Mulheres de Barreiras unem vozes em audiência pública por direitos, igualdade e empoderamento

Audiência pública histórica em Barreiras reúne diversas instituições e a sociedade civil para debater e propor políticas públicas em prol dos direitos das mulheres, marcando um compromisso contínuo com a igualdade e o empoderamento feminino

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em uma noite memorável, a Câmara de Vereadores de Barreiras se tornou palco da audiência pública com o tema “Para todas as Mulheres e Meninas: Direitos, Igualdade e Empoderamento!”.

O evento, realizado na última quinta-feira (10), reuniu representantes do governo estadual, vereadoras, autoridades municipais, membros de diversas instituições e a sociedade civil, em um diálogo franco e construtivo sobre as demandas e desafios enfrentados pelas mulheres na região.

A sessão especial foi aberta em nome do Poder Legislativo Municipal, com uma saudação especial à representante do governo do estado e à secretária de Políticas para as Mulheres. A ausência do prefeito e do vice-prefeito foi justificada pela participação em outra atividade representando o município, com o presidente da Câmara assumindo as responsabilidades em seus lugares.

A condução da audiência foi entregue à professora Nilza Lima, coordenadora do Colegiado de Desenvolvimento Territorial (CODEPE) do território da Bacia do Rio Grande. Nilsa enfatizou a importância da construção de uma rede de instituições para auxiliar as mulheres, destacando o trabalho realizado ao longo de dois anos, com encontros desterritorializados em diversos municípios e a mobilização de mais de 20 instituições parceiras.

As mestras de cerimônia, Sara Reis e Amanda Silva, ambas do coletivo Flores do Cerrado, apresentaram os objetivos da audiência, que visava apresentar propostas de políticas públicas, ações, projetos e programas das instituições envolvidas nas atividades do 8 de março e que seguirão mobilizadas ao longo de 2025.

Foi feito um agradecimento especial à Câmara de Vereadores pela cessão do espaço e às diversas instituições que compõem essa construção coletiva: ABL, a AMOB, Asbate, Câmara Municipal de Barreiras, Conselho Municipal de Defesa das Mulheres, Coletivo de Mulheres Flores do Cerrado, Conci, Defensoria Pública, DigniVida, Embasa, Fundifran, Núcleo Territorial de Educação, Instituto Pepe Vida, OAB, Polícia Civil (DEAM), Prefeitura Municipal de Barreiras, Sebrae, Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho, Sindicomércio, STR, Território da Bacia do Rio Grande e Universidade Estadual da Bahia (UNEB).

A mesa de honra foi composta pela vereadora Silma Alves (presidente da Comissão dos Direitos da Mulher, Direitos Humanos, Defesa do Consumidor e Meio Ambiente), professora Nilsa Martins (coordenadora do CODEPÉ), Dra. Marília Matos (delegada titular da DEAM Barreiras), Lili Castilho (presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher) e a deputada estadual licenciada Neusa Cadore (Secretária de Políticas para as Mulheres do Governo do Estado da Bahia). A Promotoria Pública também foi reconhecida por sua participação na construção coletiva.

A solenidade foi abrilhantada pela participação de Beatriz de Barros, representante da Academia Barreirense de Letras, que declamou o poema “Trajetória Feminina” de Antônia Prado, emocionando o público com a força e a resiliência da mulher nordestina.

A audiência foi dividida em três blocos de fala, com a participação das instituições parceiras e da sociedade civil. Antes do início do primeiro bloco, as vereadoras presentes foram convidadas a fazer uma breve saudação.

Primeiro Bloco de Falas

Vereadora Silma Alves – Destacou a relevância do evento para acolher e dialogar sobre as demandas que intensificam o trabalho contínuo de garantir os direitos da mulher. Mencionou indicações já apresentadas na Câmara, como a construção da sede própria da DEAM, prioridade na aquisição de móveis e programas habitacionais públicos, criação do Centro de Referência da Mulher, atendimento 24 horas na DEAM e projetos como o Guardiã Maria da Penha e a Sala Lilás nas unidades de urgência e emergência.

