Defesa de Hebert Barbosa e Arnon pedem a devolução de celulares e dinheiro; dupla é investigada por suposto esquema de compra de votos

As defesas entraram com um pedido de liminar no TRE solicitando a suspensão da investigação que os vincula a um suposto esquema de compra de votos nas eleições de 2024. O caso se tornou um dos mais polêmicos da região, especialmente após a apreensão de R$ 288.400,00 em espécie e materiais de campanha no veículo de Herbert Barbosa, levantando preocupações sobre a integridade do processo eleitoral

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Os advogados do ex-prefeito de São Desidério, Arnon Lessa e do ex-deputado estadual e atual secretário Chefe do gabinete do prefeito de Barreiras, Hebert Barbosa argumentam que a conduta apurada não configura crime eleitoral, pleiteando o trancamento do inquérito policial nº 2024.0090375 no julgamento do Habeas Corpus. Até o momento, o juiz aguarda o parecer do Ministério Público Eleitoral e as informações da autoridade policial antes de decidir sobre o mérito da questão.

Na petição, os impetrantes solicitam que o juiz suspenda o inquérito e as medidas cautelares, como a apreensão dos celulares e o bloqueio dos valores, até a análise completa do Habeas Corpus. O objetivo é impedir novas ações investigativas até que a legalidade dos atos seja judicialmente determinada. O pedido ainda será analisado, e os bens permanecem retidos para aprofundamento das investigações.

Investigação da Polícia Federal

A apreensão ocorreu após uma denúncia anônima de que Arnon Lessa realizaria um saque em espécie para a compra de votos. Durante a abordagem, a Polícia Federal encontrou os valores com os investigados, além de “santinhos” de campanha, bloquinhos de liberação de gasolina, farta documentação com timbre da prefeitura de Barreiras. Em depoimento, Herbert Barbosa alegou que o dinheiro era proveniente da venda de um terreno e justificou o saque como precaução para futuros negócios, embora não tenha apresentado evidências formais da transação.

O delegado federal, responsável pelo caso, ressaltou que práticas como essa, envolvendo grandes quantias em espécie, são métodos usados por organizações criminosas para evitar rastreamento financeiro. Ele destacou que é comum que grupos ligados a crimes como lavagem de dinheiro e sonegação tributária evitem transferências bancárias, preferindo transações em dinheiro físico para ocultar a origem e o destino dos valores.

Conduta atípica

Apesar de os advogados afirmarem que não há crime configurado, o delegado destacou que o uso de grandes quantias em espécie durante o período eleitoral, aliado à presença de material de campanha, levanta suspeitas justificadas. Mesmo sem elementos suficientes para uma prisão em flagrante, os indícios apontam para a necessidade de aprofundamento das investigações, visando esclarecer a destinação do dinheiro e a possível compra de votos.

A defesa segue aguardando o parecer do Ministério Público Eleitoral para tentar reverter a decisão judicial e obter a devolução dos valores e dos celulares apreendidos.

Para o delegado:

É indubitável que a simples posse de dinheiro em espécie, embora não seja uma conduta usual na era tecnológica de movimentações entre contas bancárias, não configura uma prática tipicamente prevista nas normas penais brasileiras. Essa situação se torna ainda mais crítica quando os valores são exorbitantes, especialmente considerando as alarmantes taxas de crimes patrimoniais no Brasil, que criam a sensação constante de que o cidadão é uma potencial vítima de criminosos. Além disso, para evitar o ‘rastreio do dinheiro’, grupos criminosos geralmente evitam transferências bancárias, preferindo sacar valores em espécie que não deixam indícios de remetente e destinatário. Essa conduta é típica de quem deseja ocultar a origem ilícita de valores ou induzir alguém a agir conforme a vontade do pagador. Como bem assinala Renato Brasileiro (2020, p. 680), ‘Outro exemplo interessante de lavagem nessa modalidade de conversão ocorre com o tráfico de drogas, em que é muito comum a troca de grandes volumes de dinheiro em espécie, geralmente notas de pequeno valor, pelo seu equivalente em notas de maior valor, que despertam menos suspeitas e são mais fáceis de ocultar’.

