Jeronimo Rodrigues reafirma interesse em PP e PDT na base do governo baiano

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Governador destaca diálogo com parlamentares e alinhamento programático

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governador Jeronimo Rodrigues (PT) reiterou neste domingo (2), durante coletiva de imprensa no Campo Grande, o interesse em formalizar a participação do PP e do PDT na base aliada do governo da Bahia. A declaração ocorre em coletiva de imprensa e em meio a divisões internas nas duas legendas sobre a aproximação com o governo petista.

“Tenho muito interesse de que esse alinhamento aconteça tanto com o PP quanto com o PDT. Estamos dialogando aqui. Caso haja um alinhamento no plano federal, vai ser mais fácil acontecer aqui. Caso não haja, quero conversar para ver como a gente continua essa aproximação”, afirmou Jeronimo.

A situação do PP é complexa, com uma parte da legenda apoiando os governos do presidente Lula (PT) e de Jeronimo, enquanto outra defende a oposição. Apesar da divisão, o PP deve assumir a Secretaria de Planejamento (Seplan) e o comando do Detran na Bahia, além de já ocupar duas diretorias no órgão.

No PDT, a situação é semelhante. Embora o partido esteja inteiramente na base do governo federal, na Bahia há divergências sobre a reaproximação com o PT. O presidente da sigla no estado, deputado federal Félix Mendonça Júnior, tem dialogado com o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), sobre o assunto.

Jeronimo ressaltou que os seis deputados estaduais do PP já integram a base do governo na Assembleia Legislativa. No plano federal, ele afirmou manter diálogo próximo com os deputados federais Mário Negromonte Júnior, Cláudio Cajado e Neto Carletto, este último próximo de ingressar no Avante. “Esse alinhamento com o PP e o PDT é programático”, enfatizou o governador.

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“Ainda Estou Aqui” conquista o Oscar de Melhor Filme Internacional e marca a história do cinema brasileiro

Walter Salles recebendo a estatueta do Oscar – Reprodução/Max

Filme sobre a ditadura militar emociona e consolida a importância da memória para o futuro do país

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em uma noite histórica para o cinema nacional, o filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, conquistou o Oscar de Melhor Filme Internacional. A produção se tornou a primeira brasileira a vencer a estatueta na categoria, em premiação realizada neste domingo (03) em Los Angeles.

O longa-metragem, que retrata os horrores da ditadura militar brasileira sob a perspectiva de Eunice Paiva, mulher do militante Rubens Paiva, assassinado em 1971 após ser torturado, emocionou a Academia e consolidou seu lugar entre as grandes obras do cinema mundial.

A vitória de “Ainda Estou Aqui” foi um dos momentos mais marcantes da cerimônia, superando os concorrentes “A Garota da Agulha” (Dinamarca), “Emilia Pérez” (França), “A Semente do Figo Sagrado” (Irã) e “Flow” (Letônia). Além do prêmio principal, a produção brasileira também concorreu nas categorias de Melhor Atriz, com Fernanda Torres, e Melhor Filme.

A consagração no Oscar representa um marco para o cinema brasileiro, indo além do reconhecimento artístico. Em um momento crucial para o país, que recentemente julgou uma tentativa de golpe de estado, o filme se destaca como uma obra necessária e atual.

A trama, que já havia conquistado o público brasileiro, ganhou ainda mais relevância diante do cenário político polarizado. Isabela Boscov, crítica de cinema brasileira, ressaltou à BBC a importância da produção em um momento em que o país busca revisitar seu passado para evitar que os horrores da ditadura se repitam.

“Ainda Estou Aqui” agora entra para a história como uma das maiores conquistas do Brasil na indústria cinematográfica mundial, reafirmando a importância de revisitar o passado para compreender o presente e construir um futuro mais democrático.

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STF torna réus deputados do PL por esquema milionário de emendas

Parlamentares são acusados de cobrar comissão de 25% sobre verbas destinadas a municípios. Investigação aponta formação de organização criminosa e uso indevido de recursos públicos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Supremo Tribunal Federal (STF) deu um passo crucial no combate à corrupção ao tornar réus três políticos do Partido Liberal (PL), acusados de comercializar emendas parlamentares em troca de 25% do valor das verbas destinadas a municípios. O ministro Alexandre de Moraes seguiu o voto de Cristiano Zanin e aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os deputados federais Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA), além do ex-deputado Bosco Costa (PL-SE). A decisão reforça o entendimento de que o esquema configuraria formação de organização criminosa e corrupção.

