Marcelo Lima e Orlando Morando se reúnem para primeira Reunião de Transição em São Bernardo do Campo

Prefeito eleito e atual gestor iniciam processo para assegurar continuidade administrativa

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Marcelo Lima, prefeito eleito de São Bernardo do Campo, e o atual prefeito, Orlando Morando, realizaram nesta quarta-feira (6) a primeira reunião de transição de governo, que seguirá até o dia 31 de dezembro. O encontro, no Paço Municipal, marcou a apresentação das equipes responsáveis pela condução do processo, cujo objetivo é garantir a continuidade dos projetos e evitar interrupções nos serviços municipais.

Acompanhado da vice-prefeita eleita, Sargento Jessica Cormick, Marcelo Lima enfatizou a importância de uma transição estruturada:

A partir do dia 31 de dezembro, sai o CPF do Orlando Morando e entra o nosso, então precisamos entender o andamento dos trabalhos. A transição tem o objetivo fundamental de assegurar que nenhum programa ou projeto seja interrompido”, afirmou o prefeito eleito.

Orlando Morando reforçou o compromisso de sua administração com uma transição organizada e transparente, declarando:

Nós vamos colaborar no que for possível. Nosso compromisso é com uma transição objetiva, transparente e que seja pelo bem de São Bernardo do Campo.”

A equipe de transição contará com oito integrantes, sendo cinco indicados por Marcelo Lima e três por Orlando Morando. Os representantes do prefeito eleito são Paulo Guidetti, Fábio Prado, Eloá Flores, Geslei Bonicio Crociari e Luiz Gustavo Cordeiro Gomes, enquanto Márcia Gatti, Frederico Sossai Pereira e Kiko Teixeira foram indicados pelo atual prefeito.

Os nomes dos membros da equipe de transição serão formalizados na edição do Diário Oficial desta sexta-feira (8), com o início oficial dos trabalhos programado para 18 de novembro.

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Fernando Leça é eleito presidente do PSDB de São Bernardo do Campo

Imagem: Divulgação

A eleição aconteceu em meio a uma disputa nacional entre diferentes grupos, incluindo o liderado pelo prefeito Orlando Morando e o que tem o prefeito de Santo André, Paulo Serra, como integrante

Repórter ABC | Luís Carlos |Nunes – No último domingo, 17 de setembro, o PSDB de São Bernardo do Campo realizou sua eleição interna, marcando um importante momento para a definição dos líderes do partido no município. O destaque do pleito foi a reeleição de Fernando Leça, que já havia ocupado a presidência do diretório municipal por dois mandatos consecutivos, abrangendo o período de 2016 a 2019. Agora, ele foi reconduzido ao cargo para mais um mandato de dois anos, consolidando sua liderança no partido.

Fernando Leça terá ao seu lado Thaís Santiago, que assume o posto de vice-presidente, formando uma chapa de liderança para conduzir o PSDB em São Bernardo do Campo.

Além dos principais cargos da diretoria, outros membros da executiva municipal foram oficializados. Flávio Rodrigues assume a secretaria, Heleodora Lúcia de Souza será a tesoureira, Ivan Pinto Coelho desempenhará a função de 1º vogal, e Mônica Leça Nascimento ocupará o cargo de 2º vogal.

O conselho fiscal, que desempenha um papel crucial na fiscalização das finanças do partido, também teve seus membros eleitos. Henrique Morio Minami, João Luiz da Costa Neto e Samuel Alves de Oliveira assumiram como membros titulares, enquanto Manoel Aleluia de Santana, Mayra Silva dos Anjos e Wesley de Assis Carvalho foram escolhidos como membros suplentes do conselho fiscal.

A reeleição de Fernando Leça como presidente do PSDB de São Bernardo do Campo evidencia a confiança da base do partido em sua liderança e experiência. A nova executiva assume a responsabilidade de conduzir o partido em um cenário político desafiador, no qual disputas internas e contextos nacionais têm reflexos significativos nas agremiações locais. Este processo eleitoral faz parte do calendário geral de eleições internas da legenda, que se estenderá até novembro. Vale ressaltar que o evento acontece em meio a uma disputa nacional entre diferentes grupos, incluindo o liderado pelo prefeito Orlando Morando e o que tem o prefeito de Santo André, Paulo Serra, como integrante.

Orlando Morando consegue liminar judicial que anula comissão do PSDB comandada por Eduardo Leite e determina novas eleições

A sentença da juíza em Brasília anula todos os atos praticados pela comissão provisória desde junho de 2022

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), obteve uma decisão favorável na Justiça que reverbera dentro do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). A juíza Thais Araújo Correia, da 13ª Vara Cível de Brasília, acatou uma ação movida por Morando e anulou a Comissão Executiva Nacional Provisória do PSDB, que estava sob a liderança do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

A magistrada também determinou que o partido conduza novas eleições em um prazo de 30 dias. Essa decisão surpreendeu, visto que as eleições estavam originalmente agendadas para novembro, data em que o mandato de Leite se encerraria. O governador gaúcho havia assumido a presidência interina do PSDB em fevereiro, após o ex-presidente Bruno Araújo antecipar o término de seu mandato.

