Jerônimo sobre Federação PP-União: “Deputados estaduais do PP me seguirão na Bahia

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) revela planos para realocar os seis deputados estaduais do PP em sua base de apoio na Alba, caso se confirme a federação nacional com o União Brasil, principal partido de oposição na Bahia liderado por ACM Neto

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governador Jerônimo Rodrigues (PT) já traça estratégias para reconfigurar sua base de apoio na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) diante da iminente federação nacional entre o PP e o União Brasil. A expectativa, conforme divulgado, é de que a união entre as duas legendas seja formalizada na próxima semana.

Em entrevista ao programa Bom Dia Feira, da rádio Princesa FM, de Feira de Santana, nesta sexta-feira (25), o governador petista indicou que a totalidade da bancada estadual do PP, composta por seis parlamentares – Niltinho, Antonio Henrique Júnior, Eduardo Salles, Felipe Duarte, Hassan e Nelson Leal – deve deixar a sigla para manter o apoio ao seu projeto de reeleição em 2026.

Se lá em cima se confirmar a federação União Brasil e PP, aqui na Bahia a combinação é que os seis deputados estaduais do PP me acompanhem. Nós vamos ter que combinar quais partidos eles irão para que continuem na minha base. Tenho o maior interesse em combinar isso”, declarou Jerônimo, sinalizando a articulação para garantir a permanência dos deputados em sua coalizão.

O governador também expressou o desejo de manter o apoio dos deputados federais do PP na Bahia, Mário Negromonte Júnior, presidente estadual da legenda, e Cláudio Cajado. “Tenho interesse que eles me acompanhem. Que partido eles vão? Aí vamos sentar e conversar. Estou no aguardo do movimento”, afirmou, demonstrando cautela quanto ao cenário federal.

A possível federação representa um desafio para Jerônimo, uma vez que o União Brasil, liderado na Bahia por ACM Neto, figura como o principal partido de oposição ao seu governo e deve lançar o ex-prefeito de Salvador como candidato ao Palácio de Ondina em 2026. A união nacional daria ao União Brasil o controle da federação na Bahia, por possuir um maior número de deputados federais (cinco contra três do PP).

Esse cenário também impacta as tratativas para um possível retorno do PP à base governista na Bahia. Mário Negromonte Júnior e Jerônimo vinham mantendo conversas sobre a participação da legenda na gestão estadual, mas a indefinição da federação acabou por frear o avanço dessas negociações.

A federação entre PP e União Brasil teve seu acordo finalizado na quarta-feira (23) e, segundo a CNN, o anúncio oficial está previsto para a próxima terça-feira, em Brasília. A nova legenda resultante da união deverá se chamar União Progressista. Resta agora acompanhar os desdobramentos dessa movimentação no cenário político baiano e as estratégias de Jerônimo para manter sua base de apoio coesa visando as eleições de 2026.

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ACM Neto critica deputados do PP: “adesismo”; cardeais da oposição temem efeito dominó

Em meio a tensões políticas na Bahia, ex-prefeito de Salvador ataca deputados do PP, reacendendo o debate sobre alianças e gerando dúvidas sobre a própria influência política

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A entrevista de ACM Neto à Rádio Regional nesta quarta-feira (02), na qual desferiu críticas contundentes aos deputados do PP, parece ter se transformado em um tiro no pé para a oposição baiana. Isso porque, além de explicitar o desconforto com a reaproximação do PP ao governo de Jerônimo Rodrigues, as declarações serviram para intensificar o temor entre “cardeais” oposicionistas de uma debandada em massa de prefeitos do interior, conforme apurado pelo Metro 1.

Eles sequer esperaram 2023 para virar e já estavam na base do governo”, disparou Neto, referindo-se à rapidez com que os deputados do PP se uniram a Jerônimo Rodrigues após as eleições de 2022. Para o ex-prefeito, a busca por vantagens e o “adesismo” ao poder demonstram uma fragilidade ética e a ausência de valores sólidos em parte da classe política.”

A acusação de “adesismo” e “falta de compromisso”, somada a relatos de descontentamento com a postura de pouco diálogo e valorização das lideranças locais por parte de Neto, criaram um cenário de desconfiança e instabilidade. Os exemplos de prefeitos do PP como Júnior Marabá (Luís Eduardo Magalhães) e Zé Cocá (Jequié), que manifestaram publicamente sua insatisfação, evidenciam o desgaste da liderança de ACM Neto e a busca por novos caminhos no tabuleiro político baiano.

