Descaso em Barreiras: Lixão irregular cresce e prefeitura ignora apelo por fiscalização feita por Davi Schmidt

Imagens: Luís Carlos Nunes

Após denúncia viral, volume de lixo aumenta em área de descarte irregular, expondo falha na fiscalização e descaso da gestão Otoniel Teixeira com a limpeza urbana e o meio ambiente

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Pouco mais de um mês após a divulgação de um vídeo em que o empresário Davi Schmidt denunciava o descarte irregular de lixo em uma área próxima a um bairro recém-construído em Barreiras, a situação se agravou. Uma nova constatação do Portal Caso de Política, na manhã deste sábado (05), revela que o volume de lixo e entulho aumentou significativamente no local, demonstrando a ineficácia da fiscalização e o descaso da prefeitura com a questão.

Davi Schmidt, indignado denuncia descarte irregular de lixo

Em 18 de fevereiro, a indignação de Davi Schmidt viralizou nas redes sociais, com o empresário cobrando a conscientização da população e questionando a cultura de culpar políticos por problemas causados pela própria comunidade. Na época, Schmidt criticava a atitude de culpar exclusivamente os políticos pela sujeira na cidade, argumentando que o problema era causado pela falta de consciência e educação de parte da população.

“Aqui, pessoal. Tá vendo isso aqui, ó? Essa entulhada de lixo aqui, ó, de material de construção. Tá ali, ó, colchão, descarte. Tá aqui, eu estou aqui na beira de um de um bairro recém construído aqui atrás da Alfoz. Isso aqui é a estrada que vai para Cutia e daqui até a Cutia, o pessoal tá fazendo descarte irregular.” – Declarou Davi Schmidt em vídeo divulgado em 18 de fevereiro.

No entanto, a ausência de medidas efetivas por parte da gestão municipal, sob a responsabilidade do prefeito Otoniel Teixeira, permitiu que o problema se agravasse. Em comparação com as imagens divulgadas por Schmidt há pouco mais de 30 dias, o volume de lixo aumentou visivelmente, transformando a área em um verdadeiro lixão a céu aberto.

 

O mesmo local de descarte irregular, ganhou mais lixo e prefeitura se omite em fiscalizar e tomar providências

A situação expõe a gravidade do problema e a urgência de uma ação por parte da prefeitura. A falta de fiscalização e a ineficiência na coleta e destinação correta dos resíduos colocam em risco a saúde pública, o meio ambiente e a imagem da cidade.

Cabe à gestão municipal garantir a limpeza urbana, fiscalizar o descarte irregular de lixo e promover ações de conscientização ambiental. O descaso com a questão demonstra uma falha na administração e um desrespeito com a população de Barreiras.

A responsabilidade pela limpeza da cidade é compartilhada entre a prefeitura e a população. No entanto, a omissão da gestão municipal em fiscalizar e punir o descarte irregular de lixo contribui para a perpetuação do problema.

É fundamental que a prefeitura de Barreiras adote medidas urgentes para solucionar o problema do lixão irregular, como intensificar a fiscalização, promover a coleta e destinação correta dos resíduos e realizar campanhas de conscientização ambiental. A omissão da gestão municipal é inaceitável e exige uma resposta imediata para garantir a saúde e o bem-estar da população.

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VÍDEO: Otimista, Otoniel Teixeira prevê retorno de até R$ 106 milhões no Carnaval, gastos levantam debate e questionamentos políticos

Prefeito de Barreiras projeta arrecadação dez vezes maior que o investimento parcial de R$ 106 milhões

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Prefeitura de Barreiras aposta alto no impacto econômico do Barreiras Folia 2025, com o prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil) afirmando em entrevista a uma rádio que o investimento no evento pode gerar um retorno de até dez vezes o valor gasto. Segundo as projeções do prefeito, o investimento (parcial) de R$ 10.632.073,84 poderia retornar aos cofres da cidade a quantia de R$ 106.320.738,40. Otoniel Teixeira defendeu a grandiosidade da festa, mesmo diante de críticas sobre a destinação de recursos públicos. No entanto, a promessa de um retorno financeiro significativo não silencia as críticas da população, que questiona as prioridades da administração municipal em meio a relatos de problemas em áreas como saúde e direitos trabalhistas não pagos. Além disso, a ousada projeção de retorno levanta questionamentos políticos sobre a metodologia utilizada para chegar a este número e a sua real viabilidade.

Na entrevista, Otoniel Teixeira afirmou:

“… Com relação ao retorno, isso já foi comprovado em outros momentos, que o investimento feito pela Prefeitura retorna em torno de 4 a 6 vezes através do comércio de nossa cidade. Mas nós estamos querendo fazer uma política um pouco mais ousada e o nosso objetivo é fazer com que esse investimento que está sendo feito pelo Poder Público, pela Prefeitura, tenha um retorno de no mínimo 8 ou 10 vezes mais para a nossa cidade.”