Ivonete Gomes (Secretária de Assistência Social) – Representou o governo municipal, ressaltando o compromisso da Secretaria em atuar em diversas frentes voltadas à proteção e ao fortalecimento das mulheres.

Dra. Amanda Abreu (Promotora de Justiça) – Reforçou o compromisso do Ministério Público em proteger os direitos das mulheres contra todo tipo de violência, atuando no combate e na prevenção.

Dra. Amanda Genari (Defensora Pública) – Destacou a atuação da Defensoria na proteção de mulheres vulneráveis, em situação de violência doméstica familiar, buscando a equalização de gênero e a educação em direitos. Mencionou a implementação do grupo reflexivo de gênero e a necessidade de apoio para mães de crianças com TEA.

Dra. Marília Matos (Delegada Titular da DEAM Barreiras) – Apresentou a desigualdade que permeia a sociedade e a necessidade de momentos como esse para reforçar a luta pelos direitos das mulheres. Pleiteou a construção da sede própria da DEAM e a implantação do plantão 24 horas, destacando a alta produtividade da delegacia, mesmo com a falta de servidores.

Após as falas das autoridades, foram abertas três intervenções da plenária, com duração de até 2 minutos cada. Uma das participantes sentiu falta da menção à questão do presídio feminino em Barreiras, onde as detentas precisam viajar para outras cidades, perdendo o direito de estar junto com suas famílias. Também foi levantada a questão da violência fundiária, que afeta principalmente as mulheres em comunidades tradicionais.

Segundo Bloco de Falas

Dra. Lídia Castro de Oliveira (Vice-Presidente da OAB Subseção Barreiras) – Agradeceu o espaço dado à OAB e fez coro com as falas anteriores sobre a necessidade de se instalar o plantão 24 horas na DEAM e a construção de uma ala feminina no conjunto penal de Barreiras, ressaltando a importância de se falar em direitos humanos.

Taciana Trabalho (Fundifran e Coletivo de Mulheres Flores do Cerrado) – Apresentou propostas para a saúde mental, como as rodas de conversa nos postos de saúde (projeto “Mulheres do nosso bairro”) e a criação de uma Unidade de Saúde Itinerante com foco na identidade de gênero (ação “Transição Segura”). Na área da economia, propôs o programa “Seu Imposto Muda Vidas” (isenção de impostos para empresas que contratarem mulheres vítimas de violência) e a criação de feiras humanizadas com recursos de multas por impacto ambiental.

Lili Castilho (Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher) – Parabenizou a organização do evento e reafirmou o compromisso do Conselho com a promoção dos direitos das mulheres. Sugeriu o estabelecimento de um convênio com a rede CDL para destinar vagas de trabalho às mulheres vítimas de violência, a capacitação continuada das profissionais que atuam no atendimento às mulheres, a reestruturação da DEAM e do Centro de Referência da Mulher, e a criação de um mapeamento das associações e ONGs que atuam com mulheres.

Ivonete Gomes (Secretária de Assistência Social) – Reforçou o compromisso da Secretaria em contribuir com os encaminhamentos da audiência e destacou programas como o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), o CREAS, o Acessuas Trabalho e o Cred Bahia, que oferecem suporte e oportunidades para as mulheres.

Após o segundo bloco, foram abertas mais três intervenções da plenária. A vereadora Carmélia da Mata saudou a todos e anunciou a criação de um observatório municipal para sistematizar as demandas da cidade. Fernanda, presidente da Associação dos Pescadores Artesanais da Bacia do Rio Grande, denunciou a violência ambiental que afeta as mulheres ribeirinhas e a falta de políticas públicas para o combate ao alcoolismo. Lu defendeu a criação de um sistema único para as políticas das mulheres e a realização de conferências para discutir o financiamento dos serviços.

