PF prende brasileiro que planejava ataque terrorista e exaltava grupos extremistas

Homem detido em Porto Alegre mantinha arsenal e contatos com radicais no exterior

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta sexta-feira (21), um brasileiro identificado como Daniel Andrade, acusado de planejar um atentado terrorista no país. Ele foi alvo da Operação Mujahidin, realizada em parceria com a Brigada Militar do Rio Grande do Sul e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Segundo as investigações, Daniel estava em fase avançada de radicalização e mantinha contato com grupos extremistas no exterior.

De acordo com o relatório final da PF enviado à Justiça Federal, o suspeito compartilhava nas redes sociais imagens e símbolos de organizações como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico. Ele também fazia apologia ao nazismo e incitava o extermínio da comunidade judaica. Além disso, realizava pesquisas sobre a fabricação de explosivos e o uso de equipamentos militares para a execução de ataques violentos.

Apreensão de arsenal e ideologia extremista

Durante a operação, os agentes encontraram na residência de Daniel um vasto arsenal, composto por facas, machadinhas, bastões, soqueiras, simulacros de armas de fogo, armas de pressão e airsoft, colete balístico, munições, gás de pimenta e material incendiário. Além dos equipamentos, foram apreendidos livros, camisetas, bandeiras e vídeos de exaltação a grupos terroristas, além de material vinculado à supremacia branca e ao nazismo.

As autoridades classificaram o caso como de “alta periculosidade”, destacando que o investigado estava em processo acelerado de doutrinação e recrutamento.

“Ele estava aprendendo diretamente com extremistas e se preparando para possíveis atentados, o que exigiu uma ação rápida para mitigar riscos à população”, afirmou um investigador ligado ao caso.

Investigação sob sigilo e possíveis acusações

A PF mantém o inquérito sob sigilo e trabalha para identificar possíveis cúmplices ou conexões dentro e fora do Brasil. Daniel pode responder por crimes como terrorismo, incitação ao ódio, apologia ao nazismo e posse de armamento restrito.

A operação ressalta a crescente vigilância das forças de segurança sobre ameaças internas e reforça a cooperação entre órgãos nacionais e internacionais no combate ao terrorismo.

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Moraes rebate críticas dos EUA e defende soberania do Brasil no STF: “Deixamos de ser colônia em 7 de setembro de 1822”

Em resposta a críticas do governo americano, ministro do STF reforça a independência do Judiciário brasileiro e a soberania nacional, citando a Constituição e a luta contra o fascismo e o imperialismo

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu nesta quinta-feira (27) às críticas do governo dos Estados Unidos sobre decisões da Justiça brasileira, reforçando a defesa da soberania do Brasil e a independência do Poder Judiciário. A declaração, feita durante sessão da Corte, ocorreu após o Departamento de Estado americano questionar decisões do STF relacionadas à plataforma de vídeos Rumble.

Moraes enfatizou que o Brasil não é mais uma colônia e que está construindo uma República independente e democrática.

“Deixamos de ser colônia em 7 de setembro de 1822 e, com coragem, estamos construindo uma República independente e cada vez melhor”, declarou o ministro.

Ele ainda citou a Carta da ONU, que prevê “a luta contra o fascismo, nazismo, imperialismo, seja presencial, virtual, e a defesa da democracia e direitos humanos”, para justificar as ações do Judiciário brasileiro. Moraes também lembrou a frase do escritor Guimarães Rosa: “O que a vida quer da gente é coragem”.

A manifestação de Moraes surge após uma publicação do Departamento de Estado dos EUA no X (antigo Twitter), na qual o governo americano criticou decisões do STF relacionadas à plataforma Rumble. A mensagem questionava o bloqueio de acesso à informação e a imposição de multas a empresas sediadas nos EUA por se recusarem a censurar usuários.

A reação americana ocorre em meio à aprovação de um projeto de lei em uma comissão da Câmara dos Deputados dos EUA que visa barrar a entrada de Moraes no país. A proposta, intitulada “Sem Censores em Nosso Território”, proíbe a entrada ou deporta qualquer pessoa considerada um “agente estrangeiro que infrinja o direito de liberdade de expressão ao censurar cidadãos dos Estados Unidos em solo americano”.

O Itamaraty consultou Alexandre de Moraes antes de emitir uma resposta oficial, buscando inicialmente evitar o acirramento das tensões. No entanto, após a postagem no X, o governo brasileiro adotou um tom mais firme, expressando “surpresa” com a manifestação do governo americano e rejeitando “qualquer tentativa de politizar questões judiciais”. O governo brasileiro também reafirmou a importância do respeito à independência dos poderes, princípio fundamental da Constituição Federal de 1988.

