Com 99,4% de adesão dos municípios, Novo PAC Seleções 2025 recebe mais de 35 mil propostas em todo o Brasil

Ministério da Saúde lidera pedidos; Minas Gerais, São Paulo e Bahia concentram maior número de inscrições

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Novo PAC Seleções 2025 encerrou a segunda-feira (31/03) com 35.119 propostas recebidas, provenientes de 5.537 municípios – o que representa 99,4% das cidades brasileiras. A iniciativa do Governo Federal visa selecionar empreendimentos em áreas estratégicas como saúde, educação, infraestrutura urbana e inclusão social, com investimento previsto de R$ 49,2 bilhões.

Minas Gerais liderou o número de inscrições, seguido por São Paulo e Bahia. O Ministério da Saúde foi o mais demandado, com 19.828 propostas cadastradas, à frente do Ministério da Educação (8.728), Esporte (4.513) e Cidades (1.966).

Lançado em fevereiro durante o Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, o Novo PAC Seleções disponibilizou um mês para gestores municipais e estaduais inscreverem seus projetos. O programa contempla 19 modalidades distribuídas em cinco eixos temáticos, como Abastecimento de Água, Urbanização de Favelas, Policlínicas, Creches, CAPS, Teleconsulta e Centros Esportivos Comunitários.

Ao todo, 21 governos estaduais e o Distrito Federal também participaram do processo, apresentando propostas em conjunto com prefeituras, consórcios e companhias de saneamento. A iniciativa reforça a articulação federativa na definição das prioridades de investimento em áreas essenciais para a população.

O Governo Federal, em parceria com os ministérios da Saúde, Educação, Cidades e Esporte, agora analisará os projetos apresentados com o objetivo de selecionar os que melhor atendem aos critérios de viabilidade, impacto social e contribuição para o desenvolvimento regional.

Acompanhe abaixo o ranking de solicitações por estado

  • MG: 4.994 propostas
  • SP: 4.035 propostas
  • BA: 3.241 propostas
  • RS: 2.437 propostas
  • PR: 2.106 propostas
  • MA: 1.741 propostas
  • SC: 1.679 propostas
  • PI: 1.564 propostas
  • GO: 1.486 propostas
  • CE: 1.335 propostas
  • PB: 1.311 propostas
  • PE: 1.291 propostas
  • PA: 1.196 propostas
  • MT: 899 propostas
  • TO: 808 propostas
  • RN: 979 propostas
  • RJ: 694 propostas
  • AL: 689 propostas
  • AM: 533 propostas
  • MS: 509 propostas
  • SE: 476 propostas
  • ES: 435 propostas
  • RO: 314 propostas
  • AC: 151 propostas
  • AP: 117 propostas
  • RR: 93 propostas
  • DF: 6 propostas
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Vacinação contra a influenza segue em todas as salas de saúde de Luís Eduardo Magalhães

Imunização acontece de segunda a sexta-feira, com foco nos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A campanha de vacinação contra a influenza avança em Luís Eduardo Magalhães com atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h, em todas as 15 salas de vacinação do município. A ação prioriza os grupos mais vulneráveis à gripe, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde.

Estão sendo vacinadas pessoas com mais chances de agravamento da doença, como idosos, crianças entre 6 meses e menores de 6 anos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, professores, pessoas com comorbidades ou deficiência permanente. Também fazem parte do público-alvo caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo, portuários, forças de segurança e das Forças Armadas.

A vacina está disponível nas unidades Ida Klein, Luis Gustavo Rosa, Moacir Marchesan, Mimoso I, Luis Yoshio Shirabe, Paulo Rodolfo, Jardim das Acácias, Vereda Tropical, Jardim das Oliveiras, Alessandra Hillmann, Antonio Carlos Faedo, Nair Idite, Oscar Doerner, Oswaldo Cruz e Conquista.

