Prefeitura de Formosa do Rio Preto afirma que Neo Araújo não é investigado em operação do Draco

Nota oficial destaca apurações internas e reforça colaboração com autoridades

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Prefeitura de Formosa do Rio Preto emitiu, nesta terça-feira (17), uma Nota de Esclarecimento informando que o prefeito Neo Araújo não figura como investigado na “Operação USG”, deflagrada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco). A ação tem como foco desvios de verbas na Secretaria Municipal de Saúde e, segundo a gestão, a prefeitura já vinha tomando medidas de apuração prévias.

De acordo com a administração municipal, assim que recebeu as primeiras denúncias, foram determinados procedimentos de investigação internos, inclusive com contratação de uma empresa de auditoria para averiguar os fatos relacionados. A Secretaria de Saúde, conforme ressaltado na nota, possui autonomia financeira e administrativa.

Abaixo, confira a íntegra da Nota de Esclarecimento emitida pela Prefeitura:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Prefeitura de Formosa do Rio Preto informa que já vinha apurando os fatos que se relacionam com a operação realizada pela Polícia Civil da Bahia, em 17 de dezembro de 2024. Assim que recebeu a denúncia, há meses, determinou a apuração, inclusive contratando empresa de auditoria para tal finalidade.

Informa, ainda, que o Prefeito não figura como investigado, tendo como foco a Secretaria de Saúde, órgão da administração que possui autonomia financeira. A Prefeitura sempre esteve à disposição das autoridades, agindo de forma colaborativa com as apurações”.

Já a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), através do Draco, divulgou detalhes da “Operação USG”, que investiga desvios de recursos na Saúde. O esquema, que pode ultrapassar R$ 12 milhões, envolve servidores municipais, agentes políticos, médicos e empresas suspeitas, além de modus operandi que inclui fraudes em licitações, plantões fictícios e exames incompatíveis com a realidade.

Abaixo, leia a íntegra da publicação da SSP-BA:

Polícia Civil desarticula esquema de desvios de verbas públicas da Saúde na Bahia e Piauí

Esquema de corrupção ultrapassa R$ 12 milhões e tem nove investigados pela “Operação USG” deflagrada pelo Draco.

Prefeito, secretários municipais de saúde, servidores públicos, outros agentes políticos, além de médicos e empresas suspeitas estão na lista de investigados na *“Operação USG”*, deflagrada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), por meio da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor). A operação acontece na manhã desta terça-feira (17), no município de Formosa do Rio Preto, localizado no Oeste baiano, e nas cidades de Corrente e Bom Jesus, no Piauí.

As ações dos policiais civis da Deccor/Draco visam desarticular um esquema de desvios de verbas públicas, fraudes em licitações e contratações, entre outros crimes decorrentes de irregularidades na execução de contratos de serviços médicos, praticados por uma associação criminosa composta por servidores do município de Formosa do Rio Preto e das duas cidades piauienses. De acordo com as investigações, os crimes de corrupção já somam um prejuízo de R$ 12 milhões aos cofres públicos municipais.

Equipes do Draco cumprem mandados judiciais em residências de médicos, “laranjas”, de políticos, ex-secretários municipais de saúde e também em clínicas e postos de saúde, localizados na cidade baiana distante 1.026 Km de Salvador e no Piauí. Entre as ações, o Departamento também executou o bloqueio dos valores desviados, presentes em contas de três clínicas que possuem contratos com o município baiano, além das pessoas investigadas.

Modus Operandi

As apurações do Draco encontraram evidências que apontam diversas irregularidades na Secretaria de Saúde de Formosa do Rio Preto: exames incompatíveis, a exemplo de ultrassonografias transvaginais em pacientes do sexo masculino, pagamentos por serviços médicos não prestados à população, plantões fictícios, listas fraudulentas de pacientes, números de exames destoantes da realidade, além da utilização de empresas de fachadas para promover a destinação ilícita de recursos.

A partir dos materiais coletados nas diligências da “Operação USG”, o Draco irá ampliar as investigações, estimando a possibilidade da participação de outros suspeitos e de valores desviados além do que foi encontrado até esta fase das apurações.”