O julgamento ocorre na Primeira Turma do STF e pode se estender até 11 de março, devido ao feriado de Carnaval. Ainda faltam as manifestações dos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Caso mais um magistrado acompanhe os votos já proferidos, os acusados se tornarão oficialmente réus no processo.

A denúncia aponta que, entre dezembro de 2019 e agosto de 2020, os parlamentares utilizaram suas emendas para direcionar recursos a um município maranhense, exigindo a devolução de 25% do montante. Segundo a PGR, Josimar Maranhãozinho exercia papel central na estrutura criminosa. Além dele, outras cinco pessoas ligadas ao esquema também foram denunciadas.

A investigação teve início após denúncia do próprio prefeito de São José do Ribamar (MA), que afirmou ter sido ameaçado por agiotas para devolver mais de R$ 1,6 milhão em valores oriundos das emendas. A Polícia Federal aprofundou as investigações, resultando na prisão dos responsáveis pelas ameaças, além da realização de buscas e quebras de sigilo bancário.

O caso lança luz sobre o uso indevido das emendas parlamentares, mecanismo criado para financiar projetos e obras em estados e municípios, mas que, segundo a PF, vinha sendo desviado para enriquecimento ilícito. A gravidade da denúncia evidencia como a corrupção institucionalizada mina os cofres públicos e perpetua práticas criminosas dentro da política.

A defesa de Bosco Costa nega qualquer envolvimento no esquema, alegando que o ex-deputado sequer enviou emendas ao município investigado. Em nota, os advogados Leandro Raca e Danyelle Galvão afirmaram aguardar “com serenidade” o desfecho do julgamento.

A decisão do STF pode representar um marco na responsabilização de parlamentares envolvidos em esquemas ilícitos. Resta saber se a Justiça manterá o rigor diante de um caso que escancara o desvio de dinheiro público em benefício de poucos.

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Túnel Santos-Guarujá: Tarcísio elogia Lula e BNDES em lançamento de edital

Governador de São Paulo reconhece apoio do governo federal e do banco no projeto histórico, destacando a importância da parceria para a Baixada Santista; Lula defende diálogo acima de divergências políticas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em evento que marcou o lançamento do edital para a construção do túnel Santos-Guarujá, nesta terça-feira (27), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, agradeceu publicamente ao presidente Lula e ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) pelo apoio fundamental na viabilização da obra, aguardada há décadas. A cerimônia, realizada na Baixada Santista, simbolizou a união de diferentes esferas de governo em prol do desenvolvimento regional.

Tarcísio enfatizou que Lula priorizou o projeto desde as primeiras conversas, questionando seu andamento e demonstrando preocupação com questões como a situação das palafitas na região.

“Presidente, quero agradecer ao senhor, porque desde o início a gente teve as conversas sobre o túnel e o senhor colocou esse túnel como prioridade”, disse o governador.

O BNDES, representado pela diretora Luciana Costa, também foi alvo de agradecimentos. Tarcísio ressaltou o papel crucial do banco no financiamento do túnel. “O BNDES tem sido fundamental para a provisão desse túnel. O banco entendeu como ninguém o papel que ele tem nesta provisão”, frisou.

Lula, por sua vez, reforçou a importância do diálogo e da parceria entre governantes, independentemente de suas filiações partidárias.

“Temos que ter consciência de que nós só temos um lado: o de atender bem o povo. Esse é o nosso lado e o nosso compromisso”, declarou o presidente.

A atitude conciliadora entre Lula e Tarcísio, ex-ministro de Jair Bolsonaro, chamou a atenção e recebeu elogios até mesmo do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, que considerou a parceria um exemplo de boa política que acelera o desenvolvimento do país.

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Moraes rebate críticas dos EUA e defende soberania do Brasil no STF: “Deixamos de ser colônia em 7 de setembro de 1822”

Em resposta a críticas do governo americano, ministro do STF reforça a independência do Judiciário brasileiro e a soberania nacional, citando a Constituição e a luta contra o fascismo e o imperialismo

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu nesta quinta-feira (27) às críticas do governo dos Estados Unidos sobre decisões da Justiça brasileira, reforçando a defesa da soberania do Brasil e a independência do Poder Judiciário. A declaração, feita durante sessão da Corte, ocorreu após o Departamento de Estado americano questionar decisões do STF relacionadas à plataforma de vídeos Rumble.