Enquanto ACM Neto busca se defender das críticas e reafirmar sua posição, a oposição na Bahia enfrenta um momento crucial, com o risco de perder importantes aliados e ter sua capacidade de articulação e influência cada vez mais comprometidas.

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Júnior Marabá confirma disposição para disputar vaga de deputado federal e que não descarta deixar o PP

Prefeito de LEM confirma projeto de disputar vaga na Câmara, recebe sondagens e quer representar o Oeste Baiano no Congresso Nacional

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Júnior Marabá (PP), prefeito reeleito de Luís Eduardo Magalhães (LEM) com expressivos 83,52% dos votos, confirmou em entrevista ao Caso de Política nesta terça-feira (1º), durante a apresentação da 19ª edição da Bahia Farm Show, sua disposição para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de 2026.

A decisão coloca em evidência o seu projeto político e a busca por maior representatividade para o Oeste Baiano em Brasília. O prefeito revelou que tem sido sondado por diversas legendas, embora não tenha divulgado os nomes dos partidos interessados em contar com ele em seus quadros.

Júnior Marabá enfatizou que a decisão de concorrer ao cargo de deputado federal está tomada e será formalizada em conjunto com suas bases eleitorais.

“Tenho grande vontade de ser candidato a deputado federal, mas; para que eu venha conseguir ser candidato, tenho que construir isso com a minha base eleitoral de apoio e lideranças”, afirmou.

O prefeito destacou o incentivo que tem recebido de prefeitos, vereadores e lideranças de diversos municípios da região, ressaltando a necessidade de um representante da Bacia do Rio Grande no Congresso Nacional para defender os interesses da região. Marabá reforçou a importância de o Oeste Baiano ter uma voz ativa no parlamento federal, buscando projetos e recursos para impulsionar o desenvolvimento local.

A possível federação entre o PP e o União Brasil pode influenciar a decisão de Marabá sobre qual legenda o abrigará na disputa pela Câmara Federal. O prefeito explicou que pode deixar o PP se a federação com o União Brasil limitar sua autonomia política.

“Penso em sair se tirar de nós esse poder de decisão. Neste momento que o PP se vincula à União, já fica por si decidido e está na base do então candidato à época, governador do estado. Visto isso, acredito que nós temos de ter esse poder de decisão e que a melhor forma de representar os anseios da região é ter autonomia para construir um projeto político alinhado aos seus valores e às necessidades da população local”, afirmou, demonstrando a preocupação em manter a liberdade para defender os interesses do Oeste Baiano.

O prefeito ressaltou sua postura política de centro-direita e o perfil político da cidade a qual governa, indicando que buscará um partido alinhado a esses valores, caso a federação o impeça de tomar decisões em consonância com seus princípios.

Ao ser questionado sobre as sondagens de outros partidos, Marabá confirmou o interesse de diversas legendas em contar com sua candidatura, mas preferiu manter a discrição sobre os nomes.

“Alguns amigos mandaram mensagem, mas ainda não iniciei tratativas. Vou aguardar. Meu desejo é permanecer no PP, mas vamos avaliar como vai ficar o cenário político. O partido é o nosso veículo, mas o que temos de ter é o mandato para representar quem amamos e queremos acolher”, ponderou Marabá, sinalizando que a escolha do partido será estratégica para viabilizar sua eleição e garantir a representatividade do Oeste Baiano no Congresso Nacional.

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Carmélia silencia Câmara e detona suposto esquema: “tem vereador dono de escola nomeando diretores com diplomas falsos”

Em meio a um clima de apreensão, parlamentar do PP expõe graves denúncias de diplomas falsos e “nepotismo cruzado” e anuncia ação no Ministério Público

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A sessão da Câmara de Vereadores de Barreiras desta terça-feira (25) foi rompida por um silêncio tenso e carregado de expectativa quando a vereadora Carmélia da Mata (PP) tomou a palavra. Em um discurso que ecoou como um trovão em meio à calmaria política, a parlamentar expôs um esquema de nomeações irregulares para cargos de direção escolar, acusando vereadores de transformarem as escolas municipais em verdadeiros “feudos” e de comprometerem a qualidade da educação em Barreiras.

Com a voz embargada pela indignação, Carmélia da Mata direcionou suas críticas, inicialmente, a uma prática que considerou hipócrita: a de vereadores criticarem o governo estadual e federal enquanto “prestam serviço de transporte ao presídio” em condições, no mínimo, questionáveis. Mas logo a vereadora direcionou sua artilharia para o cerne da questão que a motivara a quebrar o silêncio: a situação da educação no município.

