Carmélia da Mata cobra soluções para trabalhadores sem salários em sessão na Câmara de Barreiras

Em pronunciamento, vereadora destaca a situação crítica de trabalhadores contratados pela gestão anterior e cobra respostas da prefeitura para honrar os compromissos pendentes

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na primeira sessão ordinária da Câmara Municipal de Barreiras, realizada na noite desta quarta-feira (5), a vereadora Carmélia da Mata (PP) trouxe à tona uma questão urgente que afeta diretamente a vida de 32 trabalhadores da cidade. Em seu pronunciamento, o ponto central foi a falta de pagamento de salários devidos a esses trabalhadores, que prestaram serviços para a empresa Qualymulti Serviços Ltda, contratada pela gestão do então prefeito Zito Barbosa.

A vereadora não hesitou em criticar a postura da empresa, que está sendo processada por possíveis desvios de recursos públicos e investigada pela Políca Federal através da Operação Overclean, e a responsabilidade da prefeitura na situação.

Estamos falando de pais de família que trabalharam e, até hoje, não receberam o que lhes é devido. A prefeitura, ao contratar essa empresa, assumiu a responsabilidade de garantir que esses trabalhadores fossem pagos”, afirmou, destacando que a prefeitura não pode se eximir de suas obrigações, mesmo com a transição de gestão.

Ao abordar a situação dos trabalhadores, a vereadora fez um apelo direto ao prefeito Otoniel Texiera (União Brasil), instando-o a tomar providências imediatas para resolver a pendência.

Precisamos dar uma resposta a essas pessoas. Quando se assume o cargo de prefeito, assume-se também a responsabilidade pelas questões deixadas pela gestão anterior. Não podemos permitir que 32 famílias continuem sem o mínimo para a sua sobrevivência”, enfatizou.

A situação dos trabalhadores trouxe à tona a importância da responsabilidade fiscal e administrativa da gestão pública, que deve garantir o cumprimento de contratos e o respeito aos direitos dos cidadãos. A vereadora pediu que o prefeito eleito busque mecanismos para honrar os compromissos da prefeitura, sem esperar mais tempo para dar uma solução concreta.

Esse é um pedido urgente, que não pode ser deixado para depois”, disse.

Embora tenha iniciado sua fala destacando a importância de um diálogo respeitoso e o compromisso com a boa política, a vereadora não deixou de demonstrar a indignação com a situação que afeta diretamente a classe trabalhadora.

O respeito é fundamental, mas também precisamos garantir ações concretas. O povo de Barreiras espera e merece respostas”, afirmou, ressaltando que os vereadores têm um papel crucial na fiscalização e cobrança por soluções.

Além disso, a vereadora se solidarizou com os trabalhadores que estão sendo afetados por essa crise e manifestou apoio às famílias que estão enfrentando sérias dificuldades financeiras. Ela reiterou que a Câmara de Vereadores deve ser um espaço de ação e não apenas de discursos vazios.

“Estamos aqui para trabalhar de verdade e dar voz a quem mais precisa”, concluiu.

Apesar de o pronunciamento ter abordado também a valorização do Centro Histórico e questões sobre a cultura local, ficou claro que o tema dos trabalhadores era a prioridade naquele momento. A vereadora conclamou todos os vereadores a se unirem em torno dessa causa, em busca de uma solução imediata para os trabalhadores que estão sendo prejudicados.

Por fim, o pronunciamento teve um tom firme e direcionado, demonstrando que a vereadora está comprometida com a defesa dos direitos dos cidadãos e pronta para cobrar soluções para os problemas mais urgentes da cidade, como a situação dos trabalhadores que aguardam seu pagamento.

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Ex-dirigentes afastados judicialmente invadem sede de SINDIOESTE em Barreiras, e polícia é acionada

Afastados ignoram decisão e invadem o Sindicato; Polícia Militar é acionada para reestabelecer cumprimento da decisão do juiz

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Militar foi acionada na tarde de ontem, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Indústrias da Construção Civil, Mobiliário, Madeireira e Assemelhados do Oeste da Bahia (SINDIOESTE), após o descumprimento de uma decisão judicial por parte de ex-dirigentes afastados de seus cargos. Ednilson Sousa Silva, ex-tesoureiro, e Antônio Carlos Andrade dos Santos, ex-presidente, ambos destituídos judicialmente, são acusados de terem invadido as dependências do sindicato, levando à intervenção das autoridades. Este episódio, que transcende uma simples questão jurídica, revela um cenário de disputa política e poder no âmbito sindical, com potenciais consequências e mudanças para a representatividade dos trabalhadores da categoria.

