Saiba como consultar seu CPF e evitar cancelamentos por irregularidades

Receita Federal exige regularidade cadastral para uso do Pix, visando combater fraudes e garantir a segurança das transações. Descubra por que sua chave pode ser cancelada e aprenda a consultar sua situação em poucos passos!

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Pix, a ferramenta que revolucionou os pagamentos no Brasil, está sob novas regras para garantir ainda mais segurança e combater fraudes. O Banco Central (BC) determinou que CPFs e CNPJs com pendências ou irregularidades cadastrais podem ter suas chaves Pix canceladas. Mas, afinal, quais são os motivos que podem levar ao cancelamento da sua chave e como evitar essa dor de cabeça?

Por que chaves Pix podem ser canceladas?

A medida do Banco Central visa fortalecer a segurança do sistema Pix, que, apesar da sua praticidade, também se tornou alvo de fraudes e golpes. Ao exigir a regularidade do CPF e CNPJ, o BC busca dificultar a ação de criminosos que utilizam dados falsos ou irregulares para realizar transações fraudulentas.

Os principais motivos para o cancelamento da chave Pix são:
  • CPF com status “Suspenso”: Indica inconsistências nos dados cadastrais, como informações desatualizadas ou incorretas. Isso pode acontecer, por exemplo, se você mudou de endereço e não atualizou seus dados na Receita Federal.
  • CPF com status “Pendente de Regularização”: Significa que você deixou de entregar alguma Declaração de Imposto de Renda nos últimos cinco anos. Mesmo que você não tenha imposto a pagar, a falta de entrega da declaração pode levar à suspensão do seu CPF.
  • CPF com status “Cancelado”, “Nulo” ou “Titular Falecido”: Nesses casos, a situação é irreversível. O status “Cancelado” ocorre quando há duplicidade de registros, “Nulo” está associado a fraudes, e “Titular Falecido” indica o óbito do titular do CPF.
  • CNPJ com status “Suspenso”: Indica inconsistências nos dados cadastrais ou pendências fiscais, como falta de pagamento de impostos ou entrega de declarações.
  • CNPJ com status “Inapto”: Ocorre quando a empresa não entrega declarações contábeis por dois anos consecutivos.
  • CNPJ com status “Baixado” ou “Nulo”: O status “Baixado” indica que a empresa solicitou a desativação do cadastro, enquanto “Nulo” está associado a duplicidade de inscrição municipal ou estadual. Nesses casos, não é possível regularizar o CNPJ.
Como consultar a situação do seu CPF e CNPJ para evitar o cancelamento da chave Pix

A melhor forma de evitar surpresas desagradáveis é consultar regularmente a situação do seu CPF e CNPJ na Receita Federal. O processo é simples, rápido e gratuito:

Consulta de CPF:
  1. Acesse o site da Receita Federal: Vá para a página oficial de consulta de CPF: https://www.gov.br/pt-br/servicos/consultar-cadastro-de-pessoas-fisicas
  2. Preencha os dados: Informe o número do seu CPF e sua data de nascimento nos campos solicitados.Realize a verificação de segurança: Complete o “captcha” para provar que você não é um robô.
  3. Clique em “Consultar”: O sistema exibirá a situação cadastral do seu CPF, informando se está “Regular”, “Suspenso”, “Pendente de Regularização” ou em outra situação.
Consulta de CNPJ:
  1. Acesse o site da Receita Federal: Vá para a página oficial de emissão de comprovante de inscrição e de situação cadastral: https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-comprovante-de-inscricao-e-de-situacao-cadastral-cnpj
  2. Informe o CNPJ: Digite o número do CNPJ que você deseja consultar.
  3. Clique em “Consultar”: O sistema exibirá o comprovante de inscrição e de situação cadastral do CNPJ, informando se está “Ativa”, “Suspensa”, “Inapta”, “Baixada” ou em outra situação.
O Que Fazer Se a Situação Estiver Irregular?

Ao constatar alguma irregularidade, siga as orientações da Receita Federal para regularizar a situação o mais rápido possível. Em geral, você precisará atualizar seus dados cadastrais, entregar declarações pendentes ou quitar débitos fiscais. Não deixe para a última hora! Regularizar sua situação o quanto antes garante que sua chave Pix continue funcionando normalmente e evita transtornos futuros.