Os dados sobre os gastos parciais do Barreiras Folia 2025 foram levantados com exclusividade pelo Portal Cado de Política e apontam que o evento, que acontecerá de 28 de fevereiro a 4 de março, terá um investimento parcial de R$ 10.632.073,84. A quantia será destinada à contratação de atrações de renome nacional, como Maiara e Maraísa (R$ 704.000,00), Chiclete com Banana (R$ 420.000,00) e Tayrone (R$ 300.000,00), bem como artistas locais, locação de trios elétricos (R$ 2.642.500,00), banheiros químicos (R$ 2.475.000,00), energia e iluminação (R$ 175.040,49) e decoração (R$ 158.933,35), dentre outros.

Apesar do discurso otimista do prefeito, parte da população questiona a aplicação de recursos em um evento festivo enquanto serviços básicos sofrem com dificuldades. Relatos de falta de medicamentos em postos de saúde, escassez de atendimento médico e problemas com direitos trabalhistas de servidores contratados intensificam as críticas à gestão municipal. Líderes de blocos carnavalescos locais também se manifestaram, alegando que a prefeitura prioriza atrações de fora em detrimento do apoio à cultura local e aos artistas da cidade.

Analistas políticos levantam importantes questões sobre a fala do prefeito. Qual a base de cálculo para a estimativa de retorno de até 10 vezes o investimento? Que setores da economia local seriam os mais beneficiados, e de que forma esse impacto seria medido? Como a prefeitura pretende garantir que os benefícios econômicos do carnaval sejam distribuídos de forma equitativa, alcançando não apenas os grandes comerciantes, mas também os pequenos empreendedores e a população mais vulnerável? A falta de transparência nos dados e na metodologia utilizada para justificar o alto investimento no evento levanta suspeitas e abre espaço para questionamentos sobre a real motivação por trás da priorização do Barreiras Folia 2025 em detrimento de outras áreas consideradas prioritárias.

O Barreiras Folia 2025 promete agitar a cidade, mas o debate sobre a prioridade dos gastos públicos e a necessidade de investimentos em áreas essenciais permanece aceso. Enquanto a prefeitura espera um retorno financeiro significativo, a população cobra ações que melhorem a qualidade de vida e garantam o acesso a serviços básicos. A promessa de um retorno financeiro expressivo, sem a devida comprovação e detalhamento, pode se configurar como uma estratégia política para desviar a atenção dos problemas reais enfrentados pela população e inflar artificialmente a imagem positiva da gestão municipal.

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Barreiras Folia 2025 em risco? Pregão para contratação de cordeiros e apoio trava em meio a recursos e mobilização na prefeitura

Licitação para serviços essenciais ao Carnaval enfrenta impasse legal, gerando tensão na administração municipal às vésperas do Barreiras Folia, que já tem gastos comprometidos de mais de R$ 10 milhões

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A proximidade do Barreiras Folia 2025, marcado para iniciar em 28 de fevereiro, é ofuscada por um impasse legal que ameaça a estrutura do evento. O Pregão Eletrônico nº 008/2025, com um orçamento de R$ 478.740,80, destinado à contratação de empresa para organização e realização de eventos, incluindo serviços cruciais como planejamento operacional, coordenação (RODIE), cordeiros e carregadores, encontra-se paralisado. A suspensão da homologação ocorreu após a manifestação de intenção de recurso por três empresas concorrentes: Pássaro Branco – Transportes, Locações e Turimo LTDA, RSTF – Serviços, Locações e Eventos LTDA e L. O. Medeiros Terceirização de Mão de Obra, Administração e Serviços LTDA.

Segundo fontes, a sede da prefeitura de Barreiras vive um clima de intensa movimentação. O departamento jurídico da administração municipal está empenhado em buscar alternativas para solucionar o impasse, enquanto contatos políticos são realizados na tentativa de encontrar apoio.

A empresa Orbral Construção LTDA havia sido declarada vencedora, contudo, a intenção de recurso das demais participantes suspendeu o processo, impedindo a contratação dos serviços que englobam:

  • Coordenadores de Eventos: Responsáveis pela logística geral, incluindo o acompanhamento de artistas, acomodação e questões técnicas.
  • RODIE: Profissionais de apoio aos trios, palcos e bandas, auxiliando o Coordenador de Eventos.
  • Carregadores: Encarregados da movimentação de equipamentos de som, luz e instrumentos musicais.
  • Cordeiro: Responsáveis pela segurança dos foliões, delimitando o espaço dos trios elétricos.