Moraes enfatizou que o Brasil não é mais uma colônia e que está construindo uma República independente e democrática.

“Deixamos de ser colônia em 7 de setembro de 1822 e, com coragem, estamos construindo uma República independente e cada vez melhor”, declarou o ministro.

Ele ainda citou a Carta da ONU, que prevê “a luta contra o fascismo, nazismo, imperialismo, seja presencial, virtual, e a defesa da democracia e direitos humanos”, para justificar as ações do Judiciário brasileiro. Moraes também lembrou a frase do escritor Guimarães Rosa: “O que a vida quer da gente é coragem”.

A manifestação de Moraes surge após uma publicação do Departamento de Estado dos EUA no X (antigo Twitter), na qual o governo americano criticou decisões do STF relacionadas à plataforma Rumble. A mensagem questionava o bloqueio de acesso à informação e a imposição de multas a empresas sediadas nos EUA por se recusarem a censurar usuários.

A reação americana ocorre em meio à aprovação de um projeto de lei em uma comissão da Câmara dos Deputados dos EUA que visa barrar a entrada de Moraes no país. A proposta, intitulada “Sem Censores em Nosso Território”, proíbe a entrada ou deporta qualquer pessoa considerada um “agente estrangeiro que infrinja o direito de liberdade de expressão ao censurar cidadãos dos Estados Unidos em solo americano”.

O Itamaraty consultou Alexandre de Moraes antes de emitir uma resposta oficial, buscando inicialmente evitar o acirramento das tensões. No entanto, após a postagem no X, o governo brasileiro adotou um tom mais firme, expressando “surpresa” com a manifestação do governo americano e rejeitando “qualquer tentativa de politizar questões judiciais”. O governo brasileiro também reafirmou a importância do respeito à independência dos poderes, princípio fundamental da Constituição Federal de 1988.

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Bahia no centro do ringue político: Quaest aponta empate técnico na disputa pelo governo em 2026

Pesquisa Genial/Quaest revela cenários acirrados em diversos estados, com destaque para a disputa baiana entre ACM Neto e Jerônimo Rodrigues

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A corrida eleitoral para os governos estaduais em 2026 já começou a ganhar contornos mais definidos, com a divulgação da pesquisa Genial/Quaest nesta quinta-feira (27). O levantamento, que ouviu eleitores em oito estados entre 19 e 23 de fevereiro, expõe lideranças consolidadas, mas também disputas acirradas, como a da Bahia, onde ACM Neto (União Brasil) e o atual governador Jerônimo Rodrigues (PT) estão tecnicamente empatados.

Disputa acirrada na Bahia

Na Bahia, o cenário é de grande expectativa. ACM Neto (União Brasil) aparece com 42% das intenções de voto, enquanto Jerônimo Rodrigues (PT) soma 38%. A diferença, dentro da margem de erro de 3 pontos percentuais, configura um empate técnico, prenunciando uma batalha intensa nos próximos anos. João Roma (PL) e Kleber Rosa (PSOL) aparecem com 3% e 1%, respectivamente.

Outros cenários estaduais

São Paulo: O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lidera com folga, atingindo 38% das intenções de voto. Fernando Haddad (PT) aparece em segundo lugar, com 15%, seguido por Pablo Marçal (PRTB), com 12%.

Rio de Janeiro: Eduardo Paes (PSD) está na frente com 29%, seguido por Flávio Bolsonaro (PL), que soma 20%.

Minas Gerais: O senador Cleitinho (Republicanos) lidera com 33%, enquanto Alexandre Kalil (PSD) tem 16%.

Pernambuco: João Campos (PSB) domina as intenções de voto com 56%, com Raquel Lyra (PSDB) marcando 28%.

Rio Grande do Sul: Juliana Brizola (PDT) e Tenente-coronel Zucco (PL) estão em empate técnico, com 19% e 15%, respectivamente.

Paraná: Sergio Moro (União Brasil) lidera com 30%, seguido por Rafael Greca (PSD), com 18%.

Goiás: Daniel Vilela (MDB) aparece na frente com 24%, com Marconi Perillo (PSDB) somando 15%.

A pesquisa Genial/Quaest, que entrevistou eleitores com 16 anos ou mais, oferece um panorama inicial das eleições estaduais de 2026. Os resultados, no entanto, podem sofrer alterações significativas ao longo dos próximos anos, conforme os candidatos definem suas estratégias e os eleitores amadurecem suas escolhas.