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Fake News contra o Pix: Governo Lula amplia alerta e desmascara narrativas oposicionistas

Banco Central endurece regras para chaves Pix irregulares e enfrenta onda de desinformação orquestrada por bolsonaristas, reacendendo teorias conspiratórias e expondo motivações obscuras por trás dos ataques

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governo Lula elevou o tom do alerta contra a crescente onda de desinformação que tomou as redes sociais após o anúncio do Banco Central (BC) sobre a exclusão de chaves Pix vinculadas a CPFs e CNPJs com situação irregular na Receita Federal. A medida, que visa combater fraudes e inconsistências cadastrais, desencadeou uma enxurrada de notícias falsas propagadas por setores da oposição, em especial, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O chefe adjunto do Departamento de Competição e Estrutura de Mercado Financeiro do BC, em declaração enfática, ressaltou o objetivo central da medida: “A gente não quer morto fazendo Pix”. A fala expõe a gravidade da situação, com criminosos utilizando dados de pessoas falecidas para realizar transações ilícitas, incluindo acertos de contas ligados ao tráfico de drogas, grupos de extermínio e tráfico de pessoas. A nova regra impede o uso do Pix em casos de CPF cancelado, suspenso, nulo ou de titular falecido. CPFs pendentes de regularização, por outro lado, continuam aptos a utilizar o sistema.

A polêmica gerada pelas novas regras motivou uma análise do Valor Econômico, assinada por Alvaro Campos, que questiona o motivo de tanta resistência a aprimoramentos na segurança do Pix. A resposta, segundo fontes do governo, reside nos interesses de indivíduos e grupos que se beneficiaram de esquemas ilícitos, como desvio de dinheiro público através de “rachadinhas” e funcionários fantasmas. Essas pessoas, identificadas por sistemas de monitoramento como o COAF, nutrem um ódio visceral por qualquer tipo de fiscalização e se organizam nas redes sociais para defender seus interesses obscuros.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), apontado como um dos principais disseminadores de desinformação, utilizou suas redes sociais para acusar o Banco Central de “tomar medidas de controle social”. A narrativa oposicionista busca desacreditar a iniciativa do BC, distorcendo seu propósito e gerando pânico entre os usuários do sistema.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reafirmou o compromisso da instituição em aprimorar a segurança do Pix, dificultando a ação de fraudadores e protegendo os cidadãos. O BC reitera que a medida não tem cunho fiscal, buscando apenas corrigir erros e inconsistências cadastrais que facilitam a aplicação de golpes.

Ainda sem data definida para entrar em vigor, as novas regras prometem gerar um impacto significativo no combate à criminalidade e na proteção dos usuários do Pix. O governo Lula, por sua vez, intensifica o monitoramento das redes sociais e se prepara para desmascarar as fake news e defender a integridade do sistema de pagamentos instantâneos.

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Urgente: Onda de golpes no WhatsApp aterroriza Usuários; saiba como se proteger

Editor do Caso de Política foi alvo de três tentativas de fraude via Pix nos últimos 60 dias, expondo a crescente ousadia dos criminosos e a importância de redobrar a atenção, criminosos se passam por amigos e familiares para extorquir

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Os golpes via WhatsApp estão se tornando cada vez mais frequentes e sofisticados em 2025. A prova disso é que, em poucos meses, este redator foi alvo de três tentativas de fraude, todas com o mesmo modus operandi: criminosos se passando por contatos conhecidos, solicitando transferências via Pix sob falsas alegações de urgência.

Em uma das tentativas, o golpista, utilizando um número desconhecido, enviou a seguinte mensagem:

“Consegue fazer um pagamento agora via Pix R$1.998,89 até mais tarde te devolvo, Chave Pix, CPF: 713.835.464-95, Nome: Vanessa Maira”

A crescente incidência desses golpes demonstra a necessidade de redobrar a atenção e adotar medidas de segurança para evitar prejuízos financeiros. Os criminosos se aproveitam da confiança e do senso de urgência para induzir as vítimas a realizar transferências sem confirmar a veracidade das informações.

