Campo Grande lidera ranking de capitais mais arborizadas, Salvador é a última

Pesquisa do IBGE aponta que 66% dos brasileiros vivem em ruas com árvores, mas revela grandes diferenças entre estados e capitais. Salvador (BA) é a capital com menor índice de arborização, enquanto lista das cidades mais arborizadas tem forte presença do interior de SP e PR

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Campo Grande (MS) se destaca como a capital mais arborizada do Brasil, com 91,4% de seus domicílios localizados em ruas com, pelo menos, uma árvore. No extremo oposto, Salvador (BA) amarga a última posição no ranking, com apenas 34,1% de suas ruas arborizadas. Os dados são da Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios do Censo Demográfico de 2022, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (17).

Goiânia (GO), com 89,6%, e Palmas (TO), com 88,7%, seguem Campo Grande no ranking das capitais. No entanto, a pesquisa revela grandes disparidades na arborização urbana em todo o país.

Em média, 66% dos brasileiros vivem em ruas arborizadas, o que significa que um terço da população mora em vias sem nenhuma árvore. Mato Grosso do Sul se destaca como o único estado com mais de 90% de moradores em ruas arborizadas (92,5%).

A pesquisa também listou as concentrações urbanas (localidades com mais de 100 mil habitantes) com maior proporção de moradores em áreas arborizadas. As cidades de Birigui (SP), Sertãozinho (SP), São José do Rio Preto (SP) e Maringá (PR) lideram o ranking.

Cidades mais arborizadas do Brasil (concentrações urbanas):

  • Birigui (SP): 98,4%
  • Sertãozinho (SP): 97,5%
  • São José do Rio Preto (SP): 97,3%
  • Maringá (PR): 97,2%
  • Dourados (MS): 97,1%
  • Londrina (PR): 96,8%
  • Umuarama (PR): 96,6%
  • Araçatuba (SP): 96,1%
  • Ourinhos (SP): 95,9%
  • Jaú (SP): 95,6%
  • Araraquara (SP): 95,1%
  • Marília (SP): 94,9%
  • Toledo (PR): 94,6%
  • Sinop (MT): 94,0%
  • Rondonópolis (MT): 93,8%

Ranking completo das capitais brasileiras por índice de arborização:

O IBGE ressalta que a pesquisa considerou apenas a presença de árvores em áreas públicas, excluindo aquelas em quintais privados. A metodologia utilizada avaliou cada trecho das ruas onde ficam os domicílios.

Além da arborização, a pesquisa coletou dados sobre outros aspectos urbanísticos, como a presença de ciclovias e sinalização para bicicletas. Apenas 1,9% da população brasileira reside em vias com sinalização para bicicletas.

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Descaso em Barreiras: Lixão irregular cresce e prefeitura ignora apelo por fiscalização feita por Davi Schmidt

Imagens: Luís Carlos Nunes

Após denúncia viral, volume de lixo aumenta em área de descarte irregular, expondo falha na fiscalização e descaso da gestão Otoniel Teixeira com a limpeza urbana e o meio ambiente

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Pouco mais de um mês após a divulgação de um vídeo em que o empresário Davi Schmidt denunciava o descarte irregular de lixo em uma área próxima a um bairro recém-construído em Barreiras, a situação se agravou. Uma nova constatação do Portal Caso de Política, na manhã deste sábado (05), revela que o volume de lixo e entulho aumentou significativamente no local, demonstrando a ineficácia da fiscalização e o descaso da prefeitura com a questão.

Davi Schmidt, indignado denuncia descarte irregular de lixo

Em 18 de fevereiro, a indignação de Davi Schmidt viralizou nas redes sociais, com o empresário cobrando a conscientização da população e questionando a cultura de culpar políticos por problemas causados pela própria comunidade. Na época, Schmidt criticava a atitude de culpar exclusivamente os políticos pela sujeira na cidade, argumentando que o problema era causado pela falta de consciência e educação de parte da população.

“Aqui, pessoal. Tá vendo isso aqui, ó? Essa entulhada de lixo aqui, ó, de material de construção. Tá ali, ó, colchão, descarte. Tá aqui, eu estou aqui na beira de um de um bairro recém construído aqui atrás da Alfoz. Isso aqui é a estrada que vai para Cutia e daqui até a Cutia, o pessoal tá fazendo descarte irregular.” – Declarou Davi Schmidt em vídeo divulgado em 18 de fevereiro.

