Caso de Política levanta a presença digital de pré-candidatos a prefeito de Barreiras

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em um levantamento exclusivo realizado pelo Portal Caso de Política, foi analisada a presença digital por número de seguidos dos pré-candidatos à Prefeitura de Barreiras nas redes sociais. A pesquisa focou nas duas principais plataformas utilizadas pelos futuros candidatos: Facebook e Instagram.

Facebook

No Facebook, a presença digital dos pré-candidatos é variada. Tito (PT) lidera com impressionantes 102.000 seguidores, seguido por Danilo Henrique (PP) com 7.300. Karlúcia Macêdo (MDB) com 8.000, Otoniel Teixeira (UB) 4.900, Davi Schmidt (Novo) 479 e Emerson Cardoso (Avante) com 3.947.

Instagram

No Instagram, Tito (PT) novamente se destaca com 100.000 seguidores. Danilo Henrique (PP) também mostra forte presença com 19.200 seguidores, seguido por Emerson Cardoso (Avante) com 15.800 e Karlúcia Macêdo (MDB) com 9.811 seguidores. Otoniel Teixeira (UB) e Davi Schmidt (Novo) completam a lista com 7.483 e 6.054 seguidores, respectivamente. Nas páginas dos candidatos, pode-se verificar o volumes de publicações.

Importância das Redes Sociais na Campanha Eleitoral

As redes sociais desempenham um papel crucial em campanhas eleitorais modernas. Elas funcionam como um palanque digital, oferecendo aos candidatos uma plataforma para alcançar e engajar diretamente com o eleitorado. Uma boa inserção nas redes sociais não apenas amplifica a visibilidade dos candidatos, mas também facilita a comunicação de suas propostas e o estabelecimento de um relacionamento mais próximo com os eleitores.

É essencial para os candidatos reconhecerem o potencial das redes sociais para melhorar seu desempenho nas urnas. Mesmo que alguns ainda sejam céticos quanto ao impacto dessas plataformas, é inegável que elas podem ser decisivas em uma campanha, permitindo uma comunicação rápida e eficaz, além de um alcance sem precedentes.

Whatsapp e Métodos Tradicionais

Embora o levantamento exclusivo não inclua dados sobre o número de contatos no Whatsapp, é importante não subestimar a importância dessa ferramenta. O Whatsapp é uma plataforma poderosa para a divulgação de campanhas, permitindo a comunicação direta e personalizada com os eleitores.

No entanto, o Caso de Política ressalta que os futuros candidatos não devem abandonar os métodos tradicionais de campanha, como visitas e reuniões físicas. Essas práticas continuam a ser fundamentais para estabelecer uma conexão genuína com o eleitorado.

Regras para a Campanha de 2024: Inteligência Artificial e Deepfakes

Para a campanha de 2024, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) implementou novas regras para o uso da Inteligência Artificial (IA) e proibiu o uso de deepfakes. Entre as regulamentações aprovadas, destacam-se:

  • Identificação de conteúdos manipulados por IA.
  • Restrição ao uso de chatbots e avatares na comunicação de campanha.
  • Proibição absoluta de deepfakes.

Essas medidas são consideradas essenciais pelo TSE para combater as milícias digitais e garantir a integridade do processo eleitoral. A Justiça Eleitoral agora possui instrumentos modernos e eficazes para combater desvios nas campanhas, assegurando a remoção rápida de conteúdos ilegais e a responsabilização de provedores que não cumprirem essas determinações.

Além disso, serão protegidas a liberdade de expressão de artistas e influenciadores, que poderão se manifestar politicamente de forma voluntária e gratuita. No entanto, é proibida a contratação ou remuneração para que divulguem conteúdos eleitorais.

As lives eleitorais nas redes sociais também serão regulamentadas, sendo consideradas atos de campanha e sujeitas à avaliação da Justiça Eleitoral.

Com essas novas regulamentações, a campanha eleitoral de 2024 promete ser mais transparente e justa, utilizando a tecnologia de forma responsável e ética.

