Atila Jacomussi fala em “cidade dividida” após derrota em Mauá

Candidato que concorreu sub judice agradece quase 90 mil votos e critica influência do “sistema” na eleição que reelegeu Marcelo Oliveira

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Após a derrota nas eleições de Mauá para o atual prefeito Marcelo Oliveira, Atila Jacomussi usou suas redes sociais para afirmar que a cidade saiu dividida em três partes ao final do processo eleitoral. Jacomussi, que concorreu sub judice, obteve quase 90 mil votos, mas não conseguiu superar o adversário.

Em sua declaração, Atila expressou agradecimento pelo apoio recebido, mas também lançou críticas ao que chamou de “sistema”, sugerindo que sua campanha foi afetada por forças políticas locais. Ele declarou:

Quero agradecer a cidade de Mauá pelos quase 90 mil votos; foi uma campanha contra o sistema, contra a máquina, contra os poderosos”. Essa afirmação levanta questionamentos sobre a real natureza da campanha de Atila e se a divisão que ele percebe é fruto de sua estratégia ou das circunstâncias eleitorais.

O candidato dividiu os eleitores em três grupos: aqueles que apoiaram sua candidatura, os que teriam sido influenciados por “oportunismos” do uso da máquina pública e um terceiro grupo, composto por eleitores que não compareceram às urnas. Essa categorização pode parecer simplista e suscitar debates sobre a complexidade dos fatores que levaram à abstenção e à escolha dos eleitores.

Embora afirme sair fortalecido da disputa, a questão permanece: até que ponto essa narrativa de resistência realmente ressoa com a população?

Vou continuar ainda mais forte, trabalhando como deputado e enfrentando o sistema. Saímos dessa campanha gigantes!”, afirmou Atila. Porém, o que isso significa na prática para sua influência política e a efetiva mudança que ele promete?

A candidatura de Jacomussi não esteve isenta de controvérsias, já que enfrentou desafios judiciais que poderiam comprometer sua posse, mesmo em uma eventual vitória. Essa situação de incerteza pode ter impactado o resultado, afastando eleitores indecisos e dificultando sua campanha. A derrota para Marcelo Oliveira, que contava com o suporte da prefeitura, evidencia os desafios enfrentados por candidatos em situações semelhantes.

A fala de Atila Jacomussi, ao enfatizar a divisão da cidade, pode ser vista como uma tentativa de manter viva a polarização política em Mauá, mas isso realmente corresponde ao desejo da população? Enquanto Marcelo Oliveira inicia seu novo mandato com a tarefa de unir a cidade e enfrentar os desafios administrativos, a verdadeira dimensão da divisão apontada por Atila deve ser avaliada sob uma perspectiva crítica, questionando se a narrativa de divisão é um reflexo das dificuldades de sua própria campanha ou uma realidade mais ampla na política local.

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Marcelo Oliveira (PT) é reeleito prefeito de Mauá

Com 97.665 votos (54,16%), petista vence Atila (União), que concorre sub judice

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Marcelo Oliveira (PT) foi reeleito prefeito no 2º turno das eleições, com 94,70% dos votos apurados. O candidato do Partido dos Trabalhadores obteve 97.665 votos (54,16%), enquanto seu adversário, Atila (União Brasil), que concorre sub judice, recebeu 82.671 votos (45,84%). A diferença de 14.994 votos garantiu a vitória de Oliveira.

O pleito também registrou 9.703 votos brancos (4,61%) e 20.562 nulos (9,76%). A abstenção foi significativa, com 92.266 eleitores (30,46%) deixando de votar.

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Tabata Amaral e Andréa Werner apoiam Marcelo Oliveira em encontro com famílias atípicas em Mauá

Com apoio de deputadas e lideranças políticas, prefeito se compromete em ampliar políticas para pessoas com deficiência e famílias atípicas, destacando avanços na gestão

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A deputada federal Tabata Amaral e a deputada federal Andréa Werner, ambas do PSB, declararam nesta quarta-feira (24/10) apoio à reeleição do prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira, em evento com famílias atípicas da cidade. Acompanhado de militantes, em sua maioria mulheres que vieram em caminhada da Praça da Bíblia, o prefeito reforçou o compromisso com políticas voltadas às pessoas com deficiência e anunciou novas propostas para a próxima gestão, caso reeleito.