Para se vacinar, é necessário apresentar documento pessoal com foto, CPF, cartão de vacina e comprovante de residência. Gestantes devem levar o cartão pré-natal; puérperas, a certidão de nascimento do bebê ou documento da unidade de saúde onde ocorreu o parto. Pessoas com comorbidades ou deficiência permanente devem apresentar laudo médico ou documento oficial que comprove a condição.

A vacinação é uma das principais estratégias de prevenção contra as complicações da gripe, reduzindo internações e mortes, especialmente entre os mais vulneráveis.

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Luís Eduardo Magalhães supera Barreiras em vacinação e atenção primária, apontam Datasus e Umane

Município registra cobertura vacinal mais consistente e menos internações evitáveis do que a cidade vizinha, revelando desigualdades nas políticas de saúde pública entre as duas maiores cidades do Oeste baiano

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma análise do Observatório da Saúde Pública da Umane evidencia o abismo entre duas das principais cidades do Oeste da Bahia quando o assunto é saúde pública.

Apesar de ter população e estrutura menores, Luís Eduardo Magalhães (LEM) apresenta desempenho significativamente superior a Barreiras nos indicadores de cobertura vacinal e na prevenção de internações por condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde (APS).

Luís Eduardo Magalhães: gestão de saúde focada em resultados se reflete em melhor cobertura vacinal que Barreiras. Fonte: DATASUS

Com 116,6 mil habitantes e 44,7 mil domicílios, LEM vem consolidando uma gestão de saúde focada em resultados, enquanto Barreiras, com 170,6 mil moradores, ainda enfrenta dificuldades para garantir a eficácia das ações básicas de saúde. O estudo compilado pelo Portal Caso de Política, baseado em dados oficiais do DATASUS e outros, mostra que a linha de cobertura vacinal de LEM é mais estável e, em vários períodos, ultrapassa a de Barreiras, refletindo campanhas de vacinação mais bem organizadas e maior adesão da população local.

Internações evitáveis: Luís Eduardo Magalhães demonstra maior eficiência na atenção primária, com tendência de queda nas internações. Fonte: Umane

No campo da atenção primária, os contrastes se acentuam ainda mais. O número de internações por causas evitáveis – como infecções respiratórias, agravamentos de doenças crônicas e descompensações que poderiam ser contidas com cuidados básicos – é sistematicamente maior em Barreiras. Em LEM, a tendência é de queda ou estabilidade, indicando uma rede de atenção primária mais eficiente e resolutiva. A diferença entre os municípios, segundo interpretação dos dados expostos pelo Observatório da Saúde Pública da Umane, decorre de investimentos mais bem direcionados, além da valorização da prevenção e da proximidade com a comunidade.

A estratégia adotada por LEM combina fatores como busca ativa por não vacinados, campanhas educativas consistentes, maior integração entre unidades básicas e escolas, e acesso facilitado aos serviços de saúde.

Barreiras, por outro lado, tem sido alvo de críticas da população por dificuldades no atendimento, falta de medicamentos e deficiência no número de profissionais, sobretudo nas unidades de atenção primária, levando a população a recorrer frequentemente ao Hospital do Oeste.

O contexto nacional reforça a urgência dessas questões. A campanha “Saúde na Escola”, iniciada em 11 de abril pelos ministérios da Saúde e da Educação, tem como meta vacinar 90% dos estudantes com menos de 15 anos. A ação, que acontece até 25 de abril, exige articulação entre saúde e educação – um desafio em municípios onde a gestão básica ainda patina. Em LEM, a adesão à campanha tem sido proativa. Em Barreiras, o histórico recente não aponta o mesmo dinamismo.

Ao lançar a campanha, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o esforço para recuperar o protagonismo brasileiro na imunização:

“Vamos de novo ser campeões do mundo da vacinação. Para isso, a gente vai contar com uma grande mobilização que começa na próxima segunda-feira”, declarou.

