PT atrai prefeitos do PL. Efeito Lula impulsiona legenda para 2024

A tendência aponta para um aumento contínuo no número de prefeitos petistas até abril de 2024

Repórter ABC – O Partido dos Trabalhadores (PT) tem visto um notável crescimento em sua base, particularmente no Nordeste, após as eleições de 2022, atraindo 51 novos prefeitos provenientes de outras legendas.

Com os olhos voltados para as eleições municipais do próximo ano, o PT adotou uma postura acolhedora em relação a novas filiações, ampliando significativamente o número de prefeituras e atraindo até mesmo prefeitos do Partido Liberal (PL), associado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Impulsionado pela vitória de Lula na Presidência no ano passado, o partido viu seu quadro de prefeitos expandir em 51 membros através de migrações partidárias, segundo dados dos 26 diretórios estaduais. A legenda ampliou-se de um total de 183 prefeitos eleitos em 2020 para atuais 234 gestores municipais.

O PT, aproveitando esse momento favorável, está deixando para trás a adversidade observada em 2020, quando alcançou sua menor representação, com 183 prefeitos, registrando o desempenho mais baixo desde 1996. Seu ponto alto foi em 2012, durante o mandato da presidente Dilma Rousseff, quando conquistou 644 prefeituras.

O avanço significativo do PT foi impulsionado pelos estados de Piauí, Ceará e Bahia, todos sob liderança de governadores petistas. Além disso, houve novas filiações pontuais em estados como Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Maranhão e Mato Grosso do Sul.

A tendência aponta para um aumento contínuo no número de prefeitos petistas até abril de 2024, prazo final para novas filiações dos políticos que disputarão as eleições.

Vitor Sandes, cientista político e professor da Universidade Federal do Piauí, destaca que, ao contrário dos cargos proporcionais, os prefeitos são proprietários de seus próprios mandatos, o que lhes permite migrar a qualquer momento sem sofrer punições, visto que os custos associados a essa mudança são baixos.

Houve um movimento em direção às siglas alinhadas ao presidente, especialmente em municípios mais dependentes de recursos federais. Não surpreendentemente, o maior salto em número de prefeituras ocorreu no Piauí, um estado governado pelo PT pela quinta vez, mas que, anteriormente, estava em oposição ao governo de Jair Bolsonaro.

“Há uma disputa pela identidade do PT, que é muito forte em nosso estado. Temos municípios onde dois grupos opostos solicitaram filiação ao partido. Chegamos a recusar alguns pedidos”, declara João de Deus Sousa, presidente estadual da legenda.

O partido estabeleceu critérios para a filiação, aceitando apenas prefeitos que apoiaram Lula e o governador Rafael Fonteles em 2022. Prefeitos que apoiaram a oposição têm migrado para outros partidos aliados do PT no estado, principalmente PSD e MDB.

Na Bahia, estado de maior comando petista, o partido recebeu a filiação de dez novos prefeitos desde a vitória do governador Jerônimo Rodrigues no ano passado, ampliando de 32 para 42 gestores municipais.

“A demanda aumentou após as vitórias de Jerônimo e Lula. Voltou a ser ‘trend’ ser do PT, por assim dizer. Estamos lidando com isso de maneira equilibrada e madura. A porta não está fechada, mas também não está totalmente aberta”, afirma Éden Valadares, presidente estadual do PT.

Valadares relata que cerca de 50 prefeitos com mandato procuraram o partido nos últimos meses. No entanto, a maioria não atendeu aos critérios estabelecidos pela legenda para avaliar pedidos de filiação.

Esses critérios incluem a aprovação dos diretórios municipais e o compromisso de apoiar os candidatos a deputado do PT em 2026. Além disso, foram vetados indivíduos que apoiaram Bolsonaro ou ACM Neto (União Brasil), candidato derrotado ao governo nas eleições do ano passado.

Fusão autorizada entre PTB e Patriota mexe com as estruturas políticas de Ribeirão Pires

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Uma verdadeira bomba política acaba de explodir em Ribeirão Pires, provocando um abalo considerável nos âmagos políticos da cidade! O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu sua aprovação à fusão entre os influentes partidos PTB e Patriota, impondo um clima de mistério e incerteza sobre o cenário político local.

