Palhaço, bufão, Arlequim, Bobo, Farsante, Saltimbanco, Polichinelo, Fanfarrão, Gabola, Farofeiro, Burlesco

Lula critica guinada de Trump no comércio global, comparando-o a um “bobo da corte” e alertando para o fim do multilateralismo, enquanto o Brasil se prepara para reciprocidade em caso de tarifas mantidas

Por Carlos Alberto Sampaio do Jornal OExpresso LEM – Existem outros sinônimos para esta extrema-direita que quer tomar o poder do Mundo? Donald Trump, Jair do Chapéu de Pontas, Milei da Moto-Serra? Só para citar os mais salientes. Ontem, Trump recuou e baixou todas as tarifas de impostos de importação. Lula afirmou, frente ao descalabro, que Trump quer acabar com as relações comerciais multilaterais. Uma grande piada de bobo da corte.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a se dizer preocupado com as decisões unilaterais dos Estados Unidos de aplicar tarifas em produtos de todos os parceiros comerciais do planeta e apontou riscos de um “efeito devastador” na economia mundial.

Nós não sabemos qual vai ser o efeito devastador disso na economia. É preciso saber quanto vai custar isso do ponto de vista do preço dos produtos, da relação multilateral”, criticou Lula nesta quarta-feira (9), em entrevista a jornalistas brasileiros, após participação na Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), em Tegucigalpa, capital de Honduras.

O presidente observou a nova decisão do presidente dos Estados Unidos (EUA), que aumentou ainda mais as tarifas contra a China, ao mesmo tempo em que reduziu as cobranças adicionais para outros 75 países. Para Lula, o método sinaliza a intenção de um confronto direto com os asiáticos e põe em xeque a sustentabilidade do multilateralismo e equilíbrio entre os países

Me parece que tá ficando cada vez mais visível que é uma briga pessoal [de Trump] com a China. Ora, querer fazer negociação individual é colocar fim no multilateralismo. E o multilateralismo é muito importante para a tranquilidade econômica que o mundo precisa. Não é aceitável a hegemonia deum país, nem militar, nem cultural, nem industrial, nem tecnológica e nem econômica sobre os outros”, apontou.

Em discurso durante a Cúpula , ele já havia criticado a adoção de tarifas unilaterais.

Sobre a postura do governo brasileiro frente a essa pressão, Lula disse que haverá reciprocidade, caso, ao final das negociações, as tarifas se mantenham.

Vamos utilizar todas as palavras de negociação que o dicionário permitir. Depois que acabar, nós vamos tomar as decisões que entendermos serem cabíveis”, garantiu.

Tentativa de veto

Ainda sobre a Cúpula da Celac, Lula criticou a postura de países que tentaram barrar a aprovação da declaração final. Na assembleia de chefes de Estado e de governo, as delegações de Paraguai e Argentina tentaram vetar o texto final, mas ele foi aprovado com a indicação de contrariedade dos dois países.

É muito importante que a gente distribua sempre a ideia do consenso, mas o consenso não pode ser o direito de veto. Você não pode ter 40 países e um só decidir que não gosta de alguma coisa e não assinar um documento. É melhor você assinar o documento e colocar no rodapé que tal país não quis assinar. É mais democrático e as coisas andam, evoluem”.

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Sentindo-se prejudicado, agronegócio pressiona Lula por ações após ameaças de Trump sobre tarifas

Parlamentares cobram ação do governo para proteger exportações diante de possível sobretaxa dos EUA

Caso de Política com Metrópoles – O setor do agronegócio no Brasil demonstra crescente preocupação com as recentes ameaças do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de sobretaxar produtos brasileiros, e cobra uma postura mais incisiva do governo Lula em defesa do comércio exterior. Parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) criticam a aparente prioridade dada a temas ambientais em detrimento de medidas para proteger as exportações brasileiras.

A FPA pressiona o presidente Lula e a Casa Civil, liderada por Rui Costa, para que se manifestem publicamente em defesa do agronegócio diante do risco de restrições comerciais impostas pelos Estados Unidos. A insatisfação nos bastidores é evidente, com lideranças do setor argumentando que a atenção do governo está mais voltada para a realização da COP30 em Belém do que para as ameaças protecionistas de Trump.

O deputado Danilo Forte (União-CE) expressou sua preocupação com a falta de políticas públicas direcionadas a aumentar a competitividade do setor. “Há uma inércia do governo em avançar com a abertura de novos mercados e políticas públicas para o nosso comércio exterior”, declarou Forte, enfatizando a necessidade de levar essa pauta ao Congresso.

O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), alertou para a possibilidade de o protecionismo americano atingir diretamente o agronegócio brasileiro, setor estratégico para as exportações do país. Lupion ressaltou o histórico de Trump em estender tarifas para além do setor de aço, o que causa “receio” no setor.

“É um movimento que o presidente americano tem feito em todas as negociações. Tem muita bravata também, movimentos feitos para chamar [os demais países] para a mesa de negociação, como nos casos do México, Panamá e Canadá. O Partido Republicano é mais protecionista”, disse Lupion em entrevista ao Metrópoles.