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Eduardo Bolsonaro alvo de ação na PGR por suspeita de atentar contra a soberania nacional; passaporte diplomático pode ser cassado

Deputados acionam justiça após lobby de Eduardo Bolsonaro nos EUA contra ministro do STF e plataformas digitais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Os deputados federais, Guilherme Boulos (Psol-SP) e Rogério Correia (PT-MG) protocolaram representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusando-o de atentar contra a soberania nacional ao fazer lobby nos Estados Unidos por um projeto de lei que visa retaliar autoridades brasileiras. A ação se baseia na Lei de Segurança Nacional, que criminaliza condutas que visem a “expor a perigo a independência nacional” e “a soberania nacional”.

O estopim da crise foi a aprovação, no Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos EUA, de um projeto de lei que busca impedir a entrada do ministro Alexandre de Moraes em território americano, além de estender a sanção a qualquer autoridade envolvida no bloqueio de plataformas sociais americanas. A medida é vista como uma retaliação ao bloqueio da rede social Rumble no Brasil e à suspensão temporária do X (antigo Twitter) no final de 2024.

Para os deputados Boulos e Correia, a atuação de Eduardo Bolsonaro configura uma conspiração aberta contra o Brasil. Correia, vice-líder do governo na Câmara, solicitou à PGR a revogação do passaporte diplomático de Eduardo Bolsonaro e o imediato impedimento de suas atividades nos Estados Unidos. Em sua representação, Correia argumenta que “as condutas reiteradas do Representado configuram, ademais, um crime de lesa-pátria em todas as suas conotações doutrinárias e em sintonia com tratados internacionais, em tudo se equiparando às ações que vem sendo perpetradas pelo Deputado Federal Eduardo Bolsonaro”.

Lei de Segurança Nacional e possíveis condenações

A representação na PGR se ampara na Lei nº 7.170/83, a Lei de Segurança Nacional, que em seu Artigo 1º, define como crime “praticar ato tendente a destruir ou subverter a ordem política e social, ou as instituições constituídas, ou a atentar contra a soberania nacional”. O Artigo 6º da mesma lei prevê pena de reclusão de 3 a 15 anos para quem “incitar à subversão da ordem política ou social” ou “praticar qualquer ato que possa comprometer a integridade territorial ou a soberania nacional”.

Ainda, o Artigo 8º da lei estabelece pena de reclusão de 4 a 20 anos para quem “tentar submeter o território nacional, ou parte dele, ao domínio ou à soberania de outro Estado” ou “praticar ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo o Brasil a perigo de guerra, ou comprometendo a sua neutralidade”.

A PGR deverá analisar a representação e decidir se instaura ou não um inquérito para investigar a conduta de Eduardo Bolsonaro. Caso seja denunciado e condenado, o deputado poderá perder o mandato e ser preso, além de ter o passaporte diplomático cassado e ser impedido de deixar o país.

Em suas redes sociais, Eduardo Bolsonaro tem defendido sua atuação nos Estados Unidos, argumentando que está lutando pela liberdade de expressão e contra a censura no Brasil. Ele tem comemorado a aprovação do projeto de lei no Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos EUA e afirmado que “não tardará para virar lei”.

Veja os posts dos parlamentares:

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VÍDEO: Senador vira ‘vira-lata’ e implora por socorro yankee: Do Val transforma patriotismo em piada nacional

Em momento de “lucidez”, senador Marcos do Val, o “patriota”, suplica por invasão dos EUA para “salvar” o Brasil. Seria um caso de amor não correspondido pela Constituição?

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em um espetáculo digno de um roteiro de comédia pastelão, o senador Marcos do Val (Podemos/ES), autoproclamado guardião da pátria, protagonizou um ato de contorcionismo ideológico que faria inveja a um equilibrista de circo. Em um vídeo que já nasceu meme, o “patriota” clamou por uma intervenção militar dos Estados Unidos no Brasil, alegando, com a serenidade de quem acabou de sair de um hospício, que o país sofreu um “golpe”. A cena, que beira o surreal, levanta a seguinte questão: o senador estaria convidando o Tio Sam a bombardear o Planalto, em nome da “liberdade”?

