Jerônimo sobre Federação PP-União: “Deputados estaduais do PP me seguirão na Bahia

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) revela planos para realocar os seis deputados estaduais do PP em sua base de apoio na Alba, caso se confirme a federação nacional com o União Brasil, principal partido de oposição na Bahia liderado por ACM Neto

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governador Jerônimo Rodrigues (PT) já traça estratégias para reconfigurar sua base de apoio na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) diante da iminente federação nacional entre o PP e o União Brasil. A expectativa, conforme divulgado, é de que a união entre as duas legendas seja formalizada na próxima semana.

Em entrevista ao programa Bom Dia Feira, da rádio Princesa FM, de Feira de Santana, nesta sexta-feira (25), o governador petista indicou que a totalidade da bancada estadual do PP, composta por seis parlamentares – Niltinho, Antonio Henrique Júnior, Eduardo Salles, Felipe Duarte, Hassan e Nelson Leal – deve deixar a sigla para manter o apoio ao seu projeto de reeleição em 2026.

Se lá em cima se confirmar a federação União Brasil e PP, aqui na Bahia a combinação é que os seis deputados estaduais do PP me acompanhem. Nós vamos ter que combinar quais partidos eles irão para que continuem na minha base. Tenho o maior interesse em combinar isso”, declarou Jerônimo, sinalizando a articulação para garantir a permanência dos deputados em sua coalizão.

O governador também expressou o desejo de manter o apoio dos deputados federais do PP na Bahia, Mário Negromonte Júnior, presidente estadual da legenda, e Cláudio Cajado. “Tenho interesse que eles me acompanhem. Que partido eles vão? Aí vamos sentar e conversar. Estou no aguardo do movimento”, afirmou, demonstrando cautela quanto ao cenário federal.

A possível federação representa um desafio para Jerônimo, uma vez que o União Brasil, liderado na Bahia por ACM Neto, figura como o principal partido de oposição ao seu governo e deve lançar o ex-prefeito de Salvador como candidato ao Palácio de Ondina em 2026. A união nacional daria ao União Brasil o controle da federação na Bahia, por possuir um maior número de deputados federais (cinco contra três do PP).

Esse cenário também impacta as tratativas para um possível retorno do PP à base governista na Bahia. Mário Negromonte Júnior e Jerônimo vinham mantendo conversas sobre a participação da legenda na gestão estadual, mas a indefinição da federação acabou por frear o avanço dessas negociações.

A federação entre PP e União Brasil teve seu acordo finalizado na quarta-feira (23) e, segundo a CNN, o anúncio oficial está previsto para a próxima terça-feira, em Brasília. A nova legenda resultante da união deverá se chamar União Progressista. Resta agora acompanhar os desdobramentos dessa movimentação no cenário político baiano e as estratégias de Jerônimo para manter sua base de apoio coesa visando as eleições de 2026.

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VÍDEO: Ex-aliado histórico de ACM Neto exalta Jerônimo Rodrigues e aprofunda crise da oposição na Bahia

Liderança petista recebe elogios de César Borges, acentuando debandada de aliados de ACM Neto e fortalecendo base governista

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governador Jerônimo Rodrigues (PT) recebeu um inesperado e valioso apoio nesta sexta-feira (11). Em evento público em Jequié, o ex-governador César Borges, outrora aliado de ACM Neto, teceu elogios contundentes à gestão do petista, aprofundando a crise na oposição baiana e indicando um esvaziamento da base de apoio de ACM Neto.

A declaração de Borges, que já ocupou cargos importantes em governos ligados ao grupo político de ACM Neto, ecoa como um duro golpe para a oposição. A aproximação de figuras antes consideradas antagônicas ao governo petista expõe a fragilidade da liderança de ACM Neto, que vê sua base se diluir e aliados buscarem novas alianças.

“Confesso aqui publicamente que é difícil encontrar uma pessoa tão cortês, amiga, aberta e de conversa fraterna como o senhor”, afirmou Borges, referindo-se a Jerônimo Rodrigues.

O ex-governador também destacou a “capacidade, competência e a maneira como está conduzindo, da forma mais pacífica possível, o desenvolvimento da Bahia” do atual chefe do Executivo.

A manifestação de apoio de César Borges se soma a outros movimentos recentes que demonstram uma crescente adesão de políticos e lideranças ao governo Jerônimo Rodrigues, consolidando sua governabilidade e isolando ainda mais ACM Neto no cenário político baiano. A cada dia, a situação do ex-prefeito de Salvador se complica, com a debandada de aliados e a ascensão de Jerônimo como figura central na política do estado.