Os números que emergem dessa situação são intrigantes e capturam a atenção: quatro parlamentares foram eleitos por meio dessas legendas (PTB e Patriota), angariando um total de 4.948 votos, correspondentes a expressivos 8,15% dos votos válidos. Contudo, com essa nova determinação, esses vereadores abandonam suas lealdades partidárias anteriores e metamorfoseiam-se em verdadeiras incógnitas, prontos para embarcar em novas e desafiadoras jornadas políticas.

Atualmente, o partido PL detém quatro assentos no parlamento, porém, a manutenção desse número está envolta em incertezas. Há a possibilidade de o partido tanto incrementar sua representatividade para sete assentos, como também deparar-se com uma drástica redução para apenas dois. Adicionalmente, um complicador adicional para o PL seria uma eventual desfiliação de Guto Volpi, que poderia migrar para o PSD, liderado por Raphael Volpi.

Rumores consistentes indicam que o PL está enfrentando dificuldades e que figuras proeminentes já estão sondando outras legendas, sendo que uma debandada é tida como inevitável.

Com a decisão do TSE, a cidade de Ribeirão Pires está prestes a testemunhar uma reviravolta de proporções épicas nas relações políticas. Quais serão os desdobramentos dessa trama eletrizante? Quem serão os aliados escolhidos por esses vereadores enigmáticos? Esteja preparado para mergulhar em um mundo de intrigas e segredos, onde o destino da cidade está prestes a ser transformado de maneira surpreendente e imprevisível.

Decisiva semana na Câmara para a maior anistia da história dos partidos políticos

A PEC da Anistia conta com um apoio considerável tanto do PT, a principal legenda do governo, quanto do PL

Repórter ABC – A comissão especial da Câmara dos Deputados encarregada de analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia Partidária está pronta para retomar suas atividades nesta terça-feira, 19 de setembro, com a previsão de votar o relatório elaborado pelo deputado Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP). A proposta em questão visa conceder o perdão das multas aplicadas aos partidos que não cumpriram as cotas orçamentárias destinadas a candidatos de raça e gênero nas eleições de 2022, bem como as penalidades decorrentes de erros na prestação de contas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A votação do relatório estava programada para a última quarta-feira, 13 de setembro, mas foi adiada devido a um pedido de vistas solicitado pela bancada do Psol. Embora essa PEC da Anistia tenha sido amplamente repudiada por organizações da sociedade civil, ela conta com um apoio considerável na Câmara dos Deputados, recebendo votos favoráveis tanto do Partido dos Trabalhadores (PT), a principal legenda do governo, quanto do Partido Liberal (PL), a principal legenda da oposição.

Durante sua participação no programa “Roda Viva”, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi questionado sobre a aparente incompatibilidade entre o conteúdo da proposta e as opiniões de movimentos sociais. Ele afirmou que o texto passaria por modificações na comissão especial e que o resultado final provavelmente não se assemelharia ao que foi inicialmente proposto. No entanto, o relatório apresentado manteve todos os pontos polêmicos e ainda introduziu a possibilidade de partidos políticos buscar apoio financeiro de empresas para quitar multas acumuladas antes de 2015. Na semana passada, os deputados aprovaram uma minirreforma eleitoral que flexibilizou a Lei da Ficha Limpa.

Vale ressaltar que o projeto, que já obteve aprovação na Câmara, não conta com o apoio da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Games (Abragames). De acordo com a entidade, o texto enfatiza setores específicos da indústria de jogos, mas deixa de contemplar os interesses da grande maioria do mercado, como políticas de apoio aos estúdios de desenvolvimento de jogos virtuais ou a redução da burocracia.

Nesta semana, tanto Arthur Lira quanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estarão ausentes das sessões plenárias. Ambos farão parte da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está em Nova York para discursar na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas.

Apesar da ausência dos dois presidentes, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Antidemocráticos continuará com seus trabalhos. Está agendada para terça-feira a audiência do tenente Osmar Crivelatti, assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, que integrou sua equipe de gabinete durante seu mandato. Ele é um dos investigados no caso do desvio das joias diplomáticas e será ouvido para apurar se houve ou não envolvimento do ex-presidente na incitação das manifestações que resultaram nas invasões às sedes dos três poderes.