No entanto, a ausência de medidas efetivas por parte da gestão municipal, sob a responsabilidade do prefeito Otoniel Teixeira, permitiu que o problema se agravasse. Em comparação com as imagens divulgadas por Schmidt há pouco mais de 30 dias, o volume de lixo aumentou visivelmente, transformando a área em um verdadeiro lixão a céu aberto.

 

O mesmo local de descarte irregular, ganhou mais lixo e prefeitura se omite em fiscalizar e tomar providências

A situação expõe a gravidade do problema e a urgência de uma ação por parte da prefeitura. A falta de fiscalização e a ineficiência na coleta e destinação correta dos resíduos colocam em risco a saúde pública, o meio ambiente e a imagem da cidade.

Cabe à gestão municipal garantir a limpeza urbana, fiscalizar o descarte irregular de lixo e promover ações de conscientização ambiental. O descaso com a questão demonstra uma falha na administração e um desrespeito com a população de Barreiras.

A responsabilidade pela limpeza da cidade é compartilhada entre a prefeitura e a população. No entanto, a omissão da gestão municipal em fiscalizar e punir o descarte irregular de lixo contribui para a perpetuação do problema.

É fundamental que a prefeitura de Barreiras adote medidas urgentes para solucionar o problema do lixão irregular, como intensificar a fiscalização, promover a coleta e destinação correta dos resíduos e realizar campanhas de conscientização ambiental. A omissão da gestão municipal é inaceitável e exige uma resposta imediata para garantir a saúde e o bem-estar da população.

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Assentamento em Santa Rita de Cássia é multado por desmatamento ilegal

Inema autua assentamento Primavera Capefe em Santa Rita de Cássia por desmatamento não autorizado de 3,1 hectares de vegetação nativa do Cerrado, bioma sob crescente pressão no Oeste baiano

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) aplicou uma multa a um assentamento localizado em Santa Rita de Cássia, município da Bacia do rio Corrente, no Oeste da Bahia, por desmatamento ilegal de vegetação nativa do Cerrado. A medida foi divulgada nesta quarta-feira, 2 de abril. As informações são do Bahia Notícias.

A autuação decorre de uma fiscalização realizada pelo Inema, que constatou o desmatamento de uma área de 3,1 hectares – o equivalente a aproximadamente três campos de futebol – de vegetação nativa característica do Cerrado, bioma predominante na região oeste da Bahia. A supressão da vegetação ocorreu sem a prévia autorização do órgão ambiental competente, o que configura infração ambiental.

A área desmatada está localizada no Assentamento Primavera Capefe, situado na zona rural de Santa Rita de Cássia. Segundo informações apuradas pela fiscalização do Inema, a vegetação teria sido removida com o objetivo de formar uma área de pastagem para a criação de gado.

A associação responsável pela administração do Assentamento Primavera Capefe foi autuada e deverá pagar uma multa no valor de R$ 3,1 mil. O valor está sujeito a juros em caso de atraso no pagamento, conforme estabelece a legislação ambiental.

O Inema informou que a associação tem um prazo de 20 dias, a partir da data de notificação, para apresentar sua defesa e contestar a autuação, caso considere necessário. A análise da defesa será realizada pelo órgão ambiental, que poderá manter, reduzir ou cancelar a multa, dependendo dos argumentos apresentados e das provas documentais.

O caso reforça a preocupação com o avanço do desmatamento no Cerrado baiano, bioma que vem sofrendo crescente pressão devido à expansão da agropecuária e outras atividades econômicas. A fiscalização e a aplicação de multas são instrumentos importantes para coibir práticas ilegais e garantir a preservação do meio ambiente.

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Davi Schmidt, indignado denuncia descarte irregular de lixo em vídeo viral

Davi cobra consciência da população sobre descarte irregular de lixo, questionando a cultura de culpar políticos por problemas causados pela própria comunidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Um vídeo gravado pelo morador de Barreiras, Davi Schmidt, viralizou nas redes sociais nesta quarta-feira (19), após sua forte indignação com o descarte irregular de lixo em uma área próxima a um bairro recém-construído na cidade. Schmidt, visivelmente irritado, questiona a responsabilidade da população em manter a cidade limpa e cobra uma mudança de atitude para além da simples reclamação contra os políticos.