Caso de Política | A informação passa por aqui

Polícia desarticula esquema de desvios milionário de verbas da Saúde em Formosa do Rio Preto e Piauí

A operação, que ocorreu em Formosa do Rio Preto (BA) e no Piauí, identificou um esquema de suposta corrupção que pode ter resultado em um prejuízo de mais de R$ 12 milhões aos cofres públicos municipais. Prefeito, secretários de saúde e outros agentes políticos estão entre os alvos da operação

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Operação USG, deflagrada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção (Draco) da Polícia Civil da Bahia, desarticulou um esquema de desvio de verbas públicas da saúde em Formosa do Rio Preto (BA) e nas cidades de Corrente e Bom Jesus, no Piauí. A operação visa prefeitos, secretários municipais de saúde, servidores públicos, médicos e empresas suspeitas de envolvimento no esquema. As informações são da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

De acordo com a SSP-BA, os crimes investigados incluem fraudes em licitações e contratos de serviços médicos, somando um prejuízo superior a R$ 12 milhões. Entre os alvos da operação estão autoridades municipais e empresários que facilitaram os desvios de recursos.

Deflagrada na manhã desta terça-feira (17), a operação ocorre simultaneamente em Formosa do Rio Preto e nas cidades piauiense de Corrente e Bom Jesus. Mandados de busca e apreensão são cumpridos em residências de médicos, “laranjas”, ex-secretários municipais e em clínicas e postos de saúde. Também foram bloqueados valores encontrados em contas de clínicas contratadas pelo município.

Em 23 de novembro de 2023, o Portal Oeste Global, parceiro do Caso de Política, noticiou: Escândalo à Vista: Neo Afonso na mira por suposto superfaturamento em exames laboratoriais, trazendo à tona um comparativo com a gestão anterior. Em outra matéria, o Oeste Global publicou que Vereadores cobram Neo por má gestão, destacando o suposto envolvimento do prefeito Neo Araújo nas irregularidades que agora estão sendo apuradas pela Operação USG da Polícia Civil. Ver mais aqui, aqui e aqui.

Irregularidades graves

A investigação revelou fraudes nos contratos de serviços médicos da Secretaria de Saúde de Formosa do Rio Preto, como exames incompatíveis, plantões fictícios e listas fraudulentas de pacientes. Além disso, foram identificados pagamentos por serviços não prestados e o uso de empresas de fachada para redirecionar recursos públicos.

A operação segue em andamento, com a possibilidade de novos suspeitos e valores desviados além dos R$ 12 milhões já identificados. A Operação USG representa um importante passo no combate à corrupção nos dois estados.

Caso de Política | A informação passa por aqui

Campanha de Neo em Formosa do Rio Preto é alvo de denúncia de caixa 2 e abuso de poder

Rivais acusam prefeito reeleito de omitir despesas e superar teto de gastos eleitorais em cidade do agro

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A reeleição do prefeito Manoel Afonso de Araújo, o Neo (PSD), em Formosa do Rio Preto, uma das cidades mais prósperas do agronegócio no Oeste baiano, tornou-se alvo de uma grave denúncia judicial, conforme informações do Portal Metro 1 divulgadas nesta sexta-feira (22/nov). O presidente do Diretório Municipal do PL, Itamar Santana, apresentou à Justiça Eleitoral um pedido de impugnação das contas de campanha do gestor, apontando supostas irregularidades que incluem caixa 2, abuso de poder econômico e falhas na prestação de contas eleitorais. O caso foi levado à juíza eleitoral Tônia Barouche no último dia 17 e detalha uma série de inconsistências que, segundo a acusação, poderiam invalidar a diplomação de Neo para um quarto mandato.

A denúncia alega que o prefeito omitiu despesas significativas relacionadas à campanha, incluindo gastos com comícios e atividades públicas que demandaram estruturas complexas e de alto custo. Entre os itens mencionados estão fogos de artifício, equipamentos de sonorização, geradores de energia, transporte e combustível, além do uso de paredões de som para eventos políticos.

A campanha contou com comícios e atividades que exigiram estrutura complexa, cujos custos não aparecem ou foram declarados a menor. Esses elementos são essenciais para a realização de grandes eventos e o ocultamento de tais despesas sugere a existência de caixa 2”, afirma o texto da denúncia encaminhada à Justiça Eleitoral.

Outro ponto central do pedido de impugnação é a suposta subnotificação de despesas com um trio elétrico de última geração, utilizado pela campanha do prefeito durante 45 dias. O equipamento, que teria custo de mercado estimado em R$ 200 mil, foi registrado na prestação de contas por apenas R$ 10 mil, valor que, segundo a denúncia, seria referente apenas à montagem de palco e iluminação. Além disso, não há registros de pagamentos relacionados à locação de paredões de som nem à compra de fogos de artifício, amplamente utilizados nos eventos eleitorais.

