Lei sancionada agrava pena para violência psicológica contra mulher com uso de inteligência artificial

Nova legislação, originada de projeto da deputada Jandira Feghali e relatada pela senadora Daniella Ribeiro, aumenta em 50% a pena para crimes de violência psicológica praticados digitalmente, incluindo deepfakes

Repórter Brasil – A violência psicológica contra a mulher praticada com o uso de inteligência artificial (IA) ou outras tecnologias de manipulação de imagem e voz passa a ter a pena agravada com a sanção da Lei 15.123/2025 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A norma, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (25), representa um avanço no combate à violência de gênero no ambiente digital.

De acordo com a nova lei, a pena de reclusão, que variava de seis meses a dois anos, além de multa, será aumentada em 50% quando o crime de violência psicológica for cometido com o emprego de IA ou qualquer tecnologia que possa alterar a imagem ou a voz da vítima. O Projeto de Lei (PL 370/2024), que deu origem à legislação, é de autoria da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e teve a senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) como relatora no Senado.

A aprovação da matéria, ocorrida durante o Mês da Mulher em março, foi celebrada como uma importante conquista para a causa feminina. Para a senadora Daniella Ribeiro, “uma pena mais rígida apresenta-se como medida bem-vinda e necessária” diante das novas formas de violência.

O Código Penal define a violência psicológica contra a mulher como qualquer conduta que cause dano emocional e prejuízo ao pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões. Essa violência pode se manifestar por meio de ameaças, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, chantagem, ridicularização, limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que cause dano à saúde psicológica e à autodeterminação da mulher.

A nova lei direciona um olhar específico para o uso crescente de tecnologias como os deepfakes – vídeos e imagens manipulados por IA para simular nudez ou conteúdos pornográficos falsos envolvendo mulheres reais. Essas produções têm sido frequentemente utilizadas como instrumentos de ameaça, constrangimento, humilhação e chantagem, configurando uma grave forma de violência psicológica que agora terá punição mais severa.

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Grok, IA de Elon Musk, expõe suspeitas sobre patrimônio de Flávio Bolsonaro

Inteligência artificial levanta questionamentos sobre a compra de uma mansão de R$ 5,97 milhões, com pagamento de R$ 2,87 milhões em dinheiro vivo, pelo senador

Caso de Política com 247 – A inteligência artificial Grok, desenvolvida pela xAI de Elon Musk, tem sido utilizada por internautas brasileiros para investigar e questionar o patrimônio do senador Flávio Bolsonaro (sem partido). O foco das análises recai sobre a compra de uma mansão em Brasília, no valor de R$ 5,97 milhões, com destaque para o pagamento de R$ 2,87 milhões em dinheiro vivo.

De acordo com levantamentos realizados na plataforma, a discrepância entre o salário de R$ 33,7 mil do senador e o montante pago à vista na aquisição do imóvel tem gerado uma série de questionamentos sobre a origem dos recursos. Internautas apontam que, ao longo de seis anos, Flávio Bolsonaro teria acumulado aproximadamente R$ 2,43 milhões, valor inferior ao desembolsado na compra da mansão.

Em resposta às indagações, a Grok tem fornecido reações e resumos de informações que indicam que o pagamento à vista pode ter sido proveniente de economias, negócios familiares ou até de esquemas de “rachadinha”, termo utilizado para descrever desvios de salários de servidores públicos.

Embora a IA ressalte que as fontes do enriquecimento de Flávio Bolsonaro permanecem em aberto, sem provas concretas que comprovem as acusações até março de 2025, a plataforma enfatiza a importância da transparência para garantir a confiança da população nas autoridades públicas.

A Grok também destaca que, como o senador Flávio Bolsonaro é inocente até que se prove o contrário, as suposições e teorias não devem ser tratadas como fatos até que a justiça se pronuncie. A plataforma afirma que foi projetada para buscar a verdade e corrigir possíveis falácias.

O uso da Grok para investigar figuras públicas levanta questionamentos sobre a possível influência de Elon Musk sobre os dados manipulados pela plataforma. No entanto, evidências apontam que a xAI mantém a fidelidade à missão de correção e análise imparcial, apesar do histórico controverso de Musk com desinformação.