Além da lavagem de capitais, outro delito frequentemente associado à movimentação de dinheiro em espécie é a sonegação tributária (Lei nº 4.729, de 14 de julho de 1965), pois o que não está registrado nos sistemas não pode ser contabilizado pelos órgãos fazendários. A situação se torna ainda mais estranha quando dois indivíduos, estreitamente ligados a candidatos políticos nas eleições de 2024, tanto em São Desidério-BA quanto em Barreiras-BA, são flagrados em posse de R$ 288.400,00 (duzentos e oitenta e oito mil e quatrocentos reais), acompanhado de “santinhos de campanha”, em um veículo municipal de outro ente diverso do local da abordagem. Este foi o contexto da abordagem de Arnon Pereira Lessa (ex-prefeito de São Desidério, primo do prefeito de Barreiras-BA e primo do candidato a vereador de São Desidério-BA, Demir Barbosa) e Herbert de Souza Sobrinho (ex-deputado estadual, irmão e chefe de gabinete do atual prefeito de Barreiras-BA, além de primo do candidato a vereador de São Desidério-BA, Demir Barbosa).”

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Apreensão de R$ 288 mil pela Polícia Federal reforça a suspeita de suposta compra de votos

Ex-prefeito de São Desidério e Herbert Barbosa, ex-deputado estadual são investigados por envolvimento em esquema com dinheiro em espécie nas eleições de 2024; um dos veículos utilizados tinha adesivagem de candidatos de Barreiras

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em uma operação realizada no dia 13 de setembro de 2024, a Polícia Federal apreendeu R$ 288.400,00 em espécie, levantando suspeitas de compra de votos nas eleições municipais de São Desidério. Entre os investigados estão o ex-prefeito Arnon Pereira Lessa e o ex-deputado estadual Herbert de Souza Barbosa, ambos abordados enquanto transportavam grandes quantias em dinheiro.

Hebert Barbosa realizando o saque no Banco do Brasil – Imagens da Polícia Federal

As investigações começaram após uma denúncia anônima, que relatou saques suspeitos realizados no Banco do Brasil de São Desidério. Arnon Lessa sacou R$ 200.000,00 e Herbert Barbosa, R$ 78.400,00 no dia anterior. A apreensão do dinheiro levantou suspeitas sobre o uso de recursos para atividades ilegais.

Além do dinheiro, a operação resultou na apreensão de diversos itens, como celulares e documentos fiscais. Detalhes dos materiais apreendidos incluem:

  • R$ 78.400,00 (setenta e oito mil e quatrocentos reais) encontrados no interior da Ford Ranger branca em posse de Herbert de Souza Barbosa, após ele ser abordado ao sair do Banco do Brasil de São Desidério;
  • R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) encontrados em posse de Arnon Pereira Lessa. Desses, R$ 197.700,00 estavam em uma mochila, e R$ 2.300,00 em seu bolso;
  • R$ 10.000,00 (dez mil reais) encontrados no interior do veículo pertencente a Arnon Pereira Lessa;
  • Celular Smartphone Galaxy M23 5G, verde escuro, encontrado em posse de Herbert de Souza Barbosa;
  • Celular Smartphone iPhone 15, cinza com capa, também em posse de Herbert Barbosa;
  • Celular Smartphone Galaxy S10+, preto com capa, em posse de Arnon Pereira Lessa;
  • Talão de requisição de combustível, localizado no interior da Ford Ranger de Herbert Barbosa;
  • Caderno de anotações contendo nomes de pessoas, valores e datas, também encontrado na Ford Ranger;
  • 200 santinhos de campanha do candidato a vereador por São Desidério, Demir Barbosa, também no veículo de Herbert;
  • Bilhete manuscrito encontrado no veículo de Herbert Barbosa, contendo instruções específicas direcionadas a ele, com a frase: “garanta que o pessoal esteja fechado com a gente até sexta-feira”;
  • Recibo assinado no valor de R$ 20 mil, também em posse de Herbert Barbosa, relacionado a uma transação não especificada;
  • Solicitação de consulta médica, com o timbre da Prefeitura de Barreiras, encontrada no veículo de Herbert Barbosa, levantando suspeitas de uso de recursos públicos para fins particulares.