No vídeo, Davi Schmidt mostra a extensão do problema, com entulho, colchões e outros materiais descartados às margens da estrada que liga Barreiras ao povoado de Cotia. Ele aponta a contradição entre a indignação popular com a atuação dos políticos e a falta de responsabilidade de alguns moradores em relação ao meio ambiente e à limpeza da cidade.

“Aqui, pessoal. Tá vendo isso aqui, ó? Essa entulhada de lixo aqui, ó, de material de construção. Tá ali, ó, colchão, descarte. Tá aqui, eu estou aqui na beira de um de um bairro recém construído aqui atrás da Alfoz. Isso aqui é a estrada que vai para Cutia e daqui até a Cutia, o pessoal tá fazendo descarte irregular. Sabe o que eu acho engraçado? Porque todo mundo reclama de político.”

Schmidt critica a atitude de culpar exclusivamente os políticos pela sujeira na cidade, argumentando que o problema é causado pela falta de consciência e educação de parte da população. Ele ressalta que não foram os políticos que descartaram o lixo irregularmente, mas sim os próprios moradores.

“É, porque o prefeito é um bosta, porque o vereador é um bosta, porque o presidente é um bosta, porque o governador é um bosta. Político nenhum presta. Agora eu vou fazer uma pergunta para vocês. Foi político que descartou isso aqui? Foi a prefeitura que descartou isso aqui? Foi vereador? Não foi, não foi, não foi vereador, não foi prefeito, não foi o presidente, não foi governador, nem deputado, nem senador não, gente. Isso aqui foi o povo, ó. Tem povo porco na nossa sociedade. Certo?”

O morador também questiona o uso de recursos públicos para a limpeza do lixo descartado irregularmente, defendendo que o dinheiro seria melhor investido se a população simplesmente evitasse o descarte inadequado. Ele menciona ter feito denúncias ao Ministério Público, mas ressalta que a solução definitiva depende da mudança de comportamento da sociedade.

“Aí o que é que o cara quer fazer? Quer jogar essa merda aqui, ó, esse lixo daqui, ó, poluindo, não só ao meio-ambiente, mas tornando nossa rua um lixo, um lixo. E quer reclamar do político, meu povo. É culpa do político? Isso é culpa do povo? Porra, bicho. Tá aí, ó. Você contrata a empresa CVB aí na cidade de manutenção, ele vai tirar o intuito de sua casa. Onde é que ele vem jogar? Aqui. Já fiz denúncia para o Ministério Público. O que que vocês querem que o promotor faça? Venha cá com a pá aqui e cata. Ah, vai exigir a prefeitura. Agora o porco vem e joga e o prefeito tem que vir juntar? Tá errado, gente. Você retrabalha é dinheiro público mal gasto. Não é muito mais certo a empresa ou o morador aqui, ó, não descartar lixo aqui na rua, isso é porco. Isso é sociedade porca. Isso é a população que é porca. E sinceramente, eu como barreirense, gostaria que esse povo não vivesse aqui na minha cidade. É só assim que nós vamos melhorar nossa sociedade, entendeu? Ah, pelo amor de Deus.”

O vídeo de Davi Schmidt gerou grande repercussão em Barreiras e reacendeu o debate sobre a importância da conscientização ambiental e da responsabilidade individual na busca por uma cidade mais limpa e sustentável.

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Poluição plástica atinge nível alarmante e se torna a 2ª maior ameaça ambiental, alerta ONU

Brasil é o maior poluidor da América Latina e precisa de políticas públicas urgentes

Caso de Política com Jornal da USP A poluição causada pelo plástico já é considerada a segunda maior ameaça ambiental ao planeta, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). A situação é agravada pelo aumento exponencial da produção de plásticos descartáveis, que supera a capacidade global de gerenciamento e reciclagem.

Dados alarmantes da ONG norte-americana Center for Climate Integrity revelam que apenas 9% do plástico produzido no mundo é reciclado, com um índice ainda mais crítico no Brasil, onde apenas 1,3% passa pelo processo. A pesquisadora Sylmara Gonçalves Dias, da USP, alerta que o problema se intensificou na última década com a crescente presença de plástico nos oceanos, para onde escapam cerca de 8 milhões de toneladas de resíduos plásticos anualmente.