Além das deputadas e do prefeito, o encontro contou com a presença do deputado estadual Rômulo Fernandes, do deputado federal Pedro Tourinho, do candidato a vice-prefeito Juiz João, da atual vice-prefeita e secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Celma Dias, da primeira-dama Fernanda Oliveira e de vereadores eleitos na última eleição de 6 de outubro.

Em seu discurso, Marcelo Oliveira destacou que a reorganização das contas municipais foi essencial para iniciar projetos sociais em sua gestão. Ele citou a criação da Carteirinha de Identificação do Autista, implementada pela Prefeitura desde 2021, dois anos antes do Governo do Estado adotar a medida. Desde então, foram emitidas mais de 800 carteirinhas para garantir atendimento prioritário e acesso facilitado a serviços de saúde, educação e assistência social às pessoas com autismo.

Marcelo reafirmou a intenção de expandir o suporte às famílias atípicas de Mauá e adiantou iniciativas de um possível novo mandato. Entre as propostas estão a criação de uma Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, apoio adicional aos cuidadores, validade permanente dos laudos médicos, aumento de auxiliares nas escolas, instalação de uma Central de Intermediação em LIBRAS e melhorias na acessibilidade urbana. “Venho dialogando junto ao Governo Federal para a criação de um programa nacional voltado às famílias atípicas, com recursos garantidos,” afirmou, reiterando o compromisso com uma gestão voltada ao cuidado e à inclusão.

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Novo pedido de vistas suspende julgamento de Atila e mantém indeferimento temporário

Dois dos três juízes votaram contra a candidatura de Atila Jacomussi, enquanto pedido de vistas adia decisão final e mantém incerteza para o segundo turno

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) adiou, nesta quinta-feira (24/10), o julgamento do recurso do deputado estadual e candidato a prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (União Brasil). A defesa de Jacomussi busca reverter a decisão de inelegibilidade, mas o placar parcial de 2 a 1 contra o candidato sugere caminho difícil para a aprovação de sua candidatura. O julgamento foi interrompido após pedido de vistas da juíza Cláudia Bedotti, que solicitou mais tempo para avaliar o caso.

O relator do caso, juiz Regis de Castilho, votou pelo deferimento da candidatura no início deste mês, porém, na sessão desta quinta-feira, os juízes Claudio Langrovia Pereira e Rogério Cury apresentaram votos divergentes, posicionando-se pelo indeferimento da candidatura. Pereira, que havia solicitado vistas anteriormente, concluiu pela manutenção da inelegibilidade, acompanhado por Cury.

Sem previsão de data para a continuidade do julgamento, a próxima sessão do TRE-SP está agendada para esta sexta-feira (25/10), mas é incerto se o caso de Jacomussi voltará à pauta. Em meio a essa indefinição, Jacomussi segue para o segundo turno no domingo (27/10) com a candidatura “sub judice” — condição que permite que seus votos sejam contabilizados, mas podem ser invalidados caso o indeferimento seja confirmado.

O questionamento da candidatura de Jacomussi foi feito pela equipe do atual prefeito, Marcelo Oliveira (PT), que apontou a reprovação de quatro contas de Jacomussi pela Câmara Municipal durante sua gestão como prefeito de Mauá. A decisão final poderá impactar diretamente o resultado das eleições, deixando em aberto o futuro político de Jacomussi e os votos de seus eleitores.

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Juiz João solicita instalação do Hospital da Mulher em Mauá

Pedido foi feito para a deputada Ana Carolina Serra durante encontro do PSD Mulher, que reuniu cerca de 200 pessoas

O pré-candidato a prefeito de Mauá, Juiz João, solicitou a instalação de um Hospital da Mulher em Mauá. O pedido foi entregue em mãos para a deputada estadual Ana Carolina Serra durante o encontro das mulheres do PSD Mauá, que reuniu cerca de 200 mulheres, na noite desta sexta-feira (8).

