Barreiras: Estão abertas as inscrições para o “Minha Casa, Minha Vida” do governo Federal

Barreiras abre inscrições para moradias do NOVO PAC com apoio de Lula e Jerônimo e investimento de R$ 82,5 milhões

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Com investimento de R$ 82,5 milhões do NOVO PAC, a Prefeitura de Barreiras abre inscrições para programas habitacionais que beneficiarão cerca de 2 mil pessoas. O lançamento conta com o apoio do Governo Federal, que, em visita à cidade no dia 21 de março, por meio do ministro Rui Costa, assinou a ordem de serviço dos Residenciais Viver Melhor I e II. O ministro, representando o presidente Lula e acompanhado pelo governador Jerônimo, destacou o papel da União no Programa Minha Casa Minha Vida

A partir do dia 7 de abril, a Secretaria de Assistência Social e Trabalho de Barreiras inicia as inscrições para os programas, oferecendo 500 unidades habitacionais na Vila Amorim. Os interessados devem comparecer ao CRAS mais próximo, com documentos originais e cópias exigidos, incluindo os do cônjuge. É fundamental verificar os pré-requisitos para inscrição, como tempo de residência no município, renda familiar e situação cadastral.

Documentação Necessária
  • Carteira de identidade
  • CPF
  • Título de Eleitor
  • Comprovante de Residência
  • Certidão de Nascimento ou RG e CPF dos dependentes
  • Prova de estado civil (Certidão de nascimento, óbito ou divórcio)
  • Comprovante de Renda Familiar (contracheque, declaração INSS)
  • Laudo Médico atualizado com identificação do CID (para casos de pessoa com deficiência)
  • Folha Resumo do Cadastro Único
Pré-Requisitos
  • Residir no município no mínimo a cinco anos (comprovar)
  • Possuir renda familiar de até R$ 2.850,00
  • Não possuir nenhum imóvel no nome
  • Não ser titular de contrato de financiamento imobiliário vigente
  • Ser inscrito no Cadastro Único
Endereços dos CRAS em Barreiras
  • CRAS I – SANTA LUZIA: Avenida Clériston Andrade, Nº 2065 – Loteamento Rio Grande. (Próximo à Localiza)
  • CRAS II – MORADA DA LUA: Rua Iazinha Pamplona, Nº 912 – Morada da Lua de Cima. (Rua da Igreja Católica)
  • CRAS III – SÃO PEDRO: Rua Paraíso, Nº 278 – São Pedro. (Em frente à Água de Coco Tropical)
  • CRAS IV – VILA BRASIL: Rua Joana Angélica, 441 – Bairro JK. (Próximo à Andaime)
  • CRAS V – VILA AMORIM: Rua Otacílio Monteiro da Franca – Estação Cidadania (Cascalheira / 29 de Julho).

Conforme noticiou o Portal Caso de Política em 21 de março, o ministro Rui Costa destacou a importância do papel da União no Programa Minha Casa Minha Vida, em contraposição a tentativas de apropriação política por parte do prefeito de Barreiras.

A União financia o programa, os Estados são responsáveis pela articulação e os municípios têm papel de cadastrar beneficiários e oferecer infraestrutura básica”, disse o ministro.

A iniciativa da Prefeitura de Barreiras, em parceria com o Governo Federal, busca atender às famílias de baixa renda do município, proporcionando o acesso à moradia digna e contribuindo para a redução do déficit habitacional na região.

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Saúde em Xeque: Enquanto Paulo Afonso avança com Hospital Universitário, Barreiras aposta em PPP com riscos de cobrança e “SUS Dual”

A decisão de Barreiras de buscar investidores na Bolsa de Valores para o Hospital Municipal levanta questionamentos sobre o futuro da saúde pública na região, em contraste com o modelo de gestão universitária adotado em Paulo Afonso

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Enquanto a cidade de Paulo Afonso celebra a implantação de um Hospital Universitário (HU) sob gestão da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Barreiras, sob a administração do prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil), segue um caminho controverso: a Parceria Público-Privada (PPP) para a gestão do futuro Hospital Municipal. A estratégia, que busca investidores na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), levanta sérias preocupações sobre a garantia do acesso universal e gratuito à saúde, um direito constitucionalmente assegurado.

O Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores patrimônios sociais do Brasil, tem como pilares a universalidade, a integralidade e a equidade no acesso aos serviços de saúde. A Constituição Federal garante a todos os cidadãos o direito à saúde, sendo dever do Estado assegurar esse direito por meio de políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos. A busca por “eficiência” e “modernização” através de parcerias com o setor privado não pode, em hipótese alguma, comprometer esses princípios fundamentais.

A minuta do contrato da PPP em Barreiras, disponível para consulta pública no ANEXO IV DO EDITAL, revela a possibilidade de cobrança por “atividades acessórias”, abrindo uma brecha para a criação de um “SUS Dual”, onde o acesso a determinados serviços (como quartos diferenciados, exames mais rápidos ou acompanhamento especializado) seria condicionado ao pagamento, beneficiando apenas aqueles que podem arcar com os custos. Essa dualidade fere o princípio da igualdade e da universalidade, pilares do SUS.

Especificamente, a Cláusula 28 (Remuneração Contratual) define que a Concessionária será remunerada por recursos públicos e pelas “Receitas Acessórias” geradas. Já a Cláusula 31 (Atividades Acessórias) permite à Concessionária explorar comercialmente atividades não essenciais, com aval do Poder Concedente. Essa combinação de fatores acende um alerta sobre o futuro da saúde no município.

“O mais importante é garantir que o hospital seja 100% SUS”, enfatizou a defensora pública Laís Daniela Sambüc durante audiência pública, ecoando a preocupação da Defensoria Pública em defesa de um hospital 100% público e acessível a todos.

Enquanto isso, em Paulo Afonso, a parceria entre a prefeitura, o governo do estado, o governo federal e a Univasf viabiliza um Hospital Universitário, um centro de referência em alta complexidade que fortalecerá o SUS e formará profissionais de saúde qualificados para a região. O presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro, ressaltou a importância da união de esforços para transformar o sonho em realidade.

A secretária de saúde da Bahia, Roberta Santana, anunciou um investimento de R$ 155 milhões, 165 leitos, sendo 30 de UTI, demonstrando o compromisso com a regionalização e a interiorização da saúde.

A insistência na PPP em Barreiras, idealizada pelo ex-prefeito Zito Barbosa (União Brasil) (que governou Barreiras por 8 anos se negando a abrir diálogo com os governos Federal e Estadual) e encampada por Otoniel Teixeira, ignora alternativas mais vantajosas, como a federalização da unidade e sua transformação em um hospital universitário vinculado à Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB). Um HU em Barreiras não beneficiaria apenas a cidade, mas toda a região Oeste, garantindo atendimento público qualificado e permanente, além de formação acadêmica e pesquisa científica na área da saúde. A reitoria da UFOB já manifestou seu apoio à implantação de um hospital universitário.

A grande vantagem de um hospital universitário é a sua sustentabilidade financeira, com recursos federais garantidos. Além disso, a gestão da Ebserh, empresa estatal vinculada ao Ministério da Educação, garante a qualidade dos serviços, a formação de profissionais de saúde, a abertura de campos de estágio e a residência médica, impulsionando a produção de conhecimento científico e a inovação na área da saúde. Um HU desafogaria as contas municipais e liberaria Barreiras para focar na atenção primária em saúde, fortalecendo a rede de atendimento e prevenindo doenças.

Até o momento, já foram gastos mais de R$ 40 milhões no futuro hospital municipal de Barreiras. Recentemente, a Justiça barrou um empréstimo de R$ 60 milhões que seria utilizado para a PPP. Anteriormenter, o Procurador-Geral de Justiça, Aquiles Siquara Filho, ao analisar um agravo contra o empréstimo, alertou para “indícios robustos de perigo de dano ao patrimônio público” e para o risco de o município não conseguir honrar seus compromissos financeiros.