Terceiro Bloco de Falas

Marilú de Guedes (Presidenta da Academia Barreirense de Letras) – Reivindicou o direito à cultura, previsto na Constituição, e propôs a criação de equipamentos culturais, bibliotecas funcionando aos finais de semana, clubes de leitura e feiras literárias.

Tailane da Silva Rocha (Coordenadora do CRAM Barreiras): Convidou todos a conhecerem o CRAM e a convidarem a equipe para realizar ações socioeducativas em diversos espaços. Pediu a criação de uma norma técnica para o CRAM, que contemple as especificidades do atendimento a mulheres trans e travestis.

Silvana Rocha – Afirmou que em Barreiras também tem um centro de recuperação para mulheres, e pediu mais carinho, afeto e amor para essas mulheres.

Nilza Lima (Coordenadora do CODEPE) – Enfatizou a importância da criação da Secretaria de Política de Mulheres e da articulação das redes. Destacou a necessidade de discutir a situação da educação de jovens e adultos, a falta de creche noturna e a importância de implementar a política municipal de cuidado.

Neusa Cadore (Secretária de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia) – Parabenizou a organização do evento e a força da luta das mulheres de Barreiras. Lembrou que muitas conquistas foram alcançadas com muita luta e que ainda há muito a ser feito. Mencionou as ações da Secretaria, como as unidades móveis e o projeto “Oxente Respeito” nas escolas. Anunciou a criação de três novas Casas da Mulher Brasileira e a Casa da Mulher Baiana em Ibotirama. Destacou a importância da autonomia econômica das mulheres e a nova legislação que exige a destinação de vagas para mulheres em situação de violência nas empresas terceirizadas que prestam serviço para o Estado.

Ao final do terceiro bloco, Neusa Cadore propôs a organização de um documento com as reivindicações apresentadas na audiência para ser entregue ao governador.

A noite foi encerrada com a declamação de um poema, reforçando a importância de que todas as reivindicações e contribuições não adormeçam nas memórias de todos.

A vereadora Carmélia da Mata agradeceu a presença de todos e reforçou o compromisso da Câmara de Vereadores com a causa das mulheres.

Conclusão

A audiência pública “Para todas as Mulheres e Meninas: Direitos, Igualdade e Empoderamento!” representou um marco para a luta pelos direitos das mulheres em Barreiras. O evento proporcionou um espaço de escuta, diálogo e construção coletiva, onde diversas vozes foram ouvidas e propostas concretas foram apresentadas.

A presença de representantes do governo estadual, autoridades municipais, membros de diversas instituições e a sociedade civil demonstra o compromisso da comunidade em transformar a realidade das mulheres, garantindo a igualdade de direitos, o empoderamento e uma vida livre de violência.

A audiência foi um passo importante, mas o trabalho continua, com o desafio de transformar as propostas em ações efetivas e políticas públicas que beneficiem todas as mulheres de Barreiras.

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Lula sanciona lei que garante tratamento odontológico gratuito a vítimas de violência doméstica no SUS

Mulheres com saúde bucal afetada pela violência doméstica terão direito a reconstrução dentária, próteses e tratamentos estéticos no SUS

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 15.116/2025, que garante tratamento odontológico especializado e gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS) para mulheres vítimas de violência doméstica que tiveram a saúde bucal afetada. A lei foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (3).

A nova legislação cria o Programa de Reconstrução Dentária para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e prevê a oferta de reconstruções dentárias, instalação de próteses, tratamentos estéticos e ortodônticos, entre outros procedimentos necessários para a recuperação da saúde bucal das vítimas. O atendimento será realizado prioritariamente em clínicas e hospitais públicos ou conveniados ao SUS.

Para ter acesso ao programa, a mulher deverá apresentar documentação que comprove a situação de violência doméstica, conforme regulamentação a ser definida pelo Poder Executivo. A lei também permite a realização de parcerias com instituições de ensino e pesquisa para aprimorar os serviços oferecidos.

