Relações entre Zito e PL azedam; condições impostas para aliança eleitoral barram acordo

Respaldado pelo PL nacional, Comandante Rangel insiste que a legenda tenha o direito de indicar um nome para vice na chapa ao lado de Otoniel Teixeira

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – As relações entre o partido União Brasil, liderado pelo prefeito Zito Barbosa, e o Partido Liberal (PL) começam a enfrentar obstáculos significativos à medida que o cenário eleitoral em Barreiras se aproxima. Conforme vem acompanhando o Caso de Política, o pré-candidato a prefeito pelo PL, Comandante Rangel, subiu o tom ao adotar uma postura inflexível ao impor condições para qualquer apoio ao arco de aliança liderada por Zito Barbosa: o direito de indicar o candidato a vice na chapa majoritária.

Essa posição assumida por Rangel – conforme nossas fontes extra-Barreiras – parece estar alinhada com o respaldo nacional do PL, levando a especulações sobre a força e influência da legenda em negociações municipais.

Em suas redes sociais, o prefeito Zito Barbosa chegou a afirmar que “O PL está chegando para somar com nosso projeto em 2024! Ao lado do nosso pré-candidato a prefeito de Barreiras Otoniel, fomos recebidos em Brasília por grandes nomes da política nacional e do partido, como o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro”

Os fundamentos dessa tensão remontam a um suposto acordo anterior em Brasília, conforme reportado pelo Caso de Política em 21 de março deste ano, onde “Zito e Otoniel selaram uma aliança com o PL de Bolsonaro visando as eleições de 2024”. O objetivo central dessa parceria, analisando a óbvia estratégia de Zito Barbosa, seria obter maior tempo e consequente visibilidade nas propagandas eleitorais de rádio e televisão, essenciais para a visibilidade e engajamento eleitoral.

A atual demanda do PL por indicar o vice na chapa de Zito Barbosa reflete diretamente nesse jogo estratégico. Caso o prefeito não acate essa imposição, Comandante Rangel pode adotar uma postura desafiadora, potencialmente liderando uma candidatura própria. Tal movimento implicaria numa significativa redução do tempo de propaganda eleitoral para o candidato governista, o vereador Otoniel Teixeira (UB).

A distribuição do tempo de propaganda eleitoral entre os partidos é determinada pelo número de deputados eleitos para a Câmara dos Deputados. O PL ostenta a maior bancada federal, com 95 deputados, o que lhe confere um peso considerável nessa negociação pré-eleitoral.

A relação entre União Brasil e PL de Barreiras agora se encontra em uma encruzilhada crítica, onde o jogo de interesses partidários e o contexto nacional se entrelaçam com as dinâmicas políticas locais. O desfecho dessa disputa não apenas impactará diretamente a composição das alianças em Barreiras, mas também poderá influenciar a dinâmica política no cenário estadual e nacional.

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PSD assume a dianteira em número de prefeituras no Brasil

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma reviravolta nos corredores do poder municipal brasileiro: o PSD, sob a liderança de Gilberto Kassab, emerge como a legenda com o maior número de prefeitos em todo o país, deixando o MDB na retaguarda.

Após uma meticulosa análise pós-janela de trocas partidárias realizada pela Folha, revelou-se que o PSD, com um mínimo de 1.040 prefeitos sob sua bandeira e uma perspectiva de expandir para até 1.050, testemunhou um impressionante crescimento de 58% desde as últimas eleições. Esse salto notável posiciona o partido como protagonista em inúmeras municipalidades país afora.

Por sua vez, o MDB, embora tenha experimentado um aumento, viu-se ultrapassado, contando agora com 916 prefeitos em sua alçada. No entanto, estados como Pará e Alagoas contribuíram para o impulso do partido, demonstrando que ainda mantém uma presença robusta em determinadas regiões.