Clovis e Guto Volpi consideram mudança do PL para o PSD?

O PSD da Estância é presidido por Raphael Volpi

Repórter ABC | Luís Carlos |Nunes – Em um cenário político que se assemelha às águas agitadas de um rio turbulento, Clovis Volpi, ex-prefeito de Ribeirão Pires, viu sua aspiração de concorrer à prefeitura de Mauá pelo PL ser abruptamente desviada, como um barco em meio a uma tempestade. Agora, indícios apontam para uma possível decisão do clã Volpi de trocar de embarcação e lançar suas velas no PSD de Ribeirão Pires, como quem busca um porto mais seguro.

Clovis mantém seu domicílio eleitoral na Estância, enquanto seu filho, Guto Volpi, o atual prefeito de Mauá, pode estar enfrentando as marés tumultuadas dentro do PL. É digno de nota que o PSD da Estância é liderado por Raphael Volpi, que se apresenta como um farol de orientação nessa jornada política.

O presidente do PL de Ribeirão Pires, Nonô Nardelli, utilizando dos serviços de um veículo de imprensa local, comprovadamente de propriedade de um subalterno, negou nos últimos dias que tenha exercido qualquer influência na decisão do PL em negar a legenda para Clovis em Mauá.

Saiu vinculado realmente meu nome aí essa semana que eu teria participado de reuniões em São Paulo, na sede do PL, com o presidente Tadeu e com o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo. Essa é uma informação mentirosa. Nunca participei de reunião em São Paulo ou fora de São Paulo pra falar do município de Mauá. Todas as vezes que vou no Partido Liberal é exclusivamente para falar do município de Ribeirão Pires, Sempre, sempre do município de Ribeirão Pires. Clóvis Volpi é muito amigo meu. Ele sabe disso, sabe da nossa amizade, que não é política, é amizade verdadeira. Se eu soubesse de alguma de movimentação antes, falaria pra ele”, afirmou Nardelli.

Em Mauá, Clovis anunciou que fará um importante pronunciamento na sexta-feira, dia 22. Por meio de suas redes sociais, ele confirmou a presença do Juiz João e do empresário José Lourencini.

Olá, hoje nós estamos aqui marcando mais um fato histórico na política de Mauá, eu estou aqui hoje tomando café com o juiz João que disputou a eleição passada em Mauá, estou com Lourencini, que também disputou a eleição municipal aqui na cidade de Mauá, e eu vim pra cá hoje pra fazer convite pra que eles estejam, os dois. E mais aqueles presidentes de partidos que quiserem estar também. No dia 22, ali na associação dos aposentados, na Dom José Gaspar para grande evento às 19 horas. E lá nós vamos mostrar para aqueles que estiverem lá que há uma possibilidade da formação desta grande frente do bem e para o bem da nossa querida cidade de Mauá eu estou convidando vocês, porque aqui o João e o Lourencini já aceitaram em participar deste evento. Eu tenho certeza absoluta que será uma frente do bem para a cidade de Mauá.  Esteja conosco lá no dia 22, sexta-feira, 19 horas na Associação dos Aposentados. Grande abraço a todos. Obrigado Lourencini e João, obrigado por ter atendido esse meu pedido. Abraço, vamos juntos”, disse Clovis Volpi em vídeo.

Como se nota, a fala de Clovis Volpi em tom otimista, frisa à criação de uma denominada “frente do bem” para a cidade de Mauá. A expressão “frente do bem” sugere a ideia de uma aliança política e transmite a ideia de formação de uma frente ampla com o propósito de disputa eleitoral.

A escolha meticulosa dessa data pode ter um significado simbólico profundo, já que marca o início da primavera, uma estação que evoca a ideia de renovação, como se fosse um período propício para explorar novos horizontes.

A política, tal qual um rio, é um curso fluido e em constante transformação. Observamos à margem, com olhos atentos, como essa possível mudança de rota afetará o panorama político local.

