Time de Israel canta nos estádios “Somos o time mais racista do país” e “Morte aos árabes”

DCM – Nas ruas de Amsterdã, capital da Holanda, uma cena degradante ocorreu 07 de novembro entre torcedores do Maccabi Tel Aviv, de Israel, e do Ajax, válido pela Liga Europa.

Ao menos cinco pessoas tiveram que ser hospitalizadas, enquanto 62 acabaram atrás das grades. O governo de Israel enviou dois aviões para buscar os torcedores do Maccabi.

Tudo começou com a provocação dos apoiadores do Maccabi. Não satisfeitos em apenas assistir ao jogo, eles decidiram dar um show extra atacando um táxi e queimando uma bandeira palestina, conforme relatou o chefe de polícia de Amsterdã, Peter Holla.

E não parou por aí: também resolveram desfilar pelas ruas cantando louvores aos ataques de Israel na Faixa de Gaza e arrancaram uma bandeira palestina de uma casa.

Em Israel, o racismo é parte do futebol. O Beitar Jerusalem, um clube com um histórico de seis títulos nacionais, é o maior exemplo dessa tendência. Apesar dos esforços de diversos proprietários e presidentes para limpar a imagem do clube, o racismo é um adversário difícil de derrotar.

Aviram Bruchian, ex-capitão do Beitar e sobrinho de uma lenda do clube, expressou sua vontade de jogar ao lado de um jogador árabe. Foi rapidamente chamado para uma “reunião de emergência” com La Familia, o grupo de torcedores de extrema-direita do clube.

No dia seguinte, ele teve que pedir desculpas e reafirmar seu compromisso com a torcida, dizendo que se eles não querem um jogador árabe, então não haverá nenhum.

O Beitar foi originalmente formado como um clube de um movimento de direita liberal durante os anos do Mandato Britânico e tinha uma relação até amigável com clubes árabes.

David Frenkiel, responsável pelo primeiro site da Beitar e escritor na revista esportiva Shem Hamisehak, observou que a onda anti-árabe começou na segunda metade dos anos 90. Ele descreve a situação como um efeito cascata de provocações que cresceram porque ninguém queria realmente enfrentar os racistas na arquibancada.

Um dos gritos de guerra é uma ode ao “time mais racista de Israel”. Eles cantam “Morte aos Árabes” sob o lema “Para Sempre Puro” numa faixa. A letra diz o seguinte:

As estrelas no céu são testemunhas / Do racismo que é como um sonho / O mundo inteiro vai testemunhar / Não haverá árabes no time! / Não me importo com quantos e como serão mortos / Eliminar árabes me empolga / Menino, menina ou velho / Vou enterrar todos os árabes bem fundo no chão

O ex-presidente de Israel, Ruvi Rivlin, e o primeiro-ministro Ehud Olmert tiveram suas chances de intervir, mas optaram por não irritar seus apoiadores. Quando Benjamin Netanyahu celebrou um título do Beitar em 1998, ele ignorou os gritos de “Morte aos árabes”.

Em 2013, o clube contratou dois jogadores muçulmanos chechenos, Zaur Sadayev e Dzhabrail Kadiyev, provocando a ira dos torcedores.

Os chechenos foram hostilizados ao longo do campeonato. Depois de Sadayev marcar um gol, parte da torcida abandonou o estádio, um acontecimento inédito no mundo. Eles deixaram o Beitar e Israel ao final da temporada e retornaram para a Chechênia.

Professor Valdeci e Israel contribuem para a criação de associação em Santa Maria da Vitória

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na manhã deste domingo, 2 de junho, o professor Valdeci e Israel, pré-candidato a vereador pelo Partido dos Trabalhadores (PT), participaram ativamente da criação da Associação dos Produtores e Moradores das Comunidades de Malhada e Malhadinha, no interior de Santa Maria da Vitória.

A nova associação tem como objetivo fortalecer a organização comunitária e promover o desenvolvimento local, dando voz e representação aos moradores e produtores dessas comunidades. Durante o encontro, foi eleita a diretoria executiva da associação.