As movimentações políticas não param por aí. Outras legendas também almejam seu espaço no tabuleiro eleitoral. O PT, por exemplo, registra um crescimento significativo, passando de 182 para 265 prefeitos eleitos. Esse aumento, porém, concentra-se principalmente em estados como Ceará, Piauí e Bahia, onde governadores petistas exercem forte influência.

Enquanto isso, o PSB, ancorado pela figura de Geraldo Alckmin, viu sua base municipal crescer em 12%, controlando agora 324 municípios, especialmente na Paraíba e no Ceará, onde a filiação do senador Cid Gomes impulsionou sua presença.

Por outro lado, siglas como PSDB e PDT enfrentam desafios. O PSDB, ainda se recuperando de uma crise interna, viu uma redução em seu número de prefeitos, caindo de 523 para 310, apesar de registrar crescimento em algumas regiões. Enquanto isso, o PDT, após um racha interno, viu sua presença municipal minguar de 315 para 180 prefeituras.

Essa reconfiguração no panorama político municipal não apenas reflete mudanças nos bastidores das legendas, mas também delineia um novo campo de batalha para as próximas eleições. Com os partidos buscando consolidar suas bases e expandir sua influência, o cenário político brasileiro continua em constante evolução, com implicações que reverberarão por todo o país.

Quantidade de Prefeitos por Partido:

  • PSD: 1.040 prefeitos
  • MDB: 916 prefeitos
  • PL: 371 prefeitos
  • PSB: 324 prefeitos
  • PSDB: 310 prefeitos
  • PT: 265 prefeitos
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VÍDEO: Deputado acrobata, Leandro de Jesus (PL) pula muro e invade dependências de hospital em Barreiras, Bahia

O deputado “acrobata” foi orientado sobre as regras, mas preferiu o salto

Caso de Política com ASCOM HO – Em um espetáculo peculiar de desrespeito às normas e à integridade institucional, o deputado estadual Leandro de Jesus, do Partido Liberal (PL), protagonizou uma cena digna de um enredo questionável ao invadir sem cerimônias as dependências do Hospital do Oeste, em Barreiras, nesta segunda-feira (22). A ação, travestida de fiscalização, mais se assemelhou a uma peça teatral de mau gosto, desafiando as diretrizes sanitárias e as regras de acesso estabelecidas para proteger os pacientes e os profissionais de saúde.

Em um país onde a transparência e a responsabilidade parlamentar deveriam ser premissas inquestionáveis, é difícil compreender as motivações por trás de atos tão temerários. Seria uma demonstração de zelo pelos interesses públicos ou uma simples tentativa de obter visibilidade fácil à custa do caos e da desordem?

Embora tenha recebido orientações claras da direção do hospital sobre as diretrizes de acesso e segurança, o deputado Leandro de Jesus optou por protagonizar seu próprio espetáculo, desconsiderando completamente os protocolos estabelecidos. Afinal, quem precisa de normas quando se é um legislador, não é mesmo?

Sob a justificativa risível de “cumprir seu papel de fiscalização”, o parlamentar resolveu pular o muro que dá acesso ao serviço de radioterapia em implantação, como se estivesse realizando alguma proeza heroica em nome do povo. Onde estaria o script que recomenda agir em conformidade com a lei e o bom senso?

Felizmente, a atuação rápida da segurança do hospital impediu que o espetáculo se desenrolasse ainda mais, preservando a ordem e a segurança do ambiente. Afinal, quem precisa de segurança quando se tem um deputado disposto a ignorar completamente os limites?

Em um momento em que a política deveria ser sinônimo de responsabilidade e respeito institucional, fica o questionamento: até que ponto nossos representantes estão dispostos a descer ao palco do absurdo em busca de holofotes? Afinal, o que é mais importante: o bem-estar da população ou o ego inflado de alguns?