“Mauá precisa ter mais carinho com as políticas públicas de saúde para mulher. Precisamos melhorar o atendimento e facilitar o acesso às consultas com especialistas e aos exames”, afirmou Juiz João.

Ana Carolina Serra se comprometeu em encaminhar o pedido ao governador.“É uma semente que vamos plantar. Nosso trabalho é sobre buscar mais equipamentos que tragam qualidade de vida para nossa gente”, destacou.

A deputada relembrou ainda a emenda de R$ 800 mil encaminhada para compra de um mamógrafo para Mauá. “Conversando com o Juiz João, entendemos a necessidade e prontamente enviamos o recurso, além da ajuda mensal ao Hospital Dr. Radamés Nardini”.

Juiz João afirmou que as mulheres precisam ser respeitadas, principalmente pela administração pública. “As mauaenses precisam ter qualidade de vida, que é uma boa escola para seu filho, transporte público confortável e no horário, além da saúde, inclusive com consultas e exames preventivos”.

Pré-candidato a prefeito, Juiz João intensifica caminhadas por Mauá

“Nosso projeto quer construir um plano de governo que atenda as necessidades da população trazendo dignidade e justiça social”, Juiz João

Oeste Global | Luís Carlos Nunes – O pré-candidato à prefeitura de Mauá, Juiz João, mergulhou em um fim de semana repleto de interações com a população, evidenciando sua proximidade e comprometimento com as demandas locais. O atual presidente da Fundação Casa desdobrou-se entre as feiras do Centro e do Parque das Américas, este último um bairro que carrega parte significativa de suas memórias pessoais e afetivas.

“Durante nossas caminhadas, temos visto que o povo de Mauá não perdeu esperança de uma cidade melhor. Assim como foi em 2020, nosso projeto quer construir um plano de governo que atenda as necessidades da população trazendo dignidade e justiça social”, reforçou.

Em meio às caminhadas pelas ruas da cidade, Juiz João testemunhou o ressurgimento da esperança nos corações dos mauaenses, um sinal claro de que o anseio por uma Mauá melhor permanece vibrante. Reiterando seu compromisso, ele destacou a intenção de construir um plano de governo verdadeiramente inclusivo e sensível às necessidades da comunidade, visando resgatar a dignidade e promover a justiça social, em linha com os ideais que nortearam sua trajetória.

Além das interações com a população, o pré-candidato aproveitou o momento para fortalecer laços políticos, reunindo-se com pré-candidatos a vereador pelo PSD. Na Vila Mercedes, teve um encontro com os apoiadores de Márcio Barzi, onde o tema em destaque foi a acessibilidade, uma pauta crucial para garantir a inclusão de todos os cidadãos. Já na Vila Vitória, o diálogo girou em torno do esporte, em uma conversa animada com membros do Soneka Du Grau, destacando a importância da atividade física e do lazer na promoção do bem-estar comunitário.

Sargento Simões diz que será candidato e afirma que Marcelo Oliveira e Atila tem crimes contra a administração pública

De acordo com a sentença judicial, Sargento Simões está proibido de portar armas ou instrumentos capazes de ofender

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Em desdobramento após publicação feita pelo Repórter ABC, em um vazamento de áudio, o vereador Sargento Simões (PL) desconsiderou condenação sofrida por ter desacatado superiores militares, reafirmou que e afirmou que os oficiais citados por ele durante um podcast são bosta e que não vale o que o gato enterra: “Aí eu citei o nome de alguns bons oficiais que eu trabalhei. E se tem o nome dos bosta, falou, tem uns que são os bosta, uns merda, não vale que o gato em terra. E falei o nome dos caras. Falei, eu disse para o juiz, quando eu fui julgado, eu disse para o juiz, excelência. Eu respeito eles como oficiais de polícia militar, como pessoas, para mim, não valem que o gato enterra.”

Acompanhe o áudio ao final da matéria

O pré-candidato ao Paço de Mauá disse ainda que a informação de sua condenação a 1 ano de cadeia por ter infringido, o artigo 298 do Código do Penal Militar é mentira: “Mentira, pô, mentira”.