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Oposição cede em obstrução e expõe fragilidade da pauta da anistia

Recuo da oposição é visto como tentativa de evitar desgaste com presidente da Câmara e sinaliza falta de apoio para aprovar anistia a golpistas do 8 de janeiro

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A oposição, liderada pelo PL, anunciou nesta terça-feira (8) a suspensão da obstrução total das comissões e do plenário da Câmara dos Deputados. A decisão, formalizada em nota assinada pelo deputado Luciano Zucco (PL-RS), é vista nos bastidores como uma tentativa de conter o crescente desgaste com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e expõe a fragilidade da pauta da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. As informações são do ICL Notícias.

Na nota, Zucco afirma que a suspensão da obstrução é “um gesto político às lideranças partidárias da Casa, com o objetivo de viabilizar o apoio necessário para a aprovação do regime de urgência do Projeto de Lei da Anistia”, classificando o tema como “urgente e essencial para garantir segurança jurídica, respeito às liberdades individuais, à Constituição Federal e à democracia”.

No entanto, a decisão da oposição não parece ter surtido o efeito desejado. A obstrução, que já era vista como “apenas simbólica” por aliados do governo, não impediu a aprovação de matérias importantes e não gerou grandes dificuldades para a base governista.

A principal motivação por trás do recuo da oposição seria evitar um confronto direto com Hugo Motta, que vinha sendo pressionado por apoiadores de Jair Bolsonaro a pautar a urgência da anistia, mas manteve uma postura discreta, sem se comprometer com o avanço da proposta. O temor da oposição é que a insistência na pauta da anistia, sem apoio suficiente e com o desgaste com a presidência da Câmara, possa comprometer outras propostas futuras e enfraquecer a atuação do campo bolsonarista no Congresso.

Parlamentares do PL reconhecem nos bastidores que a proposta de anistia não tem força para avançar e que seu valor político, neste momento, está mais relacionado à mobilização digital da base bolsonarista. “É mais para gerar like e engajamento do que por convicção de que vai passar”, teria afirmado um influente deputado da oposição a colegas.

A frustração com os rumos da pauta da anistia se soma à percepção de que o debate público vinha sendo mais favorável à oposição quando temas econômicos, como o preço dos alimentos e as falhas no Pix, dominavam o discurso. Parlamentares experientes do PL avaliam que a guinada para uma agenda mais ideológica, sem viabilidade concreta, desorganizou a estratégia e esvaziou o impacto político.

A expectativa interna é que o gesto de “boa vontade” ao suspender a obstrução ao menos viabilize a votação do regime de urgência. No entanto, mesmo esse objetivo parece improvável, já que parlamentares admitem que, se a urgência for pautada, a tendência é que seja rejeitada. A manobra, nesse caso, pode servir como saída para encerrar a discussão sem que a base bolsonarista tenha que reconhecer abertamente uma derrota.

A anistia segue como bandeira retórica, mas distante de se tornar realidade legislativa.

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ACM Neto critica deputados do PP: “adesismo”; cardeais da oposição temem efeito dominó

Em meio a tensões políticas na Bahia, ex-prefeito de Salvador ataca deputados do PP, reacendendo o debate sobre alianças e gerando dúvidas sobre a própria influência política

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A entrevista de ACM Neto à Rádio Regional nesta quarta-feira (02), na qual desferiu críticas contundentes aos deputados do PP, parece ter se transformado em um tiro no pé para a oposição baiana. Isso porque, além de explicitar o desconforto com a reaproximação do PP ao governo de Jerônimo Rodrigues, as declarações serviram para intensificar o temor entre “cardeais” oposicionistas de uma debandada em massa de prefeitos do interior, conforme apurado pelo Metro 1.

Eles sequer esperaram 2023 para virar e já estavam na base do governo”, disparou Neto, referindo-se à rapidez com que os deputados do PP se uniram a Jerônimo Rodrigues após as eleições de 2022. Para o ex-prefeito, a busca por vantagens e o “adesismo” ao poder demonstram uma fragilidade ética e a ausência de valores sólidos em parte da classe política.”

A acusação de “adesismo” e “falta de compromisso”, somada a relatos de descontentamento com a postura de pouco diálogo e valorização das lideranças locais por parte de Neto, criaram um cenário de desconfiança e instabilidade. Os exemplos de prefeitos do PP como Júnior Marabá (Luís Eduardo Magalhães) e Zé Cocá (Jequié), que manifestaram publicamente sua insatisfação, evidenciam o desgaste da liderança de ACM Neto e a busca por novos caminhos no tabuleiro político baiano.