Os envolvidos afirmaram que o dinheiro era resultado da venda de um terreno, mas não apresentaram documentos que comprovassem a transação. A justificativa foi considerada inconsistente pelas autoridades, especialmente devido ao transporte de grandes quantias em espécie.

Um dos veículos utilizados tinha adesivagem onde aparecem o prefeito de Barreiras e seus candidatos – Imagem da Polícia Federal

Arnon Lessa e Herbert Barbosa foram encaminhados à Delegacia da Polícia Federal em Barreiras, onde prestaram depoimento. No entanto, não houve prisão em flagrante, e ambos foram liberados. O dinheiro e os materiais apreendidos, contudo, permanecem sob investigação.

O delegado Nailson da Silva Oliveira, responsável pela operação, abriu um inquérito para investigar possíveis crimes eleitorais, como a compra de votos, além de outros delitos que possam surgir com o avanço das apurações. O caso foi encaminhado ao Ministério Público Eleitoral, que deverá acompanhar o desenrolar das investigações e tomar as medidas cabíveis contra os envolvidos.

A apreensão de mais de R$ 288 mil em espécie e os materiais de campanha eleitoral apreendidos reforçam as suspeitas de que os valores seriam utilizados para influenciar o processo eleitoral em São Desidério.

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Carmélia da Mata exige demissão de Hebert Barbosa por suspeitas de corrupção e compra de votos

Durante sessão na câmara, a vereadora Carmélia da Mata pediu a exoneração de Hebert Barbosa, secretário de governo e irmão do prefeito, após suspeitas de saque ilegal de recursos públicos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na sessão da câmara de vereadores desta terça-feira, 17 de setembro, a vereadora Carmélia da Mata fez um contundente apelo ao prefeito Zito Barbosa, exigindo a demissão imediata de Hebert Barbosa, secretário de governo e irmão do prefeito. A vereadora justificou seu pedido com base em recentes investigações da Polícia Federal, que detectaram dois saques no valor de R$ 200 mil cada, supostamente destinados à compra de votos.

Carmélia da Mata afirmou que os fatos revelados envolvem a retirada de recursos públicos da Caixa Econômica Federal e reforçou a necessidade de uma postura firme em defesa da moralidade e da transparência.

“Acreditamos que esses são recursos públicos e, portanto, exigimos uma atitude decisiva do prefeito em nome da ética e da responsabilidade pública”, declarou a vereadora.

Ela criticou a concentração de poder e recursos nas mãos de uma única família e enfatizou a importância de demonstrar que a gestão pública deve servir a todos.

“A manutenção de Hebert Barbosa em um cargo tão sensível após os fatos revelados é um desrespeito à confiança da sociedade”, afirmou Carmélia. “É hora de demonstrar que a gestão pública não se resume a interesses familiares e que a moralidade e a democracia devem prevalecer.”

A vereadora também expressou preocupações sobre a falta de recursos na saúde de Barreiras, mencionando a insuficiência de medicamentos e a falta de atendimento em unidades de saúde. Ela pediu que as autoridades competentes, incluindo o Ministério Público e a Polícia Federal, investiguem a fundo as práticas em questão.

Precisamos de uma atuação firme para garantir que nossos recursos públicos sejam utilizados de forma justa e transparente”, concluiu Carmélia. Ela reforçou seu apelo pela demissão de Herbert Barbosa, argumentando que a população merece respeito e que a democracia deve ser protegida.