 

Bolsonaro se indigna com Valdemar após PL continuar com ação que pede a cassação do mandato de Sérgio Moro

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Bolsonaro expressou sua indignação com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, após o partido decidir manter uma ação que poderia resultar na cassação do mandato do ex-juiz e atual senador Sergio Moro. A decisão de Valdemar causou tensão e gerou questionamentos sobre os motivos por trás dessa postura.

Durante uma reunião com seus aliados na sede do PL em Brasília, Bolsonaro não escondeu sua frustração com a decisão do presidente do partido. Segundo relatos, o presidente expressou sua desaprovação de maneira incisiva, colocando em questão a justificativa apresentada por Valdemar.

Em entrevista ao jornal O Globo, Valdemar explicou que se sentiu compelido a prosseguir com a ação contra Moro devido às possíveis repercussões financeiras. Ele mencionou que desistir do processo acarretaria em uma multa significativa aos advogados contratados pelo partido para conduzir o caso, superando a marca de R$ 1 milhão.

A controvérsia teve início com uma ação conjunta movida pelo PL e pelo PT no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, acusando Moro de abuso de poder econômico durante as eleições de 2022. No entanto, na semana passada, o TRE absolveu Moro, uma decisão que não foi bem recebida pelo PL, que anunciou sua intenção de recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Apesar dos apelos de Bolsonaro para que Valdemar desistisse da ação, o presidente do PL optou por seguir adiante com o processo. Auxiliares de Bolsonaro argumentam que a falta de comunicação direta entre o ex-presidente e Valdemar tem sido explorada pelo líder partidário para avançar com o processo contra Moro.

A situação coloca em evidência as tensões internas dentro do partido e levanta questões sobre o alinhamento político entre Bolsonaro e o PL. O desenrolar desse episódio promete continuar gerando repercussões no cenário político brasileiro.

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Zito e Otoniel, em Brasília selam acordo com o PL de Bolsonaro com vista as eleições de 2024

Em barreiras, o indicativo é de nacionalização e polarização para as eleições municipais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O prefeito de Barreiras é o pré-candidato a prefeito nas eleições deste ano, Zito Barbosa (União-BA) e Otoniel Teixeira (União-BA) seguiram para Brasília, onde foram recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto para tratar da sucessão ao cargo de prefeito.

A informação vem de postagem feita pelo prefeito em suas redes sociais:

O PL está chegando para somar com nosso projeto em 2024! Ao lado do nosso pré-candidato a prefeito de Barreiras Otoniel, fomos recebidos em Brasília por grandes nomes da política nacional e do partido, como o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro”.

O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, recebeu Zito e sua comitiva em ambiente apartado de Bolsonaro, em cumprimento de decisão do STF que proíbe ambos de se comunicarem pois são investigados em diversos escândalos e crimes contra a nação.

Participaram ainda do encontro, o presidente do PL na Bahia, João Roma, o presidente do PL em Barreiras, Comandante Rangel, e o empresário e ex-candidato a deputado federal, José Alípio.

Zito assume o seu lado de cabo eleitoral e principal articulador político de seu escolhido para concorrer ao cargo máximo em Barreiras, Otoniel Teixeira (União- BA).

Por outro lado, fazendo uma análise sobre essa movimentação, Zito impõe a nacionalização e polarização política na cidade de Barreiras, buscando além do PL, outras legendas que são oposição aos governos Federal e estadual.

Analisando o ambiente político-eleitoral e movimentações nos bastidores da cidade, o prefeito Zito que busca uma extensão de seu mandato com Otoniel, não faz, – ao menos neste aspecto – nada diferente de seus opositores.

Recentemente, como noticiou o Caso de Política, tanto os ex-governadores da Bahia, Jaques Wagner e Rui Costa, como o atual governador do estado, Jerônimo Rodrigues (todos do PT) defenderam a união das legendas que integram a base de sustentação na Bahia, priorizando a cidade de Barreiras.

Entre os prefeituráveis de oposição, estão os nomes de Tito (PT), Emerson Cardoso (Avante), Jusmari Oliveira (PSD), Karlucia Macedo (MDB), além de Carmélia da Mata (PSB).