Enquanto ACM Neto busca se defender das críticas e reafirmar sua posição, a oposição na Bahia enfrenta um momento crucial, com o risco de perder importantes aliados e ter sua capacidade de articulação e influência cada vez mais comprometidas.

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Danilo Henrique questiona proposta de Otoniel para a falta de mão de obra: “Espero que seja brincadeira de 1º de abril”

Liderança oposicionista questiona viabilidade e custo milionário da solução apresentada por Otoniel Teixeira para a falta de profissionais na construção civil, sugerindo alternativas como programas de qualificação

Por Luís Carlos Nunes | Caso de Política – A proposta do prefeito de Barreiras, Otoniel Teixeira (União Brasil), de custear o alojamento de 500 trabalhadores da construção civil vindos de outros municípios para suprir a demanda local gerou forte reação por parte da oposição. Danilo Henrique (PP), importante liderança oposicionista na cidade, utilizou suas redes sociais para criticar a medida, questionando sua viabilidade e custo.

Em um vídeo com tom de preocupação e ceticismo, Danilo Henrique expressou surpresa com a solução apresentada pelo prefeito, especialmente por ter sido anunciada no dia 1º de abril.

Assista o vídeo ao final da matéria.

“Como hoje é o 1º de abril, espero que seja uma brincadeira. Não podemos tratar um tema tão sério com uma solução tão simplória. Talvez por empolgação ou desconhecimento, o prefeito Otoniel apresentou hoje uma solução inusitada para um problema complexo. Durante o lançamento da Bahia Farm Show, ele prometeu resolver o problema da qualificação da mão de obra da construção civil de Barreiras, trazendo 500 pessoas de fora e custeando o seu alojamento por dois anos.”

O oposicionista chegou a realizar cálculos para demonstrar o alto custo da proposta, que, segundo ele, poderia atingir R$ 9 milhões em dois anos.

“Vamos supor que o valor médio do aluguel saia a 750 reais por pessoa, vezes 500 pessoas, vezes 24 meses que é o tempo que ele prometeu, dá um total de 9 milhões de reais em dois anos que será investido para trazer funcionários de fora para trabalhar em Barreiras.”

Danilo Henrique sugeriu alternativas à proposta do prefeito, como o investimento em programas de qualificação profissional já existentes.

“Existem programas como o Qualifica Bahia do Governo do Estado, Maria da Construção da prefeitura de Salvador, o Qualifica LEM em Luís Eduardo Magalhães, que agora está qualificando a mão de obra para atender o grande empreendimento da Impasa nesse município. Poderia um sistema S, o Senai. Como hoje é o 1º de abril, espero que seja uma brincadeira. Não podemos tratar um tema tão sério com uma solução tão simplória.”

A crítica de Danilo Henrique reacende o debate sobre as melhores estratégias para solucionar a falta de mão de obra qualificada em Barreiras, colocando em xeque a proposta do prefeito e incentivando a busca por soluções mais eficientes e sustentáveis.

Em fevereiro, a Bahia liderou a geração de empregos formais no Nordeste, com um saldo positivo de 20.132 vagas, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). No entanto, a proposta do prefeito Teixeira parece desconsiderar que a escassez de mão de obra no setor da construção civil frequentemente se deve à falta de qualificação adequada dos profissionais.

Investir em programas de qualificação em Barreiras poderia ser uma solução mais eficaz e duradoura, capacitando a população local para ocupar as vagas disponíveis e impulsionando o desenvolvimento da região de forma sustentável, em vez de depender de soluções paliativas e dispendiosas como o custeio de alojamento para trabalhadores de outras cidades. A medida, apesar de bem-intencionada, soa como um remendo em uma situação que exige uma solução estrutural.

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João Felipe defende ações de Lula e Jerônimo em Barreiras e critica prefeitura: de Saúde à Moradia, “tudo está vinculado aos governos do PT”

Em sessão marcada por embate político, João Felipe rebate críticas de Rider Castro que em resposta exalta carnaval municipal e ironiza: “teremos cenas dos próximos capítulos”.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A sessão da Câmara de Vereadores de Barreiras desta terça-feira (25) revelou as tensões políticas que permeiam o cenário local, com o vereador João Felipe (PCdoB) assumindo o protagonismo ao confrontar, de forma incisiva, as críticas feitas ao governo federal e estadual pelo vereador Rider Castro (União Brasil) em sessão anterior. Em um discurso que combinou dados, indignação e forte defesa das gestões de Lula e Jerônimo Rodrigues, João Felipe buscou expor as limitações da gestão municipal e destacar os avanços proporcionados pelas políticas de esquerda.