Apesar da crescente preocupação, a poluição plástica é um problema que persiste desde a década de 1940, com materiais resistentes que podem levar de 400 a 500 anos para se decompor. A pesquisadora destaca que a quantidade total de plástico produzido ao longo de quase 70 anos é “estratosférica” e se acumula no ar, na água e no solo.

Diante desse cenário crítico, um movimento global tem ganhado força nos últimos três anos, com o objetivo de banir o uso de plásticos de uso único. Essa iniciativa faz parte do Tratado Global do Plástico, em discussão desde 2022 na Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que busca estabelecer medidas para combater a poluição plástica em nível global.

O acordo internacional, que ainda enfrenta resistência de alguns países, prevê a proibição de plásticos descartáveis mais nocivos e evitáveis, como copos, canudos, sacolas plásticas e embalagens de alimentos. Além disso, o tratado busca promover a redução, reutilização e reciclagem de todos os produtos plásticos.

Para Sylmara, a solução para o problema da poluição plástica passa por políticas públicas conjuntas, com a participação de diversos ministérios e instâncias regionais, além de instituições de apoio à causa. Ela ressalta que a gestão pública precisa de uma ação interinstitucional e interministerial para que a tomada de decisão atinja todas as dimensões do problema.

A pesquisadora alerta que o principal poluidor é o extrativismo, com a extração do petróleo, e que as projeções indicam um crescimento de mais de 50% no uso e consumo de plástico nos próximos 20 anos. O Brasil, oitavo maior poluidor global de plásticos e o maior da América Latina, injeta anualmente 500 bilhões de itens de plásticos de uso único no mercado.

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Luís Eduardo Magalhães sediará evento preparatório para COP30 com foco na sustentabilidade do Cerrado

Encontro reunirá autoridades e especialistas para debater agricultura regenerativa e políticas de preservação ambiental

Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano, será palco do Action Agenda on Regenerative Landscapes (AARL) Brazil Summit, único evento preparatório da COP30 realizado no interior do Brasil. O encontro, marcado para os dias 15 e 16 de abril, reunirrá especialistas, produtores e autoridades para discutir estratégias voltadas à recuperação de áreas degradadas e ao avanço da agricultura regenerativa no Cerrado. A iniciativa é fruto de articulação entre a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e outras instituições do setor.

Moisés Schmidt como o ministro da agricultura, Carlos Fávaro

O presidente da Aiba, Moisés Schmidt, enfatizou a importância do evento para consolidar o Cerrado como referência em produção sustentável. “Queremos demonstrar que é possível conciliar produtividade e conservação, garantindo impactos positivos tanto para o meio ambiente quanto para a economia”, afirmou.

Com a COP30 programada para novembro em Belém (PA), o encontro em Luís Eduardo Magalhães servirá como espaço para apresentar experiências exitosas na agricultura de baixo carbono, otimização do uso da terra e gestão hídrica, incluindo o monitoramento do Aquífero Urucuia e a proteção das Áreas de Preservação Permanente (APPs).

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que os eventos preparatórios são fundamentais para estruturar as propostas brasileiras na COP30. “O Brasil tem muito a mostrar ao mundo sobre como integrar produção e sustentabilidade”, declarou.

Paralelamente ao evento, a Aiba tem intensificado articulações em Brasília para fortalecer o agronegócio baiano. Em reunião com o senador Ângelo Coronel, foram discutidas estratégias para impulsionar a Bahia Farm Show, maior feira agrícola do Norte e Nordeste. Já na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as demandas energéticas do setor e a agenda legislativa agropecuária foram debatidas com o presidente João Martins.

Na Confederação Nacional do Transporte (CNT), presidida por Vander Francisco Costa, as discussões giraram em torno da infraestrutura logística para o escoamento da produção. No Ministério das Comunicações, a pauta foi a ampliação da conectividade rural, fator essencial para modernização do agronegócio. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também recebeu a comitiva para tratar da inovação tecnológica no setor.

Esses esforços reforçam o compromisso da Aiba em impulsionar práticas sustentáveis e promover soluções para os desafios ambientais e produtivos do agronegócio. O evento preparatório da COP30 em Luís Eduardo Magalhães se configura como uma vitrine para as iniciativas que aliam produtividade e preservação ambiental.