Já o ministro da Educação, Camilo Santana, reforçou o compromisso das escolas públicas com a saúde dos estudantes:

“Nós estamos mobilizados para que cada escola pública do nosso País, em cada município brasileiro, receba as vacinas que vão garantir mais saúde para os nossos estudantes.”

A mobilização nacional visa não apenas ampliar a cobertura vacinal, mas reafirmar o Brasil como referência mundial em imunização, revertendo os índices de queda e combatendo o retorno de doenças já controladas.

Enquanto isso, a desinformação segue como obstáculo à cobertura vacinal em todo o país. A organização Sleeping Giants Brasil chama atenção para a propagação de notícias falsas sobre vacinas e cobra ações efetivas das plataformas digitais. O Observatório da Umane, por sua vez, tem se firmado como fonte confiável de dados e análises que ajudam a orientar políticas públicas eficazes.

A comparação entre os dois municípios baianos revela que tamanho não é garantia de eficiência. Com gestão técnica, envolvimento comunitário e foco em prevenção, Luís Eduardo Magalhães se tornou referência regional. Barreiras, apesar de ser o principal polo urbano da região, precisa reavaliar suas estratégias para evitar que a distância em saúde pública continue se ampliando.

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“Vamos ser campeões da vacinação de novo”, diz ministro ao lançar campanha nacional nas escolas

Ministros da Saúde e Educação unem forças para vacinar milhões de crianças e adolescentes, buscando reverter queda na cobertura vacinal e combater doenças já controladas.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em um esforço conjunto para resgatar a excelência brasileira em imunização, os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Camilo Santana, lançaram nesta sexta-feira (11), em rede nacional, a campanha “Saúde na Escola”.

A iniciativa, que visa vacinar 90% dos estudantes menores de 15 anos em escolas públicas, ocorrerá entre 14 e 25 de abril, abrangendo cerca de 27,8 milhões de alunos em quase 110 mil escolas de 5.544 municípios.

“Vamos de novo ser campeões do mundo da vacinação. Para isso, a gente vai contar com uma grande mobilização que começa na próxima segunda-feira”, conclamou Padilha, buscando inspirar a sociedade brasileira a se engajar na campanha.

Já o ministro da Educação, Camilo Santana reforçou a importância da ação, destacando o alcance da iniciativa:

“Nós estamos mobilizados para que cada escola pública do nosso País, em cada município brasileiro, receba as vacinas que vão garantir mais saúde para os nossos estudantes”.

A campanha tem como objetivo principal ampliar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes, reforçando a proteção coletiva e prevenindo o retorno de doenças já controladas no país.

Serão ofertados diversos imunizantes, conforme a faixa etária, incluindo vacinas contra febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), DTP (tríplice bacteriana), meningocócica ACWY e HPV. As aplicações serão realizadas por profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), nas escolas ou em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), com o consentimento dos pais ou responsáveis.

“As vacinas ofertadas no Brasil são seguras, salvam vidas e ensinam as nossas crianças desde cedo a importância de se cuidar e de proteger também toda a família”, enfatizou Padilha, em um apelo à confiança da população.

Para viabilizar a campanha, o Ministério da Saúde destinou R$ 150 milhões, sendo R$ 15,9 milhões para os estados e R$ 134 milhões para os municípios, considerando fatores como tamanho territorial, número de escolas, desafios logísticos e especificidades regionais.

O ministro da Saúde também anunciou o lançamento da versão digital da Caderneta de Saúde da Criança, disponível pelo aplicativo Meu SUS Digital. A ferramenta, que visa facilitar o acompanhamento da vacinação infantil e ampliar o cuidado integral com as crianças, permite acesso ao histórico vacinal e envia lembretes para futuras doses. A caderneta física continua válida como documento oficial complementar.

Com a campanha “Saúde na Escola”, os ministérios da Saúde e da Educação buscam resgatar os altos índices de cobertura vacinal no Brasil, reafirmando o país como referência mundial em imunização.