Executiva Eleita:

  • Presidenta: Delaide Rodrigues de Souza
  • Secretário: Armando Rodrigues de Souza
  • Tesoureiro: Manoel Rodrigues dos Santos

Conselho Fiscal:

  • Gilvan Rodrigues de Souza
  • João Rodrigues de Souza
  • Ivaldina de Souza Neves
  • Josimar Rodrigues de Souza

Professor Valdeci destacou a importância da associação para o fortalecimento da comunidade:

“Esta associação é um passo crucial para a união e o progresso das comunidades de Malhada e Malhadinha. Através dela, os moradores terão uma plataforma para lutar por seus direitos e melhorar suas condições de vida.”

Israel, pré-candidato a vereador pelo PT, reforçou seu compromisso com a causa comunitária:

“A criação desta associação demonstra a força e a determinação dos moradores em buscar melhorias para suas comunidades. Como pré-candidato, estarei sempre ao lado das causas populares, trabalhando para garantir mais desenvolvimento e justiça social.”

A criação da Associação dos Produtores e Moradores das Comunidades de Malhada e Malhadinha representa um marco significativo para Santa Maria da Vitória, mostrando a força da organização comunitária e a importância da participação ativa dos moradores na construção de um futuro melhor.

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Professor Valdeci participa de caminhada da CUT em Brasília e recebe apoio a pré-candidaturas de Santa Maria da Vitória

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O ex-deputado e ex-vice-prefeito de Santa Maria da Vitória, Professor Valdeci, marcou presença em um evento significativo em Brasília nesta semana. Durante uma caminhada organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Professor Valdeci se encontrou com figuras importantes do cenário sindical e político.

Entre os presentes estava David Bacelar, coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP). O encontro foi marcado por declarações de apoio a figuras políticas emergentes de Santa Maria da Vitória, com destaque para a pré-candidatura a prefeito de Léo Visão e a de vereador de Israel.

Em um momento de confraternização e diálogo com os participantes da caminhada, Professor Valdeci fez questão de saudar em vídeo, seus conterrâneos e destacar o apoio recebido:

Olá povo de Santa Maria da Vitória, estou aqui em Brasília, na caminhada da CUT, e encontrei aqui com o meu amigo David Bacelar, coordenador da FUP, que quer passar um recado aí para os nossos companheiros”, declarou Valdeci, demonstrando entusiasmo e engajamento com as causas locais e nacionais.

David Bacelar, por sua vez, fez uma declaração de apoio explícito às pré-candidaturas que representam uma renovação política na cidade:

Bem, professor Valdeci, estamos juntos com o nosso companheiro Léo Visão, ele que é pré-candidato a prefeito nessa bela cidade que é Santa Maria da Vitória, apoiado pelo Partido dos Trabalhadores e Trabalhadoras, e também temos um pré-candidato a vereador, que é o nosso companheiro Israel. Então estamos juntos com o Israel e com o Léo Visão, aí em Santa Maria da Vitória”, afirmou Bacelar.

O evento da CUT em Brasília reuniu diversas lideranças sindicais e políticas, criando um espaço para o fortalecimento de alianças e o debate de estratégias para as próximas eleições. A participação de Professor Valdeci e o apoio recebido por Léo Visão e Israel evidenciam a mobilização crescente em torno de projetos que visam ao desenvolvimento e à representação efetiva dos interesses da comunidade de Santa Maria da Vitória.

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Tensão entre Irã e Israel pode abalar o mercado de petróleo no mundo e elevar preço de combustíveis

Caso de Política com EBC – A crescente tensão entre Irã e Israel está gerando preocupações nos mercados globais de petróleo, com especialistas alertando para possíveis aumentos nos preços dos combustíveis.

No último sábado, quando os indícios de um possível conflito já eram evidentes, o preço do petróleo brent, extraído do Mar do Norte da Europa, alcançou a marca de US$ 92 por barril. No entanto, nesta segunda-feira (15), o preço recuou para US$ 89.

Para o economista e professor da Universidade de Brasília (UNB), Cesar Bergo, a cautela nos mercados está diretamente ligada às negociações que ocorrerão nos próximos dias. Ele ressalta que qualquer instabilidade pode resultar em uma alta nos preços do petróleo, afetando não apenas o mercado global, mas também o consumo interno de combustíveis, com potencial aumento dos preços.

Pedro Dallari, professor de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), também enfatiza os possíveis impactos do conflito na região no comércio global de combustíveis. Ele menciona o incidente envolvendo um navio com bandeira portuguesa apreendido pelo Irã no Golfo Pérsico no último sábado como um exemplo do clima tenso na região.