Polícia Militar é acionada para reestabelecer cumprimento da decisão do juiz

A invasão ocorreu após os ex-dirigentes terem arrombado o cadeado que trancava a sede do sindicato. De acordo com informações obtidas no local, na última sexta-feira, um novo cadeado teria sido colocado por um membro da antiga gestão, desafiando a determinação judicial que os proibia de acessar as dependências do SINDIOESTE. Diante do descumprimento, a atual assessoria jurídica do sindicato, juntamente com a comissão indicada pelo juízo, acionou a Polícia Militar, que esteve no local e trocou o cadeado, registrando um boletim de ocorrência. Essa ação demonstra que os ex-dirigentes não apenas ignoraram a ordem judicial, mas também buscaram manter o controle do sindicato, indicando uma disputa de poder que pode ter raízes em divergências políticas internas e em interesses específicos.

O descumprimento da decisão judicial representa um desafio à autoridade do judiciário e uma afronta à ordem legal

A decisão judicial, expedida pelo juiz Carlos José Souza Costa, determinava o afastamento imediato de todos os diretores da atual gestão do sindicato, incluindo o Conselho Fiscal, proibindo-os de acessar a sede da entidade para qualquer fim. Além disso, a decisão exigia a entrega de todos os dados, equipamentos, materiais, veículos e documentos relativos à gestão sindical à comissão nomeada. Essa medida drástica do judiciário sinaliza a gravidade da situação e a necessidade de uma intervenção para garantir a transparência e a legalidade na administração do SINDIOESTE.

O descumprimento da decisão judicial pelos ex-dirigentes do SINDIOESTE representa um desafio à autoridade do judiciário e uma afronta à ordem legal. Politicamente, essa ação pode ser interpretada como uma tentativa desesperada de manter influência no sindicato, mesmo após o afastamento determinado pela justiça. Esse tipo de comportamento pode indicar uma falta de legitimidade política e um desprezo pelas instituições democráticas.

O descumprimento de uma ordem judicial pode acarretar em diversas consequências legais para Ednilson Sousa Silva e Antônio Carlos Andrade dos Santos e outros possíveis invasores, incluindo:

  1. Prisão por Desobediência: A persistência no descumprimento da ordem judicial pode levar à decretação de prisão por desobediência, conforme previsto no Código Penal.
  2. Multas: O juiz pode determinar multas diárias caso a ordem não seja cumprida, buscando compelir os ex-dirigentes a acatarem a decisão.
  3. Agravamento da Situação Processual: O descumprimento pode agravar a situação dos ex-dirigentes no processo judicial, dificultando sua defesa e aumentando as chances de punições mais severas.
  4. Perda de Apoio Político: O comportamento dos ex-dirigentes pode gerar perda de apoio político e de credibilidade entre os trabalhadores, que veem na justiça a última esperança de solução para os problemas do sindicato.

A medida judicial também determinou a expedição de ofícios ao Ministério Público Estadual, ao Ministério Público do Trabalho, às Polícias Civil e Militar de Barreiras e à Polícia Federal, para que as autoridades fossem informadas sobre a situação do SINDIOESTE e sobre o descumprimento da decisão judicial. A decisão enfatizou a necessidade de proteção dos interesses coletivos dos trabalhadores e a importância de alertar as autoridades locais devido ao envolvimento de diversos servidores e do próprio magistrado.

A ação judicial e o descumprimento da decisão por parte dos ex-dirigentes colocam o SINDIOESTE em um momento de grande instabilidade, com repercussões diretas nos trabalhadores da categoria. As entidades de apoio estão tomando as providências cabíveis para garantir o cumprimento da decisão judicial e a proteção dos interesses dos trabalhadores. Uma nova ação junto ao juiz da vara de Barreiras será realizada nesta segunda-feira, na busca por sanar as irregularidades encontradas e restabelecer a ordem no sindicato. O desfecho dessa situação terá um impacto significativo na vida dos trabalhadores da construção civil, mobiliário, madeireira e assemelhados da região, servindo como um exemplo de como as disputas políticas podem afetar a representatividade sindical.