Afinal, qual o real motivo para a insistência na PPP? O que estaria por trás dessa busca por investidores privados na Bolsa de Valores, mesmo diante de alternativas mais seguras e vantajosas e com o histórico de entraves judiciais?

É fundamental que as autoridades competentes, como o Ministério Público, a Defensoria Pública, os vereadores de Barreiras, as entidades da sociedade civil organizada e a população em geral, estejam atentas e fiscalizem de perto esse processo. Uma audiência pública deve ser convocada para debater especificamente a ideia da PPP do futuro hospital antes que seja tarde demais.

A saúde pública não pode ser tratada como uma mercadoria, e o direito fundamental à saúde não pode ser colocado em risco em nome de interesses privados.

A decisão de Paulo Afonso de investir em um Hospital Universitário demonstra que é possível construir um sistema de saúde público, gratuito e de qualidade. Barreiras precisa repensar sua estratégia e priorizar o bem-estar da população, garantindo o acesso universal à saúde e evitando a criação de um “SUS Dual” que exclui os mais vulneráveis.

Afinal, quem entrega o hospital ao mercado pode precisar de senha para ser atendido.

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Governo Lula investe na saúde de Barreiras: nova UBS para Santa Luzia, sai do papel

Imagem de divulgação

Publicação do aviso de licitação marca o início da construção da UBS Porte 2, equipada para atender milhares de moradores e desafogar o sistema de saúde local

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Moradores do bairro Santa Luzia, em Barreiras, já podem comemorar o anúncio da construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). Foi publicada nesta terça-feira (26), o aviso de licitação para a contratação da empresa responsável pela obra, que será financiada com recursos do Novo PAC, programa do Governo Federal.

A nova UBS, do tipo “Porte 2”, terá uma estrutura ampla e moderna, projetada para atender milhares de moradores do bairro Santa Luzia e áreas adjacentes. A abertura da licitação está agendada para 10 de abril de 2025.

Segundo apuração do Portal Caso de Política, a UBS oferecerá uma gama completa de serviços, incluindo atendimento médico e odontológico, vacinação, acompanhamento de gestantes, crianças e idosos. O objetivo é ampliar o acesso à saúde na região e aliviar a demanda sobre as demais unidades da cidade.

A construção da UBS representa um avanço significativo para a qualidade de vida dos moradores de Santa Luzia, que há anos reivindicavam uma estrutura de saúde no bairro. O investimento do Governo Lula, através do Novo PAC, demonstra o compromisso com a melhoria da saúde pública e o bem-estar da população.

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Governo Federal anuncia primeira vacina 100% nacional contra a dengue e amplia parcerias na saúde

Governo aposta na produção local para reduzir dependência externa e ampliar acesso a imunizantes essenciais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta terça-feira (25), a produção em larga escala da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. O imunizante será fabricado pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa WuXi Biologics e deve estar disponível para a população a partir de 2026. O evento, realizado no Palácio do Planalto, contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e de representantes do setor de ciência e tecnologia.

A vacina integra o Programa de Desenvolvimento e Inovação Local (PDIL), com previsão de 60 milhões de doses anuais entre 2026 e 2027, atendendo ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). O investimento na iniciativa, viabilizado pelo Novo PAC, é de R$ 1,26 bilhão, sendo R$ 68 milhões destinados a estudos clínicos que avaliem a coadministração do imunizante com a vacina contra a chikungunya e a ampliação da faixa etária atendida. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está na fase de análise para registro.

Enquanto a vacina não chega à população, o governo reforça a necessidade de prevenção contra a dengue, incluindo vigilância epidemiológica e controle do Aedes aegypti. Medidas como a liberação de mosquitos com Wolbachia e o uso das Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDL) também fazem parte da estratégia nacional contra a doença.

