TJBA apura denúncia de venda de sentenças contra juiz em Barreiras

Nova investigação, um desdobramento da Operação Faroeste, apura denúncia de propina contra magistrado de Barreiras por favorecimento em processo judicial, elevando a tensão sobre o Judiciário baiano

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) abriu uma sindicância para investigar um juiz com atuação na cidade de Barreiras, oeste da Bahia, sob a acusação de recebimento de propina em troca de favorecimento em um processo judicial. A nova investigação surge a partir do relato de uma das partes envolvidas em um litígio de sucessão de bens, que alega ter efetuado pagamentos destinados ao magistrado.

O nome do juiz investigado está sendo mantido sob sigilo, em conformidade com as normas da publicação oficial da sindicância. A apuração é apontada como um desdobramento da Operação Faroeste, que já expôs um esquema de corrupção no Judiciário baiano, resultando no afastamento e prisão de diversos magistrados, servidores e advogados, em conexão com empresários do setor agropecuário.

A sindicância terá um prazo de 60 dias para a conclusão dos trabalhos. Ao final da investigação, a Corregedoria deverá apresentar um relatório com suas conclusões, que poderá levar à abertura de um processo administrativo disciplinar contra o magistrado, caso sejam confirmados os indícios de venda de sentença e corrupção.

A notícia da investigação aumenta a preocupação com a integridade do Judiciário na Bahia, especialmente na região de Barreiras.

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Após Operação “Fraus Omnia”, Detran-BA suspende serviços na região de Barreiras

Em decorrência da operação do MPBA e CIPE Cerrado que desarticulou um esquema de corrupção na 10ª Ciretran, os exames práticos de direção e outros serviços estão temporariamente paralisados na área de abrangência da unidade; segundo o Detran-BA, a expectativa é de uma posição oficial sobre a normalização seja divulgada na próxima segunda-feira

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em consequência da Operação “Fraus Omnia”, deflagrada na última terça-feira (23 de abril) pelo Ministério Público da Bahia (MPBA) e pela CIPE Cerrado, que investiga um suposto esquema de corrupção na 10ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Barreiras, o Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA) paralisou a realização de exames práticos de direção, incluindo a prova de baliza, em toda a região atendida pela referida Ciretran.

A informação foi confirmada por uma fonte ao Portal Caso de Política, que relatou a suspensão dos serviços como uma medida decorrente das investigações em andamento no órgão estadual de trânsito.

Conforme informações repassadas pelo próprio órgão, “devido às investigações em andamento no DETRAN, no momento estamos sem previsão para a realização da prova de baliza. Segundo informações repassadas pelo próprio órgão, uma posição oficial deverá ser fornecida na próxima segunda-feira, quando então teremos uma estimativa de normalização das provas práticas.”

Ainda de acordo com o Detran-BA, a previsão é de que um posicionamento oficial sobre a situação seja divulgado na próxima segunda-feira. Espera-se que, nesta data, o órgão forneça uma estimativa para a retomada dos exames práticos e demais serviços impactados pela operação que desmantelou o suposto esquema de corrupção na 10ª Ciretran de Barreiras.

A paralisação dos serviços afeta diretamente candidatos à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para diversas categorias, além de impactar usuários que necessitam de outros procedimentos essenciais como renovação de CNH, emissão de segunda via, licenciamento de veículos, transferências de propriedade, e diversos tipos de vistorias e regularizações veiculares na região atendida pela 10ª Ciretran.

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Bahia exonera servidores da Ciretran de Barreiras em meio a investigação por corrupção

Publicadas no Diário Oficial, as exonerações de dois coordenadores da 10ª Ciretran em Barreiras ocorrem no contexto de uma operação que apura possíveis irregularidades na unidade do Detran-BA

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Governo da Bahia exonerou dois servidores da 10ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Barreiras.

As portarias oficializando as demissões de David Willian Oliveira de Santana, que exercia o cargo de Coordenador II (DAS-3), e Valdeci Marques de Souza Filho, Coordenador Técnico (DAS-2D), foram publicadas no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (24). As medidas foram assinadas pelo diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA), Rodrigo Pimentel de Souza Lima.