A face oculta da desinformação: lucro e riscos na saúde pública

Apesar dos esforços para promover a vacinação e a saúde pública, a desinformação médica persiste e se prolifera nas redes sociais, impulsionada por recursos de publicidade das grandes empresas de tecnologia.

Segundo alerta da Sleeping Giants Brasil (SGBR), conteúdos falsos sobre tratamentos e prevenção de doenças continuam a ser disseminados, colocando em risco a saúde da população e gerando lucros para criadores de conteúdo e plataformas.

A organização destaca que as plataformas utilizam dados dos usuários para direcionar informações falsas para aqueles mais suscetíveis a serem persuadidos. A SGBR acompanha a desinformação na saúde pública desde a pandemia, quando atuava contra a divulgação de informações falsas sobre vacinação e tratamentos ineficazes para a Covid-19.

A Sleeping Giants defende o fim da imunidade das plataformas e sua responsabilização sobre os conteúdos impulsionados, tema que está em discussão no Supremo Tribunal Federal. A organização também tem articulado, junto ao governo federal, o envio de um projeto de lei substitutivo ao PL das Fake News, parado na Câmara dos Deputados.

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Governo Federal articula com Banco do BRICS para viabilizar hospital digital inovador

A proposta de um hospital digital e inteligente se alinha com uma tendência crescente em diversos países; Hospitais digitais utilizam tecnologia para modernizar atendimento e aumentar eficiência

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O futuro ministro da Saúde, Alexandre Padilha, está buscando apoio do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco do BRICS, para a criação de um hospital digital e inteligente em São Paulo. A iniciativa ambiciosa visa modernizar o atendimento à saúde por meio da utilização de tecnologias de ponta, seguindo uma tendência global de transformação digital no setor.

A articulação foi tema de uma reunião virtual neste domingo (2), que contou com a participação do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, da cardiologista Ludhmila Hajjar e da secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad.

Ludhmila Hajjar e Ana Estela Haddad estão na China representando a Universidade de São Paulo (USP) e o Ministério da Saúde, respectivamente, onde aproveitaram para atualizar os ministros sobre as tratativas da parceria. Padilha reforçou a intenção de buscar o apoio do banco presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff para viabilizar o projeto.

Hospitais digitais no mundo

A proposta de um hospital digital e inteligente se alinha com uma tendência crescente em diversos países. Hospitais digitais, também conhecidos como hospitais inteligentes, utilizam tecnologias como prontuários eletrônicos completos, telemedicina, inteligência artificial, robótica e Internet das Coisas (IoT) para otimizar processos, melhorar o atendimento ao paciente e aumentar a eficiência. Exemplos notáveis incluem a Mayo Clinic e Cleveland Clinic nos Estados Unidos, hospitais no Reino Unido e Cingapura, que já implementaram diversas dessas tecnologias.

Benefícios e objetivos

Esses hospitais buscam otimizar processos, melhorar o atendimento ao paciente, aumentar a segurança, reduzir custos e facilitar a tomada de decisões por meio de dados em tempo real. A proposta em São Paulo visa aprimorar o diagnóstico, a gestão hospitalar e a eficiência no atendimento aos pacientes por meio da incorporação de tecnologias de ponta. A parceria com o NDB pode garantir o financiamento necessário para transformar essa ideia em realidade no estado.

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Terror no WhatsApp: áudios falsos sobre vacinas e surto de doenças miram carnaval e nova vacina da dengue

Em meio ao anúncio de nova vacina contra a dengue e proximidade do Carnaval, onda de desinformação tenta minar a confiança na vacinação e espalhar o pânico. Áudios absurdos chegam a sugerir extermínio populacional

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma nova onda de áudios falsos sobre vacinas e um suposto surto de doenças tem circulado em grupos de WhatsApp, semeando o medo e a desinformação em um momento crucial para a saúde pública. A disseminação ocorre justamente quando o governo federal anuncia uma nova vacina contra a dengue, com previsão de distribuição em larga escala a partir de 2026, e às vésperas do Carnaval, período de grande concentração de pessoas e, consequentemente, maior risco de transmissão de doenças.

