VÍDEO: Fusão de nomes em evento em Luís Eduardo Magalhães: Chamo o prefeito “Jerônimo Marabá”

Durante o Cerrado Summit, painelista misturou nomes de Júnior Marabá e do governador da Bahia; gafe gerou desconforto sutil entre presentes, mas evento seguiu normalmente

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O painelista Marcelo Behar protagonizou uma gafe incomum durante a abertura do Cerrado Summit, evento realizado na manhã desta terça-feira (15) em Luís Eduardo Magalhães, Oeste da Bahia. Ao convidar autoridades para compor o palco, Behar cometeu um deslize de nomes e chamou o prefeito Júnior Marabá de “Jerônimo Marabá” – numa fusão inesperada com o nome do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues.

A fusão foi pronunciada diante de uma plateia atenta, formada por lideranças políticas, empresariais e representantes do setor agrícola. A frase causou leves trocas de olhares entre os que acompanham de perto o cenário político baiano, sobretudo pela recente crise que envolve o prefeito Júnior Marabá (PP), que rompeu laços com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil).

Júnior Marabá nega aliança política com o governador Jerônimo, argumentando respeito pessoal e relações institucionais.

A fala de Marcelo Behar:

“E gostaria de, desde já, chamar ao palco o Moisés Smith, nosso anfitrião hoje… chamar também para já estar junto conosco no palco o secretário Pedro Neto, que representa aqui o Ministro [Carlos] Fávaro, e chamar o nosso prefeito, o prefeito aqui, o Jerônimo Marabá, para também vir falar algumas palavras”.

Apesar da fusão de nomes, o evento seguiu com tranquilidade. Sorrisos contidos e trocas de olhares discretas entre os que conhecem a política da região marcaram o momento. O constrangimento foi rapidamente dissolvido pela fluidez da cerimônia e pelo tom leve que se manteve no palco.

Ao fim do evento, Júnior Marabá foi abordado pelo Caso de Política sobre o equívoco. Sem perder o bom humor, minimizou o episódio com naturalidade:

“São coisas que acontecem, foi apenas uma fusão de nomes, nada demais”, disse o prefeito, dando risada antes de se despedir e seguir para compromissos.

A gafe, ainda que involuntária e inocente, acabou adicionando uma pitada de descontração a uma manhã de temas densos – e lembrando que, na política baiana, nomes têm peso… mas também causam tropeços.

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ACM Neto critica deputados do PP: “adesismo”; cardeais da oposição temem efeito dominó

Em meio a tensões políticas na Bahia, ex-prefeito de Salvador ataca deputados do PP, reacendendo o debate sobre alianças e gerando dúvidas sobre a própria influência política

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A entrevista de ACM Neto à Rádio Regional nesta quarta-feira (02), na qual desferiu críticas contundentes aos deputados do PP, parece ter se transformado em um tiro no pé para a oposição baiana. Isso porque, além de explicitar o desconforto com a reaproximação do PP ao governo de Jerônimo Rodrigues, as declarações serviram para intensificar o temor entre “cardeais” oposicionistas de uma debandada em massa de prefeitos do interior, conforme apurado pelo Metro 1.

Eles sequer esperaram 2023 para virar e já estavam na base do governo”, disparou Neto, referindo-se à rapidez com que os deputados do PP se uniram a Jerônimo Rodrigues após as eleições de 2022. Para o ex-prefeito, a busca por vantagens e o “adesismo” ao poder demonstram uma fragilidade ética e a ausência de valores sólidos em parte da classe política.”

A acusação de “adesismo” e “falta de compromisso”, somada a relatos de descontentamento com a postura de pouco diálogo e valorização das lideranças locais por parte de Neto, criaram um cenário de desconfiança e instabilidade. Os exemplos de prefeitos do PP como Júnior Marabá (Luís Eduardo Magalhães) e Zé Cocá (Jequié), que manifestaram publicamente sua insatisfação, evidenciam o desgaste da liderança de ACM Neto e a busca por novos caminhos no tabuleiro político baiano.