“Eu fico meio que impressionada quando eu vejo alguns colegas eh utilizarem os microfones dessa casa para fazer críticas ao governo estadual, ao governo federal, porque, na verdade, tem pessoas, inclusive nessa casa, vereadores da situação que prestam serviço de transporte ao presídio, tem sua empresa e que recebe, de uma certa forma, valores vultuosos pagos pelos serviços prestados ao presídio de Barreiras”, iniciou a vereadora, quebrando o protocolo e preparando o terreno para a denúncia que viria a seguir.

O momento de maior impacto do discurso de Carmélia da Mata foi quando ela denunciou a interferência política nas nomeações para cargos de direção escolar, revelando um esquema que, segundo ela, envolve a indicação de pessoas sem qualificação e até mesmo com diplomas falsos.

“Estão botando faca no pescoço do secretário e do prefeito para que eles nomeiem pessoas que não foram aprovadas inclusive no processo seletivo. Vereador passou a ser dono de escola nesse município, colocando pessoas que inclusive tem diplomas falsos, que estão com diplomas falsos para assumir gestão escolar”, disparou a vereadora, em um tom que prenunciava um terremoto político em Barreiras.

A vereadora também denunciou o excesso de funcionários nas escolas, indicados por vereadores, o que, segundo ela, compromete a qualidade da educação e contribui para o baixo desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

“As escolas estão amontoadas de funcionários, um número excessivo por indicação de vereadores… Comprometendo a educação de barreiras. O IDEB está lá embaixo por ingerência, por falta de responsabilidade de quem não tem conhecimento do que é educação”, afirmou a vereadora, em um momento que expôs a gravidade da situação.

Consciente do peso de suas denúncias, Carmélia da Mata anunciou que não se calaria diante do que considera uma afronta à educação e à moralidade administrativa.

“Eu quero deixar bem claro, eu estive no Ministério Público, conversei com o promotor, E tive hoje conversando com Dr. Jefferson, falei também ao prefeito que eu iria representar essa seletiva faz de conta ao Ministério Público e vou tomar todas as providências que forem necessárias, porque é inadmissível vereador estar interferindo onde não cabe ele, não é esse o papel de vereador”, anunciou a vereadora, prometendo levar o caso adiante e buscar a punição dos responsáveis.

O silêncio que pairou sobre o plenário durante o discurso de Carmélia da Mata foi quebrado apenas por alguns apartes, como o do vereador João Felipe, que manifestou apoio à vereadora e reconheceu a gravidade das denúncias.

Ao final de seu pronunciamento, Carmélia da Mata reafirmou seu compromisso com a defesa dos interesses da população e prometeu continuar fiscalizando as ações do governo, mesmo que isso signifique enfrentar pressões e ataques. Com a denúncia formalizada ao Ministério Público, a expectativa é de que o caso seja investigado e que os responsáveis pelas irregularidades na educação de Barreiras sejam responsabilizados.

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VÍDEO: Júnior Marabá diz que Jerônimo será reeleito em 2026 e afirma que pode deixar PP

Júnior Marabá (PP) justifica previsão pela ausência de um candidato de oposição forte no interior e pelo bom trato do governador com lideranças locais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Júnior Marabá (PP), prefeito de Luís Eduardo Magalhães, reduto do agronegócio e do bolsonarismo na Bahia, afirmou ontem (24) que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) deverá ser reeleito em 2026, por ausência de um candidato de oposição que agregue as lideranças dos municípios no interior, onde o petista tem se notabilizado pelo bom trato com lideranças.

“Nós temos hoje um governador que agrega muito, o Jerônimo agrega muito as lideranças, (está) presente nos municípios, tem uma equipe política que dá atenção para o representante político dos municípios, das comunidades, então isso acaba entregando a ele um respaldo muito grande para o processo do ano que vem”, disse Marabá durante participação no PolíticaPod, o podcast do Política Livre nesta segunda-feira (24).

O prefeito se contrapõe, inclusive, aos dados da Pesquisa Paraná, divulgada nesta segunda, apontando que 48,7% dos baianos desaprovam a gestão de Jerônimo Rodrigues. O levantamento também simulou o cenário eleitoral, dando ao ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) 52% das intenções de votos, contra 27,4% do atual governador.