A cobrança do agronegócio surge em um momento em que o setor busca fortalecer sua presença no mercado internacional, especialmente no setor de proteínas animais, um dos principais produtos de exportação do Brasil.

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Trump humilha Zelensky e impõem acordo de US$ 500 bilhões em minérios em troca de apoio militar

Exigência de Trump reforça pressão sobre Zelensky e amplia dependência ucraniana

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A relação entre Estados Unidos e Ucrânia entra em um novo ciclo de pressão econômica e submissão geopolítica. O governo Donald Trump determinou que Kiev entregue US$ 500 bilhões em minérios críticos como forma de compensar a assistência militar recebida de Washington. A imposição americana ocorre em meio às tentativas do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky de manter o suporte ocidental, enquanto lida com a crescente vulnerabilidade de seu país frente às condições impostas por Trump.

As negociações para o repasse dos minérios estão nos estágios finais, conforme indicam fontes ucranianas citadas pela Reuters. Inicialmente, Zelensky recusou um rascunho do acordo em fevereiro, o que irritou a Casa Branca e elevou a tensão diplomática entre os dois países. No entanto, diante da possibilidade de perder o apoio estratégico americano, a Ucrânia cedeu e passou a aceitar os termos do governo Trump.

A vice-primeira-ministra ucraniana, Olha Stefanishyna, confirmou que o acordo está próximo da conclusão e que “quase todos os detalhes-chave foram finalizados”. Em uma postagem na rede X, ela reforçou que espera a assinatura do pacto “o mais rápido possível” para garantir um compromisso de longo prazo entre os dois países. A previsão é que o documento seja firmado ainda nesta semana, consolidando o que pode se tornar um dos maiores espólios econômicos da guerra.

Os EUA já forneceram US$ 67 bilhões em armamentos e US$ 31,5 bilhões em apoio financeiro direto à Ucrânia desde o início do conflito. Agora, Trump quer transformar essa assistência em um investimento rentável, garantindo que os Estados Unidos tenham acesso exclusivo às vastas reservas minerais ucranianas. O governo americano argumenta que a medida é necessária para que a Ucrânia “assuma responsabilidade” pelos auxílios recebidos e para fortalecer os laços comerciais bilaterais.

Para Kiev, no entanto, a exigência representa mais um passo em direção à dependência total dos interesses americanos. A guerra, que já enfraqueceu a economia e a soberania ucraniana, agora coloca as riquezas naturais do país na mesa de negociação como moeda de troca. A cessação de minérios é vista como uma forma de pagamento que poderá comprometer o futuro econômico do país a longo prazo.

O acordo, se concretizado, marcará um precedente inédito, reforçando a nova postura de Trump em relação à Ucrânia: menos ajuda gratuita e mais cobranças diretas por apoio. A assinatura do pacto deve selar um capítulo crucial da relação entre os dois países e definir os rumos da influência americana sobre Kiev nos próximos anos.

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“Não somos obrigados a seguir todas as orientações dos EUA”, diz Celso Amorim

Repórter ABC, com informações da Folha S.Paulo – Celso Amorim, ex-chanceler e assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedeu uma entrevista à Folha de S.Paulo em que discutiu vários aspectos da política externa brasileira. Amorim, que liderou o Ministério das Relações Exteriores em três governos, além de ter sido ministro da Defesa, destacou a importância da independência na tomada de decisões internacionais e defendeu a busca pela paz em vez de sanções ou tentativas de derrotar outros países.

Em relação à Ucrânia, Amorim afirmou que o Brasil condenou a invasão da Rússia, mas que não concorda com as sanções adotadas pelos EUA e pela União Europeia contra a Rússia. Ele argumentou que a busca por uma solução pacífica é mais importante do que a tentativa de impor sanções ou derrotar um país. Amorim citou o exemplo do Tratado de Versalhes, que tentou impor sanções à Alemanha após a Primeira Guerra Mundial e acabou levando ao surgimento do nazismo.

Amorim também destacou a importância da integração regional e criticou o isolacionismo adotado por alguns países. Ele afirmou que o Brasil tem um papel fundamental na liderança regional, mas que isso não significa que o país deva agir sozinho ou de maneira hegemônica. Em vez disso, ele defendeu a busca por uma maior cooperação regional e a construção de alianças estratégicas com outros países da América Latina.

O ex-chanceler também abordou a questão do papel dos EUA na política internacional. Ele reconheceu a importância do país, mas argumentou que o Brasil não está obrigado a seguir todos os seus interesses. Amorim destacou que a independência na tomada de decisões é fundamental para o fortalecimento da política externa brasileira e para a construção de uma ordem internacional mais justa e equilibrada.

Por fim, Amorim comentou sobre a importância da diplomacia para a resolução de conflitos internacionais. Ele destacou que o diálogo é essencial para a busca por soluções pacíficas e que a diplomacia é um instrumento poderoso na construção de relações internacionais baseadas no respeito mútuo e na cooperação. Amorim afirmou que a política externa brasileira deve continuar a se pautar por esses princípios, buscando sempre o diálogo e a cooperação em todas as suas relações internacionais.