De acordo com a decisão judicial que condenou Sargento Simões a 1 ano de detenção, estabelecida em o regime aberto como inicial para o cumprimento da pena, ele deve se atentar para o artigo 84 do CPM devendo o policial militar observar apenas as condições obrigatórias, inclusive a alínea “c” do artigo 626 do CPPM (uso de arma).

De acordo com o texto legal, Sargento Simões está proibido de portar armas ou instrumentos capazes de ofender.

Ainda no áudio vazado, sem fazer maiores detalhamentos, o pré-candidato a prefeito em Mauá disparou ataques, acusando o atual prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira e o deputado Estadual Atila Jacomussi de terem cometido crime contra a administração pública.

Conforme publicado pelo Repórter ABC na matéria intitulada “Vereador e Pré-candidato ao Paço de Mauá, Sargento Simões, condenado por desacato a superiores hierárquicos da PM”, De acordo com o artigo 298, do Código Penal Militar, aponta que é crime contra a administração militar desacatar superior, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, ou, procurando deprimir-lhe a autoridade. Verifica-se, portanto, que o bem jurídico tutelado é a administração pública militar, sobretudo no que concerne ao desempenho e ao prestígio da função exercida em nome do Estado.

O Repórter ABC destaca que as acusações feitas por Sargento Simões intensificam o cenário político em Mauá, colocando em evidência não apenas sua candidatura, mas também as disputas e controvérsias que envolvem as figuras de Marcelo Oliveira e Atila Jacomussi.

Vereador e Pré-candidato ao Paço de Mauá, Sargento Simões, condenado por desacato a superiores hierárquicos da PM

Da decisão que pode tornar Simões inelegível, cabe recurso

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Em uma reviravolta recente, o vereador de Mauá, Sargento Simões (PL), que também é pré-candidato a prefeito na cidade, enfrenta agora uma condenação de um ano de detenção decorrente de uma ação penal militar movida pelo Ministério Público. A decisão, datada de 19 de dezembro de 2023, coloca em risco não apenas sua liberdade, mas também sua elegibilidade para a disputa eleitoral.

A origem da ação penal remonta a um episódio em que o 3º Sgt PM Anderson Alves Simões, conhecido como Sargento Simões, foi denunciado por desacato a superiores hierárquicos da Polícia Militar do Estado de São Paulo. A acusação alega que, durante uma entrevista ao vivo no canal “Igor Andrij” no YouTube, em 6 de maio de 2022, o vereador proferiu ofensas contra a Capitão PM Sandra Elaine de Andrade Bueno de Camargo, o 1º Tenente PM José Marques e o Capitão PM Carlos Eduardo Mansur Galvão.

As palavras proferidas pelo Sargento Simões durante a entrevista foram contundentes e, segundo o promotor de justiça que subscreveu a denúncia, visavam depreciar a autoridade dos superiores hierárquicos. As ofensas foram dirigidas à Capitão PM Sandra, a quem acusou de “inveja”, ao 1º Tenente PM José Marques, a quem chamou de “imbecil” e “arbitrário”, e ao Capitão PM Carlos Eduardo Mansur Galvão, a quem classificou como “idiota”, “imbecil” e “lixo de gente”.

No julgamento, a defesa do Sargento Simões alegou violação ao Princípio do Juiz Natural, sustentando que, enquanto parlamentar, ele ostentava a qualidade de civil. No entanto, essa questão preliminar foi rejeitada por unanimidade. Quanto ao mérito, a defesa concordou com o Ministério Público sobre a incontrovérsia dos fatos e a configuração de um crime único, mas argumentou que o dolo era indispensável e consistia em desprestigiar a função pública, não o cargo em si.

Ao analisar a dosimetria da pena, o Conselho Permanente de Justiça, por maioria de votos, considerou que o Sargento Simões cometeu o crime de desacato, conforme o artigo 298 do Código Penal Militar. A pena-base foi fixada em 1 ano de reclusão, destacando que as ações ocorreram em um mesmo cenário fático e com a mesma vítima primária, a Administração Militar. Houve divergência na dosimetria, com um voto vencido que propunha a condenação por crime de injúria.