Volpi, empurrado na ladeira, assiste PL armar o “Pouso da Galinha”

Volpi, enfurecido, pode decidir deixar o PL e buscar abrigo em legenda que lhe garanta o papel principal que tanto almeja

Luís Carlos Nunes – Em mais um emocionante episódio do teatro político que é a preparação para as eleições municipais de 2024, o ex-prefeito de Ribeirão Pires, Clovis Volpi, foi gentilmente convidado a assistir das margens do palco, o micro-rasante do Partido Liberal (PL) Estadual e seu novo protagonista em Mauá: o vereador Sargento Simões, um político que, segundo análises, compreende os truques da retórica partidária e as promessas e discursos mirabolantes do ex-presidente Jair Bolsonaro, apesar das controvérsias envolvendo escândalos de joias, atos antidemocráticos e outras polêmicas.

Volpi, cujo sobrenome evoca a astúcia (ou raposice) italiana, costumava ser o destaque do espetáculo político regional, mas agora aceita o papel de um mero apoiador. No entanto, subestimar o ex-prefeito seria um erro, pois ele ensaia um retorno triunfal, ele planeja demonstrar que tem fôlego e vida própria e planeja lançar sua pré-candidatura ao Paço Municipal em uma sexta-feira simbólica (22). Como resultado desse novo ato, ele começa a ser sondado como um valioso cabo eleitoral, uma verdadeira joia personalíssima, numa estratégia que os políticos costumam utilizar quando enfrentam dificuldades.

Nos bastidores, fontes revelam que Sargento Simões está se preparando para uma apresentação espetacular, articulando para assumir no tapetão o centro do picadeiro do PL local, uma posição até então ocupada pelo ex-presidente da Câmara, Zé Carlos Nova Era. A estratégia de Simões lembra a de um verdadeiro mestre de cerimônias, tentando manter a frágil unidade interna da legenda, mesmo que isso signifique equilibrar Zé Carlos e Volpi nas mãos habilidosas do poder.

No entanto, há um elemento de suspense digno de um grande drama maquiavélico. Dizem que Volpi, enfurecido com seu tratamento, pode decidir deixar o circo do PL e buscar um novo espetáculo que lhe garanta o papel principal que tanto almeja. E, em um golpe surpreendente, ele poderia até mesmo apoiar a candidatura do Juiz João, uma reviravolta que manteria todos nós intrigados.

E, falando em suspense, não podemos ignorar o fato de que a candidatura de Sargento Simões é uma verdadeira incógnita. Pode ser apenas um “voo de galinha”, um número político que desaparecerá tão rapidamente quanto surgiu. Como diz o velho ditado, “nem toda ave voa alto”, e no mundo político, as promessas podem ser tão fugazes quanto um passe de mágica.

Para adicionar um toque dramático a este ato, o Juiz João escolheu esta quinta-feira (14) para postar um “TBT” em suas redes sociais, relembrando um momento em que ele, Volpi e o empresário José Lourencini aparecem juntos. Em sua postagem, João fala de “um projeto forte que busca o diálogo longe do extremismo e coloca o bem de Mauá acima de tudo.” Uma declaração que soa mais filosófica do que política, como se ele estivesse lendo o “Príncipe” de Maquiavel nas entrelinhas.

Assim, o cenário político prossegue, com seus truques, estratégias e ilusões, enquanto os políticos buscam desesperadamente oxigênio eleitoral, e os eleitores assistem a esse espetáculo com uma mistura de admiração e cinismo. Afinal, como diria Maquiavel, “a política tem sua própria lógica, e aqueles que desejam triunfar devem aprender a dançar conforme a música do momento.” E, às vezes, essa música é uma melodia fugaz que logo se desvanece no ar.