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MPBA e Inema lançam guia para conter espécies exóticas invasoras na Bahia

Publicação apresenta estratégias para identificação e controle de espécies exóticas invasoras, visando minimizar impactos ambientais e econômicos nos 417 municípios baianos

Caso de Política com MP Bahia – As espécies exóticas invasoras estão entre as principais ameaças à biodiversidade global, sendo responsáveis por 60% dos casos de extinção de espécies, além de gerarem custos econômicos anuais de 26,8 bilhões de dólares no mundo. No entanto, segundo dados do Instituto Hórus, esse valor pode ser ainda maior devido à subnotificação dos danos à biodiversidade e aos serviços ambientais. Para combater esse problema e orientar os gestores dos 417 municípios baianos sobre medidas de prevenção e controle das espécies exóticas invasoras na Bahia, minimizando impactos ambientais e econômicos, o Ministério Público do Estado da Bahia junto com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) lançaram, na manhã desta sexta-feira (21), um guia para gestão de espécies exóticas invasoras na Bahia. A publicação ‘Espécies Exóticas Invasoras e Invasões Biológicas’, que pode ser acessada clicando aqui, foi lançada na sede da Instituição, em Nazaré.

 “As espécies exóticas invasoras e as invasões biológicas são consideradas uma das cinco maiores causas de extinção de espécies. Trata-se de um problema muito silencioso, onde muitas vezes as pessoas não têm um conhecimento adequado para identificar se determinada espécie é natural, nativa ou é invasora. E caso esse problema não seja identificado de maneira precoce e não forem tomadas medidas voltadas à gestão dessas espécies, pode se tornar um problema muito grave e ameaçar as espécies nativas daquela região”, destacou o promotor de Justiça Alan Cedraz.

Desenvolvido pelo Instituto Hórus, o guia traz informações sobre diagnóstico e identificação precoce das espécies invasoras e mapeamento das áreas afetadas; estratégias para evitar a propagação, incluindo ações de manejo e restauração de ecossistemas; educação ambiental; além de ações que incentivem a criação de normativas municipais que restrinjam a comercialização e introdução de espécies invasoras.

Segundo o promotor de Justiça Augusto Matos, coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (Ceama), o guia é um marco para a gestão ambiental da Bahia.

“Estamos fortalecendo as ações de combate às invasões biológicas, que representam uma das maiores ameaças à biodiversidade global. Esse material oferece soluções práticas para gestores municipais, permitindo uma abordagem eficaz contra esse problema crescente”, afirmou.

As espécies exóticas invasoras são aquelas que, ao serem introduzidas em um novo ambiente, se proliferam descontroladamente, ameaçando a biodiversidade, a economia e até a saúde pública. De acordo com dados do guia, caso não sejam adotadas medidas eficazes, estima-se que as invasões biológicas possam crescer entre 20% e 30% até o final do século.

A especialista em meio ambiente e recursos hídricos do Inema, Sara Alves, reforçou a importância de um trabalho coordenado para evitar a propagação dessas espécies. Esses organismos chegam à Bahia de diversas formas e ocupam espaços de espécies nativas nos nossos biomas, como Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e ecossistemas costeiros.

De acordo com Silvia Ziller, diretora executiva do Instituto Hórus, trata-se de um tema relativamente novo para a população.

“Nosso objetivo é suprir essa lacuna e prover aos municípios referência técnica para ações de proteção, ações de detecção precoce e imediata quando essas espécies são encontradas, além de ações de controle, contribuindo na elaboração de programas de manejo de espécies invasoras para planos de manejo de unidades de conservação, além de trazer a referência da lista estadual de espécies invasoras do estado da Bahia”.

A publicação, que já foi lançada em Lençóis (18) e Mucugê (19), agora está acessível a todos os municípios baianos. Estiveram presentes na mesa de abertura os promotores de Justiça Alan Cedraz e Augusto Matos, coordenador do Ceama; Rousyana Gomes de Araújo, assessora técnica pericial do Ceama; Silvia Ziller, do Instituto Horus; e ⁠Sara Alves, especialista em meio ambiente e recursos hídricos do Inema.