O regime inicial de cumprimento de pena foi estabelecido como aberto, e o Escabinato votou pela suspensão temporária de 2 anos da pena. Entretanto, mesmo com a possibilidade de recurso, a decisão poderá impactar a elegibilidade de Sargento Simões, tornando-o inelegível, conforme apontam especialistas em direito eleitoral.

Possível Inelegibilidade: desacato a superior no serviço militar como obstáculo político

A condenação por desacato a superiores hierárquicos no serviço militar pode resultar em uma inelegibilidade para Sargento Simões. A inelegibilidade é um impedimento temporário para o exercício do direito político, sendo um reflexo do compromisso com a moralidade e a probidade administrativa.

Segundo jusrista, a inelegibilidade é um fator negativo que prejudica a capacidade eleitoral passiva do cidadão, tornando-o inapto para receber votos e, consequentemente, exercer um mandato representativo. As causas de inelegibilidade são explicitamente previstas na Constituição Federal e em leis complementares, como a LC nº 64/90 (Lei das Inelegibilidades).

O artigo 1º, inciso I, alínea “e”, 1, da Lei das Inelegibilidades estabelece a inelegibilidade para qualquer cargo de condenados por crimes contra a Administração Pública. O crime de desacato a superior, conforme previsto no artigo 298 do Código Penal Militar, é considerado um crime contra a administração militar, atentando contra a dignidade e o decoro das instituições.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no Recurso Especial Eleitoral nº 0600505-79, já firmou entendimento de que a prática do crime de desacato a superior no âmbito militar atrai a inelegibilidade. A corte eleitoral enfatiza que a incidência dessa inelegibilidade considera a prática de crimes previstos em leis penais fora do Código Penal, como é o caso do desacato militar.

Ressalta-se que, mesmo sendo uma possível consequência, a inelegibilidade não é automática e depende do cumprimento do devido processo legal, garantindo o contraditório e a ampla defesa ao militar processado. A inelegibilidade seria efetivada apenas após sentença transitada em julgado ou decisão de tribunal, mas a condenação já coloca em xeque o futuro político do vereador e pré-candidato à prefeitura de Mauá, Sargento Simões.

Acompanhe abaixo a íntegra da decisão

Sentença (Outras)

Clóvis Volpi confirma apoio a Juiz João em Mauá e assume Secretaria de Saúde em Ribeirão Pires

Em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta terça-feira, Volpi explicou sua decisão e expressou sua insatisfação com seu antigo partido, o PL

Repórter ABC  | Luís Carlos Nunes – O ex-prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi, surpreendeu o cenário político ao anunciar seu apoio à pré-candidatura de Juiz João na sucessão municipal em Mauá. Em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta terça-feira, Volpi explicou sua decisão e expressou sua insatisfação com seu antigo partido, o PL.

Em suas palavras, Volpi destacou ter sido “humilhado” pelo PL, partido ao qual pertencia anteriormente. Agora filiado ao PSD, ele destacou que, após o ocorrido, decidiu se unir ao partido para contribuir com uma visão mais moderna e voltada para a população na política de Mauá.

“Eu me filiei ao PSD para compartilhar com a vida pública e política de Mauá, para que nós pudéssemos escolher um prefeito que pudesse governar esta cidade com outro olhar, com o olhar mais moderno, com o olhar voltado para a população, uma gestão que gostasse de gente de verdade”, afirmou Volpi.

Além do apoio à candidatura de Juiz João, Clóvis Volpi anunciou seu novo papel na gestão de Ribeirão Pires. Ele irá assumir a Secretaria de Saúde, sucedendo o advogado Audrei Rocha. Essa mudança representa um novo capítulo na carreira política de Volpi, agora dedicando-se ativamente à gestão da saúde no município.