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Bahia Farm Show 2025 chega a 95% do espaço comercializado

A feira agrícola transformará Luís Eduardo Magalhães (BA) entre os dias 9 a 14 de junho na capital nacional da tecnologia agrícola

A Bahia Farm Show, uma das maiores e mais importantes feiras agrícolas do Brasil, está chegando com grandes expectativas de negócios e difusão de conhecimento e tecnologia. A apenas três meses do seu início, o evento chega a 95% do espaço destinado às empresas expositoras comercializado. Com o tema “Agro Inteligente, Futuro Sustentável”, a 19ª edição da feira pretende, mais uma vez, ser a grande vitrine de novas tecnologias e soluções para o setor agrícola, ampliando as parcerias e negócios entre expositores, agentes financeiros e agricultores.

O grande interesse dos expositores é reflexo da confiança depositada na feira e da projeção do agronegócio da Bahia e do Matopiba”, afirma o presidente da Bahia Farm Show, Moisés Schmidt. “Na área externa, os espaços estão praticamente fechados com as tradicionais revendas que trazem as grandes máquinas agrícolas e insumos, como sementes e, que sempre destacam o que há de mais moderno com as melhores condições de negócio”, reforça Schmidt, que também é o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

No pavilhão coberto, a feira agrícola tem ganhado espaço para startups com soluções em inteligência artificial, automação, energia renovável e agricultura de precisão, que prometem aumentar a eficiência e otimizar os custos no campo. “Temos também uma área dedicada às inovações sustentáveis, com tecnologias que agregam em todas as etapas do negócio, na produção, gestão de pessoas, logística e comercialização da safra”, afirma Schmidt.

Com uma infraestrutura que só cresce e com uma operação que se aperfeiçoa a cada edição, os expositores e visitantes da Bahia Farm Show terão acesso a um complexo com ruas asfaltadas, com parte delas cobertas, auditórios climatizados, pista de test drive, áreas de alimentação, espaço para as crianças e amplo estacionamento com capacidade para mil vagas. Em 2024, o evento ocupou 246 mil metros quadrados, reunindo 434 empresas expositoras e representando mais de mil marcas de produtos e serviços voltados ao agronegócio.

Durante os cinco dias de feira, também serão realizados leilões de gado de corte, demonstrações e lançamentos de produtos, palestras, oficinas, treinamentos e espaço destinado à comercialização de produtos da agricultura familiar. A Bahia Farm Show 2025 é uma realização da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), com o apoio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste Baiano (Fundação Bahia) e Associação dos Revendedores e Representantes de Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas do Oeste da Bahia (Assomiba).

SERVIÇO:

Bahia Farm Show 2025

Data: 9 a 14 de junho

Local: Complexo Bahia Farm Show – BA 020/242, km 535, Luís Eduardo Magalhães – Bahia

Mais informações: www.bahiafarmshow.com.br

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Governo Federal articula com Banco do BRICS para viabilizar hospital digital inovador

A proposta de um hospital digital e inteligente se alinha com uma tendência crescente em diversos países; Hospitais digitais utilizam tecnologia para modernizar atendimento e aumentar eficiência

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O futuro ministro da Saúde, Alexandre Padilha, está buscando apoio do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco do BRICS, para a criação de um hospital digital e inteligente em São Paulo. A iniciativa ambiciosa visa modernizar o atendimento à saúde por meio da utilização de tecnologias de ponta, seguindo uma tendência global de transformação digital no setor.

A articulação foi tema de uma reunião virtual neste domingo (2), que contou com a participação do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, da cardiologista Ludhmila Hajjar e da secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad.

Ludhmila Hajjar e Ana Estela Haddad estão na China representando a Universidade de São Paulo (USP) e o Ministério da Saúde, respectivamente, onde aproveitaram para atualizar os ministros sobre as tratativas da parceria. Padilha reforçou a intenção de buscar o apoio do banco presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff para viabilizar o projeto.