Desde então, o PSDB tem sido gerido em âmbito nacional por uma comissão provisória, que estava programada para ter seu mandato encerrado em novembro deste ano, coincidindo com a convenção nacional do partido, na qual Eduardo Leite poderia ser efetivamente eleito.

A sentença da juíza em Brasília anula todos os atos praticados pela comissão provisória desde junho do ano passado.

Orlando Morando é um ferrenho rival político interno de Eduardo Leite e pertence à ala de apoiadores do ex-governador de São Paulo, João Doria. Isso foi particularmente evidente durante o último processo eleitoral, quando Doria venceu Leite nas prévias presidenciais do partido, mas não conseguiu consolidar sua candidatura e, posteriormente, afastou-se da política.

No processo movido por Morando, ele alegou à Justiça que não havia sido apresentada uma ata oficial registrada em cartório que comprovasse a prorrogação do mandato da comissão provisória do PSDB. O prefeito qualificou essa suposta manobra como um “golpe”.

“A Justiça corrige um erro, deixando claro que essa comissão provisória é um golpe.”

No entanto, a juíza do caso considerou que a questão relacionada à ata havia sido resolvida porque o PSDB apresentou documentos que a corroboravam. A magistrada, contudo, concluiu que a prorrogação do mandato poderia ocorrer apenas uma vez, em conformidade com o princípio republicano da alternância no poder.

Importante destacar que esta é uma decisão de primeira instância, o que significa que Eduardo Leite ainda tem a possibilidade de recorrer da sentença em segunda instância. Isso abre espaço para um desenrolar potencialmente complexo no cenário político interno do PSDB.

Acompanhe abaixo a íntegra da decisão

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PSD pode se fortalecer com possíveis mudanças de filiação de políticos da região

Queda na popularidade de Bolsonaro e desempenho fraco do PSDB impulsionam mudanças

Luís Carlos Nunes – A região do ABC Paulista pode estar prestes a passar por uma grande reorganização política. Um dos nomes que tem sido cogitado para mudar de partido é o atual prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Junior, que pode deixar o PSDB e se filiar ao PSD, liderado por Gilberto Kassab. Esse movimento pode atrair outros políticos da região, incluindo o prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi, do PL, e diversos vereadores.

O secretário de Governo do Estado e cacique do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que opera politicamente para o prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior se filie em seu partido, o PSD.

A possível mudança de Auricchio pode ser explicada, em parte, pelo baixo desempenho do PSDB nas últimas eleições e pela crescente baixa na popularidade do presidente Jair Bolsonaro, que afeta negativamente os partidos que o apoiam, como o PL. Outro fator que pode estar influenciando essa reorganização é o descontentamento de alguns políticos com a distribuição de poder na região.

No entanto, um nome que tem chamado atenção é o do atual prefeito de Santo André, Paulo Serra, também do PSDB. Serra é um desafeto político do prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, e segundo informações de bastidor, pode estar buscando uma saída do PSDB. Esse movimento ganha ainda mais força pelo fato de que, nas últimas eleições, a sua esposa de Serra, Ana Carolina Serra, foi eleita como a deputada estadual mais votada da região.

A mudança de Paulo Serra para o PSD poderia ter um grande impacto na região, uma vez que ele é visto como um político em ascensão e com grande potencial eleitoral. Além disso, sua saída do PSDB poderia afetar a posição do partido na região, que já vem sofrendo com a perda de força política nos últimos anos.

Com a possível migração de importantes lideranças políticas da região para a base do PSD, é possível que ocorra uma reorganização dos partidos e uma redistribuição de poder na região do ABC Paulista. O PSD pode passar a adminstrar quatro cidades e o PT se mantém com duas cidades administradas.

Cenário em Rio Grande da Serra

Um caso que tem chamado a atenção é o da prefeita interina de Rio Grande da Serra, Penha Fumagalli, filiada ao PTB, que pode se filiar ao PSD, liderado por Gilberto Kassab. No entanto, essa mudança não envolve apenas Penha, mas também o prefeito afastado da cidade, Claudinho da Geladeira, que é filiado ao Podemos e umbilicalmente ligado a Orlando Morando (PSDB), prefeito de São Bernardo do Campo. Claudinho da Geladeira deixou o PT e se filiou ao PSDB para a disputa municipal de 2020, eleito foi para o Podemos. Afastado do cargo pela justiça, Geladeira aguarda decisão favorável para retornar ao cargo de prefeito.