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“Rei do lixo” é alvo de megaoperação da PF: empresa faturou mais de R$ 150 milhões em Barreiras

Operação Overclean investiga fraudes e desvios bilionários em contratos públicos, envolvendo até emendas parlamentares

Caso de Política com informações da PF – Nesta terça-feira (10/12), a Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, a Receita Federal do Brasil e a Controladoria-Geral da União, deflagrou a “Operação Overclean”. A ação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro, com impacto direto em contratos milionários da Prefeitura de Barreiras.

Entre os alvos está José Marcos de Moura, conhecido como o “Rei do Lixo”, proprietário da MM Consultoria Construções e Serviços. Desde 2017, a MM é responsável pelos serviços de limpeza urbana em Barreiras, período em que faturou R$ 155.919.792,68. Apenas em 2024, os pagamentos ultrapassaram R$ 25 milhões, segundo dados do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Os valores pagos ano a ano mostram a crescente movimentação financeira:

  • 2017: R$ 9.301.615,25
  • 2018: R$ 17.464.931,16
  • 2019: R$ 18.369.996,88
  • 2020: R$ 18.786.683,21
  • 2021: R$ 21.516.564,52
  • 2022: R$ 20.360.650,59
  • 2023: R$ 25.039.712,65
  • 2024: R$ 25.078.638,42
Operação de grande escala

A Operação Overclean envolve 17 mandados de prisão preventiva, 43 mandados de busca e apreensão e ordens de sequestro de bens nos estados da Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. A investigação revelou que a organização criminosa teria desviado recursos de emendas parlamentares e convênios por meio de superfaturamento em contratos de obras e serviços, incluindo contratos com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), especialmente na Coordenadoria Estadual da Bahia (CEST-BA).

A cooperação internacional, realizada por intermédio da Agência Americana de Investigações de Segurança Interna (HSI), permitiu identificar que o grupo movimentou cerca de R$ 1,4 bilhão entre os valores investigados, sendo R$ 825 milhões apenas em contratos de 2024.

Patrimônio bloqueado

O valor sequestrado pela Justiça Federal, que inclui aeronaves, imóveis de luxo, barcos e veículos de alto padrão, soma R$ 162.379.373,30. Além disso, oito servidores públicos foram afastados de suas funções, enquanto a MM Consultoria e outros envolvidos continuam sob investigação.

Crimes apurados

A operação investiga os crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, além de lavagem de dinheiro. As ações da Polícia Federal prometem trazer mais desdobramentos à tona, envolvendo não apenas o município de Barreiras, mas também outras administrações municipais e órgãos federais.

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Fotos comprometedoras? PF encontra homem-bomba do STF ao lado de Eduardo Bolsonaro

Imagens e mensagens intensificam suspeitas sobre vínculos do autor do atentado com figuras públicas. Coincidência ou algo mais?

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A investigação da Polícia Federal (PF) sobre Francisco Wanderley Luiz, o “Tiu França”, autor do atentado contra o Supremo Tribunal Federal (STF), ganha novos contornos com a descoberta de fotografias que podem complicar o cenário. Entre as imagens encontradas no celular de Francisco, ele aparece ao lado de políticos e militares, incluindo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR).

As fotografias foram anexadas ao inquérito que apura as motivações e possíveis conexões do atentado. A PF também analisa mais de 2 mil mensagens de áudio enviadas por Francisco para determinar se ele agiu isoladamente ou sob orientação ou apoio de terceiros.

Os investigadores aprofundam as apurações para compreender se houve incentivo à radicalização de Francisco. Segundo informações divulgadas pela colunista Bela Megale, de O Globo, o foco é identificar elementos que possam ligar o autor a movimentos ideológicos ou a pessoas que tenham contribuído direta ou indiretamente para o ataque.