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Aliados de Trump atacam políticas alemãs de combate ao nazismo e ao discurso de ódio

O vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance – Foto: Reprodução

Tensões diplomáticas aumentam com críticas dos aliados de Trump sobre leis alemãs de prevenção ao extremismo

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governo Trump tem se posicionado contra as políticas da Alemanha de combate ao nazismo e ao discurso de ódio, o que tem gerado uma crescente tensão diplomática entre os dois países. O vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, que recentemente visitou um campo de concentração na Alemanha, expressou profunda compreensão sobre os horrores do Holocausto. “É algo que nunca esquecerei”, afirmou Vance, demonstrando pesar pela tragédia histórica.

No entanto, essa visita não passou sem controvérsias. O chanceler alemão Olaf Scholz reagiu criticamente, ressaltando que o compromisso com o lema “nunca mais” exige uma postura firme contra qualquer forma de extremismo, incluindo o apoio a partidos de extrema-direita. Scholz argumentou que, embora a memória do Holocausto seja fundamental, essa postura não pode ser reconciliada com o fortalecimento de movimentos que buscam ressuscitar ideologias fascistas.

A crescente popularidade da Alternativa para a Alemanha (AfD), um partido de extrema-direita que alcançou cerca de 20% das intenções de voto nas pesquisas, é vista com preocupação por muitos líderes alemães, que temem o impacto de seu discurso no tecido democrático do país.

O empresário Elon Musk – Foto: Reprodução

Elon Musk, um dos principais aliados de Trump, também entrou no debate ao endossar publicamente o partido de extrema-direita. Musk sugeriu que os alemães estão excessivamente focados na culpa do passado, argumentando que o país deveria reavaliar suas políticas relacionadas à liberdade de expressão e ao combate ao discurso de ódio.

As leis alemãs, que proíbem a negação do Holocausto e a promoção de símbolos e propaganda nazistas, visam garantir que os horrores do regime nazista não se repitam. Para muitos, a defesa dessas políticas é um pilar fundamental da democracia alemã, algo que, segundo seus críticos, não pode ser suavizado em nome de uma liberdade de expressão irrestrita.

O debate sobre essas questões não parece dar sinais de diminuição, com ambos os lados reforçando suas posturas em relação ao papel da memória histórica e da prevenção do extremismo no mundo moderno.

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O cerco à educação e o projeto autoritário de Trump e da extrema-direita

Cortes em disciplinas críticas, ataques a professores e um revisionismo histórico crescente fazem parte de uma estratégia global da extrema-direita para minar o pensamento crítico e consolidar narrativas autoritárias

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O recém-eleito vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, ao evocar Richard Nixon em seu discurso, reviveu uma ideia sombria: “Os professores são os nossos inimigos.” Essa afirmação, carregada de simbolismo, se encaixa no movimento mais amplo da extrema-direita global, que busca enfraquecer a educação como pilar do pensamento crítico. No Brasil, esse projeto ganha contornos nítidos, com cortes na carga horária das disciplinas de Ciências Humanas e o fortalecimento de uma visão revisionista da História.

O Governo do Estado de São Paulo recentemente promoveu uma reestruturação educacional que reduziu significativamente a carga horária de disciplinas como Geografia, Sociologia, Filosofia e História. O objetivo parece claro: enfraquecer as bases do pensamento crítico. Geografia, para que a população perca a noção de seu espaço e contexto. Sociologia, para impedir uma visão crítica sobre a sociedade. Filosofia, para desestimular o questionamento da realidade. Mas há uma exceção: a História, que teve seu tempo ampliado. Não qualquer História, mas uma versão revisionista, alinhada ao projeto da extrema-direita, como ocorre com Viktor Orbán na Hungria, agora exportado para os EUA e, por consequência, com impacto global.

A estratégia não é inédita. Na Alemanha, a extrema-direita insiste em reescrever o passado, tentando convencer que o nazismo foi um movimento de esquerda. No Brasil, a ditadura militar é romantizada, apresentada como um período “brando” e necessário. Tudo isso se insere em um contexto maior: a extrema-direita depende do negacionismo para sobreviver. O primeiro grande negacionismo foi o climático, evidenciado já no discurso de posse de Donald Trump, quando defendeu a expansão da exploração de combustíveis fósseis. Mas não parou aí. O revisionismo histórico se tornou peça-chave para deslegitimar avanços democráticos e ressuscitar discursos autoritários.

O Brasil já experimentou ataques diretos à educação com a retórica vazia da “Escola Sem Partido”, um projeto que, sob o pretexto de neutralidade, visava censurar professores e restringir debates em sala de aula. Universidades e educadores se tornaram alvos frequentes, acusados de doutrinação ideológica, enquanto o real objetivo era fragilizar a formação de cidadãos críticos. Esse mesmo modelo se desenha agora com o corte seletivo das disciplinas e a imposição de uma História fabricada sob medida para legitimar um projeto autoritário.