Enquanto ACM Neto busca se defender das críticas e reafirmar sua posição, a oposição na Bahia enfrenta um momento crucial, com o risco de perder importantes aliados e ter sua capacidade de articulação e influência cada vez mais comprometidas.

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ACM Neto divulga pesquisa que lidera, mas oposição baiana já sente o cheiro de “déjà vu” eleitoral

Ex-prefeito de Salvador ostenta vantagem considerável sobre Jerônimo Rodrigues, mas histórico de “quase lá” da oposição na Bahia levanta um questionamento: a pesquisa é um bom presságio ou só mais um capítulo na saga do “cheirinho de vitória” que nunca se concretiza?

Caso de Política com OExpresso LEM – ACM Neto, cacique do União Brasil, agitou o cenário político baiano ao divulgar uma pesquisa eleitoral que o coloca na pole position para o governo do estado. Segundo os números apresentados, Neto abocanha 17,5% das intenções de voto na modalidade espontânea, enquanto o atual governador, Jerônimo Rodrigues (PT), amarga 9,1%. Na pesquisa estimulada, a diferença se torna ainda mais expressiva: 52% para Neto contra 27,4% para Jerônimo.

O resultado, claro, foi recebido com fogos de artifício pela oposição, que há 18 anos aguarda ansiosamente uma chance de retornar ao poder. Mas, como diria o ditado, “gato escaldado tem medo de água fria”. A memória das eleições passadas, com promessas de vitória que se esvaíram como miragens no sertão, paira sobre o otimismo oposicionista. Afinal, como bem lembrou um analista político (que prefere o anonimato para evitar represálias de ambos os lados), “a oposição baiana é a maior campeã de pesquisas eleitorais precoces da história recente”.

E, como se não bastasse o fantasma do “quase lá”, surge um novo temor na mente dos estrategistas da oposição: a influência de Lula na eleição estadual. Em vez de se preocuparem com a ajuda que o presidente pode dar a Jerônimo, alguns já se perguntam se a Bahia, tradicional reduto petista, não terá um papel crucial na reeleição do próprio Lula. Ou seja, a esperança de “virar o jogo” pode se transformar em mais um balde de água fria se a onda lulista varrer o estado.

Enquanto isso, nos bastidores, comenta-se que ACM Neto, com sua habitual cautela, tem repetido à exaustão um mantra: “Pesquisa não ganha eleição”. Resta saber se a oposição, em sua sede de vitória, conseguirá manter os pés no chão ou se deixará levar pela empolgação dos números, correndo o risco de protagonizar mais um capítulo da novela “A Saga do Cheirinho de Vitória”.

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Otoniel Teixeira faz remanejamento orçamentário e reacende alerta sobre prioridades em Barreiras: hospital e cortes no foco

Em meio a desafios financeiros, o futuro do Hospital Municipal de Barreiras e a saúde pública na cidade dependem de ajustes orçamentários e negociações políticas conduzidas pelo prefeito Otoniel Teixeira

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A construção do Hospital Municipal Edsonnina Neves de Souza, em Barreiras, segue um caminho cheio de dificuldades financeiras e polêmicas, deixando a população ansiosa e sem respostas. O prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil) busca dar novo fôlego ao projeto, mas um recente remanejamento orçamentário coloca em evidência as dificuldades financeiras enfrentadas pela gestão e as prioridades definidas para o município.

O decreto nº 43/2025, publicado na edição nº 4377 do Diário Oficial do Município de Barreiras, detalha a transferência de R$ 1.782.000,00 (um milhão, setecentos e oitenta e dois mil reais) dentro do orçamento municipal. A maior parte dessa verba, R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), será destinada às obras do Hospital Municipal. Porém, o que gera polêmica é que essa verba está sendo retirada de um fundo da própria Secretaria de Saúde, que também tinha como objetivo o Hospital Municipal. Ou seja, a transferência de recursos entre as contas levanta questionamentos sobre a efetividade dessa medida e a real capacidade de investimento na saúde pública.