“As pesquisas, quando são analisadas, entregam durante o processo eleitoral um resultado diferente por conta dos interiores. Eu vejo que nós não temos, de fato, um candidato de oposição liderando os municípios, liderando os interiores, e que participou do processo de 24. Nós não tivemos esse personagem fazendo isso. Então, automaticamente, o campo fica aberto para uma recondução do atual governador”, confrontou Júnior Marabá.

Nas eleições de 2022, Júnior Marabá declarou o seu apoio e campanha a candidatura de ACM Neto ao governo do Estado da Bahia, Marabá ainda apontou que a possível federação do PP com o União Brasil deve ficar sob o “controle absoluto” de ACM Neto na Bahia, com o que não concorda e que, se ocorrer, pode obrigá-lo a procurar um novo partido.

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Jeronimo Rodrigues reafirma interesse em PP e PDT na base do governo baiano

Imagem da internet

Governador destaca diálogo com parlamentares e alinhamento programático

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governador Jeronimo Rodrigues (PT) reiterou neste domingo (2), durante coletiva de imprensa no Campo Grande, o interesse em formalizar a participação do PP e do PDT na base aliada do governo da Bahia. A declaração ocorre em coletiva de imprensa e em meio a divisões internas nas duas legendas sobre a aproximação com o governo petista.

“Tenho muito interesse de que esse alinhamento aconteça tanto com o PP quanto com o PDT. Estamos dialogando aqui. Caso haja um alinhamento no plano federal, vai ser mais fácil acontecer aqui. Caso não haja, quero conversar para ver como a gente continua essa aproximação”, afirmou Jeronimo.

A situação do PP é complexa, com uma parte da legenda apoiando os governos do presidente Lula (PT) e de Jeronimo, enquanto outra defende a oposição. Apesar da divisão, o PP deve assumir a Secretaria de Planejamento (Seplan) e o comando do Detran na Bahia, além de já ocupar duas diretorias no órgão.

No PDT, a situação é semelhante. Embora o partido esteja inteiramente na base do governo federal, na Bahia há divergências sobre a reaproximação com o PT. O presidente da sigla no estado, deputado federal Félix Mendonça Júnior, tem dialogado com o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), sobre o assunto.

Jeronimo ressaltou que os seis deputados estaduais do PP já integram a base do governo na Assembleia Legislativa. No plano federal, ele afirmou manter diálogo próximo com os deputados federais Mário Negromonte Júnior, Cláudio Cajado e Neto Carletto, este último próximo de ingressar no Avante. “Esse alinhamento com o PP e o PDT é programático”, enfatizou o governador.

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PP deve retornar à base de Jerônimo após acordo entre Jaques Wagner e Ciro Nogueira

Negociações avançam e PP deve oficializar apoio ao governo Jerônimo Rodrigues, garantindo o comando da Seplan e do Detran com total autonomia

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Partido Progressista (PP) está prestes a oficializar seu retorno à base do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). O entendimento foi consolidado após uma conversa entre o senador Jaques Wagner (PT) e o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI). No diálogo, Ciro garantiu que a direção do partido no estado tem autonomia para formalizar a aliança, sem interferências da cúpula nacional.

O acordo prevê a entrega da Secretaria de Planejamento (Seplan) e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) ao PP, com gestão em “porteira fechada”. Cláudio Cajado (PP) será responsável pela indicação do novo titular da Seplan, enquanto Mário Negromonte Júnior, presidente estadual da legenda, indicará o comando do Detran. Entre os nomes cotados, destacam-se Andréia Xavier, ex-prefeita de Dias D’Ávila, e Edson Antonio de Souza Pinto, conhecido como Binho, assessor de Cajado. Para o Detran, o favorito é Gilvan Lima, ex-diretor da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento (Cerb) e primo de Negromonte Júnior.

As articulações ganharam corpo nos últimos meses e devem ser oficializadas após o Carnaval. O governador Jerônimo Rodrigues ainda se reunirá com Mário Júnior para selar a entrada oficial do partido em sua base. Paralelamente, a Executiva estadual do PP será consultada antes do anúncio definitivo.

A adesão do PP ao governo petista marca uma reaproximação estratégica, encerrando o distanciamento iniciado antes das eleições de 2022. A maioria dos prefeitos pepistas apoia a decisão, incluindo Zé Cocá, de Jequié, que já abriu canais de diálogo com Jerônimo. No entanto, ainda há resistências dentro da sigla, principalmente de Cacá Leão, deputado federal João Leão e Jabes Ribeiro, que defendem a permanência do partido no grupo de ACM Neto (União Brasil).