Sem mencionar diretamente o nome de Rider Castro, João Felipe lamentou o que considerou uma postura de “muita bravura para se criticar o governo do Estado e muita covardia para fechar os olhos para os problemas de Barreiras”.

Em seguida, apresentou dados sobre alguns investimentos realizados em Barreiras, utilizando dados oficiais que comprovam a presença efetiva e a atuação dos governos Lula e Jerônimo Rodrigues no município.

“Somente nos investimentos no social, mais de 50 milhões de reais investidos, e aí a gente fala de educação, com a construção da escola Kelly Magalhães em tempo integral, com a cobertura da quadra da escola do Colégio Antônio Geraldo e dentre outros investimentos. E aqui nós vamos falar da infraestrutura, um pouco mais de 60 milhões de reais. Na construção da pavimentação asfáltica que liga a BR-020 ao Cantinho do Senhor dos Aflitos”, enumerou João Felipe, buscando desconstruir a narrativa de abandono por parte dos governos de esquerda.

O vereador também destacou os benefícios de programas sociais como o Bolsa Família, que atende 17 mil famílias em Barreiras, e o programa de habitação Minha Casa Minha Vida, que garantiu a construção de 500 casas no Buritis e outras 500 que serão construídas na vila amorim. Ao criticar a ineficiência da gestão municipal em diversas áreas, João Felipe buscou contrapor a imagem de um governo federal e estadual atuante com a de uma prefeitura omissa e incapaz de solucionar os problemas da população.

Na área da saúde, João Felipe questionou a efetividade do programa de atenção às mulheres com fibromialgia, afirmando que, apesar da contratação de um bom profissional, as pacientes não têm acesso a reumatologista nem às oficinas terapêuticas necessárias para o tratamento.

“Aí vem para cá brincar de faz de conta, dizer que o programa de atenção as mulheres com fibromialgia funciona? Mentira, contrataram um profissional muito bom, diga-se de passagem, mas essas mulheres estão sem reumatologista, doutora Graça. Essas mulheres estão sem as sem as oficinas terapêuticas”, denunciou o vereador.

João Felipe também criticou a dificuldade de agendar consultas com ginecologistas e exames preventivos, afirmando que há “muita hipocrisia” em relação à saúde da mulher em Barreiras.

Ao final de seu discurso, João Felipe fez uma saudação ao seu partido, o PCdoB, que completou 103 anos de luta em defesa do trabalhador, da democracia e da justiça social.

O vereador Rider Castro, em sua vez de discursar, optou por um tom mais ameno, desviando o foco da discussão para elogiar a organização do carnaval municipal e expressar seu apreço pelo cantor Saulo Fernandes, chegando a mencionar a intenção de apresentar uma moção de aplausos. Sem responder diretamente às acusações de João Felipe, Rider Castro defendeu seu direito à oposição, sinalizando que continuará expressando suas opiniões, mesmo que contrárias às do vereador João Felipe.

‘Mas teremos cenas dos próximos capítulos’, finalizou Rider Castro, em tom irônico, prometendo possíveis novos embates políticos na Câmara de Barreiras.

Em meio à troca de farpas, o relatório de investimentos do Governo do Estado e os dados sobre os programas federais em andamento em Barreiras revelam um volume significativo de recursos destinados ao município, o que demonstra a importância da atuação dos governos Lula e Jerônimo Rodrigues.

O Caso de Política teve acesso aos números divulgados pelo vereador João Felipe, que são apresentados abaixo.

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Vereadora Delmah Pedra cobra Executivo em discurso enérgico na Câmara de Barreiras

Em dia de celebração da Constituição, parlamentar do PSD exige ação do governo, expõe problemas no transporte público e critica falta de informações à população

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A vereadora Delmah Pedra (PSD) protagonizou um discurso de forte teor político durante a sessão da Câmara de Barreiras desta terça-feira (25), elevando a cobrança sobre o executivo municipal e questionando a transparência na gestão dos serviços públicos. Em sua fala, a parlamentar não poupou críticas à lentidão na execução de proposições e à falta de informações sobre o sistema de transporte público, demonstrando uma postura combativa e disposta a desafiar o governo local.

Delmah iniciou seu discurso com uma referência à Constituição Federal, mas logo direcionou o foco para as demandas da população, cobrando a execução das indicações dos vereadores.