Segundo informações, a vereadora irá oficializar nesta quarta-feira (18) o seu pedido com a entrega de ofício dirigido ao prefeito Zito Barbosa.

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Chefe de gabinete de Zito Barbosa e primo são detidos pela PF por saques suspeitos de R$ 400 mil às vésperas das eleições

Operação da Polícia Federal apreendeu R$ 200 mil em espécie e celulares; investigação envolvendo dois saques em São Desidério que somam R$ 400 mil coloca parentes do prefeito de Barreiras, Zito Barbosa, sob suspeita

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Nesta sexta-feira (13), a Polícia Federal deteve Hebert Barbosa, secretário de governo de Barreiras e ex-deputado estadual (2011-2015), com R$ 200 mil em espécie. O valor foi sacado no Banco do Brasil de São Desidério. Arnon Pereira Lessa, ex-prefeito de São Desidério e primo do prefeito Zito Barbosa, também foi detido. Ambos realizaram dois saques, nos dias 12 e 13 de setembro, totalizando R$ 400 mil — a menos de 30 dias das eleições municipais.

Hebert e Arnon foram ouvidos pelas autoridades e liberados, mas o dinheiro sacado no dia 13 foi apreendido até que sua origem lícita seja comprovada. Além disso, celulares dos envolvidos foram confiscados como parte da investigação.

Fontes extraoficiais e confiáveis indicam que as detenções estão ligadas a suspeitas de irregularidades financeiras. Hebert Barbosa, irmão do prefeito Zito Barbosa, foi liberado logo após a detenção, mas o caso segue sob análise da Polícia Federal.

Recentemente, Barreiras tem sido alvo de denúncias envolvendo a administração municipal. A vereadora Carmélia da Mata, em entrevista a uma rádio local, acusou aliados do prefeito de compra de lideranças políticas.

A Justiça Eleitoral também suspendeu a entrega de títulos imobiliários na cidade, alegando abuso de poder político. O prefeito Zito Barbosa é o fiador político de Otoniel Teixeira e o seu coordenador de campanha nesta eleições municipiais.

As investigações seguem sob segredo de justiça, com novas informações podendo surgir à medida que o caso avança.

Conforme publicado pela Polícia Federal também nesta sexta-feira (13), o órgão realizou a Operação Têmis, com o objetivo de coibir a compra de votos e a disseminação de informações falsas (fake news). A investigação teve início após propagação de vídeo em que suposta líder comunitária teria oferecido atendimento médico gratuito à população, vinculando a oferta a candidato à prefeito de Rio Branco.

A reportagem do Caso de Política tentou contato com o prefeito Zito Barbosa não obtendo êxito, ficando o espaço aberto caso queira se pronunciar sobre o caso.

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PF deflagra operação para combater corrupção eleitoral

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão

PF – A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 13/9, a Operação Têmis, com o objetivo de coibir a compra de votos e a disseminação de informações falsas (fake news), dando cumprimento a cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Eleitoral.

A investigação teve início após propagação de vídeo em que suposta líder comunitária teria oferecido atendimento médico gratuito à população, vinculando a oferta a candidato à prefeito de Rio Branco.

Nesta fase, que contou com a participação de 25 policiais, foram realizadas buscas em Rio Branco em desfavor de seis pessoas, com a finalidade de identificar elementos que ratifiquem a participação dos investigados nos eventos criminosos, além de outros possíveis partícipes.

Zito Barbosa desafia a realidade: A Barreiras do desespero e a verdade não revelada

Enquanto tenta pintar uma imagem otimista de Barreiras, a realidade, segundo os dados oficiais, revelam uma cidade sufocada por problemas de gestão e dívidas acumuladas. Em seu desespero, Zito ataca adversários e tenta vender piaba como se fosse surubim, ignorando a dura realidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Enquanto o prefeito Zito Barbosa tenta pintar uma imagem otimista de Barreiras, a realidade, baseada em dados oficiais e investigações, revela uma cidade sufocada por má gestão e dívidas alarmantes. Durante o final de seu segundo mandato, Barbosa insiste em vender uma versão idealizada da cidade nas redes sociais, mas a verdade é implacável.