Os especialistas alertam que uma reação mais enérgica de Israel pode acirrar ainda mais o conflito na região, gerando pressão internacional, incluindo dos Estados Unidos, por uma resposta mais moderada.

Na Bahia, A Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe, nos arredores de Salvador, informou que o preço da gasolina vendida para as distribuidoras de combustíveis no Estado Bahia terão reajuste de 5,1%. O anúncio foi feito em comunicado na quinta-feira (18) e os novos valores já estão em vigor.

Segundo a empresa, os preços dos produtos da Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do barril de petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo.

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Estados Unidos vetam resolução da ONU reconhecendo a Palestina como Estado Independente

Reunião do Conselho de Segurança da ONU. Foto: David ‘Dee’ Delgado/Reuters

Repórter Brasil com Agência Reuters – Em uma decisão de grande repercussão geopolítica, os Estados Unidos da América rejeitaram veementemente uma resolução proposta na Organização das Nações Unidas que buscava conceder à Palestina o status de membro pleno. Esta medida, se aprovada, abriria as portas para o reconhecimento internacional dos palestinos como um Estado soberano e independente. O governo liderado por Joe Biden surpreendeu ao ser o único membro permanente do Conselho de Segurança a vetar essa iniciativa.

A resolução, apoiada por países como Brasil, China, Rússia e diversas nações árabes, foi recebida com forte oposição por parte dos Estados Unidos. O embaixador norte-americano, Robert Wood, justificou o veto argumentando que somente através de negociações diretas entre palestinos e israelenses seria possível alcançar um reconhecimento internacional legítimo do território. “Continuaremos a nos opor a medidas unilaterais que possam comprometer o progresso das negociações”, declarou Wood.

Por outro lado, o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, defendeu enfaticamente o reconhecimento do Estado palestino como membro pleno da ONU, enfatizando que esta medida representaria um passo significativo rumo à solução do conflito com Israel. “A tão almejada solução de dois Estados requer o pleno reconhecimento de ambos. É uma questão de bom senso”, argumentou Vieira.

As críticas também vieram da Rússia, que denunciou o voto americano como um sinal de isolamento do país no cenário internacional. A delegação russa afirmou que o resultado da votação reflete a verdadeira posição dos Estados Unidos em relação aos palestinos e sua legitimidade para formar um Estado.

A votação da resolução ocorreu durante uma sessão do Conselho de Segurança, nesta quinta-feira (18), onde houve 12 votos a favor do reconhecimento internacional da Palestina, duas abstenções (Reino Unido e Suíça) e o veto dos Estados Unidos.

“O Conselho de Segurança, após examinar o pedido do Estado da Palestina para sua admissão nas Nações Unidas, recomenda à Assembleia Geral que o Estado da Palestina seja aceito como membro pleno da ONU”, afirma o texto da resolução, que se destaca por sua concisão e importância diplomática.

EUA apresentam na ONU, proposta de Cessar-Fogo em Gaza

Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken

Caso de Política com Reuters – Na última quarta-feira (20), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, anunciou a apresentação de uma proposta de resolução no Conselho de Segurança da ONU, instando a um “cessar-fogo imediato” na Faixa de Gaza. O anúncio ocorreu durante uma entrevista realizada na Arábia Saudita.

“Acreditamos sinceramente que os países apoiarão isso. Penso que isso enviaria uma mensagem forte, um sinal forte. Mas, claro, apoiamos Israel e o seu direito de se defender”, afirmou Blinken, destacando a importância de garantir a libertação dos reféns como parte de qualquer acordo de cessar-fogo.

Além disso, os Estados Unidos estão trabalhando em estreita colaboração com o Egito e o Catar na busca por um entendimento que possa garantir um cessar-fogo duradouro entre Israel e o Hamas, ao mesmo tempo em que garantem a segurança e a liberdade dos reféns.

“Acreditamos sinceramente que os países apoiarão isso. Penso que isso enviaria uma mensagem forte, um sinal forte. Mas, claro, apoiamos Israel e o seu direito de se defender”, reiterou Blinken.

A decisão dos EUA de apresentar a resolução no Conselho de Segurança da ONU reflete um posicionamento que vem sendo discutido desde fevereiro. Vale ressaltar que, historicamente, os Estados Unidos têm sido um firme aliado de Israel e já vetaram resoluções anteriores na ONU que pediam o cessar-fogo na Faixa de Gaza, incluindo uma proposta do Brasil.

