Mauá inicia processo seletivo para Agentes Comunitários de Saúde

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – A Prefeitura de Mauá anunciou a abertura das inscrições para um processo seletivo voltado à contratação de Agentes Comunitários de Saúde. Com o objetivo de preencher 23 vagas efetivas, destinadas à composição das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), bem como a formação de um cadastro reserva, a iniciativa reforça o compromisso do município com a saúde da comunidade.

Os Agentes de Saúde, também conhecidos como ACS, desempenham um papel fundamental ao atuarem como a ligação entre as unidades de saúde e a população. De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, cada ACS é responsável por até 750 residentes, sendo incumbidos de promover ações de educação em saúde, tanto no âmbito individual como coletivo. Além disso, desempenham um papel crucial no diagnóstico demográfico e sociocultural da comunidade, conduzindo visitas domiciliares para monitorar as condições de saúde e identificar situações de risco.

Os requisitos para participar do processo seletivo incluem a idade mínima de 18 anos na data de posse e a necessidade de residir na área de abrangência da unidade de saúde em que se pretende atuar. Mauá conta com 18 Unidades Básicas de Saúde (UBS) com ESF, localizadas nos bairros São João, Feital, Primavera, Santista, Kennedy, Macuco, Oratório, Paranavaí, Zaíra 1, Zaíra 2, Zaíra 3, Parque das Américas, Parque São Vicente, Vila Magini, Jardim Mauá, Capuava, Flórida e Vila Carlina.

Os interessados podem realizar suas inscrições acessando o link: www.ibamsp-concursos.org.br/site/concursos/cargos/785, onde encontrarão as instruções detalhadas sobre o processo seletivo. As inscrições estarão disponíveis até o dia 16 de novembro, com uma taxa no valor de R$ 56, a ser quitada até 17 de novembro. O salário-base oferecido é de R$ 2.842,27, além de benefícios, com uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. Esta é uma oportunidade para aqueles que desejam contribuir ativamente para o bem-estar da comunidade e fazer parte de uma equipe de profissionais comprometidos com a saúde pública em Mauá.

OMS: mundo deve se preparar para surto mais mortal do que a Covid-19

Discurso do diretor-geral da OMS destacou a importância da preparação para emergências sanitárias

No sábado (20), durante a 76ª Assembleia Mundial da Saúde (AMS), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o lançamento da Rede Internacional de Vigilância de Patógeno, uma iniciativa global com o objetivo de aprimorar os sistemas de coleta de amostras para prevenir doenças. A rede visa utilizar dados que possam contribuir para a formulação de políticas públicas, facilitar a tomada de decisões pelos gestores de saúde e promover um compartilhamento mais amplo de informações dentro da comunidade científica.

Em seu discurso no evento, na segunda-feira (22), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, ressaltou a importância da preparação dos países para enfrentar novas emergências de saúde. Ele alertou sobre a persistente ameaça de surgimento de variantes que causam surtos de doenças e mortes, assim como a possibilidade de um novo patógeno emergente ainda mais letal. Adhanom também destacou que as pandemias não são a única ameaça enfrentada, enfatizando a necessidade de uma arquitetura eficaz para a preparação e resposta a emergências de saúde de todos os tipos, em um mundo marcado por múltiplas e interconectadas crises.

A nova rede utilizará informações genômicas de agentes causadores de doenças como base de dados, analisando o código genético de vírus, bactérias e outros microrganismos. O objetivo é obter um melhor entendimento das características das infecções, incluindo sintomas, formas de transmissão e riscos para a saúde.

De acordo com a OMS, cientistas e especialistas em saúde pública poderão identificar e rastrear doenças com base nessas informações. A partir disso, a ideia é prevenir e responder a surtos como parte de um sistema mais amplo de vigilância, além de desenvolver tratamentos e vacinas.

Com a operacionalização da rede, os países poderão detectar e responder a ameaças de doenças antes que elas se transformem em epidemias ou pandemias, segundo destaca a OMS.

“O objetivo dessa nova rede é ambicioso, mas também pode desempenhar um papel vital na segurança da saúde: dar a todos os países acesso ao sequenciamento e análise genômica de patógenos como parte de seu sistema de saúde pública”, afirmou o diretor-geral da OMS.