A busca por alternativas para viabilizar o hospital reflete a complexidade da situação. Sem o empréstimo de R$ 60 milhões, que foi barrado na Justiça, a gestão de Teixeira tenta agora buscar apoio do Governo do Estado. Isso pode indicar uma mudança de estratégia em relação à privatização do hospital, uma proposta defendida anteriormente pela gestão do ex-prefeito Zito Barbosa. Ao mesmo tempo, alguns especialistas sugerem que a federalização da unidade ou sua transformação em um hospital universitário vinculado à Universidade Federal do Oeste (UFOB) seria uma alternativa mais vantajosa e sustentável. Essa mudança pode significar mais desafios para o município, que ficaria com menos controle sobre a unidade.

Com R$ 40 milhões já gastos e um futuro incerto, o Hospital Municipal enfrenta desafios que vão além da falta de recursos. As obras, que começaram em 2022, avançam lentamente, o que tem gerado frustração e desconfiança entre os moradores de Barreiras.

Além disso, o remanejamento orçamentário implica em cortes em áreas essenciais, como a Vigilância em Saúde do Trabalhador, a saúde da Criança e Adolescente e a área de Meio Ambiente, o que prejudica projetos importantes, como a construção e recuperação de áreas verdes na cidade.

Enquanto o futuro do Hospital Municipal segue incerto, especula-se nos bastidores políticos sobre a possibilidade de o governador Jerônimo Rodrigues (PT) assumir a administração da unidade. Outra possibilidade discutida seria entregar o hospital ao governo federal, transformando-o em um hospital universitário, o que poderia trazer mais estabilidade e recursos para a unidade.

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Prefeitura de Salvador Contrata Primo de ACM Neto por R$ 31 Milhões em Meio a Questionamentos Orçamentários

Contrato para serviços digitais com a Agência Bença excede significativamente a verba destinada à comunicação da capital

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Um volumoso contrato de R$ 31 milhões entre a Prefeitura de Salvador e a Agência Bença Comunicação e Marketing, pertencente a Flávio Costa Maron, primo do ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), veio à tona, gerando imediata repercussão no cenário político e publicitário da capital baiana. A formalização do acordo, com validade de 12 meses para a prestação de serviços de comunicação digital e mídia eletrônica, foi publicada no Diário Oficial do Município no último final de semana, conforme informações da Secretaria Municipal de Comunicação Social (Secom). As informações são do Metro1.

A Agência Bença, tendo Flávio Costa Maron como único proprietário, conforme dados da Receita Federal, estabelece uma conexão familiar direta com importantes figuras da política baiana. Maron é parente de Arlette Maron de Magalhães, avó de ACM Neto e viúva do ex-senador Antônio Carlos Magalhães, ambos já falecidos, o que intensifica o debate sobre possíveis influências na celebração do contrato.

O valor expressivo do negócio, firmado com o município liderado por Bruno Reis (União Brasil), apadrinhado político de ACM Neto, é um dos principais pontos de controvérsia. O montante de R$ 31 milhões destinado à Agência Bença para a comunicação digital e eletrônica em 2025 supera em 31 vezes a previsão orçamentária inicial para a mesma finalidade, que era de apenas R$ 1 milhão, de acordo com a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, aprovada pela Câmara de Vereadores no ano anterior.

Diante da significativa disparidade entre o valor contratado e a previsão orçamentária, a líder da bancada do PT na Câmara Municipal, vereadora Marta Rodrigues, formalizou um ofício à Secom, cobrando esclarecimentos detalhados sobre o contrato milionário. Com base na Lei de Acesso à Informação, a parlamentar questiona a origem da suplementação ou anulação de crédito que viabilizou o acordo com a Agência Bença, bem como a possível realocação de recursos de outras áreas do Tesouro Municipal para cobrir os custos.

A magnitude do investimento na comunicação digital em 2025 também suscita comparações com o orçamento destinado a outras áreas cruciais da administração municipal. O valor a ser repassado à Agência Bença (R$ 31 milhões) se aproxima do orçamento fiscal previsto para a gestão ambiental (R$ 37,7 milhões) e saneamento básico (R$ 34,1 milhões) para o mesmo período. Além disso, supera significativamente as verbas destinadas a iniciativas nas áreas de indústria (R$ 29,5 milhões), desporto e lazer (R$ 28,7 milhões) e agricultura (apenas R$ 600 mil).

