equivalente a R$ 60 pela dúzia de ovos. Por enquanto, a alta nas exportações não interfere nos preços no Brasil.

“Toda a produção brasileira é destinada ao mercado interno, com exportações representando menos de 1% do total”, disse o instituto. Mas o cenário pode mudar se os EUA continuarem aumentando a importação de ovos e, por consequência, o Brasil reduzir a oferta doméstica no mercado doméstico..

O brasileiro consome mais ovos. Em 2023, o consumo foi de 242 unidades e subiu para 269 em 2024 e “com expectativa de alcançar 272 unidades por pessoa em 2025”, prevê o instituto.

Crise faz preço da dúzia de ovos nos EUA disparar e atingir R$ 74

Alta nos preços e escassez do produto geram impactos econômicos e mudanças no comportamento dos consumidores americanos

Caso de Política com DCM – Os Estados Unidos enfrentam uma grave crise no mercado de ovos, com alta expressiva nos preços e escassez do alimento em diversas regiões. Em Los Angeles, o valor de uma dúzia ultrapassa US$ 13 (cerca de R$ 74), enquanto em Nova York, já chega a US$ 9,99 (R$ 57). Desde o início do ano, consumidores relatam dificuldades para encontrar ovos nos supermercados, além de valores cada vez mais elevados. O aumento só entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024 foi de 15%, segundo dados do setor.

A alta nos preços é impulsionada pelo impacto do surto de gripe aviária causado pelo vírus H5N1, que desde 2022 afeta milhões de aves nos EUA. Mais de 130 milhões de animais já foram abatidos desde o início da crise sanitária, reduzindo drasticamente a oferta do produto no mercado. O vírus também já foi detectado em vacas, gatos domésticos e trabalhadores de granjas, aumentando preocupações sobre a cadeia produtiva.

Curiosamente, ovos orgânicos e de galinhas criadas livres, que tradicionalmente são mais caros, estão sendo vendidos por valores menores, como US$ 5,59 (cerca de R$ 32). Isso ocorre porque contratos de distribuição garantem preços reduzidos para essas fazendas, embora especialistas alertem que essa vantagem pode acabar com o fim dos acordos vigentes.

A situação também tem levado a episódios inusitados. No início de fevereiro, uma carga de 100 mil ovos avaliada em US$ 40 mil (cerca de R$ 228 mil) foi roubada na Pensilvânia, destacando o alto valor agregado do produto. Com a escassez, alguns consumidores estão buscando soluções alternativas, como criar galinhas em casa para garantir o abastecimento de ovos. Apesar da gravidade do cenário, não há previsão para uma normalização no setor.

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Tensão entre Irã e Israel pode abalar o mercado de petróleo no mundo e elevar preço de combustíveis

Caso de Política com EBC – A crescente tensão entre Irã e Israel está gerando preocupações nos mercados globais de petróleo, com especialistas alertando para possíveis aumentos nos preços dos combustíveis.

No último sábado, quando os indícios de um possível conflito já eram evidentes, o preço do petróleo brent, extraído do Mar do Norte da Europa, alcançou a marca de US$ 92 por barril. No entanto, nesta segunda-feira (15), o preço recuou para US$ 89.

Para o economista e professor da Universidade de Brasília (UNB), Cesar Bergo, a cautela nos mercados está diretamente ligada às negociações que ocorrerão nos próximos dias. Ele ressalta que qualquer instabilidade pode resultar em uma alta nos preços do petróleo, afetando não apenas o mercado global, mas também o consumo interno de combustíveis, com potencial aumento dos preços.

Pedro Dallari, professor de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), também enfatiza os possíveis impactos do conflito na região no comércio global de combustíveis. Ele menciona o incidente envolvendo um navio com bandeira portuguesa apreendido pelo Irã no Golfo Pérsico no último sábado como um exemplo do clima tenso na região.

Os especialistas alertam que uma reação mais enérgica de Israel pode acirrar ainda mais o conflito na região, gerando pressão internacional, incluindo dos Estados Unidos, por uma resposta mais moderada.

Na Bahia, A Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe, nos arredores de Salvador, informou que o preço da gasolina vendida para as distribuidoras de combustíveis no Estado Bahia terão reajuste de 5,1%. O anúncio foi feito em comunicado na quinta-feira (18) e os novos valores já estão em vigor.

Segundo a empresa, os preços dos produtos da Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do barril de petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo.

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