“Essas proposições que apresentamos, não são apenas documentos, elas são reflexo das esperanças de cada cidadão que nos elegeu, um instrumento vital para a gestão pública e para o fortalecimento de nossa democracia local. É com esse espírito de compromisso que faço mais uma vez um apelo ao nosso prefeito que as obras solicitadas por meio de nossas indicações sejam executadas e com urgência, porque a nossa gente merece”, enfatizou a vereadora.

Em um tom desafiador, Delmah questionou a falta de informações sobre o sistema de integração no transporte público, revelando que muitos cidadãos desconhecem a existência do serviço.

“Isso me leva a propor que a Viação Cidade de Barreiras seja convidada a esta casa para esclarecer melhor a população e dar publicidade às ações como essa que parece desconhecida pela sociedade. Precisamos garantir que os cidadãos dessa cidade saibam o que está sendo feito feito em seu benefício e como podemos avançar juntos na melhoria do transporte público”, disparou a parlamentar.

A vereadora também fez questão de ressaltar sua postura independente, afirmando que não fala apenas como oposição, mas como “uma parceira na construção de um futuro melhor” para Barreiras. No entanto, Delmah deixou claro que não irá se omitir diante dos problemas e que continuará cobrando ações efetivas do executivo.

“Sabemos que as mudanças não acontecem da noite para o dia, mas afirmo aqui com muita convicção que nossa função é acelerar esse processo”, concluiu a vereadora, em um discurso que sinaliza uma forte posição e compromisso com a defesa dos interesses da população.

Além das críticas ao executivo e à falta de informações sobre o transporte público, a vereadora Delmah Pedra também mencionou a necessidade de atenção à Vila Rica e à feira do centro, demonstrando uma preocupação com as demandas de diferentes setores da sociedade.

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Deputados são barrados no STF por não terem se cadastrados previamente e por superlotação

Superlotação impede acesso de congressistas ao plenário; STF julga denúncia de golpe e define cronograma para análise dos demais núcleos da acusação

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma comitiva de deputados da oposição foi impedida de acompanhar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (25), sob a alegação de superlotação do plenário da Primeira Turma. Os congressistas foram direcionados a uma sala com transmissão por telão.

O STF iniciou o julgamento da denúncia contra Bolsonaro e sete aliados, acusados de participação em uma tentativa de golpe de Estado. A Primeira Turma decidirá, até quarta-feira (26), se há elementos para abrir uma ação penal contra o grupo. Este julgamento se refere apenas ao “núcleo central” da suposta organização criminosa.

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) criticou a restrição de acesso, alegando que o julgamento deveria ocorrer no plenário principal e questionando a presença de outros grupos.

Se a denúncia for aceita, o STF iniciará uma ação penal, ouvindo testemunhas e conduzindo sua própria investigação. Ao final, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deverá se manifestar pela absolvição ou condenação dos acusados.

O processo será repetido para cada um dos quatro grupos denunciados pela PGR, com as seguintes datas já agendadas para análise:

  • Núcleo de Operações: 8 e 9 de abril
  • Núcleo de Gerência: 29 e 30 de abril
  • Núcleo de Desinformação: Data a ser definida pelo ministro Zanin.
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ACM Neto divulga pesquisa que lidera, mas oposição baiana já sente o cheiro de “déjà vu” eleitoral

Ex-prefeito de Salvador ostenta vantagem considerável sobre Jerônimo Rodrigues, mas histórico de “quase lá” da oposição na Bahia levanta um questionamento: a pesquisa é um bom presságio ou só mais um capítulo na saga do “cheirinho de vitória” que nunca se concretiza?

Caso de Política com OExpresso LEM – ACM Neto, cacique do União Brasil, agitou o cenário político baiano ao divulgar uma pesquisa eleitoral que o coloca na pole position para o governo do estado. Segundo os números apresentados, Neto abocanha 17,5% das intenções de voto na modalidade espontânea, enquanto o atual governador, Jerônimo Rodrigues (PT), amarga 9,1%. Na pesquisa estimulada, a diferença se torna ainda mais expressiva: 52% para Neto contra 27,4% para Jerônimo.

O resultado, claro, foi recebido com fogos de artifício pela oposição, que há 18 anos aguarda ansiosamente uma chance de retornar ao poder. Mas, como diria o ditado, “gato escaldado tem medo de água fria”. A memória das eleições passadas, com promessas de vitória que se esvaíram como miragens no sertão, paira sobre o otimismo oposicionista. Afinal, como bem lembrou um analista político (que prefere o anonimato para evitar represálias de ambos os lados), “a oposição baiana é a maior campeã de pesquisas eleitorais precoces da história recente”.