O Portal Caso de Política teve acesso a alguns desses áudios, que têm sido amplamente divulgados em grupos na cidade de Barreiras, Bahia. Em um dos áudios, uma pessoa chega a afirmar, de forma caluniosa, que o Hospital Eurico Dutra, em Barreiras, estaria com pacientes internados com Covid-19. “Aqui no Eurico Dutra tem gente internada já de Covid. Um colega meu que trabalha aqui falou que a direção já passou para a Secretaria de Saúde, mas estão dando uma de migué, caladinhos, para não alertar o pessoal para o carnaval.”, diz o áudio.

Assim que recebeu o material, a reportagem do Portal Caso de Política entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Barreiras para informar sobre a disseminação dos áudios e solicitar que as medidas cabíveis sejam tomadas.

Desinformação cruel e irresponsável

Os áudios, que aparentam ter o objetivo de espalhar terror e desespero, representam uma atitude cruel e irresponsável, especialmente em um país como o Brasil, que sempre teve uma forte cultura de vacinação e que, graças a ela, conseguiu evitar e erradicar diversas doenças.

A mensagem dos áudios variam desde alertas falsos sobre a vacina bivalente para Covid-19 e a vacina da gripe, associando-as a teorias conspiratórias sobre extermínio populacional, até informações mentirosas sobre o aumento de casos de Covid-19 e outras doenças, com o objetivo de criar pânico em relação ao Carnaval. Um dos áudios chega a afirmar:

“Jean, não deixe ninguém da sua família tomar a tal da bivalente para Covid, que já está sendo aplicada, e não deixe nenhum idoso tomar, ninguém, ninguém, ninguém, não é só idoso não, tomar a vacina da gripe. Eles vão, como as pessoas não querem tomar a vacina da Covid, eles vão enfiar a vacina da Covid dentro da vacina da gripe, e todas duas vão ser fabricadas pela Pfizer. O objetivo é exterminar 50% da população do mundo.”

Outra gravação espalha o medo em relação a uma suposta vacina fatal:

“Eu não sei se você já recebeu ontem, mas me mandaram um áudio de uma doutora e ela está pedindo para espalhar esse áudio, porque essa semana vai acontecer uma vacina e essa vacina é fatal, quem tomar essa vacina vai morrer instantaneamente, é fatal.”

Saiba mais
Alerta responsável para o carnaval

Diante da proximidade do Carnaval, é fundamental que a população se mantenha informada e adote medidas de prevenção, como a vacinação, e a higienização frequente das mãos. No entanto, é importante ressaltar que não há motivo para pânico. As autoridades de saúde municipais, estaduais e federal estão monitorando e sempre informando situação de anormalidade, inclusive com uma drástica queda de notificações para dengue, chikungunya e, zika.

A Importância da vacinação e da informação correta

Em tempos de desinformação, é fundamental buscar informações em fontes confiáveis e seguir as orientações das autoridades de saúde. A vacinação é uma das ferramentas mais importantes para proteger a saúde individual e coletiva, e a disseminação de notícias falsas pode colocar em risco a vida de muitas pessoas.

O portal caso de Política alerta para que caso recebam algum áudio, não repassem, entrem em contato com as autoridades sanitárias e denunciem à polícia.

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Casos de dengue no Brasil caem 60% nas primeiras semanas de 2025, mas sorotipo 3 acende alerta de surtos

Dados apontam queda significativa nos casos prováveis de dengue nas seis primeiras semanas de 2025, mas o aumento da circulação do sorotipo 3 preocupa especialistas. A situação exige vigilância intensificada diante de um possível surto.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A dengue no Brasil apresentou uma queda significativa nos primeiros dias de 2025. Dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses mostram que, entre janeiro e fevereiro, o país registrou 281.049 casos prováveis da doença, o que representa uma redução de aproximadamente 60% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram notificados 698.482 casos.