PL de Mauá prepara a cartada de Sargento Simões para 2024: Volpi afirma que nada muda em seu planejamento

Clóvis Volpi anuncia que nada muda em seu planejamento e que oficializará sua pré-candidatura na sexta-feira, dia 22

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Num enredo político que desafia a lógica e poderia facilmente inspirar roteiros de tragédias teatrais, o Partido Liberal (PL) surpreendeu a todos ao anunciar a filiação do vereador Sargento Simões, de Mauá, com a clara intenção de lançá-lo como candidato à Prefeitura no próximo ano. Fontes próximas ao partido revelaram que essa decisão foi tomada com uma facilidade que beira o inacreditável, deixando lideranças regionais atônitas. Até mesmo o atual pré-candidato do PL à Prefeitura de Mauá em 2024, Clóvis Volpi, foi pego de surpresa por essa reviravolta aparentemente orquestrada nos bastidores com mestria.

Sargento Simões agora é considerado pela alta cúpula do PL como um membro mais alinhado às orientações ideológicas do partido, sobretudo no que diz respeito ao posicionamento com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que também é filiado ao PL. Curiosamente, o Partido dos Trabalhadores (PT), que recentemente flertou com a possibilidade de alianças com o PL, parece ter estabelecido como critério a rejeição de candidatos que compartilham das políticas de Bolsonaro. Uma coincidência tão intrigante quanto o próprio enredo.

Clóvis Volpi, que ingressou no PL em 2019 para disputar o cargo de prefeito em Ribeirão Pires em 2020, conseguiu se eleger pelo partido. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que ele estava inelegível devido a irregularidades administrativas, como se esses detalhes legais fossem mera formalidade em um jogo político tão turbulento. Além disso, é importante mencionar que corre no TSE um processo que pede a cassação do diploma de Guto Volpi, filho de Clóvis Volpi e prefeito eleito em uma eleição suplementar. O processo está atualmente em estágio avançado, à espera encaminhamento ao Plenário para julgamento, acrescentando ainda mais drama a essa trama.

Volpi também demonstrou sua habilidade política ao garantir a eleição de seu filho, Guto Volpi, como prefeito em uma eleição suplementar e começou a traçar sua influência em Mauá.

A decisão de filiar Sargento Simões ao PL parece ter sido tão óbvia e consensual que até mesmo Nonô Nardelli, aliado histórico de Volpi e atual Secretário de Governo em Ribeirão Pires, foi convocado para uma conversa com o presidente estadual do partido, Jorge Tadeu Candelária, e o presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado (PL). Sem dúvida, essa conversa deve ter sido uma verdadeira aula de harmonia e consenso, contrastando com o tumulto político ao redor.

Vale aqui ponderar que nenhum partido político é uma ilha, e é relevante considerar não apenas a vida partidária local, mas também as articulações regionais e a profundidade e capacidade de diálogo em todo o ABC.

Clóvis Volpi, em ato de resistência, anunciou que nada muda em seu planejamento e que oficializará sua pré-candidatura à Prefeitura de Mauá pela legenda na próxima sexta-feira, dia 22. Afinal, o calendário político não espera por ninguém, mesmo em meio a essas reviravoltas de enredo épico.

Enquanto isso, Nonô Nardelli já vem discretamente se afastando da gestão em Ribeirão Pires, orquestrando uma chapa proporcional de peso e se aproximando dos candidatos que obtiveram resultados “promissores” nas eleições de 2020. Suas manobras nos bastidores adicionam uma camada adicional de intriga a essa trama política.

Com toda essa movimentação política surpreendente, só podemos aguardar que 2024 seja um ano repleto de reviravoltas e surpresas ainda mais intrigantes, como se estivéssemos diante de uma obra de ficção política. Sem dúvida, estamos presenciando um momento empolgante na política local, onde drama, fantasia e reviravoltas são a norma.

Enredos Escandalosos: Hacker, Joias e Planos de Golpe Lançam Sombra sobre prisão deBolsonaro

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – O cenário brasileiro está repleto de antecipação, e tudo gira em torno da sombra iminente da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os acontecimentos recentes têm deixado todos de olhos arregalados.

Primeiro, o palco é ocupado por Walter Delgatti Neto, o virtuoso hacker que resolveu jogar luz sobre a conduta obscura de Bolsonaro. Delgatti fez questão de compartilhar informações que, de acordo com ele, lançam Bolsonaro nas profundezas das atividades ilegais. Com esse aporte, a possibilidade de Bolsonaro ocupar uma cela ganhou um brilho especial.