A pré-candidatura de Juiz João é ressaltada como a escolha natural dentro do PSD, considerando a história do candidato nas eleições de 2020, onde perdeu por uma margem estreita de 600 votos, quase chegando ao 2º turno. Volpi enfatizou a importância de escolher um candidato com uma visão diferente para governar Mauá e destacou Juiz João como a pessoa mais adequada para liderar o município. O anúncio de Volpi marca um novo alinhamento político e estratégico visando o bem-estar de Mauá.

Quatro municípios do ABC integrados na Rede de Cidades Antirracistas

Repórter ABC – Mauá, Diadema, São Bernardo e São Caetano firmam aliança ao aderir ao Pacto Coletivo por Cidades Antirracistas, uma iniciativa liderada pela Rede de Enfrentamento ao Racismo do Ministério Público. O objetivo primordial é estimular a criação, pelos Poderes Executivos locais, de estruturas dedicadas ao combate efetivo do racismo.

Em um evento que reuniu representantes de movimentos negros, autoridades municipais e membros do Ministério Público de São Paulo (MPSP), a adesão ao pacto foi marcada por uma apresentação cultural da Congada Mineira de Itapira. Este grupo, cujas origens remontam às festividades católicas, incorpora expressões da religiosidade africana por meio de dança e música.

A secretária municipal de Igualdade Racial de São Paulo, Elisa Lucas Rodrigues, expressou sua satisfação ao ver o Mês da Consciência Negra celebrado por meio de ações afirmativas. Representando o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, ela destacou a parceria com o Ministério Público como um avanço significativo, oferecendo oportunidades substanciais à população negra. Parabenizou também os prefeitos dos municípios que aderiram ao pacto.

A designação de uma cidade como “Antirracista” requer a implementação de três elementos fundamentais:

  • Conselho Municipal de Igualdade Racial: Garante o controle social adequado das políticas públicas.
  • Plano Municipal de Igualdade Racial: Deve conter metas e prazos, permitindo que todas as secretarias desenvolvam políticas com uma perspectiva de combate ao racismo em diversas áreas, como saúde, educação, segurança pública, meio ambiente, cultura, esporte, lazer, recursos humanos, entre outras.
  • Coordenadoria ou Secretaria Especializada: Responsável por lidar com a temática da igualdade étnico-racial, servindo como ponto central para denúncias e atuando como polo articulador de diálogos e ações delineadas no Plano Municipal.

Marcia Damaceno, coordenadora de Políticas de Promoção da Igualdade Racial de Diadema, enfatizou a importância do evento, destacando o avanço no debate sobre questões raciais dentro do Ministério Público. Ela ressaltou que o papel do MPSP será acompanhar de perto a implementação efetiva das políticas públicas de igualdade racial em parceria com o movimento social negro organizado.

O Procurador-Geral Mario Sarrubo reiterou o compromisso do Ministério Público em receber a população, ouvir suas demandas e, com base nessas demandas, construir políticas de atuação no Estado de São Paulo.

O Pacto Coletivo por Cidades Antirracistas contou com a presença de representantes de diversos municípios, incluindo:

Américo Brasiliense
Araçariguama
Araraquara
Barra do Turvo
Barretos
Bauru
Bebedouro
Brotas
Cafelândia
Cajati
Cotia
Diadema
Eldorado
Guarulhos
Ibitinga
Iguape
Ilha Comprida
Itanhaém
Itapecerica da Serra
Itapira
Itaquaquecetuba
Itariri
Jacupiranga
Jundiaí
Limeira
Lençóis Paulista
Luiz Antônio
Mairiporã
Marília
Mauá
Mogi Mirim
Monte Alto
Osasco
Pariquera-Açu
Paulínia
Peruíbe
Pindamonhangaba
Registro
Ribeirão Preto
Quintana
Salto
Santa Bárbara D’Oeste
Santos
São Bernardo
Salesópolis
São Caetano
São Vicente
Socoraba
Várzea Paulista
Santa Isabel
Juquiá
Igarapava
Jaú
Itobi
Santo Expedito
São Carlos
São Sebastião
Adamantina
Araçatuba
Jacareí
Mongaguá
Espírito Santo do Turvo

A ampla participação reflete a relevância e o alcance desse movimento na promoção da igualdade racial em diversas localidades.