Os advogados do PL também acusam Neo de ter ocultado valores gastos com combustível para abastecer veículos de apoiadores durante as carreatas, um recurso frequentemente utilizado em campanhas para mobilização de eleitores. A somatória dessas despesas não declaradas, segundo a denúncia, contribuiu para que o prefeito ultrapassasse o teto de gastos estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que era de R$ 367,9 mil para candidatos à prefeitura de Formosa do Rio Preto. Conforme os documentos apresentados, as despesas declaradas pela campanha de Neo Araújo totalizaram R$ 392,6 mil, excedendo o limite permitido em cerca de R$ 25 mil.

O pedido de impugnação alega que essas irregularidades comprometem a legitimidade da eleição e requer a cassação da chapa vitoriosa. Neo Araújo foi reeleito com uma vantagem mínima de apenas 246 votos, derrotando o adversário Bira Lisboa (PDT) por 8.936 contra 8.690 votos, em uma das disputas mais apertadas e tensas do interior baiano este ano.

Formosa do Rio Preto, que possui o segundo maior PIB per capita da Bahia, destaca-se como um dos principais polos econômicos do estado, devido à força de seu agronegócio, especialmente nas culturas de algodão e soja. A riqueza gerada pelo setor atrai o interesse tanto da base governista quanto da oposição, tornando a cidade um campo estratégico para disputas eleitorais.

De acordo com o Metro 1, até o fechamento da reportagem, a assessoria do prefeito Neo Araújo não havia se manifestado sobre as acusações.

Caso de Política | A informação passa por aqui

Portal Caso de Política investiga rumores de inelegibilidade do prefeito de Formosa do Rio Preto

Investigação desmente boatos sobre condenação do TCU que poderia impedir candidatura de Manoel Afonso à reeleição

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Portal Caso de Política realizou um trabalho investigativo para verificar rumores que circulam nas redes sociais em Formosa do Rio Preto sobre a possível inelegibilidade do prefeito Manoel Afonso, que concorre à reeleição. As especulações sugeriam que Afonso poderia ser condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e ter sua candidatura impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). Esta notícia está movimentando e aquecendo o cenário político da cidade.

Nome do prefeito não consta no Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Atos de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade mantido pelo Conselho Nacional de Justiça

O Caso de Política verificou inicialmente o Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Atos de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade, mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), onde não consta nenhuma condenação contra o prefeito Manoel Afonso. Outra fonte de dados verificada foi a lista do TCU que é encaminhada à Justiça Eleitoralindicando os responsáveis por contas rejeitadas devido a irregularidades insanáveis e por decisão irrecorrível. Mais uma vez, o nome de Afonso não aparece em nenhuma dessas listas. Esses dados foram atualizados em 11 de agosto de 2024, às 05:00.

Entretanto, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) está atualmente revisando contratos relacionados à construção de moradias habitacionais, projetos que começaram sob a gestão de Manoel Afonso e foram posteriormente assumidos pelo ex-prefeito Jabes Júnior. As investigações do TCU analisam possíveis irregularidades em convênios firmados entre a prefeitura e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), com a representação sendo feita pelo ex-prefeito Gerson José Bonfantti. A denúncia envolve o ex-prefeito Jabes Lustosa Nogueira Junior e o ex-gestor Manoel Afonso de Araújo.

Esses convênios, destinados ao sistema de esgotamento sanitário e melhorias habitacionais, incluíam contratos como os de número 1545/2005, 413/2006 e 2934/2006, que enfrentaram problemas de conclusão e prestação de contas. Outros contratos, como o 2932/2006, destinado a melhorias habitacionais para combater a doença de Chagas, também foram citados por não terem sido executados corretamente.

A Secretaria de Controle Externo da Bahia (Secex/BA) realizou diligências, constatando inadimplências e instando a Funasa a tomar medidas de cobrança administrativa. A Funasa já notificou ex-gestores e a empresa responsável para o ressarcimento dos valores, sob pena de instauração de processo de tomada de contas especial.

Embora o TCU tenha arquivado o processo ao afirmar que as medidas necessárias estão em andamento, as investigações ainda são monitoradas pela Secex/BA. O prefeito Manoel Afonso, apesar dos boatos, não enfrenta impedimentos legais para continuar sua campanha de reeleição, e a situação permanece sob acompanhamento atento por parte das autoridades competentes.