Sob o governo de Zito Barbosa, a dívida de Barreiras cresceu impressionantes 417%, resultado de sete empréstimos bancários que elevaram o município ao título de mais endividado entre as 417 cidades da Bahia. A dívida, atualmente em R$ 920 milhões, pode ultrapassar R$ 1 bilhão com juros e correções, comprometendo as futuras gestões por décadas.

A gestão financeira desastrosa de Barbosa ficou ainda mais evidente com a negativa de dois empréstimos, totalizando R$ 69 milhões, por risco evidente nas contas públicas. Além disso, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) julgou irregulares as contas da saúde de Barreiras em 2022, apontando má gestão e desvio de verbas. A reprovação das contas é um reflexo de uma administração atolada em problemas, que não apenas comprometeu os recursos da saúde, mas também deixou a população desassistida. O mesmo TCM investiga possíveis irregularidades em licitações de asfalto e recapeamento em Barreiras.

Zito Barbosa enfrenta ainda investigações da Polícia Federal por suspeita de desvio de verbas da educação, uma denúncia do Ministério Público por crime ambiental, e uma decisão desfavorável da Justiça Federal pela má utilização de recursos de precatórios do FUNDEF. Recentemente, policiais federais estiveram na Prefeitura de Barreiras, ampliando o cerco contra o prefeito.

Em meio a essa avalanche de problemas, as obras do Hospital Municipal de Barreiras, que já consumiram R$ 40 milhões, apresentam pouco progresso, evidenciando a ineficiência e o desperdício de recursos públicos.

Zito Barbosa tenta se defender com um discurso de independência e soberania, afirmando que “o povo de Barreiras é livre e não aceita ser subserviente a nada e a ninguém.” No entanto, essa retórica esvazia-se diante dos fatos. A realidade é que sua administração foi salva por um repasse emergencial de R$ 31 milhões do governo federal – fruto de emenda coletiva – para cobrir déficits graves na saúde, contradizendo seu discurso de independência financeira.

Como não buscar apoio de outros entes da Federação? Afundar o município em dívidas é a solução?

Print da publicação do Jornal ATarde de 14/08/2024

A rejeição popular ao seu governo também é evidente. De acordo com a polêmica pesquisa Atlas Intel, que seu grupo político tentou barrar na justiça, Barbosa enfrenta uma reprovação de 77,9% na saúde e críticas severas e elevada percepção de corrupção em seu governo. Sua tentativa de minimizar a crise financeira da cidade e atacar adversários como estratégia de defesa mostra um prefeito mais preocupado com sua sobrevivência política  e jurídica do que propriamente com o bem-estar dos cidadãos.

Durante um entrevista a uma rádio local, ele chegou a acusar servidores de sabotagem na saúde e mirou ataques ao governo do estado por seu insucesso na pasta, em uma tentativa vã de se eximir de suas responsabilidades como gestor.

Zito Barbosa parece estar mais focado em usar a mídia digital para enganar os eleitores, eleger seu sucessor para continuar no controle político da cidade e preparar o terreno para uma futura candidatura a deputado federal, buscando o foro privilegiado para se proteger das investigações que cercam sua gestão. Contudo, a justiça e os órgãos de controle permanecem atentos, prontos para responsabilizá-lo por suas ações.

Acrescenta-se a todos esses desmandos, A folha de pagamento que está inchada devido ao aumento de despesas com salários pela contratação de servidores de outras cidades, deixando a população de Barreiras sem espaço e emprego.

