Viaturas anfíbias, caminhões e navio da Marinha com 160 toneladas de alimentos estão no RS para apoiar população

Operação Humanitária da Marinha chega em grande escala ao Rio Grande do Sul

Caso de Política com informações da Marinha do Brasil – Em resposta às recentes enchentes devastadoras que atingiram o Rio Grande do Sul, uma operação em larga escala liderada pela Marinha do Brasil desembarcou neste sábado, 11 de maio na região trazendo consigo uma variedade de recursos essenciais para apoiar a população afetada.

Conforme já noticiou o Caso de Política, “O maior navio de guerra da América Latina ancora no Rio Grande do Sul para operação humanitária”.

Uma caravana composta por veículos do Corpo de Fuzileiros Navais, incluindo dois poderosos Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), chegou neste sábado para auxiliar nos esforços humanitários. Esses veículos, conhecidos por sua capacidade de navegar tanto na água quanto em terra, serão cruciais para operações de resgate e apoio logístico em áreas de difícil acesso.

Partindo do Rio de Janeiro na quarta-feira (8), uma frota composta por dez caminhões e carretas transportou equipamentos pesados, como retroescavadeiras, pás carregadeiras, geradores e viaturas leves. Estes recursos serão coordenados pelo Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais em Apoio à Defesa Civil, visando a remoção de escombros, desobstrução de vias e assistência logística.

Fuzileiros Navais baseados em Rio Grande (RS) auxiliam pessoas em Porto Alegre – Imagem: Marinha do Brasil

Desde o início da crise em 30 de abril, a Marinha do Brasil mobilizou cerca de dois mil militares, 70 viaturas, 11 aeronaves e 50 embarcações para mitigar os danos e cooperar com as autoridades locais. O destaque ficou por conta da chegada do Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, a maior embarcação de guerra do país, também neste sábado.

O Comandante da Operação, Almirante Marcos Silva Rodrigues, enfatizou a importância da ação coordenada.

“Estamos comprometidos em fornecer toda a assistência necessária ao povo gaúcho durante este momento desafiador”, afirmou o Almirante. A Operação “Taquari 2” visa ampliar a capacidade da Marinha de atuar na região.

Escala da Resposta Humanitária

Além dos esforços já em andamento, outros contingentes e recursos estão a caminho. Os Fuzileiros Navais baseados em Rio Grande e integrantes do Grupamento Operativo de Apoio à Defesa Civil estão realizando resgates e entregas de suprimentos essenciais. O total de 300 militares, 38 viaturas e 17 embarcações está mobilizado para ações críticas, incluindo a desobstrução de vias e o transporte de mantimentos.

Navios adicionais, como o Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Amazonas” e o Navio Hidrográfico Balizador “Comandante Varella”, estão envolvidos na distribuição de água mineral e doações. No total, mais de 160 toneladas de suprimentos estão sendo transportadas por essas embarcações, fortalecendo a resposta humanitária.

Hospital de Campanha em Guaíba, Marinha e Exército unem forças

O cenário também inclui iniciativas específicas, como a instalação de um Hospital de Campanha em Guaíba, que oferece consultas médicas diárias em várias especialidades. A Marinha está intensificando suas operações desde que o estado de calamidade pública foi declarado, expandindo suas frentes de atuação com apoio aéreo, navios de maior porte e equipes especializadas.

A resposta conjunta entre a Marinha e as autoridades locais visa aliviar a pressão sobre a infraestrutura existente e fornecer apoio direto às comunidades afetadas. O compromisso com a segurança e o bem-estar dos cidadãos gaúchos permanece no centro dessas operações.

Assista ao vídeo e veja imagens do comboio:

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Maior navio de guerra da América Latina ancora no Rio Grande do Sul para operação humanitária

Foto: Marinha do Brasil

A embarcação pode produzir 20 mil litros de água potável por hora e dispõe de uma UTI equipada, raio-X, consultório odontológico, enfermaria completa, laboratório e instalações cirúrgicas

Caso de Política com informações da Marinha do Brasil – O imponente Navio-Aeródromo Multipropósito da Marinha do Brasil, conhecido como ‘Atlântico’, chegou ao porto de Rio Grande às 16h deste sábado (11) para contribuir significativamente nas operações de resgate e apoio à população afetada pelos temporais na região sul do país.

Com seus impressionantes 200 metros de comprimento, o ‘Atlântico’ é o maior navio de guerra da América Latina. Dotado de um centro médico avançado, o navio dispõe de uma UTI equipada, raio-X, consultório odontológico, enfermaria completa, laboratório e instalações cirúrgicas.

Capacidades Humanitárias e Estruturais

O destaque vai para as capacidades humanitárias dessa embarcação colossal. O ‘Atlântico’ possui a capacidade de produzir 20 mil litros de água potável por hora, graças às suas duas estações móveis de tratamento de água, uma necessidade crucial para a região conforme destacado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

Além disso, a embarcação abriga até 1,4 mil militares e 18 aeronaves em sua estrutura, incluindo oito embarcações de médio e pequeno porte que são essenciais para operações de resgate e transporte.

Suporte Multidisciplinar em Ação

Em paralelo à chegada do ‘Atlântico’, outras unidades navais da Marinha já estão em plena ação. O Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Amazonas” atracou em Rio Grande na sexta-feira (10), juntando-se ao esforço conjunto de distribuição de água mineral e doações. O Navio de Apoio Oceânico (NApOc) “Mearim” e o NPa “Benevente” estão se deslocando para Porto Alegre levando toneladas de suprimentos vitais, incluindo água, alimentos e materiais de higiene.

Atuação na Linha de Frente

Desde o início dos temporais, a Marinha está ativamente envolvida em operações de busca e salvamento, mobilizando recursos e pessoal do Comando do 5º Distrito Naval. Em Guaíba, onde o rio atingiu níveis críticos, foi instalado um Hospital de Campanha para aliviar a pressão sobre os hospitais locais, oferecendo atendimento médico diário em diversas especialidades.

Essa mobilização demonstra o compromisso do governo Federal em fornecer assistência humanitária crucial nesse momento de crise ao passa o estado do Rio Grande do Sul.

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