Como se proteger
  • Desconfie sempre: Ao receber mensagens de números desconhecidos solicitando dinheiro, mesmo que se identifiquem como conhecidos, desconfie imediatamente.
  • Confirme a identidade: Tente entrar em contato com a pessoa por outros meios, como ligação telefônica, redes sociais ou através de familiares.
  • Verifique a história: Questione detalhes sobre a situação apresentada para verificar se a história faz sentido.
  • Nunca transfira sem confirmar: Jamais realize transferências bancárias ou pagamentos via Pix sem ter certeza absoluta da identidade do solicitante.
  • Ative a verificação em duas etapas: A verificação em duas etapas do WhatsApp adiciona uma camada extra de segurança à sua conta, dificultando o acesso de golpistas.
  • Denuncie: Em caso de tentativa de golpe, denuncie o número no próprio WhatsApp e registre um boletim de ocorrência na polícia.
  • Informe seus contatos: Avise seus amigos e familiares sobre o golpe para que eles também fiquem atentos e não caiam na armadilha.

A prevenção é a melhor forma de evitar cair em golpes no WhatsApp. Ao seguir estas dicas e se manter atento, você estará mais preparado para identificar e evitar fraudes, protegendo seu patrimônio e sua segurança.

Ainda nesta terça-feira (04) ouve uma tentativa de invasão ao meu e-mail que prontamente foi negado acesso ao servidor que enviou notificação ao celular cadastrado com um número que imediatamente foi cancelado.

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Pix tem queda histórica de transações e reflete impacto das fake news sobre o sistema

Desinformação sobre tributação e fiscalização abala confiança no Pix e gera reflexos econômicos significativos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O sistema de pagamentos Pix, criado pelo Banco Central em novembro de 2020, registrou em janeiro de 2025 a maior queda no volume de transações desde sua criação. Entre os dias 4 e 10 de janeiro, o Pix registrou 1,250 bilhão de transações, uma retração de 10,9% em relação ao mesmo período de dezembro. Este dado, inusitado para o período, é explicado principalmente pela propagação de fake news relacionadas à criação de novos tributos sobre o sistema e o aumento da fiscalização da Receita Federal.

Esse fenômeno ocorre em um momento crítico, já que o período em questão geralmente concentra o maior volume de transferências do mês, devido ao pagamento de salários e outras obrigações financeiras. A disseminação de informações falsas gerou desconfiança entre os usuários, que passaram a questionar a segurança e a estabilidade do sistema de pagamentos instantâneos. A Receita Federal, entretanto, esclareceu que a nova norma em vigor, que exige o envio de informações financeiras de transações superiores a R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas, tem como objetivo combater esquemas de sonegação, fraudes e lavagem de dinheiro, e não afeta pequenos negócios ou autônomos.

O tributarista Fernando Scaff, professor da Faculdade de Direito da USP, afirmou que não há nada de novo no cenário fiscal: “Se houver renda, ela será tributada; se houver sonegação, será penalizada. Informações falsas criam um pânico desnecessário”, explicou. O impacto negativo da desinformação, no entanto, já é visível. O Pix, que registrou cerca de R$ 2,5 trilhões em transações até o final de 2024, foi afetado pela queda de transações em janeiro, o que demonstra a fragilidade da confiança popular diante de rumores infundados.

A propagação de fake news não só causou uma redução no volume de transações, mas também gerou insegurança em relação ao futuro do sistema. Ao alimentar temores sobre possíveis mudanças nos impostos e fiscalização, as notícias falsas prejudicaram a adesão ao Pix, especialmente entre pequenos empresários e trabalhadores autônomos que dependem da agilidade e da gratuidade do sistema de pagamentos. Essa desconfiança pode resultar em retrocessos no processo de inclusão financeira que o Pix vinha promovendo, obrigando usuários a buscar métodos de pagamento menos eficientes e mais onerosos.

A disseminação de desinformação, especialmente em um contexto econômico tão sensível, expõe a vulnerabilidade das instituições e das políticas públicas. O impacto das fake news vai além do sistema financeiro, prejudicando o funcionamento de diversas áreas da sociedade. O caso do Pix serve como alerta para a necessidade urgente de políticas públicas mais eficazes no combate à desinformação. Isso inclui a promoção de campanhas educativas, a implementação de ações de esclarecimento e o fortalecimento da comunicação transparente por parte das autoridades responsáveis.

A falta de uma reação mais enérgica do Banco Central em relação às fake news sobre o Pix também levanta questões sobre o papel das instituições financeiras na proteção dos usuários e na manutenção da confiança no sistema. Para garantir a estabilidade e o crescimento sustentável do Pix, é imprescindível que governo, sociedade e instituições colaborem no combate à desinformação e na promoção da transparência, fortalecendo os pilares da inovação financeira no Brasil.

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