Danilo Henrique é o único a não se pronunciar sobre pesquisa anulada pela justiça

Danilo é o único entre as quatro pré-candidaturas a se omitir sobre o assunto

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Entre as quatro pré-candidaturas à prefeitura de Barreiras, a de Danilo Henrique (PP) foi a única que não se manifestou contra a pesquisa eleitoral anulada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). A decisão foi tomada pelo juiz Gabriel de Moraes Gomes, que cancelou a pesquisa realizada pelo instituto Painel Brasil Consultoria e Pesquisa de Mercado e Opinião LTDA-ME, proibindo sua divulgação devido a graves irregularidades apontadas em um pedido de anulação proposto pelo PRD.

A coligação liderada pelo pré-candidato Tito (PT) expressou veemente repúdio à pesquisa anulada. O pré-candidato a prefeito pelo partido Novo, Davi Schmidt, afirmou em suas redes sociais que “a justiça eleitoral tomou uma decisão acertada ao proibir a circulação de pesquisa manipulada que de forma ilegítima ganhou grande repercussão“.

Otoniel Teixeira (UB) também se pronunciou em seu Instagram, destacando a rapidez da Justiça Eleitoral ao proibir a divulgação da pesquisa, ressaltando a vigilância contínua da Justiça e do Ministério Público Eleitoral contra tais manobras.

Na contramão, Danilo Henrique não se pronunciou sobre o tema, mantendo silêncio em relação à decisão judicial.

Esta é a segunda pesquisa de intenção de votos para prefeito em Barreiras que gera intensos debates e questionamentos. A situação levou o prefeito Zito Barbosa a se indispor com Danilo Henrique, afirmando que não cumprirá o acordo de apoiá-lo caso Otoniel esteja em desvantagem na disputa. Barbosa acusou Henrique de incentivar desinformação ao dar destaque a pesquisas eleitorais duvidosas, como a pesquisa Séculos e a recente do instituto Painel Brasil.

Nos bastidores, comenta-se que Otoniel e Danilo estariam tecnicamente empatados na disputa pela segunda colocação da preferência eleitoral com Tito na liderança com folgada margem.

Espera-se que o pré-candidato Danilo Henrique venha a público se pronunciar sobre o assunto grave e repugnante, declaram com total veemencia a sua indignação contra fake news e toda forma de tentativa de desinformação, sob risco de manchar o seu nome e sua futura candidatura a representante do cargo máximo de Barreiras.

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População do ABC ultrapassa 2,6 milhões de pessoas, aponta Censo 2022

Censo Demográfico 2022 revela crescimento de 5,6% na população do ABC Paulista

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – O ABC Paulista, atingiu a marca de 2.696.530 habitantes, de acordo com os dados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (28/6). Esses números indicam um crescimento de 5,6% em relação ao levantamento realizado em 2010, quando a região contava com 2.551.328 moradores.

Entre as sete cidades que compõem o Grande ABC, São Bernardo do Campo mantém-se como a mais populosa, com 810.729 habitantes, seguida de Santo André, que possui 748.919 residentes. Mauá registra uma população de 418.261 habitantes, enquanto Diadema conta com 393.237. São Caetano do Sul aparece com 165.655 moradores, Ribeirão Pires com 115.559 e Rio Grande da Serra com 44.170.

O presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira, ressaltou a importância do levantamento para a definição de políticas públicas nas sete cidades da região. Segundo ele, os dados do Censo são fundamentais para orientar as políticas sociais, o planejamento da gestão e dos orçamentos municipais.

É importante ressaltar que o número total de habitantes no Grande ABC ficou abaixo das projeções anteriores do IBGE. A última estimativa, divulgada em dezembro do ano passado, apontava uma população de 2.725.209 na região. Em agosto de 2021, a estimativa era de 2.825.048 habitantes.

O Censo, realizado a cada dez anos por lei, consiste em uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira. Ele permite traçar um perfil socioeconômico do país, identificando as características e condições de vida dos brasileiros.

Vale lembrar que a edição anterior do Censo havia sido realizada em 2010. As entrevistas para o Censo atual deveriam ter ocorrido em 2020, mas foram suspensas devido à pandemia do coronavírus.

Em abril de 2021, o governo federal anterior informou que o orçamento daquele ano não contemplava recursos para a realização do Censo, o que resultou no anúncio do cancelamento da pesquisa. No entanto, no mês seguinte, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a obrigatoriedade da realização do levantamento em 2022. Embora a pesquisa não tenha sido concluída no ano passado, a divulgação dos dados foi agendada para este ano.