Ambos os servidores estavam lotados na unidade da Ciretran em Barreiras, localizada no Extremo Oeste baiano. As exonerações acontecem em um momento em que a unidade é alvo de uma operação que investiga a ocorrência de possíveis fraudes, embora o governo estadual não tenha detalhado a natureza das irregularidades apuradas.

Entenda o caso

Uma operação conjunta do Ministério Público da Bahia (MPBA) e da CIPE Cerrado, denominada “Fraus Omnia”, deflagrada na manhã da última terça-feira (23 de abril), desarticulou um suposto esquema de corrupção na 10ª Ciretran de Barreiras. A ação, conduzida pelo Gaeco, investiga fraudes sistemáticas em processos de habilitação (CNH) e vistorias veiculares, com ramificações em São Desidério.

Durante o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão, foram apreendidos R$ 282.950,00 em espécie e R$ 14.220,00 em cheques, além de outros materiais como celulares, carimbos e anotações suspeitas.

As investigações apontam para um grupo estruturado dentro da Ciretran, com a participação de servidores e um empresário local, que atuava na manipulação de exames teóricos e práticos, falsificação de documentos e aprovação irregular de veículos.

Os crimes apurados incluem corrupção passiva majorada, falsidade ideológica e associação criminosa. A operação visa aprofundar a identificação de todos os envolvidos no esquema, que, segundo os investigadores, estava disseminado em diversas etapas do funcionamento da Ciretran.

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Operação do MP afasta servidores do Ciretran de Barreiras por suspeita de fraudes em CNHs e vistorias

Ministério Público da Bahia deflagra operação “Fraus Omnia” e cumpre mandados de busca e apreensão, investigando esquema de corrupção na 10ª Ciretran; Detran-BA confirma afastamento e colabora com as investigações

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma operação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) deflagrada nesta quarta-feira (24) resultou no afastamento de servidores da 10ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Barreiras, no extremo oeste do estado.

Denominada “Fraus Omnia”, a ação cumpriu seis mandados de busca e apreensão com o objetivo de desarticular um esquema de fraudes na liberação de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) e na vistoria de veículos.

Embora o Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA) tenha confirmado o afastamento dos funcionários, os nomes dos servidores envolvidos e detalhes específicos sobre o esquema ainda não foram divulgados.

Em nota oficial, o Detran-BA informou que sua Corregedoria já iniciou a análise das informações que embasaram a operação do MP-BA.

Adicionalmente, uma equipe do órgão está se deslocando para Barreiras para acompanhar de perto o desenvolvimento das investigações e colaborar com as autoridades competentes.

O departamento estadual de trânsito também destacou que está em andamento um processo licitatório para a implantação de um sistema de monitoramento das provas práticas de direção, como parte de um conjunto de medidas de controle e modernização para garantir a lisura dos serviços prestados à população.

“O Detran-BA continuará colaborando com os órgãos de controle e investigação, reafirmando sua atuação firme e transparente em defesa do interesse público e da integridade institucional”, concluiu a nota.

Conforme noticiou o Portal Caso de Política, o MP-BA apreendeu durante a Operação “Fraus Omnia” cerca de R$ 300 mil entre dinheiro em espécie e cheques durante a operação. Além disso, foram confiscados um aparelho celular, um caderno com diversas anotações, um carimbo e dois extratos bancários. As investigações apontam para a atuação estruturada de um grupo dentro da 10ª Ciretran de Barreiras, com participação interligada em diferentes etapas das fraudes.

As apurações preliminares indicam a possível prática de crimes como corrupção passiva majorada, falsidade ideológica, associação criminosa e continuidade delitiva por parte dos investigados.

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Adriano Stein denuncia uso política na entrega de cestas básicas e adverte prefeito: “saia das redes sociais!”

Em sessão inflamada na Câmara Municipal, o vereador expõe negligência da prefeitura, revela indícios de distribuição de cestas básicas em nome de vereadores e exige ação do prefeito Otoniel Teixeira, alertando para grave crise política

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A noite da última terça-feira (22) na Câmara Municipal de Barreiras foi marcada por um ácido discurso do vereador Adriano Stein (PL), que contrastou fortemente com a recente apresentação do prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil) sobre seus primeiros 100 dias de governo.