Ainda na esfera comparativa, o contrato com a Agência Bença representa cerca de quatro vezes o orçamento total da Secretaria Municipal de Reparação para 2025 (R$ 8,8 milhões). Equivalente a quase um terço do montante destinado à cultura (R$ 127,7 milhões) e segurança (R$ 133,8 milhões), o valor do contrato também ultrapassa a metade dos recursos previstos para políticas de direitos da cidadania (R$ 57,2 milhões) e trabalho (R$ 53,7 milhões) neste ano.

Ademais, a relação familiar de Flávio Maron com o clã Magalhães não é o único elo entre a prefeitura e parentes de ACM Neto no setor de comunicação. A Bahia Comunicação, agência que integra o pool de publicidade do município desde a primeira gestão de Neto (2013-2016), tem como proprietário Paulo Vianna, irmão de Rosário Magalhães, mãe do ex-prefeito.

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“Qual o nome dele mesmo?” Jerônimo e o “apagão” que iluminou a folia em Barreiras!

Em um momento “Arquivo Confidencial”, governador diverte ao ter um “branco” com o nome do prefeito, mas a situação vira samba e articulação garantiu um Carnaval histórico para os blocos da cidade!

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Quem nunca sentiu a memória dar uma “bugada” em um momento crucial, que atire a primeira serpentina (já usada)! O governador Jerônimo Rodrigues (PT), em um instante de pura descontração durante seu podcast “Fala, Jero”, provou que até as maiores autoridades têm seus momentos “branco total” ao dar um “apagão” estratégico no nome do prefeito de Barreiras, Otoniel Teixeira (União Brasil). A cena, que rendeu boas gargalhadas nas redes sociais, mostrou um lado mais acessível e bem-humorado do governador, que encarou a situação com leveza. Afinal, quem nunca precisou de uma “cola” mental, que se manifeste!

Mas, por trás da diversão, a história é de pura ação política e paixão pela cultura. Mesmo com a “pane” momentânea, Jerônimo e sua equipe demonstraram um olhar atento para as necessidades de Barreiras, unindo forças com a oposição local para garantir um Carnaval que entrou para a história para os blocos culturais da cidade.

Em uma jogada de equipe, os vereadores Yure Ramon (PRD), Carmélia da Mata (PP), Delmah Pedra (PSD), Dra. Graça Melo (Solidariedade), João Felipe (PCdoB), Beza (PSB), Rodrigo do Mucambo (MDB), Irmã Silma (Progressistas), Tatico (Podemos) e Allan do Allanbick (MDB), junto com Danilo Henrique, somaram forças com o Governo do Estado para resgatar a animação dos blocos “Raparigas”, “Nigrinhas”, “Rôla”, “Príncipe e Princesa”, “Filhos de Nina”, “Zé de Hermes” e tantos outros que abrilhantaram Barreiras.

Graças à visão do Secretário de Relações Institucionais, Adolpho Loyola, do próprio governador Jerônimo Rodrigues, do deputado Antônio Henrique Jr. e do ex-deputado Tito, os grupos receberam o incentivo necessário para incendiar a avenida. A parceria entre governo e oposição comprovou que, quando o foco é o bem-estar da população e a exaltação da cultura, as cores partidárias se misturam em um desfile de alegria.

“Com esse grupo de oposição, ajudamos os blocos a realizarem um grande carnaval em Barreiras”, celebrou Danilo Henrique, evidenciando que a colaboração foi essencial para o sucesso da festa.

E para que a folia transcorresse sem percalços, o Governo do Estado preparou um esquema especial para o “Barreiras Folia 2025”. Dispositivos de reconhecimento facial, centro integrado de operações e um contingente policial reforçado asseguraram a paz e a segurança dos foliões. Afinal, a euforia do Carnaval só é completa quando acompanhada da tranquilidade e do contentamento de todos.

