Superlotação no Hospital do Oeste sobrecarrega atendimento obstétrico

HO emite nota alertando que gestantes de baixo risco deveriam ser atendidas nas unidades municipais para evitar colapso no serviço de referência

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Hospital do Oeste (HO), referência em atendimento a gestantes de alto risco na região, enfrenta uma grave superlotação em seu Serviço de Obstetrícia. A unidade tem recebido um número elevado de pacientes com gestações de baixo risco, sobrecarregando a estrutura hospitalar e comprometendo a assistência às mulheres que necessitam de cuidados mais complexos.

Diante do cenário crítico, o hospital emitiu uma nota de esclarecimento destacando que a demanda excessiva pode prejudicar a qualidade do atendimento às gestantes que realmente necessitam de suporte especializado. A recomendação é que casos de baixo risco sejam absorvidos pelas unidades municipais de saúde, como postos e maternidades de menor complexidade, permitindo que o HO mantenha sua capacidade operacional focada nos casos graves.

A superlotação do setor obstétrico do HO reflete um problema mais amplo da rede pública de saúde, no qual a falta de estrutura em municípios da região acaba sobrecarregando o hospital, que é referência estadual. A nota reforça que a organização adequada do fluxo de pacientes é essencial para evitar colapsos no atendimento.

Confira abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Hospital do Oeste:

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A SUPERLOTAÇÃO DO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA DO HO

“O Hospital do Oeste (HO) esclarece que vem enfrentando um cenário de superlotação em seu Serviço de Obstetrícia. O complexo hospitalar, que é referência na região oeste no atendimento a gestantes de alto risco, tem recebido em sua unidade de obstetrícia um elevado fluxo de pacientes de baixo risco, gerando assim uma sobrecarga no serviço prestado.

O ideal é que os casos de baixo risco sejam acolhidos pelas unidades de saúde dos municípios, evitando assim um comprometimento na capacidade de atendimento do HO, em especial junto às gestantes de alto risco.”

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Bebê ainda com cordão umbilical é encontrado sozinho em meio ao mato na IV Divisão, Ribeirão Pires

Imagem ilustrativa

Morador encontra bebê ligado ao cordão umbilical e o leva para atendimento médico

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Na manhã desta terça-feira (25), um morador da região encontrou um bebê recém-nascido abandonado em uma área de mata na rua Emília Amaral de Menezes, no bairro Quarta Divisão, em Ribeirão Pires. O bebê ainda estava ligado ao cordão umbilical, o que indica que ele acabara de nascer.

Ao ser acionada, a Polícia Militar se dirigiu à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Luzia, onde o recém-nascido foi levado pelo morador que o encontrou. De acordo com o relato do homem, ele ouviu barulhos vindos da mata próxima ao seu local de trabalho e foi verificar, encontrando a criança abandonada. Ele imediatamente tomou a iniciativa de levá-la para receber cuidados médicos.

Na UPA Santa Luzia, foi constatado que o bebê estava em boas condições de saúde, mas a médica responsável solicitou a transferência do recém-nascido para o Hospital e Maternidade São Lucas para uma avaliação mais aprofundada. Foi nesse momento que o Conselho Tutelar foi acionado para assumir a guarda provisória da criança.

A polícia preservou o local onde o bebê foi encontrado para realização de perícia e as investigações sobre o caso continuam em andamento. O objetivo é identificar a mãe da criança e as circunstâncias do abandono. A Delegacia de Defesa da Mulher de Ribeirão Pires está à frente da investigação.

O abandono de recém-nascidos é uma situação grave e pode trazer consequências fatais para as crianças. Por isso, a ação do morador que encontrou o bebê e o encaminhou para atendimento médico foi fundamental para garantir a sobrevivência da criança. A sociedade deve estar sempre alerta a esse tipo de situação e denunciar qualquer suspeita de abandono ou violência contra crianças.