Com reviravolta no TJ-BA, CPI do MST na ALBA é barrada por 10 a 9

Decisão apertada do Tribunal de Justiça impede a instalação da CPI que investigaria invasões de terra, frustrando deputados que buscavam apurar supostos crimes

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em uma reviravolta que promete acirrar os ânimos no cenário político baiano, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) derrubou a decisão que autorizava a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as invasões de terra no estado. Em sessão tensa nesta quinta-feira (10), a maioria dos desembargadores, por 10 votos a 9, impediu a criação do colegiado na Assembleia Legislativa da Bahia.

A disputa judicial teve início com o deputado estadual Leandro de Jesus (PL), que conseguiu reunir 30 assinaturas de parlamentares para a criação da CPI. No entanto, a procuradoria da Assembleia Legislativa rejeitou o pedido, alegando que temas como reforma agrária são de competência da União. O deputado bolsonarista recorreu ao TJ-BA, argumentando que a CPI investigaria a possível prática de crimes nas invasões, o que estaria dentro da competência estadual.

Inicialmente, o desembargador Cássio Miranda, relator do caso, concedeu liminar determinando a imediata instalação da CPI, levando a presidente da Assembleia, Ivana Bastos, a instalar a Comissão na última semana. No entanto, a decisão foi revista pelo pleno do TJ-BA, que derrubou a liminar e, na prática, deve levar ao arquivamento da CPI.

A decisão apertada, com placar de 10 a 9, demonstra a divisão de opiniões dentro do TJ-BA sobre a questão. A derrota do grupo favorável à instalação da CPI representa um revés para os deputados que buscavam apurar supostos crimes relacionados às invasões de terra e promete gerar novas discussões e debates no cenário político baiano.

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VÍDEO: Deputado acrobata, Leandro de Jesus (PL) pula muro e invade dependências de hospital em Barreiras, Bahia

O deputado “acrobata” foi orientado sobre as regras, mas preferiu o salto

Caso de Política com ASCOM HO – Em um espetáculo peculiar de desrespeito às normas e à integridade institucional, o deputado estadual Leandro de Jesus, do Partido Liberal (PL), protagonizou uma cena digna de um enredo questionável ao invadir sem cerimônias as dependências do Hospital do Oeste, em Barreiras, nesta segunda-feira (22). A ação, travestida de fiscalização, mais se assemelhou a uma peça teatral de mau gosto, desafiando as diretrizes sanitárias e as regras de acesso estabelecidas para proteger os pacientes e os profissionais de saúde.

Em um país onde a transparência e a responsabilidade parlamentar deveriam ser premissas inquestionáveis, é difícil compreender as motivações por trás de atos tão temerários. Seria uma demonstração de zelo pelos interesses públicos ou uma simples tentativa de obter visibilidade fácil à custa do caos e da desordem?

Embora tenha recebido orientações claras da direção do hospital sobre as diretrizes de acesso e segurança, o deputado Leandro de Jesus optou por protagonizar seu próprio espetáculo, desconsiderando completamente os protocolos estabelecidos. Afinal, quem precisa de normas quando se é um legislador, não é mesmo?

Sob a justificativa risível de “cumprir seu papel de fiscalização”, o parlamentar resolveu pular o muro que dá acesso ao serviço de radioterapia em implantação, como se estivesse realizando alguma proeza heroica em nome do povo. Onde estaria o script que recomenda agir em conformidade com a lei e o bom senso?

Felizmente, a atuação rápida da segurança do hospital impediu que o espetáculo se desenrolasse ainda mais, preservando a ordem e a segurança do ambiente. Afinal, quem precisa de segurança quando se tem um deputado disposto a ignorar completamente os limites?

Em um momento em que a política deveria ser sinônimo de responsabilidade e respeito institucional, fica o questionamento: até que ponto nossos representantes estão dispostos a descer ao palco do absurdo em busca de holofotes? Afinal, o que é mais importante: o bem-estar da população ou o ego inflado de alguns?