Enquanto o Executivo municipal celebrava suas pseudorrealizações, o parlamentar elevou o tom ao denunciar um possível esquema de uso político na entrega de cestas básicas, com indícios de servidores utilizando o nome de vereadores para a distribuição.

Além disso, Stein manifestou profunda indignação com o que classificou como descaso da prefeitura com o bairro São Paulo e exigiu que o prefeito priorize a gestão em detrimento da intensa atividade nas redes sociais, alertando para as sérias consequências de sua inércia, incluindo uma iminente crise política.

Visivelmente irritado, Adriano Stein iniciou sua fala expondo a recorrente situação de abandono do bairro São Paulo pela Secretaria de Infraestrutura.

“Essa noite eu venho usar essa tribuna para expressar a minha indignação com a Secretaria de Infraestrutura, obras e serviços da nossa cidade que pelo quinto ano consecutivo comete o mesmo erro e o mesmo desrespeito com os moradores do bairro São Paulo”, declarou o vereador, detalhando a falta de limpeza em áreas públicas cruciais para a comunidade.

Segundo ele, essa negligência persistente seria motivada por motivações políticas:

“E pasmem vocês, que o principal motivo dessas áreas não estarem sendo limpa é apenas porque o vereador reside no bairro. Existe uma perseguição de servidores do município contra vereadores.”

Na sequência, o parlamentar direcionou duras críticas ao prefeito Otoniel Teixeira, cobrando uma mudança de postura urgente.

“O prefeito Otoniel tem que abrir os olhos, sair das redes sociais e entrar dentro das secretarias para ver o que é que está acontecendo”, vociferou Stein, demonstrando sua frustração com a falta de atenção às demandas da população e dos próprios vereadores da base.

“Está no limite algumas pessoas fazerem e acontecerem dentro das secretarias, o que eles bem entendem fazer. Tem muita gente hoje dentro da gestão que já passou a hora de pegar seu banquinho e ir embora.”

O ponto central e mais grave da denúncia apresentada por Adriano Stein foi a informação que chegou ao seu conhecimento sobre o uso político de cestas básicas da Secretaria de Assistência Social.

“Semana passada eu recebi uma denúncia e me deixou realmente abismado. Eu recebi uma denúncia que existe servidor da Assistência Social entregando cesta básica em nome de vereador dessa casa”, revelou, indignado.

O vereador não citou nomes, mas garantiu que já protocolou um ofício para investigar a fundo a situação e não hesitará em acionar o Ministério Público caso não obtenha respostas satisfatórias.

“Se requerendo nessa casa não obtiver tivermos a resposta, vamos acionar o Ministério Público.”

Com sua experiência de 20 anos na polícia, Adriano Stein se mostrou determinado a apurar a veracidade da denúncia e responsabilizar os envolvidos.

“Eu vou investigar e eu tenho por sorte essa capacidade, porque eu passei 20 anos na polícia e eu tenho condição plena de investigar. E se eu detectar que isso é verdade, nós vamos levar esse assunto até as últimas consequências, tanto para punir legalmente como para expor essas as pessoas”, asseverou.

Ele enfatizou a gravidade da situação, uma vez que as cestas básicas são recursos federais destinados à população vulnerável:

“Se isso tiver realmente acontecendo, é uma covardia, porque isso é dinheiro público. É dinheiro público. Esse benefício vem do Governo Federal.”

Ao final de seu contundente discurso, que contrastou com a recente narrativa positiva apresentada pelo prefeito em relação aos seus 100 dias de governo, Adriano Stein alertou para as sérias implicações políticas da inação do prefeito diante do descaso administrativo e da grave denúncia.

“O que a gente percebe mesmo, que a gente percebe da atual gestão, é que valeu mais a pena estar contra a gestão do que estar a favor da gestão. Vestir a camisa, ir para a luta, defender é um ato que está sendo desmerecido pela atual gestão.”

Ele concluiu, prevendo um cenário de instabilidade:

“Se isso for verdade, eu vou levar essa situação até as últimas consequências.”