O Ministério da Saúde atribui essa diminuição a uma série de ações integradas entre as esferas federal, estadual e municipal, incluindo o Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado em setembro do ano passado. “O resultado é parte do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado pelo Governo Federal em setembro de 2024”, afirmou a pasta em nota oficial.

Entre as unidades da federação, 17 estados apresentaram redução no número de casos, com destaque para o Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amapá e Paraná. No entanto, em pelo menos dez estados, como Tocantins e Pernambuco, o número de casos subiu, o que indica uma tendência de alta em determinadas regiões.

São Paulo, por exemplo, se destaca não apenas pelo grande número de casos – 164.463 até as seis primeiras semanas de 2025 – mas também pelo aumento de 60% em relação ao mesmo período do ano anterior. A elevação dos casos no estado acende o alerta, principalmente devido à circulação do sorotipo 3, um tipo de vírus que não predominava no país há mais de 15 anos.

O Ministério da Saúde tem intensificado os esforços em locais com maior incidência do sorotipo 3, como São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, onde a Força Nacional do SUS mantém equipes em campo. A presença deste sorotipo preocupa porque ele está associado a formas mais graves da doença, tanto em infecções primárias quanto secundárias. “A maior preocupação é com a circulação do sorotipo 3, que pode agravar os quadros de dengue, principalmente em áreas com população suscetível”, alertou a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

A Opas emitiu recentemente um alerta epidemiológico, destacando o risco elevado de surtos de dengue tipo 3 nas Américas, especialmente no Brasil, onde o sorotipo foi identificado como uma das maiores ameaças. A entidade pediu aos países que reforcem a vigilância, promovam diagnóstico precoce e adotem medidas eficazes de gestão clínica para prevenir a propagação da doença.

“A circulação do sorotipo 3 já foi registrada em diversos países da região, incluindo Brasil, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México e Peru”, afirmou a organização, em comunicado.

A dengue possui quatro sorotipos distintos, e a imunidade contra um deles só protege contra esse tipo específico, o que significa que infecções subsequentes podem resultar em formas mais graves da doença. O sorotipo 3 é particularmente perigoso porque, mesmo em infecções primárias, pode levar a complicações mais sérias, como o aumento do risco de hemorragias e falência de órgãos.

O cenário é preocupante, e a saúde pública está em alerta diante da possibilidade de um aumento significativo de casos, especialmente considerando a vulnerabilidade de populações que não foram expostas ao sorotipo 3 anteriormente. A vigilância contínua e a mobilização das autoridades de saúde serão fundamentais para conter um possível surto e minimizar os impactos da doença no país.

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Investigações sobre emendas avançam e atingem PL, União Brasil, PSB e PDT

Operações da PF apontam falta de transparência e volume bilionário de recursos ampliam apurações

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – As investigações sobre o uso de emendas parlamentares ganharam força nos últimos anos e se tornaram um foco de operações da Polícia Federal. O aumento expressivo dos valores destinados ao Congresso não apenas intensificou a tensão com o Supremo Tribunal Federal (STF), mas também colocou políticos de diferentes partidos no centro de suspeitas.

Desde 2020, o volume de emendas disparou, alcançando cerca de R$ 150 bilhões — um montante cinco vezes superior aos aproximadamente R$ 30 bilhões utilizados entre 2015 e 2019. Entre essas destinações, a chamada “emenda do relator” se tornou um dos principais pontos de contestação, com R$ 36 bilhões distribuídos sem transparência, fator que tem gerado impasses com o STF.