Hospitais digitais no mundo

A proposta de um hospital digital e inteligente se alinha com uma tendência crescente em diversos países. Hospitais digitais, também conhecidos como hospitais inteligentes, utilizam tecnologias como prontuários eletrônicos completos, telemedicina, inteligência artificial, robótica e Internet das Coisas (IoT) para otimizar processos, melhorar o atendimento ao paciente e aumentar a eficiência. Exemplos notáveis incluem a Mayo Clinic e Cleveland Clinic nos Estados Unidos, hospitais no Reino Unido e Cingapura, que já implementaram diversas dessas tecnologias.

Benefícios e objetivos

Esses hospitais buscam otimizar processos, melhorar o atendimento ao paciente, aumentar a segurança, reduzir custos e facilitar a tomada de decisões por meio de dados em tempo real. A proposta em São Paulo visa aprimorar o diagnóstico, a gestão hospitalar e a eficiência no atendimento aos pacientes por meio da incorporação de tecnologias de ponta. A parceria com o NDB pode garantir o financiamento necessário para transformar essa ideia em realidade no estado.

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Brics avança no uso de moedas locais para comércio e investimentos, sob presidência brasileira

A medida busca reduzir custos financeiros entre os países-membros, com foco na expansão do uso de moedas locais e na reforma da governança global

Caso de Política com Agência Brasil – O Brics – sob a presidência rotativa do Brasil, desde 1º de janeiro – avançará no uso de moedas locais para realizar operações financeiras relacionadas ao comércio e investimentos realizados pelos países-membros do grupo. O objetivo é reduzir os custos de operações comerciais financeiras das nações emergentes.

A confirmação foi dada pelo secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Maurício Lyrio, nesta sexta-feira (21), em conversa com jornalistas, em Brasília. O secretário é o negociador-chefe do Brasil no Brics, indicado para coordenar os trabalhos com a função de “sherpas” (palavra de origem tibetana usada para denominar os guias de alpinistas).

É algo que já se desenvolve no Brics desde 2015 e nós continuamos a avançar, até porque o uso de moedas locais já é praxe no comércio bilateral entre membros do Brics. Vários membros já usam moedas locais no seu comércio bilateral, o que continuará no período da presidência brasileira”, declarou.

De acordo com Lyrio, o sistema de pagamentos em moedas locais está entre as prioridades das potências regionais neste ano que serão debatidas na próxima terça (25) e quarta-feira (26), entre os principais líderes negociadores representantes das 11 nações integrantes do bloco.

São elas: Brasil, Rússia, Índia e China, África do Sul. Em janeiro de 2024, aderiram ao grupo como membros plenos: Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Irã.

O secretário do Itamaraty justificou que, neste momento, o Brics não discutirá a criação de uma moeda comum para o bloco.

“Não há acordos sobre o tema e também porque é muito complexo este processo. São economias grandes. Esse não é um tema fácil de administrar e, obviamente, há outras maneiras de redução de custos de operação. Tem a ver com a lógica interna do Brics”.

O secretário Maurício Lyrio afirmou que o posicionamento de não discutir uma moeda comum não está relacionado a declarações de autoridades internacionais. Recentemente, o novo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ameaçou os países-membros do bloco com tarifas de 100% sobre as importações deles, caso o grupo busque alternativa ao dólar nas negociações internacionais.

O diplomata não descartou a possibilidade de os chefes de Estado do Brics discutirem a adoção de uma moeda comum no futuro. “Nada impede que os presidentes discutam a possibilidade, em um horizonte mais distante.”

O sherpas brasileiro ressaltou ainda que o Brics nasceu com a vocação de reforçar o multilateralismo para solucionar problemas e reformar a governança global.

“Reformar para que ela [governança global] se torne mais democrática, mais inclusiva, mais representativa nesses mesmos países.”

Prioridades

As reuniões da próxima semana servirão para apresentar aos sherpas do Brics as demais prioridades do Brasil no comando do grupo, além do uso de moedas locais para realizar operações financeiras.

Os temas serão alinhados para até a Cúpula de chefes de Estado do Brics, prevista para ocorrer nos dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.

As cinco prioridades que serão levadas ao encontro de dois dias são: cooperação em saúde, financiamento de ações de combate à mudança do clima; comércio, investimento e finanças do Brics; governança da inteligência artificial; e desenvolvimento institucional do Brics.