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VÍDEOS: Denúncias apontam falhas na coleta de lixo em Barreiras e alertam para riscos à saúde e enchentes

Moradores registram acúmulo de resíduos em vários pontos da cidade e cobram providências do poder público

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Vídeos compartilhados nas redes sociais na manhã desta terça-feira (18) escancararam problemas na coleta de lixo em Barreiras. As imagens mostram contêineres lotados, lixo acumulado em vias públicas e o crescimento descontrolado de mato em áreas próximas a canais de escoamento. Os moradores denunciam que o serviço de coleta não tem sido realizado com a frequência necessária, resultando no despejo irregular de resíduos e aumentando os riscos de alagamentos e doenças.

Relatos expõem descaso e impactos na infraestrutura da cidade

Em um dos vídeos, um morador filma uma área tomada pelo lixo e pelo mato, alertando para as consequências do descaso.

Olha como é que está do lado de cá, olha. Aí fora que vai juntando o mato, vai juntando a água, não tem onde passar, quando chove é por isso que inunda tudo, a parte debaixo da Vila Rica, olha o canal como é que está, tudo cheio de mato.”

O cenário descrito evidencia um problema crônico em Barreiras: a falta de manutenção dos canais de escoamento. Com a vegetação e os resíduos bloqueando a passagem da água, as chuvas intensas podem causar enchentes, impactando diretamente os moradores das áreas mais baixas da cidade.

Outro vídeo mostra um contêiner transbordando de lixo, com sacolas e outros resíduos espalhados ao redor, reforçando a sensação de abandono.

Olha, quando eu disse que a coleta não funciona, olha aí, o contêiner cheio, olha como é que tá, o contêiner cheio, aí não passa para pegar, aí fica, olha, olha como é que tá.”

A dificuldade no recolhimento adequado do lixo compromete não apenas a estética urbana, mas também a saúde pública. O acúmulo de resíduos em áreas abertas favorece a proliferação de vetores de doenças, como ratos e insetos transmissores de enfermidades graves, incluindo leptospirose, dengue e chikungunya.

Posto de saúde cercado por lixo gera indignação

A situação também se repete nos arredores do posto de saúde do bairro Santo Antônio, conforme denúncia de outro morador.

Olha como é que tá, olha, olha, posto de saúde do Santo Antônio.”

A proximidade de unidades de saúde com pontos de descarte irregular é um agravante que coloca em risco pacientes e servidores. O ambiente hospitalar deve ser mantido limpo e higienizado, mas a presença de lixo nas imediações compromete as condições sanitárias e contradiz a lógica de promoção da saúde pública.

Consequências e a urgência de medidas

O descaso com a coleta de lixo em Barreiras não se resume apenas a questões de limpeza. A negligência do serviço compromete o funcionamento do sistema de drenagem da cidade, favorecendo enchentes e alagamentos nos períodos chuvosos. Além disso, o lixo acumulado representa um risco sanitário grave, podendo gerar surtos de doenças e agravar a já precária infraestrutura urbana.

Diante das denúncias, moradores cobram uma resposta imediata da prefeitura e a regularização do serviço de coleta. A situação exposta nas redes sociais reforça a necessidade de planejamento e fiscalização rigorosa para garantir que a população não seja submetida a condições insalubres.

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8ª Festa Literária Internacional de Barreiras será Parque Engenheiro Geraldo Rocha

Evento acontecerá entre 22 e 24 de maio de 2025 com foco na literatura ribeirinha e ampliação do acesso à cultura

Caso de Política com Dircom – Histórias, raízes e identidade cultural se entrelaçam na 8ª edição da Festa Literária Internacional de Barreiras (Flib), que será realizada de 22 a 24 de maio de 2025 no Parque Municipal Natural Engenheiro Geraldo Rocha. A escolha do espaço reforça a proposta do evento deste ano: integrar literatura, meio ambiente e a vivência das comunidades ribeirinhas do Oeste da Bahia.

A visita técnica realizada nesta quinta-feira (13) marcou mais uma etapa no planejamento da Flib. Organizadores, curadores e representantes de instituições parceiras percorreram o parque para avaliar as estruturas e definir os espaços que receberão a programação, incluindo a Flibinha, voltada ao público infantil. Além de ser um ambiente de lazer e conservação, o local oferece condições para um evento dinâmico e acessível.

A curadoria aposta em uma programação ampla, com lançamentos de livros, oficinas, rodas de conversa e apresentações culturais. Para Anderson Breno, pró-reitor de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), a escolha do tema “Literatura Ribeirinha: histórias e raízes” reflete um compromisso com a valorização do território.