Com essa nacionalização já sendo desenhada, os números e possibilidades de transferência de votos, carecer de uma análise mais aprofundada.

Nas eleições nacionais de 2022, no 1º turno, o presidente Lula (PT) foi o mais votado de Barreiras, recebendo 47.952 votos (58,05%). Jair Bolsonaro (PL) que buscava uma reeleição, 30.197 votos (36,56%).

Presidente 2022 – Barreiras – (1º Turno)

  • Lula (PT): 47.952 votos (58,05%)
  • Jair Bolsonaro (PL): 30.197 votos (36,56%)
  • Simone Tebet (MDB): 1.950 votos (2,36%)
  • Ciro Gomes (PDT): 1.854 votos (2,24%)
  • Soraya Thronicke (UNIÃO): 373 votos (0,45%)
  • Felipe D Avila (Novo): 194 votos (0,23%)
  • Padre Kelmon (PTB): 42 votos (0,05%)
  • Léo Péricles (UP): 12 votos (0,01%)
  • Sofia Manzano (PCB): 10 votos (0,01%)
  • Constituinte Eymael (DC): 9 votos (0,01%)
  • Vera (PSTU): 5 votos (0,01%)
  • Brancos – 1,14%
  • Nulos – 2,25%
  • Abstenções – 17,87%

Governador 2022 – Barreiras (1º Turno)

O hoje governador, Jerônimo Rodrigues (PT) recebeu 32.695 votos (41,75%), ACM (União) 30.101 votos (38,44%) e João Roma (PL): 15.037 votos (19,20%)

  • Jerônimo (PT): 32.695 votos (41,75%)
  • Acm Neto (UNIÃO): 30.101 votos (38,44%)
  • João Roma (PL): 15.037 votos (19,20%)
  • Kleber Rosa (PSOL): 417 votos (0,53%)
  • Giovani Damico (PCB): 43 votos (0,05%)
  • Marcelo Millet (PCO): 11 votos (0,01%) *candidatura anulada – candidato recorre
  • Brancos – 3,47%
  • Nulos – 4,50%

Senado 2022 – Barreiras

O candidato do PSD, Oto Alencar foi o mais votado na cidade, tendo recebido 33.945 votos (47,37%) e conduzido pa um novo mandato de 8 anos.

Os 10 deputados federais mais votados em Barreiras em 2022

Em uma disputa acirrada por uma cadeira na Câmara Federal, a candidata e esposa do prefeito, Marisete (União-BA) foi a mais votada em Barreiras nas eleições nacionais de 2022 tendo recebido 21.573 votos (27,65%). Logo atrás vem o atual pré-candidato a prefeito Tito (hoje no PT) que recebeu 21.183 votos (27,15%).

Oziel Oliveira (PSD) recebeu 4.590 votos (5,88%), Comandante Rangel (PL): 2.731 votos (3,50%) e Zeca Alípio (PTB): 1.649 votos (2,11%).

Presidente – 2022 – Barreiras (2º Turno)

Com o resultado nacional divulgado pelo TSE, passaram para o 2º Turno: Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

Nesse 2º Turno das eleições de 2022, Lula (PT) foi o candidato mais votado para a Presidência da República em Barreiras. Ele recebeu 50.058 votos (59,47%) do total da cidade. Já Jair Bolsonaro (PL) foi a escolha de 40,53% dos eleitores e recebeu 34.122 votos

Ao todo, em Barreiras, 3,71% dos eleitores votaram branco ou nulo para presidente

Governador 2022 (2º Turno)

Para o cargo de governador da Bahia, ACM Neto (UNIÃO) recebeu mais votos na cidade. Foram 44.943 votos (54,01%). Seu adversário, Jerônimo (PT), teve a preferência de 38.277 votos dos eleitores (45,99%).