O encontro será aberto na terça-feira pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, no Palácio do Itamaraty, na capital federal. Existe ainda a possibilidade de uma sessão especial com discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos participantes, no segundo dia do evento.

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O ‘Criptogate’ de Milei: presidente argentino é acusado de fraude e pode enfrentar impeachment

Denúncia envolve criptomoeda $LIBRA e levanta suspeitas de esquema fraudulento

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O presidente da Argentina, Javier Milei, está no centro de um escândalo político e financeiro após a promoção da criptomoeda $LIBRA, suspeita de fraude e de causar prejuízos bilionários a milhares de investidores. O caso, já apelidado de “Criptogate”, levou a denúncias criminais e a possibilidade de abertura de um processo de impeachment contra o mandatário.

Julian Peh, CEO da empresa responsável pela promoção da $Libra ao lado de Javier Milei. Reprodução

Reportagens da ‘CNN Chile’ e do jornal argentino ‘La Nación’ revelaram que, em outubro de 2024, Milei se reuniu com Julian Peh, CEO da KIP Protocol, empresa responsável pela promoção da $LIBRA. O encontro ocorreu no Tech Forum, realizado no Hotel Libertador, e teve como pauta o futuro da Inteligência Artificial e a implementação de tecnologias financeiras na Argentina. No entanto, a reunião levanta suspeitas sobre o envolvimento do presidente na valorização artificial da criptomoeda.

Hayden Mark Davis, um dos criadores da Libra, diz que é “conselheiro” de Milei

A $LIBRA, identificada como uma “memecoin” sem lastro econômico real, movimentou cerca de 1,5 bilhão de dólares e alcançou uma capitalização de mercado de 4 bilhões de dólares. Entretanto, sua valorização repentina foi seguida por uma queda brusca, resultando em perdas substanciais para investidores. Estima-se que cerca de 40 mil pessoas tenham sido afetadas, levando o Congresso argentino a iniciar investigações.

Acusações e possibilidade de impeachment

Quatro dirigentes políticos apresentaram no último domingo uma denúncia criminal contra Milei, acusando-o de “associação criminosa”, “fraude” e “descumprimento dos deveres de funcionário público”. O documento judicial, divulgado nas redes sociais pelos denunciantes, alega que Milei participou de uma “mega fraude” que resultou em prejuízos superiores a 4 bilhões de dólares.

Os denunciantes afirmam que Milei teve papel essencial no esquema, conferindo credibilidade à $LIBRA e induzindo investidores ao erro. Além do presidente, também foram mencionados na denúncia Martín Menem, presidente da Câmara dos Deputados, Julian Peh, CEO da KIP Protocol, e Hayden Mark Davis, representante da Kelsier Ventures, empresa responsável pela infraestrutura tecnológica da criptomoeda.

A principal força opositora do país, a União pela Pátria (UxP), anunciou que pedirá a abertura de um processo de impeachment contra Milei. A ex-presidente Cristina Kirchner criticou duramente o atual mandatário, acusando-o de transformar a Argentina em um “cassino digital” e de beneficiar aliados com informação privilegiada.

Governo tenta minimizar crise

Diante da repercussão negativa, o governo Milei reagiu discretamente às acusações. A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, alegou que a denúncia é parte de uma conspiração para derrubar o presidente. “Levar Milei a um impeachment por isso é um exagero. Ele tem o direito de apoiar empreendimentos”, afirmou.

Enquanto isso, o presidente busca respaldo jurídico para evitar implicações legais. Fontes do governo afirmam que a postagem de Milei promovendo a criptomoeda em sua conta no X (antigo Twitter) não configuraria crime, pois não se tratou de uma ação oficial de autoridade estatal.

Ascensão e queda da $LIBRA

Especialistas apontam que a $LIBRA pertence ao grupo de ativos digitais criados para gerar lucros para seus desenvolvedores ao explorar a imagem de figuras públicas. Sem regulamentação, esse tipo de ativo se assemelha mais a um esquema Ponzi do que a um investimento legítimo.