Andando pela zona urbana da cidade, sobram reclamações sobre alagamentos, esgoto a céu aberto, descaso na saúde, na zona rural a críticas são sobre mau atendimento na saúde, falta de apoio a agricultura familiar por exemplo.

Em suma, enquanto Zito Barbosa tenta criar uma imagem idealizada de Barreiras, vendendo piaba como se fosse o mais tenro surubim, a realidade vivida pela população e os dados financeiros pintam um quadro de desespero e má gestão, que precisa urgentemente ser reavaliado. A tentativa do prefeito de mascarar a verdade revela um desespero crescente para salvar sua própria pele, em vez de enfrentar os desafios que sua administração impôs à cidade.

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Polícia Federal investiga prefeito de Barreiras por suspeita de desvio de verbas da educação

Nenhum valor de R$ 178,6 milhões recebidos em 2017 foi repassado aos professores, apesar da decisão do STF; Para o MPF, há irregularidades na contratação de um consórcio de empresas sem estrutura operacional para a reforma de escolas municipais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O prefeito de Barreiras, Zito Barbosa (União Brasil), está sob investigação da Polícia Federal por suspeita de desviar verbas da educação, segundo matéria publicada pelo Jornal A Tarde que utilizou informações do Caso de Política. Nesta quarta-feira, 24 de julho, agentes da PF estiveram na sede da Prefeitura, mas os motivos da visita não foram divulgados. Especula-se que a ação esteja ligada à operação ‘Kindergarten’, deflagrada em março de 2021, que investiga desvios de recursos destinados à educação.

Em 2017, primeiro ano de mandato de Zito Barbosa, a Prefeitura de Barreiras recebeu R$ 178,6 milhões referentes aos precatórios do Fundef. Desse total, R$ 115 milhões deveriam ter sido repassados aos professores da rede municipal, conforme determinações legais. No entanto, até o momento, nenhum valor foi transferido aos docentes, mesmo após decisão do STF em 2021 que ordenava o pagamento.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), há irregularidades na constituição e contratação de um consórcio formado por empresas sem estrutura operacional para a reforma de escolas municipais, uma das destinações previstas no plano de aplicação dos precatórios. Além disso, outros investimentos prometidos, como videomonitoramento e capacitação de professores, nunca foram realizados, segundo o Sindicato dos Professores da rede municipal de Barreiras (Sinprofe).

A falta de repasse e investimentos adequados na educação refletiu diretamente no desempenho escolar do município. Barreiras registra o pior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) entre os 17 municípios baianos com mais de 100 mil habitantes, com uma pontuação de 4,1, enquanto Vitória da Conquista lidera com 5,6.

A investigação da Polícia Federal e as denúncias de má gestão colocam o prefeito Zito Barbosa em uma posição delicada, com pressão crescente para que se esclareça o destino das verbas e se regularizem os pagamentos devidos aos profissionais da educação.

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Policiais Federais estiveram na Prefeitura de Barreiras na manhã desta quarta-feira (24)

A presença dos agentes gerou especulações sobre o motivo da visita

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na manhã desta quarta-feira, 24 de julho, policiais federais foram vistos na sede da Prefeitura de Barreiras. Segundo informações repassadas ao Portal Caso de Política, os agentes federais chegaram ao local por volta das 10h30, portando documentos que indicavam a possibilidade de uma notificação ao executivo municipal.

Os policiais entraram no prédio da prefeitura com ar de seriedade, atraindo a atenção de funcionários e transeuntes. A presença dos agentes gerou especulações sobre o conteúdo dos documentos e o motivo da visita.

Até o momento, não foram divulgados detalhes específicos sobre a razão pela qual os policiais estavam na prefeitura. No entanto, a situação sugere que poderia haver questões administrativas ou notificações importantes em andamento.

O Portal Caso de Política continua monitorando a situação e se compromete a fornecer novas informações assim que elas estiverem disponíveis, mantendo a população informada sobre qualquer desdobramento.