Com o “apagão” divertido do governador e a convergência de esforços entre governo e oposição, o Carnaval de Barreiras foi um sucesso!

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Prefeito de Brejolândia sugere nova postura política e contraria estratégia de seu genro, Zito Barbosa

Em áudio vazado, Edezio Bastos critica isolamento político e sinaliza alinhamento com governo federal e estadual

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O prefeito de Brejolândia, Edezio Bastos (União Brasil), sogro do ex-prefeito de Barreiras Zito Barbosa (União Brasil), expôs em um áudio vazado sua visão sobre a articulação política necessária para garantir investimentos para seu município. Em tom crítico, Edezio Bastos declarou que não pretende seguir o caminho do isolamento político, uma postura que, indiretamente, contraria a estratégia adotada por seu genro ao longo dos anos em que governou Barreiras.

A gravação, obtida pelo portal Caso de Política e divulgada a partir de um grupo de WhatsApp, sugere uma reconfiguração de alianças políticas na região. Ao enfatizar que está em busca de deputados estaduais e federais para destravar recursos, Bastos aponta para uma aproximação com o governo federal e estadual – um movimento que difere da trajetória de Zito Barbosa, que evitou essa interlocução quando esteve à frente da maior cidade do oeste baiano.

“Eu fiquei quatro anos sem deputado federal e estadual. Por quê? Porque a minha filha foi candidata e não conseguiu se eleger. Também não tinha estadual. Agora eu tô dizendo que vou trabalhar dobrado nesse mandato porque eu tô procurando e tô encaminhando deputado federal e estadual. E eu tenho certeza que a ambulância vai chegar e vai chegar mais coisa. No passado, eu não tinha nem um candidato a votar na federal ou na estadual, e agora já estamos encaminhando as coisas.”

A fala do prefeito sugere um aprendizado político e uma correção de rumo. Se, no passado, Edezio Bastos não conseguiu consolidar apoios que garantissem investimentos, agora busca a articulação com deputados com mandatos para destravar recursos para Brejolândia. Essa mudança de postura indica um afastamento da linha política seguida por Zito Barbosa, que, mesmo sendo uma das maiores lideranças do oeste baiano, evitou aproximação com os governos federal e estadual.

Os resultados da eleição de 2022 em Brejolândia reforçam a lógica política do prefeito. O presidente Lula (PT) recebeu 70,47% dos votos no município, e o governador Jerônimo Rodrigues (PT) obteve 53,62%. Esses números demonstram que a base eleitoral de Edezio Bastos já possui uma inclinação favorável ao PT, o que justifica seu movimento de aproximação. No entanto, há um detalhe que precisa ser considerado: a deputada federal mais votada na cidade foi sua filha, Marisete Bastos (União Brasil), com 54,33% dos votos.

Ao contrário de Marisete Bastos, o irmão de Zito Barbosa, Hebert Barbosa, apesar de também ter sido o mais votado em Brejolândia, ficou muito aquém do desejado. Hebert, com 1.231 votos (21,52%), foi seguido de perto por outros candidatos, como Léo Visão (Avante), de Santa Maria da Vitória, que, com muito menos estrutura política e de ação, recebeu 809 votos (14,14%) na cidade.

Esse cenário aponta para um eleitorado que, ao mesmo tempo em que apoia os governos estadual e federal, também mantém uma forte conexão com a família Bastos. Isso pode explicar a tentativa do prefeito de equilibrar os discursos, sem fechar portas para alianças futuras.

Alinhamento com Lula e críticas a Brasília

Outro ponto relevante do áudio é a maneira como Edezio Bastos aborda o governo federal. Apesar de uma crítica inicial sobre a dificuldade de prefeitos conseguirem atenção em Brasília, ele demonstra confiar que a gestão do presidente Lula continuará repassando recursos aos municípios, especialmente nas áreas sociais.

“O que o Lula soltava para a previdência, ele vai soltar igual, porque faz dois anos de condição dele e ele não vai deixar o povo que votou nele sem ser socorrido.”