A valorização inicial da moeda ocorreu logo após a publicação de Milei, levando a um aumento exponencial de seu preço. No entanto, quando os investidores iniciais retiraram seus lucros, o mercado colapsou. Um relatório da empresa americana Kobbeissi Letter revelou que, após atingir seu pico de valorização, mais de 4,4 bilhões de dólares foram perdidos em capitalização de mercado em questão de horas.

Diante do escândalo, a Câmara Argentina de Fintech emitiu um comunicado alertando sobre os riscos de investimentos não regulamentados e reforçando a necessidade de maior proteção aos investidores. “Nosso compromisso é que as criptomoedas sejam uma ferramenta de progresso e crescimento sustentável para o país”, declarou a entidade.

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Após ofensiva de Trump, Brasil reforça uso de moeda local no Brics

Trump fala em “morte” do Brics após ameaçar países com tarifas

Agência Brasil – Em meio à ofensiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brics, a presidência do Brasil do bloco se comprometeu a desenvolver uma plataforma que permita aos países-membros usarem suas próprias moedas para o comércio entre eles, o que poderia abrir caminho para substituir, em parte, o dólar como moeda do comércio internacional.

De forma a cumprir o mandato estabelecido pelos líderes do Brics na Cúpula de Johanesburgo em 2023, a presidência do Brasil dará continuidade aos esforços de cooperação para desenvolver instrumentos de pagamento locais que facilitem o comércio e o investimento, aproveitando sistemas de pagamento mais acessíveis, transparentes, seguros e inclusivos”, informa o documento.

A medida contraria os interesses dos Estados Unidos, que iniciaram uma guerra comercial com a elevação de tarifas para alguns mercados e produtos, incluindo o aço e alumínio, mercadorias que o Brasil exporta para o país norte-americano.

Nessa quinta-feira (13), antes de se reunir com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que faz parte do Brics, o presidente Trump disse que o bloco estaria “morto” depois das ameaças que fez de taxar em 100% as importações dos países que substituam o dólar.

Por sua vez, o documento da presidência brasileira do Brics afirma que o “recurso insensato ao unilateralismo e a ascensão do extremismo em várias partes do mundo ameaçam a estabilidade global e aprofundam as desigualdades”.

O documento completa dizendo que “o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem destacado o potencial do Brics como espaço para construção das soluções de que o mundo tanto precisa. Mais do que nunca, a capacidade coletiva de negociar e superar conflitos por meio da diplomacia se mostra crucial. Nosso agrupamento dialoga com todos e está na vanguarda dos que defendem a reforma da governança global”.

Desdolarização
Professor de ciência política da UFRGS Fabiano Mielniczuk – Fabiano Mielniczuk/Arquivo Pessoal

O professor de ciência política Fabiano Mielniczuk, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), destacou que o Brasil terá que deixar mais claro para o mundo o que significa esse tipo de mecanismo de pagamento em moeda local.

O Brasil tem enfatizado bastante, principalmente na figura do seu Sherpa novo, o [embaixador] Maurício Lirio, que não pretende avançar no sentido da desdolarização das relações econômicas internacionais. O Brasil não quer criar atritos com os EUA. E o Brasil precisa deixar claro até que ponto a criação de mecanismos para pagamento em moeda local no âmbito do Brics representa, ou não, uma alternativa ao dólar”, ponderou.

Para especialistas consultados pela Agência Brasil, os EUA buscam preservar sua hegemonia econômica global, que tem no dólar como moeda internacional uma das suas principais vantagens. Por outro lado, os países do Brics defendem que o uso de moedas locais para o comércio traz benefícios econômicos e reduz fragilidades externas, pois os países não precisariam recorrer sempre ao dólar para o comércio exterior.

A professora de relações internacionais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Ana Elisa Saggioro Garcia avalia que a nota do Brasil não trouxe novidades em relação ao que já vinha sendo discutido no âmbito do bloco em relação aos meios de pagamento, faltando ainda detalhar como isso seria implementado.