  • Brancos e nulos: 4,37%
  • Abstenção: 16,01%

A missão de articulação tanto de Zito Barbosa, como das oposições não é das mais fáceis.

Bolsonaro, principal cabo eleitoral do PL, enfrenta uma onda de graves acusações na justiça federal, podendo ser inclusive preso.

Po outro lado, o presidente Lula (PT), Jaques Wagner (PT), Rui Costa (PT) e a (Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PV e PCdoB), Gilberto Kassab (PSD), Oto Alencar (PSD), Carlos Siqueira (PSB), Luís Tibé (Avante), Edvaldo Nogueira (PCdoB) e Paula Coradi (Psol) tem se mostrados unidos em diversos rincões do Brasil buscando sempre o consenso e objetivos comuns.

Um gesto político relevante que deve ser destacado, é que na capital Salvador, o PT abriu mão de lançar candidatura própria para apoiar o nome  de Geraldo Júnior (MDB) para a disputa de prefeito.

Essas eleições municipais que se avizinham, com a cristalina polarização política em âmbito nacional entre PL e partidos aliados mostrara ao final qual o tipo de projeto de nação os brasileiros desejam. Por fim, o eleitorado nestas eleições, deverá optar por políticas sociais e desenvolvimentistas contra o neoliberalismo econômico.

Líder da greve dos servidores de Mogi das Cruzes deixa o PT para Apoiar os Bertaiolli e Valdemar da Costa Neto

Caso  de Política – Alessandra Shimomoto, renomada jornalista e funcionária pública, emerge como uma das figuras proeminentes na liderança da greve dos servidores de Mogi das Cruzes. Em uma ação marcante na última terça-feira (12), Shimomoto liderou uma delegação de servidores até a Câmara Municipal, buscando apoio do presidente da Casa, o vereador Farofa (PL).

Recentemente, Shimomoto tomou a decisão de se filiar ao PSD, partido liderado pelo ex-prefeito Marco Bertaiolli. Nesse cenário político dinâmico, o partido local tem em seu horizonte a possível candidatura da ex-primeira-dama, Mara Bertaiolli. No entanto, após seu envolvimento na greve, Alessandra optou por remover de suas redes sociais qualquer menção à sua filiação partidária.

Apesar de sua aproximação com os Bertaiolli e o PL, este último alinhado ao governo de Bolsonaro e liderado por Valdemar da Costa Neto, Alessandra Shimomoto é uma ex-militante histórica do Partido dos Trabalhadores. Em 2018, a jornalista foi candidata a deputada estadual com o apoio expresso do ex-presidente Lula, e no mesmo ano, concorreu a uma vaga no legislativo municipal pelo Partido Liberal.

Em um vídeo publicado no YouTube em 2018, no perfil da Midia Ninja, Shimomoto compartilha que recebeu uma ligação pessoal do presidente Lula, que a incentivou em sua jornada política.

“O Lula me ligou. Ele disse: ‘Seja bem-vinda, precisamos de mulheres jovens como você'”, relata a jornalista.

Apesar de suas raízes políticas à esquerda, Shimomoto tem se engajado ativamente em apoiar a pré-candidatura do grupo liderado pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, na cidade. Ela mesma será candidata a vereadora na chapa encabeçada por Mara Bertaiolli, demonstrando uma mudança significativa em sua trajetória política e alianças partidárias.

Depoimentos à PF implicam Bolsonaro em trama golpista de alto escalão

Comandantes das forças armadas confirmam leitura da minuta de golpe em reunião

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Diversos depoimentos prestados à Polícia Federal confirmaram a existência de uma trama golpista no alto escalão do governo anterior, com destaque para ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, Marco Antonio Freire Gomes e Carlos Almeida Baptista Júnior, que apontaram o ex-presidente Jair Bolsonaro como figura central nas conspirações.

O sigilo dos depoimentos foi levantado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito sobre a suposta trama golpista envolvendo o ex-presidente e seus próximos auxiliares, incluindo militares graduados do governo.