Caso de Política | A informação passa por aqui

Adelar Eloi sai na frente e lança pré-candidatura a prefeito de Formosa do Rio Preto

A pré-candidatura de Adelar é a primeira a ser lançada na cidade

Caso de Política com Portal do Cerrado – No último sábado (18), Adelar Eloi, líder do Partido da Mulher Brasileira (PMB) em Formosa do Rio Preto, Bahia, lançou oficialmente sua pré-candidatura a prefeito do município. O evento, realizado na chácara de Eloi nos arredores da cidade, reuniu apoiadores, comerciantes locais e importantes figuras do partido.

Entre os presentes estavam Vanderlei Santos, presidente estadual do PMB, e Paloma Menezes, representante do PMB em Barreiras, que demonstraram apoio à candidatura de Eloi. A ocasião também serviu para apresentar os pré-candidatos a vereador do PMB. Adelar Eloi deve contar ainda com o apoio do Partido Liberal (PL) municipal, ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em suas redes sociais Adelar agradeceu as presenças:

“Foi um dia especial! Anunciamos minha pré-candidatura a prefeito e apresentamos os pré-candidatos a vereadores em um evento incrível. Agradeço imensamente pelo apoio e entusiasmo de todos. Juntos, estamos prontos para fazer nossa cidade um lugar onde todos tenham voz. Agradeço a todos que compareceram, enviaram mensagens de apoio e acreditam em um futuro melhor conosco. Vamos continuar firmes e unidos em busca da transformação que desejamos para nossa comunidade”.

Até o momento, apenas Adelar Eloi oficializou sua pré-candidatura a prefeito, enquanto Neo Araújo (PSD) e Bira Lisboa (PDT) ainda não fizeram seus lançamentos oficiais. Com isso, Adelar sai na frente na corrida eleitoral, posicionando-se como um candidato forte e determinado a conquistar a prefeitura do maior município baiano.

Caso de Política | A informação passa por aqui

População de Angico da Malhadinha em Formosa do Rio Preto clama por energia elétrica e transporte Escolar

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – No povoado de Angico da Malhadinha, localizado em Formosa do Rio Preto, uma comunidade em desespero lançou um apelo urgente através das redes sociais. Em um vídeo compartilhado amplamente, os moradores expõem sua angústia pela falta de energia elétrica que perdura há mais de 15 anos, deixando-os no escuro literalmente e figurativamente.

“Boa noite, população de Formosa do Rio Preto. Nós estamos aqui no povoado do Angico e a situação aqui é calamitosa. Décadas e mais décadas desse humilde povoado sem energia elétrica, sofrendo sem a possibilidade de ter uma geladeira, de ter um eletroférico, uma televisão”, lamenta um dos moradores no vídeo.

Além da privação de eletricidade, os problemas se agravam com a falta de transporte escolar, deixando os alunos da comunidade sem acesso à educação.

“E agora, para complicar ainda mais, os alunos estão sem transporte. Há um mês que os alunos estão perdendo aula porque o prefeito não tem a humildade de fornecer o ônibus, o transporte escolar para a população daqui, certo?”, desabafa outro residente.

A situação é considerada inaceitável pelos moradores, que destacam a disparidade em relação a outras áreas próximas que desfrutam de energia elétrica.

“Gente, faz uma pergunta para o prefeito aí, qual é a intenção dele de manter vocês no escuro. Por que vocês estão pior do que o pessoal da Cana Brava, pior do que o pessoal de Formosa, pior do que o pessoal da Lagoa, tudo que não é lugar? E aqui não tem. E aqui não tem, moço? Que situação é essa, gente?”

Este apelo destaca não apenas a falta de um serviço básico essencial, mas também revela a ausência de representação e assistência adequada por parte das autoridades locais. A comunidade de Angico da Malhadinha espera que seu clamor seja ouvido e que medidas concretas sejam tomadas para resolver esses problemas urgentes.

Caso de Política | A informação passa por aqui

Ministério Público investiga suposto escândalo de contratos em Formosa do Rio Preto; valores ultrapassam R$ 60 milhões

As denúncias foram apresentadas ao Ministério Público por quatro vereadores

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma investigação conduzida pelo Ministério Público (MP) aponta graves indícios de um suposto esquema milionário de desvio de recursos públicos na cidade de Formosa do Rio Preto, através de contratos questionáveis firmados pela administração municipal. Os documentos recebidos pelo MP detalham como o Instituto de Gestão e Preservação (IGP) pode ter sido favorecido em uma série de licitações, resultando em possíveis prejuízos aos cofres públicos municipais.