As imagens, que circularam nas redes sociais com a velocidade de um boato em grupo de WhatsApp, mostram um Do Val em transe, destilando seu veneno de estimação contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O senador, cujas contas nas redes sociais foram silenciadas por ordem judicial, parece ignorar solenemente que seu pedido de socorro a uma potência estrangeira pode render-lhe uma temporada na cadeia, acusado de atentar contra a soberania nacional, crime previsto na Lei de Segurança Nacional (Lei nº 7.170/83). As penas para tal afronta à Constituição podem chegar a 15 anos de reclusão, tempo suficiente para o “patriota” refletir sobre o real significado da palavra “Brasil”.

O desespero de Do Val ecoa as recentes peregrinações de bolsonaristas em terras americanas, lideradas pelo “zero três”, Eduardo Bolsonaro. A estratégia, digna de Dom Quixote lutando contra moinhos de vento, é retratar o Brasil como um “Estado de exceção” e mendigar apoio de congressistas conservadores para uma cruzada contra o STF. Resta saber se o Tio Sam, conhecido por sua política de “olho por olho, dente por dente”, se deixará seduzir pelo canto da sereia de um senador que parece confundir patriotismo com submissão canina.

Vale lembrar que não é a primeira vez que o senador Marcos do Val se mete em encrencas. Em agosto de 2024, teve suas contas bancárias e perfis em redes sociais congelados após destilar ofensas contra o STF. Meses antes, em novembro, acusou Moraes de “perseguições políticas, crimes contra a humanidade, tortura e censura”. A trajetória do “patriota” é marcada por bravatas e denúncias vazias, o que levanta sérias dúvidas sobre sua sanidade mental e sua capacidade para ocupar uma cadeira no Senado.

Diante desse festival de sandices, a sociedade brasileira, que preza por sua independência e soberania, se pergunta: até onde irá a irresponsabilidade de um parlamentar que, em vez de defender os interesses do país, prefere se ajoelhar diante de uma potência estrangeira? Estaria o senador Do Val a serviço de alguma causa inconfessável? Ou seria apenas um “vira-lata” tresloucado, latindo contra a própria nação? As respostas, como sempre, ficarão a cargo da Justiça, que certamente não terá dificuldades em enquadrar o “patriota” em todas as tipificações penais cabíveis. Afinal, nem mesmo o mais fervoroso dos “patriotas” está acima da lei.

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“A Causa é do Povo!” Presidente da Câmara de Barreiras faz dura cobrança ao executivo por revitalização do centro histórico

Yure Ramon exige compromisso e presença dos secretários municipais em debates cruciais para a cidade; ausência da base governista levanta questionamentos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em tom enérgico e com fortes críticas ao Executivo Municipal, o presidente da Câmara de Vereadores de Barreiras, Yure Ramon, cobrou publicamente maior engajamento da administração na revitalização do centro histórico. A cobrança ocorreu durante Audiência Pública realizada na noite desta segunda-feira (24), na sede do Legislativo, para discutir o futuro do patrimônio cultural e econômico da cidade.

Yure Ramon não poupou palavras ao manifestar sua insatisfação com a ausência de representantes do alto escalão do governo municipal no debate. O presidente ressaltou que a revitalização do centro histórico não é uma pauta isolada de alguns vereadores, mas sim uma “causa do povo Barreirense”, que clama por melhorias.

“Fico triste quando não vejo aqui os outros secretários”, lamentou o presidente, reconhecendo que cada um tem seus compromissos, mas cobrando a presença de subsecretários ou representantes para debater o que for melhor para Barreiras.

A ausência dos secretários ganha ainda mais relevância ao se constatar que, coincidência ou não, nenhum dos vereadores da base governista compareceu à importante audiência pública, levantando questionamentos sobre o real interesse do Executivo em solucionar os problemas do centro histórico. Vale lembrar que, recentemente, o prefeito se reuniu com técnicos da área de urbanismo para discutir projetos para a cidade, mas a falta de diálogo com a Câmara e a sociedade civil preocupa.

Diante do descaso, o presidente Yure Ramon foi enfático ao afirmar que irá acionar o regimento interno da Casa, convocando os secretários para as próximas audiências públicas.

“A sociedade barreirense precisa entender o que cada secretaria e o que o poder executivo pensa de melhorias para Barreiras”, justificou.