O cenário também é observado de perto pelos cinco vereadores do PP em Salvador, que mantêm alinhamento com a Prefeitura, mas demonstram insatisfação com Bruno Reis e Cacá Leão. Entre eles, Maurício Trindade e Sidninho têm sinalizado incômodo com a atual gestão.

Com a definição da nova composição política, o PP busca fortalecer sua presença nas eleições de 2026 e ampliar espaço nas disputas proporcionais. A formalização da adesão do partido ao governo Jerônimo Rodrigues deve ocorrer até março.

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Deputado Neto Carletto deixa o PP e encaminha filiação ao Avante

Imagem da internet: Ronaldo Carletto, Neto Carletto (ao centro) e Ciro Nogueira

Decisão sela aliança com o tio Ronaldo Carletto e fortalece o Avante, que já conta com expressiva base de prefeitos na Bahia

Caso de Política | Luís carlos Nunes – A saída do deputado federal Neto Carletto do Progressistas (PP) está confirmada com o aval do presidente do partido, senador Ciro Nogueira. A desfiliação abre caminho para que o parlamentar se filie ao Avante, partido presidido na Bahia por seu tio e mentor político, Ronaldo Carletto. A decisão ocorre após meses de especulação sobre o destino de Neto, especialmente desde que Ronaldo assumiu o comando do Avante no estado, em maio de 2023.

Em entrevista, Neto Carletto esclareceu que sua saída foi formalizada com uma carta de liberação emitida por Ciro Nogueira, numa decisão que reconheceu o histórico de Ronaldo Carletto no Progressistas. “É um gesto raro, nenhum partido quer perder um deputado, mas houve uma consideração especial pela trajetória do meu tio, que dedicou mais de duas décadas ao PP”, afirmou Neto, destacando a cordialidade do processo.

O fortalecimento do Avante na Bahia ocorre em um momento de expansão significativa do partido. Atualmente, a legenda possui 60 prefeituras no estado, representando 44% de todas as administrações municipais do Avante no Brasil. Esse crescimento vertiginoso evidencia a nova fase da sigla, que consolidou uma forte base municipal nas eleições de 2024, elegendo prefeitos em municípios importantes, como Brumado, Camamu, Guanambi e Valente, posicionando-se como a segunda maior legenda no estado em número de prefeitos.

A liderança de Ronaldo Carletto à frente do Avante na Bahia tem sido um dos motores dessa expansão, transformando a sigla em uma das maiores potências municipais da política baiana. Além disso, o presidente do partido já sinaliza sua disposição para possíveis disputas eleitorais em 2026, não descartando a candidatura a cargos como deputado federal ou senador. “Meu nome está à disposição, e quem está na política precisa estar preparado para novos desafios”, comentou Ronaldo, reforçando o comprometimento com os rumos do Avante.

Com a adesão de Neto Carletto, o Avante passa a contar com um quadro forte e bem articulado, ampliando sua representatividade na Bahia e consolidando um projeto político de longo prazo que visa impulsionar o partido tanto no cenário estadual quanto nacional.

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PP, ao lado de ACM Neto encolhe enquanto União Brasil cresce. Ala do PP articula retorno à base do governo do Estado

Após perder força, PP baiano articula reaproximação com o governo de Jerônimo Rodrigues, de olho na reforma administrativa e em cargos estratégicos como a Cerb

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O cenário político da Bahia, remodelado pelas eleições municipais de 2024, mostra o avanço do União Brasil (UB), que conquistou 39 prefeituras, enquanto o Partido Progressista (PP) enfrentou um declínio, elegendo apenas 41 prefeitos, bem abaixo dos 92 conquistados em 2020. Esse enfraquecimento reflete o impacto da saída do PP da base governista em 2022. Contudo, as negociações para o retorno do partido ao grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT) estão avançando, com os progressistas mirando cargos estratégicos na reforma administrativa prometida para os próximos meses.

Parte do PP ainda mantém alianças com a oposição, especialmente com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil). No entanto, uma ala significativa do partido, representada por deputados estaduais, já expressou interesse em retornar à base governista, mas com condições: eles descartam pastas como as Secretarias de Planejamento e de Ciência, Tecnologia e Inovação, pois preferem estruturas que permitam maior articulação política direta no interior. Nesse cenário, a Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb), atualmente sob o comando do MDB, surge como o principal alvo dos progressistas.