O evento vai além da literatura. Ele se torna um espaço de conexão entre arte, memória e as vivências da nossa comunidade”, afirmou.

Participaram da visita Marta Juliene e Naggila Kalliny Rodrigues, da Secretaria de Cultura e Turismo; Anderson Breno, da Ufob; Marcelo Figueiredo, historiador e técnico em educação da Ufob; além de representantes da Academia Barreirense de Letras (ABL), do Instituto Federal da Bahia (Ifba) e da Escola Mirandolina Ribeiro Macêdo.

A Flib 2025 se consolida como um dos principais encontros literários da região, mantendo o compromisso de ampliar o acesso à cultura e fortalecer a identidade local. A expectativa é de que o evento traga novas perspectivas para a literatura e sua relação com o cotidiano dos barreirenses.

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Guerras e riscos ambientais dominam previsões globais para 2025, aponta Fórum Econômico Mundial

Conflitos armados e riscos ambientais são os maiores desafios para o futuro próximo, segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial. A pesquisa com 900 especialistas destaca a guerra entre Estados como o risco mais iminente, seguido pela crescente ameaça de desastres climáticos e a ascensão de desinformação

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Fórum Econômico Mundial (FEM) revelou, em seu mais recente relatório, que os conflitos armados entre nações são considerados os riscos mais alarmantes para 2025. Realizada com a participação de 900 especialistas de diversas áreas, a pesquisa aponta que, no cenário global atual, a possibilidade de guerras entre Estados se destaca como a maior ameaça, superando outros riscos como eventos climáticos extremos (14%), confrontos geoeconômicos (8%) e a disseminação de desinformação (7%).

O agravamento de conflitos prolongados, como os da Ucrânia e do Sudão, alimenta essa percepção crescente de insegurança mundial. Além disso, a fragmentação do cenário político global e o aumento de atitudes unilaterais por parte de várias nações ampliam os temores de falhas estratégicas e enfraquecem os mecanismos multilaterais que normalmente ajudariam na prevenção de crises.

O estudo revela também que as projeções para a próxima década são ainda mais preocupantes. Se no curto prazo, apenas 5% dos especialistas apontam riscos catastróficos, esse número sobe significativamente para 17% nos próximos dez anos. Simultaneamente, aqueles que veem o futuro como turbilento aumentam de 31% para 45%. Um dos maiores desafios identificados a curto prazo é o impacto da desinformação, uma ferramenta capaz de manipular intenções de voto, gerar incertezas em zonas de conflito e prejudicar a reputação de produtos e serviços globais.

Outro destaque do relatório é o papel crucial da desigualdade social, que aparece como o sétimo maior risco tanto para o curto quanto para o longo prazo. Embora não seja o principal fator de risco, a desigualdade é vista como um amplificador de outras ameaças. O relatório destaca que a desigualdade pode enfraquecer a confiança social e corroer o senso coletivo de valores compartilhados, exacerbando outros riscos, como as tensões políticas e sociais.

Em relação aos riscos ambientais, embora os eventos climáticos extremos ocupem a segunda posição entre as ameaças para 2025, eles se tornam a principal preocupação no horizonte de dez anos. A perda de biodiversidade, o colapso de ecossistemas e outros impactos ambientais lideram as previsões para o futuro, com os especialistas mais jovens expressando grande preocupação com a deterioração ambiental. O relatório alerta que, entre todos os 33 fatores analisados, os riscos ambientais apresentam o agravamento mais acentuado, especialmente nas perspectivas de longo prazo.

A inteligência artificial (IA), apesar de estar apenas na 31ª posição de riscos no curto prazo, também preocupa os especialistas. A IA deve subir para a 6ª posição nas projeções de longo prazo, refletindo o receio de que, após os benefícios iniciais de desenvolvimento e adoção, a tecnologia possa se transformar em uma ameaça significativa.

O Fórum Econômico Mundial conclui sua análise com um apelo à cooperação global. Diante dos riscos cada vez mais complexos e interligados que os líderes mundiais terão que enfrentar, o relatório enfatiza que a única alternativa para evitar uma espiral de declínio global é buscar caminhos de diálogo e colaboração internacional.

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