Um dos contratos sob investigação é a dispensa de licitação nº 006/2021, inicialmente destinada à contratação de uma pessoa jurídica especializada na gestão e execução de profissionais terceirizados. Este contrato, inicialmente firmado por R$ 995.656,96, teve sua validade prorrogada em 90 dias, com um acréscimo de 100% ao valor original. Um segundo aditivo aumentou o contrato em mais R$ 248.914,24, totalizando um pagamento de R$ 2.227.063,30. O IGP foi a empresa beneficiada por essa dispensa.

No pregão presencial nº 020/2021, o IGP também foi o vencedor, garantindo um contrato de R$ 15.953.250,00 para prestação de serviços contínuos em diversas funções no município. Esse contrato (020/2021) sofreu dois aditivos, um aumentando em 25% sobre o quantitativo inicial e um outro prorrogando o prazo por mais 12 meses. Com os aditivos, o valor total do contrato saltou para R$ 19.941.562,50.

Outro pregão eletrônico, o nº 005/2022, também foi concedido ao IGP. O contrato nº 237/2022, no valor de R$ 16.201.791,26, teve sua validade estipulada em 8 meses.

Os valores pagos ao longo dos anos com a IGP chamam atenção pela sua magnitude. No exercício de 2021, foram desembolsados R$ 12.038.487,27 em contratos com o IGP. Em 2022, esse valor mais que dobrou, atingindo a marca de R$ 21.600.195,87. Em 2023, os valores continuaram a crescer, chegando a R$ 27.234.930,05. Segundo os vereadores que apresentaram a denúncia ao MP, são três contratos que juntos somam R$ 60.873.613,19 em pouco mais de 3 anos.

As investigações sobre esses supostos contratos fraudulentos estão em andamento, mas já se sabe que as cifras supostamente desviadas poderiam ter sido investidas em serviços essenciais à população de Formosa do Rio Preto.

Os principais denunciados neste suposto esquema são membros da família ligada ao Instituto de Gestão e Preservação (IGP). Eles foram beneficiados com a dispensa de licitação sob a justificativa de emergência, embora as circunstâncias reais não pareçam se enquadrar nesse critério. A legislação vigente determina que a dispensa de licitação por emergência só deve ocorrer em situações que demandem atendimento imediato e que não possam aguardar o trâmite usual das licitações, o que não parece ter sido o caso.

 

Vereadores no Fórum de Formosa do Rio Preto, na Bahia – Foto: Portal do Cerrado

Os vereadores denunciantes alertam que o aumento repentino nos gastos com funcionários terceirizados, mesmo em meio à pandemia, levanta suspeitas sérias sobre a gestão dos recursos públicos. Essas autoridades estão empenhadas em levar os responsáveis por esse esquema à justiça para que respondam por seus crimes, que prejudicaram não apenas os cofres públicos, mas também a confiança da população nas instituições públicas e governamentais.

A denúncia que está sendo investigadas pelo Ministério Público destaca que ainda há lacunas a serem preenchidas para uma investigação mais detalhada, e que serão necessárias diligências adicionais para elucidar completamente esse suposto escândalo de corrupção.

De acordo com os parlamentares, aprofundando a análise dos contratos e processos de pagamento, notaram que surgiram fortes indícios de uma série de irregularidades que levantam sérias preocupações quanto à gestão dos recursos públicos em Formosa do Rio Preto, Bahia. Estes incluem:

Suspeitas eleitorais: Com as eleições de 2024 se aproximando, há suspeitas de que o atual gestor esteja utilizando os contratos para angariar votos a seu favor, aproveitando-se da falta de transparência nas prestações de contas.

Desvio de função e servidores fantasmas: Há indícios de desvio de função e possíveis casos de servidores fantasmas entre os funcionários terceirizados, levantando preocupações sobre a transparência e fiscalização adequada dos serviços contratados.

Fraudes e conluio em licitações: Há suspeitas graves de fraude em licitações e formação de conluio para burlar as contratações com a administração pública, indicando possíveis irregularidades e desrespeito ao princípio da isonomia.