Professora de Relações Internacionais da UFRRJ e pesquisadora do Brics Policy Center, Ana Elisa Saggioro Garcia – Ana Elisa Saggioro Garcia/Arquivo Pessoal

“Há muito o que se fazer para enfrentar esse período Trump. Acho que se, de fato, o Brics conseguir avançar em facilitar o comércio interno dentro do bloco, à revelia das tarifas impostas, avançando nos descontos de transações de crédito e no financiamento do comércio em moedas locais, vamos ter um avanço significativo”, comentou Ana Elisa, que é pesquisadora do Brics Policy Center, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

IA e indústria

O Brasil ainda promete fortalecer a recém-criada Rede de Think Thanks sobre Finanças e a cooperação em infraestrutura, tributação e aduanas, assim como aprofundar a Parceria Brics para a Nova Revolução Industrial (PartNIR), “cujo objetivo é a diversificação e a atualização tecnológica da base industrial dos países do agrupamento”.

A regulação da Inteligência Artificial (IA) é outra agenda da presidência brasileira no Brics. Para o professor Fabiano Mielniczuk, o Brasil e os Brics precisam avançar na proteção dos dados produzidos nos países.

Esses dados estão gerando riqueza para as big techs. O Brasil deveria focar na dimensão econômica da economia de dados que está por trás da geração de modelos de IA e não apenas regular o uso da IA. Se o viés econômico de economia de dados avançar no tratamento de IAs, aí os interesses do Sul Global vão ser atendidos”, argumentou o especialista em Brics.

FMI e Banco Mundial

No documento que detalha as prioridades da presidência brasileira, o país se comprometeu ainda a promover a defesa da reforma das instituições financeiras internacionais, em especial, do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI).

A presidência brasileira pretende aumentar a representação dos países em desenvolvimento em posições de liderança [no FMI e Banco Mundial], refletindo melhor as contribuições das nações do Sul Global para a economia mundial, bem como objetiva trabalhar para aprimorar iniciativas como o Novo Banco de Desenvolvimento e o Arranjo de Reservas para Contingências”, diz o texto.

O Arranjo de Reservas para Contingências do Brics (CRA), criado em 2014, provê suporte para os países com recursos para casos de crises de liquidez das economias do bloco. O CRA conta com, ao menos, US$ 100 bilhões em reservas. Já o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) é o banco dos Brics, atualmente comandado pela ex-presidenta brasileira, Dilma Rousseff, que tem defendido a expansão do uso de moedas locais.

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Guerras e riscos ambientais dominam previsões globais para 2025, aponta Fórum Econômico Mundial

Conflitos armados e riscos ambientais são os maiores desafios para o futuro próximo, segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial. A pesquisa com 900 especialistas destaca a guerra entre Estados como o risco mais iminente, seguido pela crescente ameaça de desastres climáticos e a ascensão de desinformação

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Fórum Econômico Mundial (FEM) revelou, em seu mais recente relatório, que os conflitos armados entre nações são considerados os riscos mais alarmantes para 2025. Realizada com a participação de 900 especialistas de diversas áreas, a pesquisa aponta que, no cenário global atual, a possibilidade de guerras entre Estados se destaca como a maior ameaça, superando outros riscos como eventos climáticos extremos (14%), confrontos geoeconômicos (8%) e a disseminação de desinformação (7%).

O agravamento de conflitos prolongados, como os da Ucrânia e do Sudão, alimenta essa percepção crescente de insegurança mundial. Além disso, a fragmentação do cenário político global e o aumento de atitudes unilaterais por parte de várias nações ampliam os temores de falhas estratégicas e enfraquecem os mecanismos multilaterais que normalmente ajudariam na prevenção de crises.

O estudo revela também que as projeções para a próxima década são ainda mais preocupantes. Se no curto prazo, apenas 5% dos especialistas apontam riscos catastróficos, esse número sobe significativamente para 17% nos próximos dez anos. Simultaneamente, aqueles que veem o futuro como turbilento aumentam de 31% para 45%. Um dos maiores desafios identificados a curto prazo é o impacto da desinformação, uma ferramenta capaz de manipular intenções de voto, gerar incertezas em zonas de conflito e prejudicar a reputação de produtos e serviços globais.

Outro destaque do relatório é o papel crucial da desigualdade social, que aparece como o sétimo maior risco tanto para o curto quanto para o longo prazo. Embora não seja o principal fator de risco, a desigualdade é vista como um amplificador de outras ameaças. O relatório destaca que a desigualdade pode enfraquecer a confiança social e corroer o senso coletivo de valores compartilhados, exacerbando outros riscos, como as tensões políticas e sociais.