Nas declarações, os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica afirmaram ter participado de reuniões no Palácio da Alvorada com Bolsonaro para discutir uma minuta de decreto presidencial destinada a mantê-lo no poder após a derrota no segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

Freire Gomes revelou que, durante uma reunião em dezembro de 2022 na biblioteca do Alvorada, uma minuta de golpe foi apresentada a ele por Filipe Martins, ex-assessor especial da Presidência, com Bolsonaro informando que o documento estava em avaliação e seria atualizado aos comandantes.

Além disso, Baptista Jr. também relatou participação em reuniões em que Bolsonaro discutiu o uso da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e a decretação do Estado de Defesa para enfrentar uma possível crise institucional.

Outros depoimentos, como o do ex-deputado Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro, confirmaram que a ideia de questionar as urnas após o segundo turno de 2022 partiu da contratação do Instituto Voto Livre (IVL) por R$ 1 milhão. Costa Neto afirmou que Bolsonaro o pressionou a entrar com uma ação contra o resultado das urnas, mesmo após a multa de R$ 22 milhões imposta ao PL por litigância de má-fé.

Apesar dos depoimentos que implicam Bolsonaro, alguns respondentes, como o general Estevam Cals Teóphilo Gaspar e Oliveira, negaram qualquer envolvimento em um golpe de Estado. De um total de 27 convocados para depor, 14 optaram por permanecer em silêncio, alegando direito constitucional de não produzir provas contra si mesmos.

Bolsonaro nunca admitiu ter discutido ou participado de algum plano golpista, sendo a defesa do ex-presidente e seus aliados alegando desconhecimento ou negação de envolvimento nessas práticas. No entanto, os indícios apresentados nos depoimentos revelam uma trama complexa no alto escalão do governo anterior, com desdobramentos investigados pelo STF.

Líder da greve dos servidores deixa o PT para apoiar os Bertaiolli e Valdemar da Costa Neto

Alessandra Shimomoto, jornalista, funcionária pública, se apresenta como uma das líderes da greve dos servidores de Mogi das Cruzes. Na última terça-feira (12), Alessandra esteve juntamente com a missão de servidores na Câmara Municipal pedindo apoio ao presidente da Casa, o vereador Farofa (PL).

Recentemente Shimomoto se filiou ao PSD, partido do ex-prefeito, Marco Bertaiolli. A sigla na cidade  tem como projeto lançar  a ex-primeira-dama, Mara Bertaiolli. No entanto, após o movimento da greve, Shimomoto apagou de suas redes sociais a foto de sua filiação.

Apesar de sua proximidade com os Bertaiolli e o PL, partido de Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto, Alessandra Shimomoto é uma ex-militante do Partido dos Trabalhadores. Em 2018, a jornalista saiu a deputada estadual  com apoio do ex-presidente Lula. Em 2018 a jornalista saiu candidata a vereador pelo Partido Liberal.

Em vídeo publicado no youtube em 2018, no perfil da Midia Ninja, Shimomoto diz que recebeu uma ligação do presidente Lula incentivando sua trajetória política.

“O Lula me ligou. Ele falou  pra mim: seja bem-vinda, nós precisamos de mulheres jovens como você”, relata.

Apesar do viés de esquerda, Shimomoto tem trabalhado para ajudar a pré-candidatura do grupo do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto na cidade, e será candidata a vereadora na chapa da Mara Bertaiolli.

Clóvis Volpi confirma apoio a Juiz João em Mauá e assume Secretaria de Saúde em Ribeirão Pires

Em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta terça-feira, Volpi explicou sua decisão e expressou sua insatisfação com seu antigo partido, o PL

Repórter ABC  | Luís Carlos Nunes – O ex-prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi, surpreendeu o cenário político ao anunciar seu apoio à pré-candidatura de Juiz João na sucessão municipal em Mauá. Em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta terça-feira, Volpi explicou sua decisão e expressou sua insatisfação com seu antigo partido, o PL.