As descobertas levantam questionamentos sobre os vínculos do homem-bomba com lideranças políticas e sobre a influência de discursos extremistas que têm ganhado espaço em determinados grupos. Coincidência ou sintoma de algo maior, a investigação avança para responder se as imagens e mensagens indicam mais do que meros encontros casuais.

Em tempos de polarização, o acaso tem poucas respostas e muitas suspeitas.

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“Por muito pouco”, Braga Netto escapou da prisão, aponta investigador

General e ex-ministro foi indiciado, com Jair Bolsonaro e mais 35 pessoas, no inquérito que apura o planejamento de um golpe de Estado, incluindo a trama para assassinar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O general Walter Braga Netto, ex-ministro do governo Bolsonaro, foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por seu envolvimento no planejamento de um golpe de Estado que visava impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Documentos revelam que o militar sediou, em sua residência, uma reunião no final de 2022, onde foi discutido um plano que incluía o assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

De acordo com o relatório encaminhado ao STF nesta quinta-feira (21), o plano, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, foi detalhado em um encontro ocorrido em 12 de novembro de 2022. A investigação aponta Jair Bolsonaro como o principal beneficiário e líder da tentativa frustrada. Além de Bolsonaro e Braga Netto, outras 35 pessoas foram indiciadas por crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de direito e organização criminosa.

Embora Braga Netto tenha sido indiciado, ele não foi preso. Segundo informações de um investigador ouvido pela coluna Radar, da Veja, “por muito, mas muito pouco” o general não foi detido. Após a divulgação das provas, Braga Netto se isolou e deixou de atender ligações. “Quem anda sozinho, acaba sozinho”, afirmou um aliado próximo.

As investigações reforçam que o general teve um papel estratégico no esquema, coordenando reuniões e articulando ações entre os envolvidos. A PF também destacou que o planejamento visava desestabilizar as instituições democráticas e assegurar a permanência de Bolsonaro no poder.

Com os indiciamentos, o caso agora segue para análise do STF, onde será decidido o andamento das acusações contra os envolvidos.

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Casa de terrorista morto após atentado ao STF é incendiada em Santa Catarina, a suspeita é de queima de arquivo

Polícia Federal investiga caso

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A casa de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, bolsonarista e ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal, foi incendiada na manhã deste domingo (17) em Rio do Sul, Santa Catarina. O incidente ocorreu dias após o homem tentar assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em um atentado frustrado que culminou em sua própria morte.

Na última quarta-feira (13), Tiü França detonou explosivos em um carro próximo à Câmara dos Deputados e tentou invadir o STF. Durante a abordagem de agentes, foi atingido por uma de suas próprias bombas e morreu no local. A Polícia Federal classificou o ato como um possível desdobramento dos atentados golpistas de 8 de janeiro.

Incêndio e suspeitas

A ex-esposa de Tiü França foi resgatada do incêndio com queimaduras graves (de 1°, 2° e 3° graus) e permanece hospitalizada. Testemunhas afirmam que ela teria iniciado o fogo, que começou por volta das 7 horas da manhã, segundo vizinhos.

Nas redes sociais, o episódio já é tratado como uma possível “queima de arquivo”, dado o histórico de envolvimento do terrorista com grupos extremistas e as investigações em curso. A Polícia Federal informou que o caso será investigado detalhadamente.

O “lobo solitário” não atua sozinho

O atentado e os desdobramentos reacenderam o debate sobre a atuação de redes extremistas no Brasil. O professor Francisco Teixeira, historiador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), refuta a ideia de que Tiü França agia sozinho:

“A alcateia agora é digital, reticular, em redes sociais que se retroalimentam. Alguém sem renda e endividado consegue financiar estadia em Brasília, adquirir explosivos e se manter semanas em uma cidade tão cara?”, questiona.

Teixeira destacou ainda a fala do diretor-geral da Polícia Federal, que indicou a possibilidade de uma rede de apoio ao atentado:

“A declaração do terrorista de que estava iniciando algo grande sugere uma estrutura organizada, não um ato isolado.”

Investigações avançam

Com as circunstâncias envolvendo o incêndio e o atentado, o caso ganha novos contornos que reforçam a complexidade das ações extremistas no país. A PF segue conduzindo apurações para identificar cúmplices e possíveis financiadores das atividades de Tiü França, apontando que as ações golpistas não são casos isolados, mas parte de um contexto maior de radicalização e violência política.