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública revelam que mais de 1,2 milhão de mulheres foram vítimas de violência doméstica no Brasil em 2024 e em muitos dos casos, ocorrem lesões na região da cabeça e pescoço são comuns nesses casos, causando danos funcionais e estéticos que afetam a mastigação, a fala e a autoestima das vítimas.

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Delmah Pedra tem o reconhecimento por impacto de projeto social em Barreiras

Parlamentar do PSD destaca reconhecimento estadual à Casa de Reintegração Social Nova Vida e convida colegas a conhecerem o trabalho de recuperação de dependentes químicos e acolhimento de mulheres

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Visivelmente emocionada e gratificada, a vereadora Delmah Pedra (PSD) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Barreiras, na noite desta quarta-feira (26), para compartilhar o reconhecimento do Governo do Estado da Bahia ao trabalho realizado pela Casa de Reintegração Social Nova Vida. A instituição, que atua há 33 anos na recuperação de dependentes químicos e, mais recentemente, no acolhimento de mulheres, foi elogiada por técnicas da Secretaria de Ação Social como referência estadual.

“Uma das coisas mais lindas que eu consegui, que hoje eu observei e foi proferida por elas mesmo, quando elas disseram que o nosso trabalho gera um impacto positivo em todo o Estado da Bahia e que nós éramos referência”, declarou a vereadora, convidando os demais parlamentares a conhecerem o projeto.

Delmah Pedra ressaltou a importância do trabalho realizado na instituição, descrevendo-o como “transformação de vidas” e “um trabalho sacerdócio, um trabalho missionário”. A parlamentar também celebrou a parceria com o Governo do Estado, que tem possibilitado a ampliação do atendimento, incluindo agora um abrigo para mulheres.

O discurso da vereadora foi prontamente reconhecido pelos colegas. O vereador João Felipe (sem partido) parabenizou Delmah Pedra pela dedicação e empenho no terceiro setor, destacando sua atuação como referência na política municipal de combate às drogas e acolhimento de famílias.

“Vossa Excelência que é uma das referências no trabalho que desenvolve no terceiro setor. Inclusive cumprindo muitas vezes o que é de obrigação do poder público. Se hoje nós falarmos da política municipal de combate às drogas, de acolhimento dessas famílias, certamente o primeiro nome que nós lembramos é o de Vossa Excelência”, afirmou João Felipe, colocando seu mandato à disposição para a criação de políticas públicas de apoio às famílias.

A vereadora Carmem Ranieli (sem partido) também expressou sua admiração pelo trabalho de Delmah Pedra, lembrando de sua atuação na comunidade de Mucambo, onde o Instituto Nova Vida está localizado. Carmem Ranieli também parabenizou a vereadora Delma e o Instituto Nova Vida pelo trabalho realizado.

Diante do cenário preocupante do aumento do consumo de drogas, Delmah Pedra fez um apelo aos colegas para que se unam no combate a esse problema, propondo a criação de projetos de prevenção e conscientização, especialmente nas escolas, e ações para diminuir o consumo de álcool em locais públicos.

Trechos do discurso da vereadora Delmah Pedra:

“Bem, eu só quero registrar aqui nesse momento as visitas que recebemos hoje das duas técnicas da Secretaria de Ação Social do Estado da Bahia que vieram aqui por a gente ter um projeto em parceria com o governo do Estado.”

“Então eu quero convidar aqui meus colegas, sem nenhuma ostentação, nenhuma vaidade, para conhecer um pouco do nosso projeto. A Casa de Reintegração Social Nova Vida funciona há 33 anos.”

“E dizer que agora também nós temos o abrigo para as mulheres, que também foi contemplada com essa parceria e que nos ajuda realmente a fazer esse trabalho acontecer.”

“Mas eu quero convidar aqui meus colegas vereadores também para conhecer o Instituto Nova Vida e também para a gente nos unirmos nessa questão da droga.”