E como poderíamos esquecer das joias? A trama das joias oferecidas por governos estrangeiros poderia até ser digna de uma série de suspense. No entanto, a trama aqui é real. O Estado deveria ter abraçado essas joias como parte de seu patrimônio, mas elas decidiram seguir um caminho mais pessoal. Essa escolha não é bem-vinda nos manuais legais, diga-se. O tenente-coronel Mauro Cid, que convivia no entorno de Bolsonaro, resolveu acertar as contas e admitir o papel que desempenhou nesse enredo de joias. E a reviravolta? Cid insinuou que Bolsonaro pode ter mais protagonismo nessa história do que muitos imaginam.

Ah, claro, temos as denúncias de tentativas de golpes políticos! Nada como um bom golpe para agitar os bastidores. Delgatti, o hacker de plantão, se apresentou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas e lançou sua alegação bombástica: a ex-presidente e a deputada Carla Zambelli estariam tramando um golpe no país. Golpes e conspirações, quem pode resistir a esses enredos?

Mas há mais! Não podemos nos esquecer do documento surpreendente, uma espécie de roteiro para interromper a ordem institucional do país, jogando o Estado de Sítio na arena. E onde estava esse roteiro? Nada menos que no celular de Mauro Cid, ex-braço direito de Bolsonaro. Cid, aliás, está atualmente atrás das grades por acusações que envolvem um cartão de vacina.

E o relógio? Ah, sim, o Rolex em meio às jóias. Um enredo dentro de um enredo, quase um filme de espionagem. O tenente Cid não só tinha mensagens no celular, como também um recibo de um Rolex destinado a alguém chamado Chase Leonard. E, pasmem, esse nome também aparece como comprador de um Rolex nos Estados Unidos, com uma mãozinha do advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef. E, claro, Wassef assegurou que o presente era para o governo brasileiro. E assim, o mistério do relógio se desenrola.

Ah, temos também registros financeiros! O tenente Mauro Cid parecia bastante empenhado em manter as finanças de Bolsonaro em dia, com transferências generosas. Para dar um toque de drama, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decidiu abrir a caixa preta das contas bancárias e registros fiscais de Bolsonaro, de sua esposa Michelle e, claro, de Mauro Cid. Será que encontraremos surpresas?

Em meio a todos esses elementos, políticos e cidadãos estão erguendo suas vozes para pedir a prisão de Jair Bolsonaro. O país, nesse momento, parece ser um caldeirão de incertezas políticas e questões jurídicas. E enquanto isso, um grupo de entusiastas de Bolsonaro monta guarda na Barra da Tijuca, na esperança de evitar que Bolsonaro, o “ladrão de joias”, encontre seu destino atrás das grades.

Vereadores de Ribeirão Pires rumam para o PL enquanto rumores cercam possível mudança de Rato Teixeira para o MDB

O Partido Liberal será a maior força no legislativo local, ocupando 06 das 17 cadeiras consolidando uma expressiva representação de 35%

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – À medida que as eleições se aproximam, o cenário político de Ribeirão Pires se agita. Os bastidores estão movimentados, com os atores políticos buscando solidificar suas posições antes da janela eleitoral que se abrirá em abril de 2024. A Câmara Municipal emerge como o epicentro dessas atividades políticas, com três vereadores notáveis – Lau Almeida (PSDB), Leandro Tetinha (PTB) e Valdir Nunes (Podemos) – aceitando o convite feito pelo influente líder local do Partido Liberal (PL), Nonô Nardeli.

Da esquerda para a direita: Lau Almeida, Valdir Nunes, Nonô Nardeli e Leandro Tetinha

Esses vereadores estão garantindo seus futuros políticos por meio de um acordo estratégico que os alinha com o Partido Liberal. O peso dessa mudança é enfatizado pelos números que respaldam esses legisladores. Nas eleições de 2020, Leandro Tetinha obteve 1.506 votos (2,48%), Lau Almeida conquistou 1.217 votos (2,00%) e Valdir Nunes angariou 1.057 votos (1,74%). Com a confirmação dessas três adesões, o Partido Liberal se estabelece como a maior força no legislativo local, ocupando 06 das 17 cadeiras disponíveis e consolidando uma expressiva representação de 35%. Atualmente, a bancada do PL é composta pelos vereadores, Sargento Alan, Paulo César (PC) e Léo Biazi.