Estas irregularidades apontam para um cenário de possível corrupção e má gestão dos recursos públicos em Formosa do Rio Preto. As autoridades competentes devem investigar profundamente essas denúncias e tomar medidas urgentes para garantir a transparência, a legalidade e a responsabilidade na administração dos recursos públicos, protegendo assim os interesses da população.

Manipulação nos Contratos e Recolhimento ao INSS: Suspeitas de Sonegação Fiscal

Além das irregularidades nos contratos, os vereadores também levantaram preocupações sobre a possível manipulação dos valores de ‘insumos’ declarados, sugerindo uma potencial sonegação fiscal.

Segundo a denúncia, existe a suspeita de que os próprios funcionários do instituto possam ser prejudicados no recolhimento do INSS, com repasses inferiores aos valores descontados de suas folhas de pagamento e não repassados adequadamente.

Outro ponto destacado pelos vereadores é o fato de que, sendo uma entidade sem fins lucrativos, o instituto não deveria apresentar lucratividade em sua planilha de custos. Isso levanta mais dúvidas sobre a legalidade e legitimidade dos contratos em questão.

Diante dessas preocupações, os vereadores solicitam ao Ministério Público do Estado da Bahia que tome medidas necessárias para a completa elucidação dos fatos e para garantir a integridade das práticas contratuais do município.

Caso de Política | A informação passa por aqui

Em Brasília, prefeito Neo Araújo participa de debates sobre estratégicas para o desenvolvimento agroindustrial do Matopiba

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O prefeito Neo Araújo, de Formosa do Rio Preto, esteve presente na primeira reunião do Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba, realizada nesta terça-feira, dia 26, em Brasília. Organizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), o encontro contou com a participação de representantes dos estados do Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia, sendo este último notável pela abrangência do Oeste baiano.

O Matopiba, região de considerável potencial agrícola, tem experimentado um notável aumento na produção de grãos, desempenhando um papel vital na economia nacional. Nesse contexto, o estabelecimento do Comitê Gestor visa formular um plano estratégico para o desenvolvimento agropecuário e agroindustrial, buscando promover políticas públicas que impulsionem o crescimento regional de maneira responsável e sustentável, visando melhorar as condições de vida da população local.

Além de representar o Executivo de Formosa do Rio Preto, Neo Araújo assume o papel de representante titular do município baiano neste comitê de importância crucial. Expressando sua gratidão pela confiança depositada pelo Ministro Carlos Fávaro, o prefeito reiterou seu compromisso em contribuir para o sucesso deste projeto.

“Agradeço aos representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária, aos colegas do poder executivo e da sociedade civil envolvidos e atuantes nessa nobre causa”, ressaltou Neo Araújo.

O gestor de Formosa também fez questão de expressar sua gratidão ao presidente do comitê, Oziel Oliveira, Coordenador Geral de Apoio às Superintendências do Ministério da Agricultura, pelo convite estendido.

A participação ativa do prefeito Neo Araújo neste comitê vital reflete o compromisso de sua gestão com o desenvolvimento sustentável e a promoção do bem-estar não só de Formosa do Rio Preto, mas de toda a região do Matopiba.

Caso de Política | A informação passa por aqui

Prefeitura de Formosa emite nota e presta esclarecimentos sobre a não entrega de cestas básicas na páscoa

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Prefeitura de Formosa do Rio Preto emitiu uma nota nesta 2ª feira (25/mar), para esclarecer os motivos por trás da decisão de não distribuir cestas básicas e outros itens durante os períodos da Semana Santa e Natal. A ausência dessa distribuição causou um intenso debate na cidade na última sexta-feira, 22 de março, com servidores públicos utilizando as redes sociais para acusar membros da oposição de terem entrado com uma ação judicial solicitando a distribuição dos itens.

De acordo com informações divulgadas pelo Caso de Política, a administração municipal chegou a iniciar um pregão eletrônico de número 001/2024 em 14 de março de 2024, visando à aquisição de bombons e peixes para complementar as cestas básicas destinadas à distribuição na Semana da Partilha. No entanto, o prazo estabelecido não permitiria que toda a burocracia do processo licitatório fosse cumprida a tempo. Clique aqui.

Investigações conduzidas por este veículo de comunicação junto a fontes bem posicionadas no Paço Municipal indicam que o governo enfrentou dificuldades para iniciar o processo de licitação, o que reduziu o tempo disponível para que os fornecedores providenciassem os produtos. Essa demora, combinada com as burocracias do processo, pode explicar a aparente extravagância na compra dos pães.