Em relação aos riscos ambientais, embora os eventos climáticos extremos ocupem a segunda posição entre as ameaças para 2025, eles se tornam a principal preocupação no horizonte de dez anos. A perda de biodiversidade, o colapso de ecossistemas e outros impactos ambientais lideram as previsões para o futuro, com os especialistas mais jovens expressando grande preocupação com a deterioração ambiental. O relatório alerta que, entre todos os 33 fatores analisados, os riscos ambientais apresentam o agravamento mais acentuado, especialmente nas perspectivas de longo prazo.

A inteligência artificial (IA), apesar de estar apenas na 31ª posição de riscos no curto prazo, também preocupa os especialistas. A IA deve subir para a 6ª posição nas projeções de longo prazo, refletindo o receio de que, após os benefícios iniciais de desenvolvimento e adoção, a tecnologia possa se transformar em uma ameaça significativa.

O Fórum Econômico Mundial conclui sua análise com um apelo à cooperação global. Diante dos riscos cada vez mais complexos e interligados que os líderes mundiais terão que enfrentar, o relatório enfatiza que a única alternativa para evitar uma espiral de declínio global é buscar caminhos de diálogo e colaboração internacional.

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A crescente ameaça dos crimes virtuais no Brasil: Regulação da inteligência artificial é urgente

Com mais de 1,5 milhão de vítimas em 2023, o país se vê desafiado pela crescente sofisticação dos criminosos digitais. A regulação da inteligência artificial, com base nos avanços da União Europeia, surge como uma medida urgente para proteger cidadãos e empresas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Brasil enfrenta um aumento expressivo nos crimes virtuais, refletindo uma tendência mundial que desafia as autoridades e exige medidas de regulação urgentes. De acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o país viu uma escalada de 50% nos casos de fraudes digitais em 2023, com mais de 1,5 milhão de vítimas, um número alarmante que coloca o Brasil entre os países mais afetados por crimes cibernéticos.

Os crimes virtuais abrangem uma ampla gama de atividades ilegais, desde fraudes financeiras até ataques de ransomware e golpes como phishing. O ransomware, por exemplo, é um tipo de ataque em que os criminosos bloqueiam ou criptografam os dados da vítima e exigem um resgate para liberá-los, frequentemente em criptomoedas, dificultando o rastreamento. Este tipo de crime pode afetar tanto indivíduos quanto empresas, resultando em prejuízos financeiros significativos, além de causar a perda permanente de dados essenciais caso o resgate não seja pago. Já o phishing é uma técnica de engano onde os criminosos se passam por fontes confiáveis, como bancos ou empresas de e-commerce, para induzir as vítimas a fornecer informações pessoais, como senhas e dados bancários, ou a clicar em links fraudulentos. Ambos os tipos de crimes digitais têm se tornado cada vez mais sofisticados, com os atacantes explorando a vulnerabilidade de usuários e empresas para causar danos financeiros e comprometer a segurança dos sistemas.

As vítimas desses crimes, em sua maioria, são pessoas físicas, mas empresas também são alvos constantes. Segundo uma pesquisa realizada pela Kaspersky, mais de 70% dos consumidores brasileiros já foram vítimas de algum tipo de crime virtual, seja diretamente ou por meio de um familiar ou amigo. Essa estatística coloca o Brasil em uma posição vulnerável, principalmente em um contexto onde o acesso à internet e a digitalização dos serviços aumentaram consideravelmente nos últimos anos.

As consequências desses crimes são devastadoras. Além de prejuízos financeiros diretos, a exposição de dados pessoais pode gerar danos irreparáveis à reputação das vítimas, além de comprometer a segurança de sistemas e a confiança em plataformas online. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que as empresas brasileiras gastaram mais de R$ 10 bilhões com tentativas de ciberataques em 2023, refletindo o impacto econômico da vulnerabilidade digital. Para o cidadão comum, as consequências podem se estender por anos, com a necessidade de refazer documentos, enfrentar fraudes bancárias ou ter sua identidade digital comprometida.