A veemência das denúncias e a firmeza do vereador Adriano Stein prometem agitar o cenário político de Barreiras nos próximos dias, lançando um clima de tensão sobre os ombros do governo municipal.

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Justiça mantém suspensão de empréstimo de R$ 60 milhões e aprofunda análise após questionamento de vereadoras

Decisão judicial impede a contratação de R$ 60 milhões após Ação Popular de vereadoras apontar possíveis irregularidades na aprovação da lei e riscos financeiros para o município

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em meio a um cenário de dívida municipal alarmante e investigações sobre a gestão de recursos, a Justiça manteve a suspensão do empréstimo de R$ 60 milhões. A decisão atende a uma Ação Popular movida pelas vereadoras Carmélia da Mata (PP) e Beza (PSB), que questionam a legalidade da operação e alertam para os riscos financeiros que ela impõe ao município.

O impasse transformou-se no epicentro de um intenso debate sobre a gestão das finanças públicas. O juiz Maurício Alvares Barra, da 1ª Vara da Fazenda Pública, manteve a suspensão da contratação do empréstimo, recurso considerado essencial para a finalização de obras. A decisão proferida em 20 de março de 2025, foi uma resposta ao recurso da Prefeitura de Barreiras, que tentava a liberação do financiamento.

A suspensão judicial reflete preocupações levantadas pelas parlamentares que ingressaram com uma Ação Popular para contestar a legalidade da Lei Municipal nº 1.612/2024. A lei, aprovada na gestão do ex-prefeito Zito Barbosa e sob a presidência de Alcione Rodrigues na Câmara Municipal que autorizava a operação de crédito.

As parlamentares denunciam vícios formais na aprovação da legislação e apontam o risco de agravamento do endividamento municipal, que já atinge níveis alarmantes.

Clique aqui e acesse a decisão judicial

O debate sobre a situação financeira de Barreiras intensificou-se com a divulgação de dados que revelam um aumento expressivo da dívida municipal durante os mandatos de Zito Barbosa:

De acordo com o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Sinconfi), a dívida consolidada do município saltou de R$ 151.710.000,00 em 2017 para R$ 633.110.000,00 ao final de 2023.

Já um levantamento da assessoria da vereadora Carmélia da Mata indicou que a dívida consolidada fechou 2023 em R$ 920.861.980,57, enquanto a receita foi de R$ 828.034.549,56.

Segundo o Ministério Público, essa situação coloca o município à beira de uma crise financeira.

Críticas ao Empréstimo

As vereadoras alegam que o novo empréstimo comprometeria ainda mais as finanças do município. Para ilustrar a gravidade da situação, o economista George Lélis comparou a realidade fiscal de Barreiras à de uma família endividada, destacando que a receita já está altamente comprometida.

O Procurador-Geral de Justiça, Aquiles Siquara Filho, ao analisar um agravo contra o empréstimo, alertou para “indícios robustos de perigo de dano ao patrimônio público” e para o risco de o município não conseguir honrar seus compromissos financeiros.

As vereadoras Carmélia da Mata e Beza também criticam a celeridade e falta de transparência na aprovação do empréstimo pela Câmara de Vereadores. Carmélia teme que a crise financeira se agrave ainda mais, afetando até mesmo o pagamento dos servidores municipais.

Diante do impasse, a Justiça determinou a realização de uma perícia contábil para analisar a capacidade financeira do município e a legalidade do empréstimo. Enquanto isso, a conclusão do Hospital Municipal e outros eventuais serviços permanecem incertos, impactando a população de Barreiras, que aguarda ansiosamente melhorias nos serviços de saúde.

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PF investiga desvio de emendas parlamentares em 40 inquéritos, acendendo alerta no congresso

Polícia Federal apura irregularidades em repasses de emendas, com foco em desvios em municípios e suposta “comercialização” no Maranhão.