Com mais dinheiro fluindo para estados e municípios, também aumentou a frequência de operações da PF para apurar possíveis desvios. Desde 2022, pelo menos sete operações já tiveram desdobramentos públicos que atingiram membros do PL, União Brasil, PDT e PSB. Esse número, no entanto, pode ser ainda maior, considerando que diversas investigações seguem sob sigilo no STF e podem resultar em novas ações policiais nos próximos meses.

Na semana passada, foi a vez do PDT entrar na mira. O deputado Afonso Motta (PDT-RS) surgiu na operação Emendafest após seu assessor, Lino Furtado, ser flagrado em conversas com um lobista contratado por um hospital para captar recursos de emendas parlamentares.

No entanto, o PL é o partido que mais aparece entre os alvos. O deputado Josimar Maranhãozinho foi citado em diversas operações — Odoacro, Descalabro, Engrenagem e Emendário — envolvendo destinações de verbas para obras da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), convênios do Ministério da Agricultura e projetos na área da Saúde. O caso resultou em denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Maranhãozinho e os deputados Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE). Segundo a PGR, o grupo teria exigido R$ 1,6 milhão em propina para liberar R$ 6,6 milhões em emendas ao município de São José do Ribamar (MA).

Além disso, a investigação também atingiu o senador Eduardo Gomes (PL-TO), após um ex-assessor seu ser flagrado cobrando valores de um assessor de Maranhãozinho.

O União Brasil também se tornou um dos principais alvos das operações sobre emendas. O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi investigado após a PF encontrar mensagens sobre suas emendas na operação Odoacro. A partir dessas evidências, a PF deflagrou a operação Benesse, que resultou no indiciamento do ministro por desvios em obras de recapeamento asfáltico.

Outro caso envolvendo o União Brasil é a operação Overclean, deflagrada na Bahia, que chegou ao STF após surgirem indícios contra o deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA). Os contratos sob investigação, majoritariamente sem transparência, envolvem o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).

Já o PSB entrou no radar da PF por meio do deputado Junior Mano, investigado por desvios em emendas destinadas a municípios do Ceará. Na última sexta-feira (14), o ministro Gilmar Mendes cobrou da PF um relatório parcial sobre o caso.

Com novas investigações em andamento e processos ainda sob sigilo, as operações da PF sobre emendas parlamentares devem continuar avançando, atingindo mais nomes e aprofundando o debate sobre a transparência na distribuição desses recursos.

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Ministério da Saúde amplia faixa etária para vacina contra a dengue

Vacinação contra a dengue é ampliada para pessoas de 4 a 59 anos em nova estratégia do Ministério da Saúde

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (14), a ampliação temporária da faixa etária para a vacinação contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida vale exclusivamente para doses que estiverem próximas ao vencimento e permite a aplicação do imunizante em crianças a partir dos 4 anos e adultos de até 59 anos, conforme a proximidade da validade do lote.

Segundo a nota técnica enviada a estados e municípios, as vacinas com dois meses para expirar poderão ser utilizadas em pessoas de 6 a 16 anos ou realocadas para cidades ainda não contempladas. Já os imunizantes com um mês para o vencimento poderão ser aplicados na faixa etária prevista na bula da vacina, ampliando o público para 4 a 59 anos.

Atualmente, o SUS disponibiliza o imunizante apenas para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. A ampliação, segundo o ministério, é uma estratégia emergencial para evitar o desperdício de doses e ampliar a proteção contra a doença.

A recomendação também prevê que estados e municípios informem a pasta sobre a implementação da medida e garantam o registro de todas as doses aplicadas na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), permitindo o controle da segunda dose.

Baixa adesão preocupa

Apesar do envio de 6,5 milhões de doses em 2024, apenas 3,8 milhões foram aplicadas, segundo dados do Ministério da Saúde. Entre os adolescentes, a baixa adesão é ainda mais preocupante: 1,3 milhão de jovens que tomaram a primeira dose não retornaram para completar o esquema vacinal.

Diante desse cenário, o ministério recomenda que estados e municípios reforcem as ações de busca ativa, mobilizando a população para garantir a imunização completa.