Em suas palavras, Volpi destacou ter sido “humilhado” pelo PL, partido ao qual pertencia anteriormente. Agora filiado ao PSD, ele destacou que, após o ocorrido, decidiu se unir ao partido para contribuir com uma visão mais moderna e voltada para a população na política de Mauá.

“Eu me filiei ao PSD para compartilhar com a vida pública e política de Mauá, para que nós pudéssemos escolher um prefeito que pudesse governar esta cidade com outro olhar, com o olhar mais moderno, com o olhar voltado para a população, uma gestão que gostasse de gente de verdade”, afirmou Volpi.

Além do apoio à candidatura de Juiz João, Clóvis Volpi anunciou seu novo papel na gestão de Ribeirão Pires. Ele irá assumir a Secretaria de Saúde, sucedendo o advogado Audrei Rocha. Essa mudança representa um novo capítulo na carreira política de Volpi, agora dedicando-se ativamente à gestão da saúde no município.

A pré-candidatura de Juiz João é ressaltada como a escolha natural dentro do PSD, considerando a história do candidato nas eleições de 2020, onde perdeu por uma margem estreita de 600 votos, quase chegando ao 2º turno. Volpi enfatizou a importância de escolher um candidato com uma visão diferente para governar Mauá e destacou Juiz João como a pessoa mais adequada para liderar o município. O anúncio de Volpi marca um novo alinhamento político e estratégico visando o bem-estar de Mauá.

Sargento Simões e Nova Era articulam aprovação de contas de Átila rejeitadas pelo TCE

Sargento Simões e Zé Carlos Nova Era estão em campanha por aprovação de contas rejeitadas pelo TCE

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Sargento Simões, do PL, emerge como a figura-chave na articulação para a aprovação das contas rejeitadas do ex-prefeito Atila Jacomussi, atual deputado estadual. Nos bastidores, comenta-se sobre a possibilidade de um acordo que poderia ser desencadeado em caso da não candidatura de Atila. Especula-se que, nesse cenário, o ex-prefeito poderia direcionar seu apoio a Simões, visando à possível candidatura deste ao cargo de prefeito. Esse suposto entendimento tem gerado conjecturas sobre os movimentos políticos nos corredores da Câmara de Mauá.

A atuação proeminente de Simões, aliada a Zé Carlos Nova Era, intensifica-se na busca pelo apoio dos colegas na Câmara de Mauá. O foco principal está na revogação da decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre as contas de 2020 de Atila.

Lideranças do PT de Mauá revelaram a movimentação desses vereadores do PL, destacando inclusive o encontro da dupla com Denis Caporal, do mesmo partido, enfatizando a busca ativa por apoio entre todos os vereadores.

A votação das contas de 2020 de Atila está agendada para terça-feira (14), conforme pauta legislativa da presidência da Câmara de Mauá, aproximando-se do prazo limite para a análise das contas do Executivo pelo Legislativo.

Conforme a Constituição Federal, a decisão final sobre as contas municipais está nas mãos da Câmara, que pode optar por acatar ou rejeitar o Parecer do TCE. Atila necessita de 16 votos para evitar a desaprovação, o que representa dois terços dos votos na Casa. Isso coloca em foco a base de apoio do prefeito Marcelo Oliveira, – que em tese detém maioria no Legislativo- , que precisa garantir o suporte de apenas oito dos 23 vereadores para manter o parecer do TCE. Esta situação já é vista como um termômetro antecipado para as eleições de 2024 na região, podendo impactar diretamente a trajetória política de Atila.

Apesar do risco iminente de inelegibilidade para o próximo pleito, a rejeição das contas por si só não é determinante para excluir o ex-prefeito da corrida eleitoral. Experiências recentes, como a rejeição das contas de 2017 em 2021, não impediram Atila de concorrer e ser eleito deputado estadual.