Posicionamento do Presidente

“Boa noite a todos. Quero agradecer a cada um de vocês aqui presente, por entender que cada um saiu da sua zona de conforto, das suas casas para estar aqui presente pensando em Barreiras. Quero aproveitar a oportunidade para pedir o apoio dos demais colegas vereadores e do Poder Executivo. Quero deixar bem claro que eu, enquanto presidente, e esta Mesa Diretora estamos preocupados com o povo, estamos pensando em Barreiras, estamos pensando grande. O intuito desta Mesa Diretora é que os outros colegas vereadores e o Poder Executivo tenham o entendimento de que isso não é uma causa do vereador Yure Ramon, não é uma causa do vereador João Felipe, não é só uma causa da vereadora Carmélia e dos demais colegas meus que se fazem presentes. Isso é uma causa do povo barreirense, um povo que clama por melhorias. Qualquer audiência pública que chegar nesta Casa, vamos estar prontos para pautar qualquer uma delas. O meu entendimento é que não levem para o lado político, não levem para o lado de partido político, até porque todos os vereadores desta Casa, assim como eu como presidente, estaremos aqui nesta Casa de passagem. O mais importante para mim é que, nesta passagem por aqui… Fico triste e quero aproveitar a oportunidade para parabenizar o secretário de segurança, Coronel Fábio, mas digo que fico muito triste quando não vejo aqui os outros secretários. Sei do entendimento de que cada um tem suas reuniões e seus compromissos, mas também entendo que cada secretaria tem um subsecretário, tem sim um representante para enviar para esta Casa para discutir o que for melhor para Barreiras. Quero deixar bem claro à sociedade barreirense que, nas próximas audiências públicas, usarei o regimento desta Casa, que, em seu artigo 220, diz o seguinte: o secretário pode vir aqui por covite ou quando convocado. Quero deixar bem claro para a sociedade que aqueles secretários que não participarem das audiências públicas para as quais forem convidados, nós vamos usar este regimento e vamos convocar o secretário, porque a sociedade barreirense precisa entender o que cada secretaria e o que o Poder Executivo pensam de melhorias para Barreiras.”

Vereadores unidos pela revitalização

Apesar da ausência da base governista, os nove vereadores presentes demonstraram união em prol da revitalização do centro histórico.

O proponente da Audiência Pública, vereador João Felipe, destacou que a população está cansada de promessas. “Os comerciantes, moradores e a história de Barreiras não podem esperar. Não aceitamos que esse seja mais um tema para discurso político sem resultados. A Câmara está aberta ao debate, mas também para cobrar e fiscalizar. O centro histórico é o coração da nossa cidade, e precisamos unir forças para revitalizá-lo, garantindo segurança, infraestrutura e oportunidades para todos”, declarou.

Outras manifestações
  • A vereadora Carmélia da Mata expressou sua tristeza ao ver o centro histórico “totalmente fragilizado” e cobrou “vontade política” para reconstruir o local.
  • A vereadora Graça Melo reforçou o compromisso dos vereadores em buscar soluções para o centro histórico, destacando a importância do trabalho coletivo.
  • O vereador Allan do Allanbick conclamou a população a participar ativamente do processo de revitalização, garantindo que suas demandas sejam ouvidas.
  • A vereadora Delma Pedra citou um artigo do professor Bierucci, defendendo que a revitalização do centro histórico deve ser uma “restauração”, buscando preservar a essência original do local.
  • O vereador Tatico defendeu a importância de modernizar o centro histórico, sem perder suas características originais.
  • A vereadora Silma parabenizou o vereador João Felipe pela iniciativa e reforçou o compromisso da Câmara em lutar pela revitalização do centro histórico.
  • A vereadora Beza elogiou as falas dos participantes da audiência, ressaltando a importância de continuar promovendo debates sobre o tema.

Com a cobrança do presidente da Câmara e o engajamento dos vereadores, a revitalização do centro histórico de Barreiras ganha um novo impulso. A expectativa é que o Executivo Municipal se sensibilize com as demandas da sociedade e apresente um plano de ação concreto para transformar o local em um espaço de orgulho para todos os barreirenses.

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Ao menos R$ 5,4 milhões na avenida: Carnaval de Barreiras vai custar mais que nova ponte e ignora apelo da saúde

Gastos milionários com o “Barreiras Folia” contrastam com a crise nos serviços públicos e o desamparo de servidores demitidos, acendendo o debate sobre prioridades na gestão municipal

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Barreiras, localizada no oeste da Bahia, vive uma dicotomia que gera crescente desconforto entre os moradores da cidade. Enquanto o “Barreiras Folia 2025” promete movimentar as ruas com atrações de peso, como Olodum, Diego e Victor Hugo, e Tayrone, o valor de R$ 5.436.500,00 destinado à festa gera inquietação. O montante, que supera o orçamento para a construção de uma nova ponte sobre o Rio Grande, se soma à falta de soluções para problemas estruturais e sociais que afligem a população.

