Governo propõe aumento de 6,3% no salário-mínimo; valor chega a R$ 1.502,00 em 2025

O Governo Federal apresentou nesta segunda-feira (15/4) o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) ao Congresso Nacional, revelando uma previsão de salário-mínimo de R$ 1.502,00 para o ano de 2025. Esse valor representa um aumento de 6,37% em relação ao salário-mínimo de 2024, que foi de R$ 1.412,00. A iniciativa segue a política de valorização do salário-mínimo estabelecida durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com as projeções do governo, o projeto busca atingir uma meta de deficit zero para 2025, contrariando a expectativa de superavit prevista no ano anterior.

O PLDO é o alicerce para a construção do segundo orçamento federal durante o terceiro mandato de Lula. Detalhes adicionais sobre o projeto serão apresentados ainda hoje por secretários do Ministério do Planejamento e Orçamento, bem como do Ministério da Fazenda.

O PLDO delineia as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecendo as diretrizes da política fiscal e suas respectivas metas, alinhadas com uma trajetória sustentável da dívida pública. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) guia a formulação da Lei Orçamentária Anual (LOA), que é o orçamento propriamente dito, a ser enviado ao Congresso até 31 de agosto, também na forma de projeto de lei. Por sua vez, a LOA tem como objetivo estimar a receita e definir a despesa para o ano subsequente, ou seja, demonstra como o governo planeja arrecadar e utilizar os recursos públicos.

O PLDO seguirá para a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), composta por deputados e senadores, que será responsável por emitir um parecer sobre o projeto. Os parlamentares têm a prerrogativa de propor alterações na proposta orçamentária apresentada pelo governo. Embora a comissão ainda não tenha sido instalada em 2024, já há indicações para a presidência e a relatoria. O deputado federal Júlio Arcoverde (PP-PI) foi indicado pelo Progressistas, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para liderar o colegiado, enquanto o senador Angelo Coronel (PSD-BA) assumirá a função de relator-geral do Orçamento do próximo ano. Após passar pela CMO, o projeto orçamentário será apreciado pelo Congresso em uma sessão conjunta. Com a aprovação, será encaminhado ao presidente da República para sanção ou veto, total ou parcialmente.

Audiência pública em Ribeirão Pires discute a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2024

O secretário ressaltou que a LDO 2024 possibilita a criação e impostos reajuste, mas dentro dos limites da inflação

Nesta segunda-feira (19), ocorreu uma audiência pública na Câmara Municipal de Ribeirão Pires para debater a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. O secretário de Finanças e Administração, Eduardo Pacheco, participou do evento, que proporcionou o diálogo entre vereadores e membros da sociedade civil sobre o Projeto de Lei nº 024/2023. Esse projeto estabelece as prioridades e metas da administração pública, além de tratar de outros aspectos relacionados à organização e estrutura dos orçamentos para o próximo ano fiscal.

O destaque do projeto da LDO é a previsão de uma despesa total de R$ 523.209.857, sendo que 43,29% desse valor, equivalente a R$ 226.510.617, será destinado ao pagamento de pessoal e encargos. Durante a explanação da proposta, a Câmara Municipal abriu espaço para questionamentos e sugestões por parte dos presentes, mas nenhum apontamento foi feito. O secretário Pacheco ressaltou que a LDO 2024 não prevê a criação ou aumento de impostos acima da inflação.

Importante ressaltar a participação da sociedade civil no processo de construção da LDO 2024. Durante os dias 5 e 20 de abril deste ano, os moradores e contribuintes de Ribeirão Pires puderam fazer parte desse processo. A Prefeitura disponibilizou um formulário para receber sugestões de melhorias na destinação do orçamento público, e durante esse período foram recebidas 15 sugestões. A maioria dessas sugestões estava relacionada à limpeza pública, investimentos na saúde, cultura e educação.