E, como se não bastasse o fantasma do “quase lá”, surge um novo temor na mente dos estrategistas da oposição: a influência de Lula na eleição estadual. Em vez de se preocuparem com a ajuda que o presidente pode dar a Jerônimo, alguns já se perguntam se a Bahia, tradicional reduto petista, não terá um papel crucial na reeleição do próprio Lula. Ou seja, a esperança de “virar o jogo” pode se transformar em mais um balde de água fria se a onda lulista varrer o estado.

Enquanto isso, nos bastidores, comenta-se que ACM Neto, com sua habitual cautela, tem repetido à exaustão um mantra: “Pesquisa não ganha eleição”. Resta saber se a oposição, em sua sede de vitória, conseguirá manter os pés no chão ou se deixará levar pela empolgação dos números, correndo o risco de protagonizar mais um capítulo da novela “A Saga do Cheirinho de Vitória”.

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Justiça mantém suspensão de empréstimo de R$ 60 milhões e aprofunda análise após questionamento de vereadoras

Decisão judicial impede a contratação de R$ 60 milhões após Ação Popular de vereadoras apontar possíveis irregularidades na aprovação da lei e riscos financeiros para o município

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em meio a um cenário de dívida municipal alarmante e investigações sobre a gestão de recursos, a Justiça manteve a suspensão do empréstimo de R$ 60 milhões. A decisão atende a uma Ação Popular movida pelas vereadoras Carmélia da Mata (PP) e Beza (PSB), que questionam a legalidade da operação e alertam para os riscos financeiros que ela impõe ao município.

O impasse transformou-se no epicentro de um intenso debate sobre a gestão das finanças públicas. O juiz Maurício Alvares Barra, da 1ª Vara da Fazenda Pública, manteve a suspensão da contratação do empréstimo, recurso considerado essencial para a finalização de obras. A decisão proferida em 20 de março de 2025, foi uma resposta ao recurso da Prefeitura de Barreiras, que tentava a liberação do financiamento.

A suspensão judicial reflete preocupações levantadas pelas parlamentares que ingressaram com uma Ação Popular para contestar a legalidade da Lei Municipal nº 1.612/2024. A lei, aprovada na gestão do ex-prefeito Zito Barbosa e sob a presidência de Alcione Rodrigues na Câmara Municipal que autorizava a operação de crédito.

As parlamentares denunciam vícios formais na aprovação da legislação e apontam o risco de agravamento do endividamento municipal, que já atinge níveis alarmantes.

Clique aqui e acesse a decisão judicial

O debate sobre a situação financeira de Barreiras intensificou-se com a divulgação de dados que revelam um aumento expressivo da dívida municipal durante os mandatos de Zito Barbosa:

De acordo com o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Sinconfi), a dívida consolidada do município saltou de R$ 151.710.000,00 em 2017 para R$ 633.110.000,00 ao final de 2023.

Já um levantamento da assessoria da vereadora Carmélia da Mata indicou que a dívida consolidada fechou 2023 em R$ 920.861.980,57, enquanto a receita foi de R$ 828.034.549,56.

Segundo o Ministério Público, essa situação coloca o município à beira de uma crise financeira.

Críticas ao Empréstimo

As vereadoras alegam que o novo empréstimo comprometeria ainda mais as finanças do município. Para ilustrar a gravidade da situação, o economista George Lélis comparou a realidade fiscal de Barreiras à de uma família endividada, destacando que a receita já está altamente comprometida.

O Procurador-Geral de Justiça, Aquiles Siquara Filho, ao analisar um agravo contra o empréstimo, alertou para “indícios robustos de perigo de dano ao patrimônio público” e para o risco de o município não conseguir honrar seus compromissos financeiros.

As vereadoras Carmélia da Mata e Beza também criticam a celeridade e falta de transparência na aprovação do empréstimo pela Câmara de Vereadores. Carmélia teme que a crise financeira se agrave ainda mais, afetando até mesmo o pagamento dos servidores municipais.

Diante do impasse, a Justiça determinou a realização de uma perícia contábil para analisar a capacidade financeira do município e a legalidade do empréstimo. Enquanto isso, a conclusão do Hospital Municipal e outros eventuais serviços permanecem incertos, impactando a população de Barreiras, que aguarda ansiosamente melhorias nos serviços de saúde.

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