O que está em jogo, portanto, não é apenas a estrutura curricular, mas o próprio direito de pensar. Uma sociedade privada da Geografia perde a noção de sua realidade; sem Sociologia, não compreende seus próprios desafios; sem Filosofia, se torna incapaz de questionar as respostas que recebe. Mas, com uma História moldada sob interesses políticos, essa mesma sociedade pode ser conduzida ao passado, em vez de aprender com ele.

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Porque censurar Monark é patético e sangra a democracia?

Luís Carlos Nunes – A censura é um tema que tem atravessado os séculos e suas implicações nos contextos políticos são cruciais para uma análise conjuntural. Desde tempos antigos até os dias atuais, inúmeros casos de censura têm marcado sociedades ao redor do globo.

Na Grécia Antiga, um caso emblemático foi o do filósofo Sócrates. Condenado à morte por volta de 399 a.C., Sócrates enfrentou a censura por suas ideias inovadoras e questionadoras, sendo acusado de corromper a juventude e desrespeitar os deuses estabelecidos pela polis. Essa condenação representa um ataque à liberdade de expressão e um marco negativo na história da democracia ateniense.

Outro episódio histórico marcante de censura ocorreu durante a Inquisição da Igreja Católica nos séculos XV e XVI. A Inquisição tinha como objetivo controlar e reprimir qualquer forma de pensamento considerada herética ou contrária aos dogmas da igreja. Livros e obras filosóficas eram submetidos à censura prévia e frequentemente queimados publicamente. Essa repressão intelectual e religiosa limitou a liberdade de expressão e perpetuou a intolerância por séculos.

No século XX, regimes totalitários, como o nazismo de Adolf Hitler e o comunismo de Josef Stalin, também usaram a censura como uma ferramenta para consolidar seu poder. Na Alemanha nazista, livros considerados “subversivos” ou contrários à ideologia do partido eram banidos e queimados, enquanto jornais e meios de comunicação eram controlados para disseminar a propaganda oficial. Na extinta União Soviética, artistas, escritores e jornalistas eram censurados e perseguidos pelo Estado, sendo obrigados a se adequar à narrativa governamental sob ameaça de represálias.

Ao analisar a conjuntura política atual, nota-se uma crescente preocupação com o controle da informação e a limitação da liberdade de expressão em diversos países. Regimes autoritários, como a China e a Coreia do Norte, têm aplicado censura de forma recorrente, bloqueando sites, controlando a mídia e reprimindo dissidentes políticos. Mesmo em democracias estabelecidas, como os Estados Unidos, onde a liberdade de expressão é considerada um valor fundamental, há intensos debates sobre os limites dessa liberdade. Exemplos emblemáticos incluem o caso de Edward Snowden, ex-analista de inteligência que revelou práticas de vigilância em massa do governo dos Estados Unidos. Snowden, atualmente preso e perseguido pelas autoridades americanas, suscitou discussões sobre o equilíbrio entre a proteção da segurança nacional e o direito à privacidade, gerando controvérsias sobre a censura e a liberdade de expressão em um país conhecido por sua defesa desses princípios. Além disso, nas redes sociais, empresas privadas têm adotado medidas para moderar conteúdos considerados problemáticos ou falsos, o que tem gerado debates acalorados sobre a influência e o poder dessas plataformas na esfera pública.

No caso específico do youtuber e podcaster Monark, embora suas declarações possam ser consideradas irresponsáveis e desprezíveis, a censura prévia é uma medida altamente questionável. A liberdade de expressão é um pilar fundamental das democracias, e sua limitação deve ocorrer somente quando há clara incitação à violência ou danos à integridade de terceiros. Ações judiciais de censura contra indivíduos como Monark podem gerar um efeito contraproducente, amplificando suas ideias e alimentando um discurso de perseguição.

Apesar de Monark ter ganhado visibilidade nas redes sociais, é válido questionar a real ameaça que ele representa para a democracia. Suas declarações irresponsáveis, como sugerir a admissibilidade de um partido nazista, foram prontamente seguidas de um pedido de desculpas, alegando que estava embriagado durante o episódio. Além disso, sua influência é limitada a um público que busca sua irreverência adolescente e suas piadas com políticos e autoridades.

A questão que se coloca é se a censura prévia é realmente a melhor abordagem para lidar com casos como o de Monark. É compreensível a preocupação com a disseminação de informações falsas e potencialmente prejudiciais, especialmente em um contexto em que a desinformação se tornou uma ameaça global. No entanto, é importante considerar que a liberdade de expressão é um pilar essencial das democracias e deve ser preservada.