Retomada dos trabalhos no Congresso reacende a discussão sobre emendas parlamentares, enquanto PF intensifica investigações para garantir a correta aplicação dos recursos públicos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal (PF) deflagrou uma ampla operação de investigação sobre o desvio de emendas parlamentares, instaurando ao menos 40 inquéritos em Brasília e nos estados. Com a retomada das atividades no Congresso Nacional, a destinação desses recursos públicos volta ao centro do debate, especialmente diante das suspeitas de irregularidades nos repasses.

As investigações, conduzidas pela Diretoria de Combate ao Crime Organizado e à Corrupção (Dicor) e pelas superintendências estaduais da PF, visam apurar possíveis desvios de recursos em municípios beneficiados pelas emendas. O número de inquéritos pode aumentar com o surgimento de novas frentes de apuração a partir das investigações em curso.

Em Brasília, o foco central é o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares pela Câmara dos Deputados e uma suposta manobra do então presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). A investigação foi aberta por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que suspendeu os repasses e ordenou a instauração do inquérito em dezembro do ano passado. Parlamentares, como o deputado Glauber Braga (Psol-RJ), foram convocados a depor.

Outra linha de investigação mira um esquema de “comercialização” de emendas no Maranhão, onde ao menos R$ 7 milhões teriam sido negociados irregularmente por três políticos do PL. O caso já resultou em denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e formação de maioria no STF para transformar os envolvidos em réus. As provas obtidas no Maranhão levaram à abertura de nova apuração no Tocantins, envolvendo um senador suspeito de desviar verbas de emendas parlamentares.

Apesar da amplitude das investigações, a PF ressalta que o objetivo não é “criminalizar as emendas”, mas assegurar que os recursos públicos sejam utilizados de forma transparente e correta.

A polêmica sobre a liberação de emendas ganhou destaque em dezembro de 2022, quando o STF declarou inconstitucionais as chamadas emendas RP8 e RP9. Em resposta, o Congresso Nacional aprovou uma resolução alterando as regras de distribuição de recursos por meio das emendas de relator, buscando se adequar ao entendimento da Corte.

Em fevereiro, o ministro Flávio Dino homologou o plano de trabalho elaborado pelo Congresso, que prevê a identificação dos parlamentares responsáveis pelas emendas e dos destinatários dos repasses. A decisão também resultou na liberação dos pagamentos de emendas suspensas nos últimos anos, incluindo as deste ano.

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Superior Tribunal Militar nega Habeas Corpus preventivo a Bolsonaro para impedir a sua prisão

Justiça Militar alega incompetência para julgar o caso, que tramita no STF

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Superior Tribunal Militar (STM) rejeitou um pedido de habeas corpus preventivo em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que buscava impedir uma possível prisão preventiva relacionada à investigação sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. A decisão foi tomada sob o argumento de que a Justiça Militar não possui competência para analisar o caso, que está sob a jurisdição do Supremo Tribunal Federal (STF).

O pedido de habeas corpus foi impetrado pelo estudante Joaquim Pedro de Morais Filho, e não pela defesa de Bolsonaro. A solicitação argumentava que, por envolver supostos crimes militares, o caso deveria ser analisado pela Justiça Militar.

No entanto, o ministro relator Carlos Augusto Amaral Oliveira negou o pedido, fundamentando sua decisão na incompetência do STM para julgar habeas corpus contra atos de ministros do STF.

“Ainda que esses episódios pudessem, em tese, ser considerados crimes militares por extensão […] não caberia a esta Corte a apreciação de habeas corpus em face de ato praticado ou consentido por ministro do Supremo Tribunal Federal, cuja competência é daquele respectivo colegiado”, declarou o ministro Amaral Oliveira.

O relator também destacou que os crimes investigados, como os eventos de 8 de Janeiro e atentados contra autoridades federais, não se enquadram na competência da Justiça Militar, classificando o pedido como “manifestamente estranho à competência” do STM.

Paralelamente, a defesa de Bolsonaro protocolou, na última quinta-feira (6.mar.2025), um pedido no STF para que a denúncia de tentativa de golpe apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) seja julgada no plenário da Corte, composto por 11 ministros, e não na Primeira Turma, que conta com apenas 5 ministros. A defesa argumenta que a complexidade do caso e o envolvimento de autoridades de alto escalão justificam o julgamento pelo colegiado completo do STF.