Rato Teixeira: afirma estar focado no mandato de vereador

Entretanto, a dinâmica política não se limita a um único partido. Nos círculos políticos da cidade, há rumores intrigantes. Desde 14 de agosto, o ex-prefeito Kiko Teixeira assumiu a liderança da Comissão Provisória do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em Ribeirão Pires. Sugestões cada vez mais contundentes indicam que Rato Teixeira, o vereador mais votado nas eleições de 2020, com 1.586 votos, está sendo sondado para integrar o MDB.

MDB RP 17082023

No entanto, em resposta a essas especulações, Rato Teixeira, quando abordado pelo Repórter ABC durante a Sessão Legislativa desta quinta-feira (17), manteve uma postura tranquila e respostas objetivas. Ele deixou claro que, até o momento, não recebeu convite algum do MDB. De maneira enfática, reafirmou seu compromisso em focar no cumprimento do mandato para o qual foi eleito. Quanto à possibilidade de mudar de partido, Rato Teixeira indicou que essa decisão pode ou não se concretizar até a janela eleitoral, um marco que tradicionalmente se repete em abril a cada ano eleitoral.

Em meio a esse panorama, surge outra informação relevante vinda dos bastidores. A vereadora Amanda Nabeshima (PTB), uma defensora dos direitos dos animais, também está sendo sondada pelo PL Municipal. Nas eleições municipais de 2020, Amanda Nabeshima conquistou 1.135 votos (1,87%). Essa peça adicional no tabuleiro político apenas contribui para os ajustes em constante evolução na cidade de Ribeirão Pires.

Eleições 2024: Redução no Número de Candidatos a Vereador Apresenta Desafios para Partidos e Candidatos

Uma mudança aparentemente sutil, mas de grande impacto nos bastidores, está prestes a redefinir o cenário das eleições municipais em 2024. A medida, que já esteve em vigor nas eleições gerais de 2022, chegará agora às disputas locais, gerando um novo conjunto de desafios para partidos e candidatos. Diferentemente de pleitos anteriores, nos quais os partidos podiam apresentar uma lista de candidatos correspondente ao total de vagas na Câmara de Vereadores, mais metade (150%), a regra foi reajustada. Cada partido ou federação terá como limite o número total de cadeiras, mais um (100% mais um).

Tomando como exemplo Ribeirão Pires, onde a Câmara é composta por 17 vereadores, cada partido agora pode inscrever, no máximo, 18 candidatos, uma redução significativa comparada aos 27 que eram permitidos até 2020.

Essa alteração, proveniente da lei 14.211/21, pretende impulsionar uma seleção mais criteriosa dos candidatos. Porém, traz consigo algumas consequências imprevistas, como a possibilidade de políticos de partidos maiores, excluídos pela nova régua de corte, migrarem para siglas menores. Além disso, há o temor de que a redução possa desestimular o surgimento de novas lideranças políticas.

“Essa mudança não é positiva em minha opinião. Para atrair jovens, mulheres e novos líderes, a manutenção do critério de 150% seria mais vantajosa. Quanto mais pessoas forem protagonistas, como candidatos, melhor”, argumentou um dirigente partidário entrevistado pelo Repórter ABC.

Essa nova regra também se aplica a federações formadas para as eleições de 2020, que, por quatro anos, atuarão como um único partido, conforme estabelece a lei. Isso significa que a lista final de candidatos a vereador será uma lista unificada, contendo nomes de todas as siglas que compõem uma federação.

Com essa mudança, surge um novo desafio para os partidos: realizar um levantamento das capacidades eleitorais de seus membros.

Impactos nas Eleições Majoritárias

Outro aspecto crucial é o papel dos candidatos às vagas proporcionais no apoio às campanhas majoritárias. Com listas menores de candidatos, a alteração também terá impacto nas campanhas para prefeito e vice-prefeito. A eleição proporcional depende dos votos na legenda. Mesmo os candidatos com poucos votos contribuem para a tomada de decisão do partido nas eleições.