Assista ao vídeo onde a vereadores recebe a representantantes da Secretaria de Assistência social do Estado

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Número de prefeitas eleitas cresce 11% na Bahia e alcança 15% no Brasil no 1º turno das eleições de 2024

Foram eleitas 60 prefeitas na Bahia e 720 em todo o Brasil no primeiro turno. Apesar do avanço, mulheres ainda representam apenas 15% dos eleitos em comparação a 85% de homens.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – As eleições municipais de 2024 marcaram um crescimento significativo na representatividade feminina na Bahia e no Brasil. No estado, 60 prefeitas foram eleitas, um aumento de 11% em relação a 2020, quando 54 mulheres venceram. Agora, elas ocupam cerca de 14% das 417 prefeituras baianas. Em nível nacional, foram eleitas 720 mulheres, correspondendo a 15% do total de prefeitos escolhidos no primeiro turno.

Entre os municípios de médio e grande porte da Bahia, Sheila Lemos (União) foi reeleita em Vitória da Conquista com 58,83% dos votos, e Débora Regis (União Brasil) venceu em Lauro de Freitas com 59,61%. Mesmo com esse avanço, os homens ainda dominam 85% das prefeituras no estado, ocupando 357 administrações municipais.

O número de prefeitas eleitas no Brasil também cresceu em relação a 2020, quando o percentual de mulheres eleitas era de 12,1%. No entanto, o número de prefeitas ainda está abaixo da proporção de mulheres na população brasileira, que é de 51,5%, segundo o Censo de 2022 do IBGE.

A CNM (Confederação Nacional dos Municípios) revelou que 15% das candidaturas para prefeituras em 2024 foram de mulheres, o maior percentual já registrado desde o ano 2000. Além disso, 154.344 mulheres se candidataram a prefeitas, vice-prefeitas ou vereadoras, representando 34% das candidaturas, enquanto os homens corresponderam a 66%.

Em termos percentuais, estados como Roraima (26,7%), Rio Grande do Norte (25,6%) e Paraíba (24,4%) lideram a presença feminina nas prefeituras. Em números absolutos, São Paulo e Minas Gerais, com 67 prefeitas cada, seguidos pela Bahia com 60, ocupam as primeiras posições no ranking.

A política de cotas eleitorais, que exige ao menos 30% de candidaturas femininas por partido, foi apontada como uma das responsáveis pelo aumento. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segue enfrentando fraudes ligadas a candidaturas fictícias, com novas regras para identificar e punir irregularidades.

Lista de prefeitas eleitas na Bahia em 2024:

  • Angical – Quinha (Avante) – 44,92%
  • Antas – Essioneide de Rani (PP) – 82,80%
  • Aporá – Carine De Ataíde (Avante) – 52,46%
  • Aracatu – Braulina (PV) – 57,37%
  • Araci – Keinha (PDT) – 61,51%
  • Arataca – Ferlú (PSD) – 60,55%
  • Banzaê – Patrícia (PT) – 59,38%
  • Boninal – Celeste (PT) – 57,33%
  • Cachoeira – Eliana (PT) – 40,81%
  • Canarana – Marleide Oliveira (PT) – 56,36%
  • Cansanção – Vilma Gomes a Mamãe (MDB) – 73,51%
  • Carinhanha – Chica Do PT (PT) – 47,22%
  • Conceição do Almeida – Renata (PSD) – 62,04%
  • Conceição de Jacuípe – Tania Yoshida (PSD) – 55,45%
  • Cotegipe – Professora Beatriz (PT) – 50,18%
  • Dário Meira – Mari (PP) – 75,22%
  • Glória – Vilma Negromonte (PP) – 55,63%
  • Governador Mangabeira – Manuela (PP) – 56,46%
  • Ibicaraí – Dra Monalisa (União Brasil) – 61,45%
  • Ibirapuã – Carla Chacara (PP) – 65,99%
  • Ipiaú – Laryssa Dias (PP) – 57,40%
  • Irará – Nassara (MDB) – 53,84%
  • Itapitanga – Glis Dórea (Avante) – 59,84%
  • Itatim – Daiane (PSD) – 68,00%
  • Iuiú – Valdinha (PSD) – 54,22%
  • Jacobina – Valdice (PMB) – 46,86%
  • Jaguaquara – Edione Agostinone (PT) – 66,72%
  • Laje – Jaci Reis (PSD) – 51,58%
  • Lamarão – Pró Ninha (PT) – 51,48%
  • Lauro de Freitas – Débora Regis (União Brasil) – 59,61%
  • Lençóis – Vanessa Senna (PSD) – 82,44%
  • Livramento de Nossa Senhora – Joanina (PSB) – 68,45%
  • Macarani – Selma Souto (PSD) – 63,15%
  • Maiquinique – Valéria Silveira (PV) – 53,42%
  • Matina – Olga Gentil (PSD) – 62,31%
  • Monte Santo – Silvania Matos (PSB) – 64,09%
  • Morro do Chapéu – Juliana Araújo (PDT) – 70,28%
  • Mortugaba – Cássia (PSB) – 60,91%
  • Mucugê – D Ana (PSB) – 75,78%
  • Mundo Novo – Ana Paula (PSD) – 50,54%
  • Muritiba – Rose (PSD) – 64,39%
  • Nilo Peçanha – Jacque (Podemos) – 52,17%
  • Nordestina – Eliete De Ito (PSD) – 50,65%
  • Nova Viçosa – Luciana (União Brasil) – 68,32%
  • Pé de Serra – Zeide (União Brasil) – 52,12%
  • Piritiba – Leandra Belitardo (Solidariedade) – 51,48%
  • Poções – Dona Nilda (PCdoB) – 53,80%
  • Ponto Novo – Doutora Fabiane (PSD) – 80,94%
  • Presidente Tancredo Neves – Quinha (Avante) – 50,38%
  • Ribeira do Amparo – Teti Britto (MDB) – 57,29%
  • Salinas da Margarida – Professora Mara (PSD)
  • São Sebastião do Passé – Nilza da Mata (PSD) – 64,94%
  • Sento Sé – Giselda Carvalho (PT) – 68,60%
  • Taperoá – Kitty Guimarães (Avante) – 68,54%
  • Teolândia – Rosa (Avante) – 56,35%
  • Ubaitaba – Gracinha Viana (Avante) – 51,04%
  • Uibaí – Aidinha (PSD) – 58,17%
  • Uruçuca – Magnolia Barreto (União Brasil) – 59,72%
  • Várzea Nova – Daiane (PCdoB) – 52,15%
  • Vitória da Conquista – Sheila Lemos (União Brasil) – 58,83%
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Mulheres poderão se alistar no serviço militar aos 18 anos

Decreto foi publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial

Mulheres que queiram se alistar no serviço militar poderão fazê-lo voluntariamente no ano em que completar 18 anos de idade. Decreto publicado nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial da União autoriza a admissão, a partir do próximo ano, quando deverão ser estabelecidos os municípios onde haverá o alistamento feminino pelo plano geral de convocação.

De acordo com as diretrizes estabelecidas, a apresentação voluntária de mulheres poderá ser feita no período de janeiro a junho do ano em que elas alcançam a maioridade. Antes, só podiam ingressar nas Forças Armadas as profissionais admitidas nos cursos de formação de suboficiais e de oficiais.

Com a mudança, após o alistamento voluntário, elas passarão ainda pelas etapas de seleção, que incluem a inspeção de saúde e a incorporação, que começa com um ato oficial e termina com a conclusão de um curso de instrução para o exercício das funções gerais básicas.