Ao censurar um youtuber e podcaster conhecido por suas experiências declaradas com maconha (ou ex-maconheiro, pois não se tem certeza), estamos menos atacando o pensamento e mais tentando conter a ausência de pensamento. É uma investida ridícula que desmoraliza a própria prática de censura, bem como aqueles que a exercem, tanto no presente quanto no passado.

Afinal, a história nos ensina que a censura, quando utilizada como instrumento de controle autoritário, mina a democracia e a liberdade individual. Devemos aprender com os erros do passado e buscar mecanismos mais eficazes para combater a desinformação e promover a educação midiática, capacitando as pessoas a discernir entre informações confiáveis e manipuladas.

Talvez uma boa prática para o combate a desinformação fosse a queda da imunidade parlamentar, desmonetização de canais de políticos e a responsabilização de big techs, isso seria talvez um bom pontapé nesse luta. Há sim figuras e autoridades perigosas incentivando ódio, mentindo descaradamente, escondidos sob o manto da imunidade, garantida por leis que eles mesmos criaram e controlam.

Em vez de restringir a liberdade de expressão, é fundamental fomentar um ambiente de debate público saudável, no qual a diversidade de ideias seja valorizada e a crítica construtiva seja incentivada. Essa abordagem permite um maior engajamento cidadão, fortalece a democracia e ajuda a combater os problemas decorrentes da desinformação.

Portanto, ao enfrentar os desafios contemporâneos relacionados à censura e liberdade de expressão, é necessário encontrar um equilíbrio entre a responsabilidade na disseminação de informações e a preservação dos direitos fundamentais. A liberdade de expressão não deve ser cerceada de maneira arbitrária ou baseada em motivações políticas, mas sim protegida como um valor essencial para uma sociedade democrática e plural.

Operação Escola Segura prende mais de 300 suspeitos de ameaçar escolas, aponta balanço

Operação Escola Segura promove ações preventivas contra a violência e a criminalidade

O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou na quinta-feira (20) o balanço da Operação Escola Segura, que tem como objetivo monitorar, investigar e cumprir mandados de busca e apreensão de suspeitos de ameaçar ou arquitetar ataques a escolas pelas redes sociais, seja em grupos ou individualmente.

A operação, que foi deflagrada em 5 de abril após o ataque à Creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau (SC), já realizou 302 prisões ou apreensões e 270 buscas e apreensões de armas letais, não-letais e artefatos que sugerem ligação com grupos extremistas, sobretudo nazistas e neonazistas. Até o momento, são investigados 1.738 casos e 1.072 pessoas já foram conduzidas às delegacias. A operação conta com 27 delegacias especializadas da Polícia Civil e agentes da Polícia Federal, totalizando 4.253 policiais envolvidos.

Além dos órgãos de segurança e inteligência do Brasil, a operação conta com a cooperação da Homeland Security Investigations (HSI), dos Estados Unidos. A operação, que inicialmente era temporária, agora não tem prazo para ser encerrada, uma vez que o principal objetivo é punir os responsáveis pelas ameaças. Até o momento, foram lavrados 2.593 boletins de ocorrência e instaurados inquéritos da Polícia Federal. Além disso, também foram apresentados os números referentes às solicitações feitas às redes sociais em relação a conteúdos que incitem ou façam apologia a crimes.

Até o momento, foram 812 pedidos de remoção ou preservação de conteúdo para investigação. No âmbito da prevenção, o MJSP assinou dois editais para a segurança comunitária. Um é referente à adesão ao Programa Nacional de Segurança nas Escolas, que prevê R$ 150 milhões para o fortalecimento das capacidades institucionais dos órgãos de segurança pública para atuação nas escolas, por meio de ações preventivas das patrulhas das polícias militares ou das guardas civis municipais.

Outro, assinado em 12 de abril, libera R$ 100 milhões para fortalecimento das Guardas Municipais. Os projetos serão analisados pelo MJSP até o fim de maio, e, a partir daí, os recursos serão liberados.

O que é a Operação Escola Segura?

A Operação Escola Segura é um programa do Governo Federal brasileiro que tem como objetivo garantir a segurança nas escolas públicas do país, por meio de ações conjuntas de diversos órgãos governamentais, como as polícias Militar, Civil e Federal, o Ministério Público, o Poder Judiciário, as secretarias estaduais e municipais de Educação, entre outros.

Lançada em 2003, a Operação Escola Segura busca prevenir a violência e a criminalidade nas escolas, promovendo ações de policiamento ostensivo e preventivo, ações educativas e campanhas de conscientização, além de estimular a participação da comunidade escolar na promoção da segurança.

Entre as atividades desenvolvidas pelo programa estão o patrulhamento ostensivo nas escolas e em seus arredores, a realização de palestras educativas e ações de conscientização sobre segurança, a capacitação de professores e funcionários para identificar sinais de violência e a promoção de programas de prevenção ao uso de drogas e à violência.