Nos últimos meses, houve uma mudança perceptível no tom adotado pelos EUA em relação ao conflito. O presidente Joe Biden expressou preocupação com a postura do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmando que suas ações estavam “prejudicando mais do que ajudando” o país. Biden destacou a importância de Netanyahu considerar as vidas inocentes afetadas pelo conflito, sem, no entanto, indicar uma redução na ajuda militar dos EUA a Israel.

Rabino pacifista em Israel apela à não comparação entre Judeus e Sionistas em busca da paz

Jerusalém, Israel – Em um pronunciamento marcante, um grupo de rabinos ortodoxos e pacifistas, identificados pelo perfil TorahJudaism na plataforma social X (anteriormente conhecida como Twitter), fez um apelo veemente pela não comparação entre judeus e sionistas. O grupo tem utilizado sua presença online para expressar duras críticas ao sionismo e atribuir ao governo liderado por Benjamin Netanyahu a responsabilidade por episódios de violência envolvendo palestinos e cidadãos israelenses.

“Queremos paz e tranquilidade para que judeus e muçulmanos possam coexistir em harmonia”, declarou o rabino pacifista, enfatizando a importância da convivência pacífica entre as comunidades religiosas na região.

O apelo do grupo ressalta a distinção entre o judaísmo e o sionismo, argumentando que o sionismo não pode ser considerado uma representação fiel dos judeus ou do judaísmo como religião. Essa diferença fundamental é fundamental para compreender o ponto de vista desses rabinos.

De acordo com eles, os sionistas frequentemente tentam integrar a Torá em questões relacionadas ao Estado de Israel, embora muitos deles sejam considerados irreligiosos. Os rabinos afirmam que essa associação é uma fachada que empresta uma aura de santidade a todas as ações de Israel.

Além disso, os rabinos destacaram a crença de que os judeus não têm o direito de estabelecer um Estado em qualquer parte do mundo, inclusive em terras desabitadas, devido a proibições religiosas antigas. Eles argumentam que esta proibição persiste como parte central da fé judaica.

O pronunciamento desses rabinos pacifistas evidencia as tensões e debates em curso dentro da comunidade judaica em Israel em relação ao sionismo e sua relação com a religião. Em meio a um cenário de conflitos persistentes, esses líderes religiosos buscam uma abordagem pacífica e uma compreensão mais profunda das complexidades envolvidas na questão do sionismo em Israel.

FAB inicia missão para repatriar brasileiros de Israel e Palestina

Airbus A330-200 com capacidade para 230 passageiros já está em Roma

O primeiro dos seis aviões que o governo brasileiro mobilizou para repatriar cidadãos brasileiros que tentam sair da Palestina ou de Israel devido ao conflito iniciado no fim de semana já está em Roma, na Itália.

A aeronave, um Airbus A330-200 convertido em um KC-30 com capacidade para 230 passageiros, pousou na capital italiana às 7h50 (horário local, 2h50 no horário de Brasília) desta segunda-feira (9), após um voo de 9 horas de duração a partir de Natal, de onde o avião decolou na tarde deste domingo (8).

A expectativa da Força Aérea Brasileira (FAB) é que o avião siga da Itália para Tel Aviv, em Israel, até esta terça-feira (10), a fim de embarcar o primeiro grupo de brasileiros dispostos a retornar ao Brasil.

Um segundo KC-30 e dois KC-390, com capacidade para 80 passageiros cada, além de duas aeronaves da Presidência da República, com capacidade para transportar até 40 passageiros cada uma, estão preparadas para participar da repatriação dos brasileiros. Segundo a FAb, o segundo KC-30 parte ainda nesta segunda-feira, às 16h, para Roma.

O Itamaraty estima que ao menos 30 brasileiros vivem na Faixa de Gaza e outros 60 em Ascalão e em localidades na zona de conflito. Já em Israel, a embaixada brasileira já tinha reunido, até este domingo, informações de cerca de 1 mil brasileiros hospedados em Tel Aviv e em Jerusalém interessados em voltar ao Brasil. A maioria é de turistas que estão em Israel.

Nos últimos anos, as Forças Armadas realizaram quatro operações de repatriação, por ar e por terra, na Turquia, na Ucrânia, na China e na Bolívia, com cinco aeronaves e 30 viaturas, que resultaram no resgate de, aproximadamente, 6.600 pessoas, entre brasileiros e estrangeiros.