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A Importância das “Redes Sociais” e parcerias com “Veículos de Notícias” nas eleições municipais: uma visão além dos likes

Quem não é visto, não é lembrado na hora do voto

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – À medida que as eleições municipais se aproximam, os candidatos estão cada vez mais atentos ao poder das redes sociais e às parcerias estratégicas com veículos de notícias para disseminar suas propostas e conquistar o voto do eleitorado. No entanto, a simples presença online não é garantia de sucesso eleitoral; é fundamental alinhar a divulgação nas redes sociais com parcerias em veículos de jornalismo sério.

As redes sociais desempenham um papel crucial na atualidade político-eleitoral, oferecendo um canal direto para os candidatos se conectarem com os eleitores, divulgarem suas plataformas e mobilizarem apoiadores. O alcance potencial das redes sociais é vasto, permitindo que as mensagens políticas atinjam públicos segmentados de forma rápida e eficaz. Como diz o ditado, “quem não é visto não é lembrado na hora do voto”.

No entanto, a simples presença online não é suficiente para garantir a vitória nas urnas. O sucesso na utilização das redes sociais para fins eleitorais requer uma estratégia bem elaborada que vai além da mera postagem de conteúdo. Os candidatos precisam criar uma narrativa consistente e autêntica, adaptada ao ambiente digital, e engajar ativamente com os eleitores por meio de debates, respostas e interações genuínas.

Além disso, as parcerias com veículos de notícias sérios e respeitados desempenham um papel fundamental na consolidação da imagem e das propostas dos candidatos. A credibilidade e o alcance dos portais de notícias proporcionam uma plataforma confiável para a divulgação de informações políticas, ajudando a amplificar a mensagem dos candidatos de maneira ética e transparente.

É importante reconhecer que as redes sociais podem ser uma faca de dois gumes. Enquanto oferecem um meio eficaz de comunicação e engajamento, também podem ser propensas à disseminação de desinformação e manipulação. Nesse contexto, a colaboração com veículos de notícias respeitáveis ​​ajuda a estabelecer um contraponto, promovendo um debate público informado e responsável.

Em última análise, a estratégia vencedora para as eleições municipais não se resume apenas à presença online, mas sim à combinação inteligente entre o alcance das redes sociais e a credibilidade dos veículos de notícias. Os candidatos que conseguem casar uma forte presença digital com parcerias sólidas em jornalismo estão mais bem posicionados para transmitir suas propostas de forma eficaz e conquistar a confiança dos eleitores em meio ao ruído informativo característico dos tempos atuais.

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Deputados aprovam urgência do PL das fake news

Foto: Agência Câmara

A votação foi concluída com um placar favorável de 238 a 192. Arthur Lira afirmou que houve acordo para votar mérito da proposta na próxima semana

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Na noite desta segunda-feira (25), a Câmara dos Deputados aprovou, por 238 votos a 192, o requerimento de urgência para o projeto das fake news (PL 2630/20), que cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet.

O acordo de procedimentos, anunciado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, prevê a votação da urgência hoje e a análise do mérito na próxima semana, para dar mais tempo ao relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), para negociar mudanças propostas pelos partidos.

No entanto, diante de divergências na interpretação dos acordos feitos durante a reunião de líderes, Lira decidiu impor ao projeto sobre fake news um regime de urgência que requer apenas maioria simples para a sua aprovação. “É minha prerrogativa regimental”, disse Lira.

A urgência aprovada por maioria simples é limitada a dois projetos em tramitação na Câmara e não permite a votação da proposta imediatamente. Já aquela que depende do aval de 257 deputados permite a inclusão imediata na pauta. Lira afirmou que os líderes tinham feito acordo para dispensar a votação nominal do requerimento de urgência que exige maior quórum. No entanto, o Novo, o PL e a Frente Parlamentar Evangélica negaram o acordo, o que levou Lira a afirmar que iria exigir ata das reuniões.

A aprovação da urgência é um passo importante para a tramitação do projeto das fake news na Câmara dos Deputados. A proposta tem gerado muita polêmica e discussão entre os parlamentares, e a sua aprovação final ainda deve enfrentar muitos obstáculos antes de se tornar lei.