Segundo declarou uma fonte anônima deste Portal de Notícias, “ao meu ver o tempo seria muito curto para que os ganhadores da licitação providenciassem os produtos, entre pregão, assinatura dos contratos e entrega dos produtos licitados. Se o prefeito fizesse, hoje o ganhador da licitação não vai conseguir mais entregar. Nada que não pudesse ser resolvido a tempo e organização”, disse um servidor experiente na gestão pública. Leia a íntegra da matéria clicando aqui.

A nota de esclarecimento da prefeitura, divulgada com um texto que faz menção à Lei 9504/97, parágrafo 10 do artigo 73, não menciona qualquer manifestação do Ministério Público ou do Tribunal de Contas, nem indica se houve consulta aos órgãos fiscalizadores por parte da Prefeitura sobre a viabilidade da distribuição dos itens em questão.

Caso de Política | A informação passa por aqui

Prefeito de Formosa do Rio Preto cria polêmica ao atribuir suspensão da entrega de cestas de páscoa à oposição

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Nesta 6ª feira (22/mar), Bira Lisboa, uma figura de destaque na política de Formosa do Rio Preto, utilizou suas redes sociais para abordar um assunto de extrema relevância para a comunidade local. De forma visivelmente contrariada, Bira dedicou seu tempo para desmentir categoricamente o que chamou de “notícias falsas” que circulam sobre a suposta suspensão da distribuição de cestas básicas e peixes durante a Semana Santa.

“Não faz parte do meu feitio estar fazendo esse tipo de coisa de denunciar compra de cesta básica como tentam falar”, afirmou Lisboa, reforçando seu compromisso com a transparência e a honestidade em sua atuação política.

Bira ressaltou que a propagação de boatos dessa natureza apenas evidencia a falta de ética e a má-fé por parte do atual governo, que estaria utilizando desses artifícios para manipular a opinião pública e justificar suas próprias falhas.

Ainda no vídeo, Bira desafiou o atual gestor e seus colaboradores a agirem com transparência e responsabilidade para com a população de Formosa do Rio Preto. Ele reforçou que ainda há tempo para garantir a distribuição das cestas básicas conforme prometido e concluiu que o que falta é vontade política, enquanto sobra malandragem e picaretagem por parte do governo.

“Peço desculpas por ter que esclarecer essa situação, mas é importante que todos estejam cientes da verdade”, declarou Bira Lisboa, encerrando sua fala com um apelo à honestidade e à integridade no cenário político local.

O Portal Caso de Política, em consulta ao Portal da Transparência do município verificou uma licitação chamativa realizada pelo município. O Contrato 2015, com vigência a partir de 26 de julho de 2024, chama a atenção pelo valor expressivo de R$ 453.432,00 destinado à compra de pães.

Essa cifra levanta questionamentos sobre as prioridades e o uso eficiente dos recursos públicos, especialmente quando se considera que seria possível adquirir aproximadamente 533.449 pães do tipo francês com esse montante, equivalente a uma média de 1.461 unidades diárias ao longo de um ano de 365 dias (em números arredondados para menos).

Após investigações conduzidas por este veículo de comunicação junto a fontes bem posicionadas no Paço Municipal, foi apurado que o governo enfrentou dificuldades para iniciar o processo de licitação, o que reduziu o tempo disponível para que os fornecedores pudessem providenciar os produtos. Essa demora, aliada às burocracias do processo, pode explicar a aparente extravagância na compra dos pães.

Nossa fonte, sob a garantia do anonimato disse: “ao meu ver o tempo seria muito curto pra que os ganhadores da licitação providenciasse os produtos, em pouco espaço de tempo, entre pregão, assinatura dos contratos e entrega dos produtos licitados. Se o prefeito fizesse, hoje o ganhador da licitação não vai conseguir mais entregar. Nada que não podia ser resolvido a tempo e organização”, disse um servidor experiente na gestão pública.

Como se percebe, informações infundadas partindo de servidores municipais próximos ao prefeito, indiciam no mínimo, a intenção de soltar uma grande nuvem de fumaças na cidade para encobrir a falta de comprometimento com a administração e com os interesses da população, especialmente os mais humildes da cidade. Afinal de contas, não há dúvidas, a gestão dos cofres públicos e a criação de políticas públicas e sociais, é de responsabilidade do atual prefeito, não de terceiros!

Caso de Política | A informação passa por aqui