De acordo com o detalhamento do investimento, 11 atrações foram confirmadas para o evento, com destaque para o valor dispendido na contratação de artistas e na locação de trios elétricos e minitrios, que representam quase metade do orçamento total. Esses gastos chamam atenção diante de uma realidade em que a cidade enfrenta uma grave crise nos serviços públicos. Em postos de saúde, a falta de medicamentos é uma constante, e os atendimentos médicos se tornam cada vez mais escassos, enquanto a população se vê sem alternativas.

O contraste entre o glamour do carnaval e as dificuldades cotidianas é nítido. Servidores contratados, que haviam sido demitidos nos últimos meses, continuam lutando na justiça para garantir seus direitos trabalhistas. A alegada falta de recursos para pagar esses direitos soa como um contraste absurdo diante do investimento multimilionário na festa.

A distribuição dos gastos revela ainda a disparidade entre o que é investido em diversão e o que se destina ao atendimento básico da população. A locação de trios elétricos e minitrios, elementos fundamentais para a realização do evento, consome R$ 2.642.500,00. Esse montante, que garante a animação nas ruas, escancara a negligência com a cultura local e o descontentamento dos donos de blocos carnavalescos, que se sentem marginalizados e desvalorizados pela gestão municipal. Em um desabafo que ecoou nas redes sociais, líderes de blocos acusaram a prefeitura de “apadrinhamento” e falta de transparência na distribuição dos recursos, alegando que, enquanto milhões são investidos em atrações de renome, os grupos locais lutam para garantir o mínimo necessário para colocar seus blocos na avenida. A falta de comunicação e o descaso com as demandas dos blocos menores geram um clima de revolta e questionamentos sobre as prioridades da administração, que parece priorizar o brilho da festa em detrimento do apoio à cultura local e ao desenvolvimento dos artistas da cidade.

A lista de atrações confirmadas inclui:

  • Swing do Leva: Banda baiana conhecida pelo ritmo contagiante e letras que celebram a cultura local. (R$ 100.000,00)

  • Patchanka: Grupo que mistura ritmos africanos com elementos da música pop, prometendo agitar o público. (R$ 220.000,00)

  • Diego e Victor Hugo: Dupla sertaneja em ascensão, com sucessos românticos e hits dançantes. (R$ 350.000,00)

  • Olodum: Grupo percussivo símbolo da Bahia, conhecido por sua batida inconfundível e engajamento social. (R$ 250.000,00)

  • Di Propósito: Grupo de pagode que conquista o público com letras irreverentes e melodias envolventes. (R$ 250.000,00)

  • DJ Jiraya Uai: DJ e influenciador digital que mistura funk, eletrônico e outros ritmos em sets explosivos. (R$ 220.000,00)

  • Tayrone: Cantor de arrocha conhecido por suas letras românticas e sofridas, que embalam os corações apaixonados. (R$ 300.000,00)

  • Oz Bambaz: Banda de pagode baiano que agita o público com sucessos que celebram a alegria e a irreverência. (R$ 150.000,00)

  • Hungria Hip Hop: Rapper que mistura rimas afiadas com batidas envolventes, abordando temas como amor, superação e realidade social. (R$ 250.000,00)

  • Locação de Trios Elétricos e Minitrio: Essenciais para o carnaval, os trios elétricos e minitrios levam a música e a animação para as ruas da cidade. (R$ 2.642.500,00)

Esses valores, somados, não incluem outros gastos como segurança, infraestrutura e alimentação das equipes, elevando ainda mais o custo total da festa.

Enquanto a folia se aproxima, a população de Barreiras se sente cada vez mais desamparada. A falta de medicamentos nos postos de saúde impede o tratamento de doenças, enquanto servidores demitidos lutam para receber seus direitos trabalhistas. A combinação de crise na saúde, desemprego e priorização do carnaval gera um clima de incerteza e revolta na cidade.

A pergunta que fica é: qual será o legado do “Barreiras Folia 2025”? Apenas alegria que se finda na 4ª feira de cinzas ou um rastro de dívidas e problemas para a população?

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