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Coach dos bitcoins preso por desviar r$ 260 milhões usava religião para atrair vítimas

O suposto empresário explorava discurso religioso para angariar confiança em esquema fraudulento com criptomoedas

Caso de Política | Luís carlos Nunes – Rodrigo dos Reis, conhecido como Coach dos Bitcoins, foi preso nesta quinta-feira (7) em São Paulo, acusado de lesar mais de 10 mil pessoas em um esquema financeiro que desviou R$ 260 milhões. Apontado pela Polícia Federal (PF) como membro de uma organização criminosa que cometeu fraudes contra o Sistema Financeiro Nacional, Reis teria utilizado discursos religiosos para conquistar a confiança das vítimas, prometendo ganhos elevados em investimentos de criptomoedas.

A operação, batizada de “Profeta,” mobilizou mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nas cidades de Guarulhos, Cajamar, Salto e Barueri, no estado de São Paulo, e no Rio de Janeiro. Além das detenções e apreensões, a Justiça determinou o bloqueio de bens e ativos no valor de R$ 262,8 milhões, em uma tentativa de restituir as perdas das vítimas.

O caso veio à tona após denúncias de investidores que alegaram ter sido lesados por uma empresa de consultoria em investimentos em criptomoedas, supostamente liderada por Reis. A investigação revela que os recursos aplicados eram transferidos para contas no exterior através de criptomoedas, sem o conhecimento dos investidores, o que configura evasão de divisas.

A PF informa que Reis, fundador da empresa RR Consultoria, recorria a elementos de fé para construir sua imagem de credibilidade e atrair investidores. Em um vídeo publicado em seu canal no YouTube, ele mistura louvor e promessas de sucesso financeiro, destacando-se por frases que associam o crescimento de seu negócio ao “amor de Deus” e à “direção divina”:

Isso que está acontecendo não é porque nós somos excelentes. Nós somos ousados. O amor de Deus se aperfeiçoa nas nossas fraquezas e tem nos conduzido no crescimento de nosso negócio. Tudo isso que está acontecendo é porque a gente entende quem é que nos dá direção, o sustento, as estratégias. E é por isso que a gente sempre coloca o nome de Deus em tudo o que a gente faz”, declarou Reis em uma de suas gravações.

Além da apropriação indevida de valores, Rodrigo dos Reis é investigado por diversos outros crimes, incluindo negociação de valores mobiliários sem o devido registro, operação de instituição financeira sem autorização, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e organização criminosa transnacional. A PF segue com as investigações para identificar possíveis cúmplices e mapear o fluxo de recursos desviados.

A prisão do Coach dos Bitcoins é mais um capítulo na luta das autoridades brasileiras contra fraudes no setor de criptomoedas, que têm se multiplicado à medida que mais investidores buscam oportunidades nesse mercado.

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PF apreende R$ 75 mil com funcionários de empresa que possui contratos milionários com a prefeitura de Barreiras

Apreensão ocorreu após monitoramento de saques de altos valores. O grupo FORMED, com mais de R$ 26 milhões em contratos públicos, negou qualquer vínculo com campanhas eleitorais e divulgou nota de esclarecimento onde declarou que tomará medidas legais para proteger sua reputação

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal (PF) apreendeu nesta quinta-feira (03/10), R$ 75 mil em espécie com dois funcionários do grupo FORMED durante uma operação realizada em Barreiras. A ação ocorreu após um período de monitoramento, em que as autoridades notaram a recorrência de saques de grandes quantias em diversas instituições bancárias da cidade. A suspeita é de que o montante seria utilizado para o financiamento de campanhas eleitorais na região.

Os funcionários do grupo foram levados à delegacia de polícia, onde prestaram esclarecimentos e foram liberados em seguida. Eles não souberam justificar a origem do dinheiro e afirmaram que apenas cumpriam ordens de superiores.

O grupo FORMED, que possui contratos vigentes de mais de R$ 26 milhões com os municípios de Barreiras, Bom Jesus da Lapa e São Desidério, fornecendo produtos farmacêuticos, hospitalares e laboratoriais, se manifestou por meio de uma nota oficial. Na declaração, a empresa negou qualquer envolvimento com atividades políticas ou candidatos, e afirmou que o dinheiro apreendido seria destinado aos proprietários da companhia.