Com a redução, há uma concentração maior de opções disponíveis. Os efeitos são altamente dinâmicos e, embora não possamos prever todos eles, a tendência é que a oferta seja reduzida, concentrando esforços nas candidaturas mais expressivas.

Essa concentração também pode fomentar migrações durante a janela partidária. Com o foco nas principais candidaturas, não será surpresa ver políticos mudando de partido para concorrer como vereadores e, mais ainda, reforçar as campanhas dos candidatos a prefeito por meio de coligações. Para alguns, no entanto, essa mudança está interligada à ideia de diminuir o número de partidos, um processo que teve início com o fim das coligações proporcionais, já aplicado nas últimas eleições municipais.

Clóvis Volpi lidera o PL de Mauá em evento de inauguração da nova sede e foca nas eleições de 2024

Vereador Zé Carlos Nova Era ressalta unidade interna e projeto político do PL de Mauá

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Em uma noite repleta de atividades, ocorrida na última quinta-feira (22), foi solenemente inaugurada a nova sede do Partido Liberal (PL) de Mauá. O evento contou com a presença de diversas lideranças políticas da região.

Durante seu discurso, o ex-prefeito Clóvis Volpi, que é pré-candidato a prefeito na cidade, ressaltou a importância da nova sede para fortalecer as articulações políticas que envolverão as eleições de 2024. Volpi destacou a relevância de possuir um espaço físico que proporcione um ambiente adequado para a criação de estratégias e alianças visando ao próximo pleito.

O recém-eleito presidente do partido, vereador Zé Carlos Nova Era, também enfatizou a importância da unidade interna do PL, destacando que o partido está unido em torno de um projeto político “forte” para o próximo ano.

A solenidade contou com a presença dos prefeitos José Auricchio Júnior, de São Caetano do Sul, e Guto Volpi, de Ribeirão Pires, que reforçaram a importância do evento e manifestaram seu apoio ao PL de Mauá. Além disso, vice-prefeitos, vereadores e dirigentes partidários também estiveram presentes na cerimônia.

Consta nos registros da Justiça Eleitoral que Clovis Volpi ainda não solicitou a sua mudança de domicílio eleitoral para a cidade de Mauá.

Ex-vice-prefeito de Ribeirão Pires é multado por propaganda eleitoral irregular nas redes sociais

Candidato do PSB foi multado em R$ 5 mil pelo TRE-SP que teve votação unânime

Ouça o áudio

 

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – O ex-vice-prefeito de Ribeirão Pires, Amigão D’orto (PSB), foi multado em R$ 5 mil pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por propaganda eleitoral irregular nas redes sociais durante a campanha para a eleição suplementar ocorrida em 2022. A ação foi acatada pelo diretório municipal do Partido Liberal (PL) em Ribeirão Pires, que alegou que o candidato não informou corretamente o endereço do perfil na rede social, o que viola o artigo 57-B da Lei nº 9.504/97.

O juiz Marcio Kayatt, relator do caso, determinou a multa e, caso Amigão D’orto queira recorrer, precisará faze-lo junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Consta no relatório do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que em sua defesa – ver documento ao final – o ex-vice-prefeito e então candidato ao cargo de prefeito nas eleições suplementares de 2022, alegou que todos os endereços eletrônicos de suas redes sociais foram devidamente informados no processo de registro de candidatura. Ainda, afirmou que a exigência legal abrange apenas endereços eletrônicos, e não as redes sociais. A defesa também defendeu que a multa aplicada tem aplicação somente em caso de impulsionamento ilegal e não pela suposta falta de comunicação de suas redes sociais à justiça eleitoral.

O julgamento foi realizado por votação unânime no dia 25 de abril, com a participação dos desembargadores Paulo Sérgio Brant de Carvalho Galizia (Presidente), Silmar Fernandes e Luís Paulo Cotrim Guimarães, e dos juízes Mauricio Fiorito, Danyelle Galvão, Marcio Kayatt e Maria Cláudia Bedotti. Ainda cabe recurso da decisão.

Repórter ABC – A informação passa por aqui

documento condenação amigão dorto