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Golpe impresso e auditável: PF finaliza relatório sobre ‘Abin Paralela’ e Bolsonaro deve ser indiciado em março

Investigação da Polícia Federal aponta que a estrutura clandestina de espionagem operava para desinformar a população e atacar opositores políticos. Relatório final deve ser enviado ao STF no próximo mês

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal (PF) finaliza a investigação sobre a chamada “Abin Paralela”, esquema que teria operado dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitoramento ilegal de adversários políticos e disseminação de notícias falsas. O relatório, já em estágio avançado de “checagem”, deve ser concluído e enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em março, resultando no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de seu filho Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da agência.

A expectativa dos investigadores é de que a conclusão desse inquérito ocorra no mesmo momento em que avança a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a tentativa de golpe de Estado. A PF entende que a utilização de órgãos públicos para fins ilegais se insere no contexto das demais investigações que envolvem Bolsonaro, incluindo fraudes em cartões de vacina e a venda de joias do patrimônio da Presidência.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, reconheceu oficialmente que a Abin foi utilizada para atacar o sistema eleitoral e criar desinformação contra adversários do ex-presidente. Segundo a denúncia da PGR, o grupo operava como um núcleo de contrainteligência, fornecendo suporte à organização criminosa que buscava desestabilizar as instituições democráticas.

Comparação com o discurso bolsonarista sobre o voto impresso

A revelação do uso de uma estrutura paralela para espionagem e fabricação de desinformação contrasta com o discurso de Bolsonaro e seus aliados sobre a necessidade do voto impresso para garantir transparência eleitoral. Desde 2018, o ex-presidente sustentava a tese de que a contagem eletrônica era fraudulenta, sem jamais apresentar provas concretas.

Agora, as investigações apontam que a verdadeira manipulação da informação teria partido do próprio governo, utilizando recursos da Abin para alimentar teorias conspiratórias sobre o sistema eleitoral e justificar ações golpistas. O uso da estrutura de inteligência do Estado para fins particulares lança dúvidas sobre o real objetivo da campanha pelo “voto auditável”, que pode ter sido apenas um pretexto para questionar o resultado eleitoral e minar a confiança no processo democrático.

A defesa de Bolsonaro e dos demais investigados ainda não se manifestou sobre o relatório da PF.

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Denúncia de nomeação irregular na Secretaria de Assistência Social de Barreiras ganha força; recentemente o MP fez visita institucional na Câmara

A acusação de nomeação irregular está sendo amplamente discutida nas redes sociais, enquanto o Ministério Público da Bahia reforça a fiscalização e busca avanços na transparência da administração pública, gerando um debate sobre a legalidade e o compromisso da gestão municipal

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma denúncia que circula intensamente nas redes sociais aponta para uma possível nomeação irregular na Secretaria de Assistência Social de Barreiras. Segundo a acusação, que ainda não foi confirmada oficialmente, o filho de um vereador receberia um salário de R$ 4 mil por mês, sem nunca comparecer ao local de trabalho, que fica em Barreiras, enquanto reside em Luís Eduardo Magalhães.

Embora ainda não tenha sido confirmada pelas autoridades competentes, a denúncia tem gerado ampla repercussão nas plataformas digitais.

Conforme noticiou o Portal Caso de Política, no último dia 13 de fevereiro, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) esteve em visita institucional à Câmara de Vereadores, evento que reforçou a relação entre os poderes e buscou avanços na transparência da gestão pública. Ainda que o teor das conversas não tenham sido detalhados, a simples presença do MP-BA em um espaço legislativo indica não apenas a necessidade de fiscalização constante, mas também um compromisso mútuo para que a administração municipal funcione de forma mais eficiente e acessível para a população.

Se a irregularidade for confirmada, a prefeitura de Barreiras terá a responsabilidade de adotar as providências cabíveis, assegurando que qualquer infração seja corrigida de acordo com a legislação vigente.

O Portal Caso de Política tentou contato com a Secretaria de Assistência Social de Barreiras não obtendo êxito. Fica aqui o espaço em aberto para posicionamento e esclarecimentos caso julgue pertinente.

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