A declaração sinaliza um pragmatismo político e uma compreensão de que os repasses federais continuarão sendo essenciais para o desenvolvimento de Brejolândia. Ao mesmo tempo, Bastos critica a viagem de prefeitos a Brasília, sugerindo que a busca por recursos deve ser feita de forma mais estratégica e próxima ao governo estadual.

“Eu não gosto de me aparecer. Tem prefeito que vai pra Brasília pra aparecer e receber diária da prefeitura. Se for pra Brasília, pra ficar no meio de 200 prefeitos que nem Lula nem ninguém atende, de maneira nenhuma. Só bambulão em cima de alguma coisa.”

O tom da fala não descarta a importância do governo federal, mas enfatiza que a melhor estratégia, na visão do prefeito, é garantir interlocução direta com deputados e evitar ações de visibilidade sem resultados concretos.

Apoio a Zito Barbosa em 2026 ainda é incerto

Embora Edezio Bastos tenha deixado claro que busca um novo modelo de articulação política, a questão sobre um possível apoio a uma candidatura de Zito Barbosa a deputado federal em 2026 permanece indefinida. O prefeito evitou se comprometer com qualquer cenário eleitoral no momento, preferindo focar nas demandas imediatas do município.

“Sobre eleição de governo e prefeito, eu não vou te falar nada nesse momento, agora eu quero ver o filme que dá.”

Essa cautela pode indicar que Bastos ainda avalia os cenários políticos antes de se posicionar. A mudança de estratégia política que ele vem adotando pode significar que um eventual apoio a Zito dependeria de uma reaproximação deste com os governos estadual e federal, algo que, até o momento, não faz parte do histórico do ex-prefeito de Barreiras.

Se Bastos mantiver seu alinhamento com o governo estadual e federal, Zito Barbosa terá um grande desafio pela frente caso decida se candidatar a deputado federal. A votação expressiva de Lula e Jerônimo em Brejolândia demonstra que há uma base progressista significativa no município, o que pode dificultar uma campanha com forte viés oposicionista.

Reorganização do grupo político no oeste baiano

Além da possível reconfiguração de alianças, Bastos também menciona a necessidade de fortalecimento de sua base política local, garantindo que sua administração tenha maior respaldo. Ao falar sobre os esforços para estruturar a cidade e buscar investimentos, o prefeito reafirma que o município precisa de apoio institucional para avançar.

“Agora mesmo eu estou licitando 25 casas populares para a comunidade pobre e já está mais ou menos encaminhado. A primeira etapa, 25 casas, e até o fim do meu mandato eu quero botar pelo menos 100 famílias humildes dentro de umas casas próprias com a chave na mão.”

O discurso evidencia que o prefeito tem como prioridade entregar resultados concretos à população, o que reforça a necessidade de buscar apoio político externo. As moradias mencionadas fazem parte do Programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal.

O áudio vazado de Edezio Bastos revela um movimento estratégico dentro da política regional do oeste baiano. Ao se distanciar da postura isolacionista adotada por Zito Barbosa quando era prefeito de Barreiras, Edezio Bastos dá sinais de que pretende garantir o máximo de investimentos para Brejolândia por meio de uma aproximação com deputados estaduais e federais com mandato, além de manter um canal aberto com o governo federal.

Os números da eleição de 2022 reforçam a necessidade desse alinhamento: Lula e Jerônimo foram os mais votados no município, enquanto Marisete Bastos, filha do prefeito, liderou a votação para deputada federal. Esse equilíbrio indica que Bastos busca conciliar interesses locais e estaduais sem romper completamente com sua base política.

Se essa mudança de postura resultará em um distanciamento definitivo entre os dois políticos ou se Zito Barbosa revisará sua estratégia para se adaptar ao novo cenário ainda é uma incógnita. Contudo, a fala do prefeito de Brejolândia reforça que, para ele, a prioridade está em assegurar os benefícios para o município – mesmo que isso signifique contrariar a linha política que seu genro seguiu no passado.

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