A operação gerou especulações nas redes sociais, onde circulou uma fake news que associava o nome de um candidato a prefeito à investigação. Em resposta, o grupo repudiou a notícia falsa e declarou que tomará medidas legais para proteger sua reputação.

A apreensão de R$ 75 mil ocorreu em um momento de intensificação das operações da Polícia Federal em Barreiras, como parte de uma iniciativa para coibir crimes eleitorais. Com o apoio das polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, a PF reforçou sua atuação na região durante a reta final da campanha eleitoral, que culmina nas eleições do próximo domingo, 6 de outubro. A operação, que visa combater a compra de votos e a boca de urna, conta também com a colaboração do Ministério Público Federal (MPF).

Em uma ação recente, Hebert Barbosa, irmão do prefeito de Barreiras e chefe de gabinete da atual administração, foi detido ao lado de seu primo, Arnon Lessa, ex-prefeito de São Desidério, com quase R$ 200 mil em espécie. Além do dinheiro, a PF apreendeu três celulares e diversos documentos que estão sendo analisados. Essas medidas integram o esforço nacional determinado pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Carmen Lúcia, para assegurar a transparência e a legitimidade das eleições de 2024.

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PF deflagra Operação Coronelismo para combater crimes eleitorais no Sul da Bahia

Nove mandados de busca estão sendo cumpridos em Ilhéus, Salvador e Conceição do Coité

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (1º), a Operação Coronelismo com o objetivo de desmantelar um esquema de crimes eleitorais e conexos praticados por uma coligação partidária no Sul da Bahia. As informações foram divulgadas pela própria corporação.

No âmbito da operação, estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão nos municípios de Ilhéus, Salvador e Conceição do Coité, todos expedidos pela Justiça Eleitoral de Ilhéus. Segundo a Polícia Federal, as investigações revelam o uso ilegal de recursos públicos, incluindo servidores, veículos e combustíveis municipais, para beneficiar a coligação, causando prejuízos aos cofres públicos.

Além disso, as apurações indicam fraudes documentais e superfaturamento de contratos, supostamente orquestrados para encobrir a utilização indevida da estrutura pública em prol de interesses privados.

Os envolvidos poderão ser responsabilizados por crimes como uso de veículo público em campanha eleitoral, o que pode levar ao cancelamento do registro ou diploma do candidato. Outras acusações incluem peculato, falsificação de documento público e associação criminosa. As práticas também podem configurar abuso de poder econômico e improbidade administrativa.

O nome “Operação Coronelismo” faz referência a um período da política brasileira em que coronéis dominavam a população local, utilizando o poder público para fins pessoais e cometendo diversas ilegalidades.

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Reforçada, PF em Barreiras inicia operação para coibir compra de votos e boca de urna nas eleições

Com apoio das polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, PF intensifica ações na reta final para garantir eleições limpas e combater crimes eleitorais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal em Barreiras reforçará suas operações de inteligência durante a reta final da campanha eleitoral para coibir crimes como compra de votos e boca de urna, com as eleições marcadas para este domingo, 6 de outubro. Contando com o reforço de agentes vindos de Brasília e de outras superintendências, a PF que atuará junto ao Ministério Público Federal (MPF), terá ainda o suporte das polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal para monitorar e reprimir qualquer tentativa de interferência ilegal no processo eleitoral, segundo informações obtidas pelo Portal Caso de Política.

Nossa fonte afirma que monitoramentos de suspeitos estão em curso para garantir a lisura do pleito.

Recentemente, Hebert Barbosa, irmão do prefeito de Barreiras e chefe de gabinete na atual administração, junto com seu primo, Arnon Lessa, ex-prefeito de São Desidério, foram detidos pela PF com quase R$ 200 mil em dinheiro vivo. Além dos recusrsos financeiros, ficaram apreendidos 3 aprelhos celulares para investigação, bem como farta documentação.

Essas medidas fazem parte de uma determinação direta da presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Carmen Lúcia, que visa assegurar nacionalmente eleições transparentes e democráticas em 2024.

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