Novas parcerias e ampliação da produção de insulina

No evento “SUS como alavanca da inovação e produção em saúde”, o governo também anunciou três novas parcerias estratégicas: a produção nacional de insulina, uma vacina contra a gripe aviária e um imunizante contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

A insulina Glargina passará a ser fabricada no Brasil por meio do Programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), com a Fiocruz (Unidade Bio-Manguinhos) produzindo o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) e a Biomm fabricando o produto final. A produção ocorrerá na unidade da Fiocruz em Eusébio (CE), com previsão de fornecimento a partir do segundo semestre de 2025, chegando a 70 milhões de unidades anuais ao final do projeto.

Avanço no combate a doenças respiratórias

O Instituto Butantan firmou parceria com a Pfizer para produzir a vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), responsável por infecções respiratórias graves. A produção inicial será de até 8 milhões de doses anuais, com ampliação do público-alvo para idosos. O investimento de R$ 1,26 bilhão até 2027 visa evitar 28 mil internações anuais por complicações da doença. A previsão é de que o fornecimento ao SUS inicie no segundo semestre de 2025.

Resposta rápida contra a gripe aviária

Outra medida anunciada é a produção da vacina contra o vírus Influenza H5N8, uma estratégia para emergências sanitárias. Com capacidade de produção de mais de 30 milhões de doses anuais, o imunizante garantirá um estoque estratégico, fortalecendo a resposta do Brasil contra surtos futuros.

As iniciativas reforçam a aposta do governo na indústria nacional de saúde como ferramenta para reduzir a dependência de insumos importados, fortalecer o SUS e garantir maior acesso a tecnologias essenciais para a população.

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Primeira etapa do Novo PAC Saúde vai construir 1,8 mil UBS em todo o país

Foto: Divulgação/MS

Investimento de R$ 4,2 bilhões expande cobertura da Atenção Primária para mais de 8 milhões de pessoas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Brasil está prestes a testemunhar um avanço significativo na área da saúde pública com o lançamento da primeira etapa do Novo Programa de Aceleração do Crescimento da Saúde (Novo PAC Saúde). Mais de 1,5 mil municípios brasileiros serão contemplados com a construção de 1,8 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS), representando um investimento robusto de R$ 4,2 bilhões. Essa iniciativa promete expandir a cobertura da Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS) para mais de 8,6 milhões de pessoas em 26 estados do país.

Além da construção das UBS, o programa também prevê a ampliação do número de equipes de Saúde da Família (eSF), de Saúde Bucal (eSB), de Multiprofissionais (eMulti) e de Agentes Comunitários de Saúde (ACS), fortalecendo ainda mais a estrutura de atendimento primário.

Os critérios de seleção foram cuidadosamente estabelecidos, priorizando municípios com maior vulnerabilidade socioeconômica, áreas com déficits na cobertura da Atenção Primária e locais com baixos índices de abrangência da Estratégia de Saúde da Família, além da adesão ao projeto arquitetônico de referência.

Embora a iniciativa tenha recebido uma grande quantidade de propostas, algumas delas não foram selecionadas, mesmo cumprindo todos os pré-requisitos estabelecidos. São as chamadas “propostas habilitadas”, projetos que poderão ser executados via emendas parlamentares. No eixo Saúde, mais de 3,7 mil propostas se enquadram nessa categoria, aguardando a possibilidade de serem contempladas por meio das emendas parlamentares, cujo prazo para indicações se encerra na próxima quarta-feira, dia 20.

De acordo com o diretor de programas do Ministério da Saúde, Henrique Chaves, as emendas parlamentares representam uma oportunidade valiosa para acelerar a execução do programa. Além disso, as obras financiadas por meio dessas emendas deixarão um legado importante, beneficiando diretamente a população.

As emendas também têm o potencial de complementar as propostas já selecionadas pelo Ministério da Saúde para financiamento pelo Novo PAC Saúde. Nesse caso, o parlamentar poderá indicar uma outra obra dentre as habilitadas para receber o financiamento integral do Ministério da Saúde.