Expansão da vacinação

O Brasil foi o primeiro país do mundo a oferecer a vacina contra a dengue em um sistema público universal. A imunização teve início em fevereiro de 2024, em 315 municípios, e atualmente já alcança 1.921 cidades.

A vacina foi incorporada ao SUS com base em critérios epidemiológicos, priorizando locais com maior incidência da doença. A decisão foi pactuada entre União, estados e municípios na Comissão Intergestores Tripartite (CIT).

A ampliação temporária da faixa etária reforça a tentativa de mitigar impactos da dengue no país e evitar perdas de vacinas em um cenário de aumento de casos da doença.

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Governo Lula anuncia gratuidade de 41 medicamentos da Farmácia Popular

Medida beneficia imediatamente mais de um milhão de pessoas e amplia atendimento a 758 cidades que não contavam com o programa

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (13), a ampliação da gratuidade do Programa Farmácia Popular, garantindo que todos os 41 medicamentos disponibilizados pelo programa sejam distribuídos sem custo à população. A decisão foi divulgada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante o Encontro Nacional de Prefeitos, em Brasília.

Até então, parte dos medicamentos oferecidos exigia coparticipação do usuário. Com a nova medida, mais de um milhão de brasileiros serão beneficiados de imediato. O programa também passa a fornecer gratuitamente fraldas geriátricas para pessoas a partir de 60 anos que atendam aos critérios estabelecidos. A ministra destacou que a inclusão desse item reflete a necessidade de atender às demandas de uma população em processo de envelhecimento.

Em 2024, o Farmácia Popular atendeu mais de 24 milhões de pessoas. O número representa um crescimento significativo em relação a 2022, quando 20,7 milhões de brasileiros foram beneficiados. Além da gratuidade, o governo também ampliou o credenciamento do programa para 758 cidades que antes não contavam com farmácias conveniadas. Atualmente, o Farmácia Popular está presente em 4.812 municípios, cobrindo 86% das cidades e 97% da população, por meio de uma rede de mais de 31 mil farmácias credenciadas.

Criado em 2004, o programa tem como objetivo ampliar o acesso da população a medicamentos essenciais, incluindo aqueles para o tratamento de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e asma. Com a nova medida, o governo federal busca garantir maior assistência farmacêutica e reduzir o impacto financeiro sobre os usuários que dependem desses medicamentos para tratamentos contínuos.

Prevenção e combate à dengue

Durante o evento, a ministra Nísia Trindade também reforçou o papel das prefeituras no enfrentamento à dengue e destacou a necessidade de um esforço conjunto entre União, estados e municípios para conter o avanço da doença. Segundo ela, 75% dos focos do mosquito transmissor estão dentro ou nos arredores das residências, o que torna fundamental o engajamento da população e das administrações municipais na eliminação de criadouros.

A ministra informou que o Brasil registrou 6,5 milhões de casos de dengue no ano passado, atribuindo o aumento ao impacto das mudanças climáticas e à circulação do sorotipo 3 do vírus, que preocupa as autoridades sanitárias por seu potencial de causar formas graves da doença. Para conter o avanço da epidemia, o Ministério da Saúde tem reforçado a distribuição de larvicidas, fortalecido a atuação dos agentes de endemias e ampliado o uso da bactéria Wolbachia, que reduz a transmissão do vírus pelo Aedes aegypti.

Outro desafio destacado pela ministra é a ampliação da vacinação contra a dengue, que atualmente está disponível para crianças e adolescentes em mais de dois mil municípios. Ela reforçou a importância de que os pais levem seus filhos para tomar a segunda dose, garantindo assim a imunização completa.

A ministra finalizou afirmando que o Ministério da Saúde continuará a apoiar estados e municípios na implementação de medidas preventivas e emergenciais, buscando reduzir os impactos da dengue e garantir maior segurança sanitária para a população brasileira.

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