Esse cenário exige uma reflexão sobre a necessidade de uma regulação da inteligência artificial (IA) no combate aos crimes virtuais. Enquanto o Brasil ainda debate como lidar com as inovações tecnológicas e os riscos que elas impõem à sociedade, a União Europeia já avança com a implementação do Regulamento Geral sobre a Inteligência Artificial (AI Act), um marco que visa garantir que a IA seja usada de maneira ética e segura. O AI Act, aprovado em 2023, estabelece diretrizes para o uso responsável de IA, com ênfase na proteção de dados e na transparência dos algoritmos, além de definir níveis de risco associados a diferentes usos de IA. O modelo europeu serve como referência para outras nações, mostrando que a regulação não só protege os consumidores, mas também impulsiona a inovação tecnológica responsável.

Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, a necessidade de regulamentar a IA para proteger a sociedade contra o avanço dos crimes virtuais nunca foi tão urgente. As tecnologias estão cada vez mais sofisticadas, e os criminosos também. As empresas, por sua vez, devem adotar práticas mais rigorosas de segurança digital, e os cidadãos precisam estar mais atentos aos riscos do ambiente virtual. Sem uma ação coordenada e eficaz, as vítimas continuarão a ser cada vez mais numerosas, e o Brasil poderá ver um agravamento dos impactos desse fenômeno global.

Em um mundo cada vez mais digital, a regulação da IA não é apenas uma questão de segurança, mas de preservação da confiança no ambiente virtual, sem o qual as sociedades modernas correm o risco de perder o controle sobre o próprio futuro digital.

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Bahia: Sistema de reconhecimento facial auxilia na captura de mais de 1.500 procurados pela justiça

Foto: Jeferson Silva/ Ascom SSP

A maioria dos localizados estavam sendo procurados por crimes graves, como homicídio, latrocínio, estupro e tráfico de drogas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O avançado Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) alcançou uma marca impressionante, com mais de 1.500 foragidos da Justiça capturados em todo o estado. A última prisão ocorreu no domingo (7), na capital baiana.

A ferramenta de Reconhecimento Facial está em operação desde dezembro de 2018 e foi expandida, em 2021, para abranger outros 77 municípios baianos, contribuindo significativamente para a eficácia das operações de segurança pública.

No domingo, 7 de abril, por exemplo; o sistema resultou na captura de dois indivíduos procurados por dívida de pensão alimentícia e de um homem com mandado de prisão por roubo.

Além de ser aplicada em pontos estratégicos definidos pelos especialistas da SSP-BA, o Reconhecimento Facial é uma ferramenta fundamental em grandes eventos realizados na capital e no interior do estado, incluindo o Carnaval, Micaretas, Festival da Virada, Festas Juninas, feiras e eventos esportivos.

Os pontos de vigilância fixa são reforçados por “Plataformas de Observação Elevadas”, equipadas com unidades móveis, posicionadas em áreas estratégicas para otimizar a detecção e a captura de indivíduos procurados.

As 1.500 prisões realizadas não se limitaram a Salvador; elas abrangeram diversas cidades da Bahia, como Camaçari, Lauro de Freitas, Pojuca, Simões Filho, Itaparica, Dias D’Ávila, Porto Seguro, Eunápolis, Vitória da Conquista, Itaberaba, Feira de Santana, Santo Estevão, Jequié, Seabra, Mucugê, Vera Cruz, Ibotirama, Capim Grosso, Senhor do Bonfim, Itabuna, Valença, Barreiras, Teixeira de Freitas, Jaguaquara, Irecê, Serrinha, Itamaraju, Nova Fátima e Ilhéus.

A maioria dos indivíduos localizados pelo sistema estava sendo procurada por crimes graves, como homicídio, latrocínio, estupro e tráfico de drogas, demonstrando o impacto positivo da tecnologia na redução da criminalidade.

Adicionalmente, indivíduos procurados por roubo, furto, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo, violência contra a mulher e até mesmo dívida de pensão alimentícia foram identificados e detidos graças à eficiência do Sistema de Reconhecimento Facial da SSP-BA. Esta tecnologia continua a ser uma ferramenta crucial no combate ao crime e na promoção da segurança em todo o estado da Bahia.

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