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PF deflagra a Operação Narco Grooming contra tráfico interestadual de drogas

Durante a Operação Narco Grooming, foram cumpridos 4 mandados de prisão preventiva, 8 medidas cautelares diversas da prisão, 18 mandados de busca e apreensão e o sequestro de 44 veículos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 16/4, a Operação Narco Grooming, uma ação determinada a desmantelar um grupo criminoso que opera no aliciamento e financiamento de “mulas” do tráfico interestadual de drogas.

A investida, que mobilizou mais de 70 policiais federais, foi marcada pelo cumprimento de 4 mandados de prisão preventiva, 8 medidas cautelares diversas da prisão e 18 mandados de busca e apreensão em Manaus/AM, Tabatinga/AM e Sorocaba/SP. Adicionalmente, 44 veículos foram confiscados durante a operação.

Um momento decisivo ocorreu no Aeroporto Internacional de Manaus, onde um indivíduo foi preso em flagrante com mais de 10 kg de drogas, com a assistência de um cão farejador.

As investigações revelaram a existência de um esquema organizado que recrutava e financiava pessoas para transportar drogas para diferentes estados do Brasil, com foco especial em São Paulo. Além disso, os agentes identificaram o receptor das substâncias ilegais e as “mulas” do tráfico.

Outro aspecto importante da operação foi a identificação dos responsáveis por lavar o dinheiro do grupo criminoso, que utilizavam diversas técnicas, incluindo a utilização de “laranjas”, empresas fictícias e transações de veículos, para encobrir a origem ilícita dos fundos.

As medidas cautelares adotadas têm como objetivo reunir evidências que confirmem os crimes investigados e aprofundar a apuração sobre a origem e o destino das drogas, bem como identificar outros envolvidos no esquema.

Os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro acarretam penas que podem ultrapassar 30 anos de reclusão, destacando a gravidade das atividades desmanteladas pela operação.

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PF diz que corpos achados em embarcação no Pará são de africanos

Os trabalhos de identificação tiveram início no dia 15. Segundo a PF, oito corpos estavam dentro da embarcação e o nono foi encontrado nas proximidades

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal (PF) divulgou que os corpos encontrados em uma embarcação à deriva no litoral do Pará, na região de Bragança, são de origem africana. A perícia inicial, conduzida em colaboração com a Polícia Científica do Pará, revelou que os documentos e objetos encontrados próximos aos corpos indicam que se tratavam de migrantes provenientes da Mauritânia e do Mali, embora a possibilidade de outras nacionalidades não esteja descartada.

De acordo com a Agência Brasil, os trabalhos de identificação dos corpos tiveram início no dia 15, após a embarcação ter sido levada para terra firme. Segundo a PF, oito corpos estavam dentro da embarcação, enquanto o nono corpo foi encontrado nas proximidades, sugerindo pertencer ao mesmo grupo de vítimas.

A embarcação foi localizada por pescadores paraenses, com alguns corpos em estado de decomposição, em um rio na região de Salgado, nordeste do Pará. As operações de busca e resgate ocorreram no domingo (14), estendendo-se das 7h às 23h30.

Para identificar as vítimas, a PF está seguindo os protocolos da Interpol para identificação de vítimas de desastres (DVI). Esse protocolo possibilita a identificação mesmo em casos de decomposição avançada, utilizando amostras de DNA, impressões digitais, características físicas, registros odontológicos e reconhecimento de objetos pessoais.

“Ao lado da identificação, os procedimentos periciais visam determinar a origem dos passageiros, a causa e a estimativa de tempo dos óbitos”, afirmou a polícia.

As operações de resgate contaram com a participação de uma embarcação da Marinha e um bote dos bombeiros militares de Bragança, além da Guarda Municipal, Defesa Civil Municipal, Polícia Científica do Pará e o Departamento Municipal de Mobilidade Urbana e Trânsito de Bragança.

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