A desistência do processo é admitida até o ato de incorporação. Após essa etapa, o serviço militar passa a ser de cumprimento obrigatório e a militar fica sujeita aos deveres e penalidades previstos na legislação, como aplicação de multas e retenção do certificado de serviço militar.

As selecionadas serão incorporadas de acordo com as necessidades das Forças Armadas e o período de serviço militar inicial, com duração de 12 meses, pode ser prorrogado de acordo com critérios definidos pelas Forças Armadas.

Assim como os homens convocados ou voluntários que se alistam, as mulheres não terão estabilidade no serviço militar e passarão a compor a reserva não remunerada das Forças Armadas após serem desligadas do serviço.

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1° edição do evento MULHER EM LUZ acontece no dia 10 de março, em Ribeirão Pires

O evento destinado as mulheres empreendedoras será no Hotel Estância Pilar em 10 de março das 9h00 às 18h00

No próximo dia 10 de março, a cidade de Ribeirão Pires será palco da 1° edição do evento MULHER EM LUZ, uma iniciativa dedicada exclusivamente ao público feminino. Este evento promete uma jornada enriquecedora, repleta de atividades que se desenrolarão das 9h00 às 18h00 no prestigiado Hotel Estância Pilar.

Veja a programação abaixo:

Reunindo um seleto grupo de especialistas de diversas áreas, o evento oferecerá uma variedade de atividades destinadas a promover o bem-estar físico e emocional das participantes. Além disso, serão abordadas questões pertinentes à organização financeira e à prevenção de violências contra mulheres, com o intuito de empoderar e educar o público presente.

Destacando-se ainda mais, o evento contará com a presença de expositoras locais e regionais, que irão fortalecer o empreendedorismo feminino em suas diversas facetas. Essa integração entre empreendedoras não apenas promove o desenvolvimento econômico, mas também incentiva a troca de experiências e o networking entre as participantes.

Os convites e informações para esta imperdível jornada podem ser adquiridos através do perfil oficial do evento no Instagram, disponível em instagram.com/mulheremluz.

Prepare-se para uma experiência transformadora e inspiradora, feita sob medida para a mulher contemporânea.

Frente Parlamentar da ALESP irá mapear vulnerabilidades sociais no Estado

A Frente Parlamentar pela Integração das Políticas Públicas de Combate à Vulnerabilidade Social da População, sob a coordenação da deputada estadual Ana Carolina Serra (Cidadania23), deu início a uma série de encontros setoriais na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para discutir e mapear vulnerabilidades sociais nas cidades paulistas.

O primeiro encontro contou com a participação de 37 representantes de entidades e organizações sociais voltadas para crianças e adolescentes. De acordo com o cronograma, essas reuniões serão realizadas mensalmente e abordarão questões relacionadas à exclusão de cidadãos, falta de representatividade e oportunidades.

Os grupos de trabalho abordarão temas diversos, como mulheres, idosos, população em situação de rua, pessoas com deficiência e sofrimento mental, entre outros. A deputada Ana Carolina explicou que o objetivo desses encontros é identificar obstáculos e oportunidades para melhorar os serviços prestados. Após ouvir as entidades, a Frente Parlamentar pretende disponibilizar um documento com a perspectiva do terceiro setor, visando contribuir para a formulação de políticas públicas mais eficazes.

Ana Carolina também estabeleceu uma parceria com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo para embasar os trabalhos. Em cada encontro, um defensor público fará uma explanação sobre o tema em discussão. Na primeira atividade, a defensora Renata Moura Gonçalves, da Primeira Subdefensoria Pública-Geral, abordou questões relacionadas à infância e adolescência.

A Frente Parlamentar de Combate à Vulnerabilidade Social, lançada em junho deste ano, tem como objetivo abordar questões amplas relacionadas ao desamparo social, incluindo insegurança alimentar, saúde e segurança da mulher, bem-estar da criança e do adolescente, e direito à moradia. A iniciativa busca promover a discussão e ações efetivas para lidar com esses desafios sociais no estado de São Paulo.