Nos tempos em que o PP era um aliado de peso no governo, controlava secretarias estratégicas, como a de Planejamento, Infraestrutura Hídrica e Desenvolvimento Econômico, além da própria Cerb. Deputados do PP argumentam que, na conjuntura atual, o Planejamento, isoladamente, não teria o mesmo peso político.

“Se for para ficarmos apenas com o Planejamento, é preferível reivindicarmos a Cerb, que tem mais força política no interior”, declarou uma liderança do progressista. A Cerb, permitiria ao PP maior atuação junto às bases eleitorais, essencial para manter a relevância da legenda no estado.

O PP também argumenta que sua representatividade é maior que a do MDB, que atualmente controla a Cerb e a Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento. Com seis deputados estaduais e quatro federais, o PP acredita ter mais força para contribuir com o governo, inclusive na reeleição de Jerônimo em 2026. “Temos mais força política e podemos colaborar de forma mais decisiva, inclusive com recursos do fundo eleitoral”, reforçou outro deputado do partido.

Jerônimo Rodrigues, por sua vez, tem se mostrado cauteloso, mas aberto à reaproximação com o PP. Ele reconheceu que deputados progressistas têm votado consistentemente com o governo na Assembleia Legislativa, e que essa relação política já está em andamento. “Os deputados do PP têm votado comigo. Acompanhei alguns deles em municípios administrados pelo partido e, na relação com as bancadas estaduais, afirmo que são da nossa base”, disse o governador. Contudo, ele evita se comprometer publicamente com a distribuição de cargos, afirmando que ainda não discutiu o assunto diretamente com os líderes progressistas, como Mário Negromonte Jr. ou Niltinho.

O governador está consciente de que a reforma administrativa, prevista para ocorrer neste final de 2024 será crucial para consolidar essa aliança. A possibilidade de acomodar o PP em estruturas estratégicas, como a Cerb, e fortalecer a base governista no interior do estado é vista como uma oportunidade para fortalecer o poder de articulação política do governo. No entanto, a resistência de figuras como João Leão e Cacá Leão, que preferem manter o partido na oposição, pode dificultar a adesão completa do PP à base de Jerônimo.

Com as negociações ainda em curso, a possível reintegração do PP à base governista está condicionada à habilidade do governo em oferecer cargos com apelo político direto, que satisfaçam as expectativas dos progressistas. Jerônimo, ao se manter aberto ao diálogo, mas cauteloso sobre compromissos de cargos, sinaliza que o processo de realinhamento político seguirá em ritmo cuidadoso, preparando o terreno para uma coalizão ampliada na Bahia.

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Jerônimo inclui PP na base aliada e prepara reforma para acomodar progressistas: “São da nossa bancada”

 Foto: Lula Bonfim / Portal A Tarde

Governador amplia base com prefeitos progressistas e sinaliza ajustes no governo para integrar o partido

Do Atarde, editado por Caso de Política – O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), anunciou nesta terça-feira, 8, que já considera o Partido Progressista (PP) como parte integrante de sua base aliada, destacando a importância de incorporar os prefeitos eleitos pela legenda. Em sua primeira coletiva após o resultado do primeiro turno das eleições, o governador defendeu a aliança prática entre as duas forças políticas.

Com o retorno do PP à base, Jerônimo pode iniciar uma reforma administrativa ainda neste ano, com o objetivo de acomodar o partido e fortalecer a coalizão. Segundo o governador, a inclusão dos progressistas amplia o poder de articulação do governo, sobretudo no interior do estado, onde a legenda conquistou 41 prefeituras. Somados aos 309 municípios governados por partidos da base oficial, o número chega a 350.

“Os deputados do PP têm votado comigo, acompanhei alguns deles em municípios administrados pela legenda, e na relação com as bancadas estaduais, afirmo que são da nossa base”, declarou.

Embora tenha confirmado a proximidade com o PP, Jerônimo foi cauteloso ao comentar a oferta de cargos ao partido na futura reforma administrativa.

Ainda não conversei sobre isso com Mário Negromonte Jr. ou Niltinho”, disse, evitando detalhar como a legenda poderia ser integrada formalmente no governo.

A ampliação da base aliada, que já conta com partidos como PT, PSD e PSB, além de outros, fortalece o governo Jerônimo em um cenário de realinhamento político pós-eleições e prepara o terreno para uma reforma que pode acomodar os progressistas em espaços estratégicos da gestão estadual.

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