A necessidade de contratação envolve 30 diárias de coordenadores, 30 diárias de RODIE, 400 diárias de carregadores e 1.000 diárias de cordeiros.

A Lei nº 14.133/2021, que rege as licitações e contratos administrativos, estabelece os prazos e procedimentos para a interposição de recursos. O Artigo 165, §1º, da referida lei, determina que “o prazo para interposição de recurso é de 3 (três) dias úteis, contados da data de intimação ou da divulgação do ato”.

O problema surge em um momento delicado para a administração do prefeito Otoniel Teixeira, já que o Barreiras Folia 2025 tem um orçamento total estimado em mais de R$ 10 milhões, com investimentos significativos em atrações musicais, trios elétricos, banheiros químicos, energia, iluminação e decoração. A população local tem expressado preocupações com a destinação dos recursos públicos, questionando se as prioridades da gestão municipal estão alinhadas com as necessidades da comunidade, especialmente em áreas como saúde e educação.

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Terror no WhatsApp: áudios falsos sobre vacinas e surto de doenças miram carnaval e nova vacina da dengue

Em meio ao anúncio de nova vacina contra a dengue e proximidade do Carnaval, onda de desinformação tenta minar a confiança na vacinação e espalhar o pânico. Áudios absurdos chegam a sugerir extermínio populacional

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma nova onda de áudios falsos sobre vacinas e um suposto surto de doenças tem circulado em grupos de WhatsApp, semeando o medo e a desinformação em um momento crucial para a saúde pública. A disseminação ocorre justamente quando o governo federal anuncia uma nova vacina contra a dengue, com previsão de distribuição em larga escala a partir de 2026, e às vésperas do Carnaval, período de grande concentração de pessoas e, consequentemente, maior risco de transmissão de doenças.

O Portal Caso de Política teve acesso a alguns desses áudios, que têm sido amplamente divulgados em grupos na cidade de Barreiras, Bahia. Em um dos áudios, uma pessoa chega a afirmar, de forma caluniosa, que o Hospital Eurico Dutra, em Barreiras, estaria com pacientes internados com Covid-19. “Aqui no Eurico Dutra tem gente internada já de Covid. Um colega meu que trabalha aqui falou que a direção já passou para a Secretaria de Saúde, mas estão dando uma de migué, caladinhos, para não alertar o pessoal para o carnaval.”, diz o áudio.

Assim que recebeu o material, a reportagem do Portal Caso de Política entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Barreiras para informar sobre a disseminação dos áudios e solicitar que as medidas cabíveis sejam tomadas.

Desinformação cruel e irresponsável

Os áudios, que aparentam ter o objetivo de espalhar terror e desespero, representam uma atitude cruel e irresponsável, especialmente em um país como o Brasil, que sempre teve uma forte cultura de vacinação e que, graças a ela, conseguiu evitar e erradicar diversas doenças.

A mensagem dos áudios variam desde alertas falsos sobre a vacina bivalente para Covid-19 e a vacina da gripe, associando-as a teorias conspiratórias sobre extermínio populacional, até informações mentirosas sobre o aumento de casos de Covid-19 e outras doenças, com o objetivo de criar pânico em relação ao Carnaval. Um dos áudios chega a afirmar:

“Jean, não deixe ninguém da sua família tomar a tal da bivalente para Covid, que já está sendo aplicada, e não deixe nenhum idoso tomar, ninguém, ninguém, ninguém, não é só idoso não, tomar a vacina da gripe. Eles vão, como as pessoas não querem tomar a vacina da Covid, eles vão enfiar a vacina da Covid dentro da vacina da gripe, e todas duas vão ser fabricadas pela Pfizer. O objetivo é exterminar 50% da população do mundo.”

Outra gravação espalha o medo em relação a uma suposta vacina fatal:

“Eu não sei se você já recebeu ontem, mas me mandaram um áudio de uma doutora e ela está pedindo para espalhar esse áudio, porque essa semana vai acontecer uma vacina e essa vacina é fatal, quem tomar essa vacina vai morrer instantaneamente, é fatal.”

Saiba mais
Alerta responsável para o carnaval

Diante da proximidade do Carnaval, é fundamental que a população se mantenha informada e adote medidas de prevenção, como a vacinação, e a higienização frequente das mãos. No entanto, é importante ressaltar que não há motivo para pânico. As autoridades de saúde municipais, estaduais e federal estão monitorando e sempre informando situação de anormalidade, inclusive com uma drástica queda de notificações para dengue, chikungunya e, zika.

A Importância da vacinação e da informação correta

Em tempos de desinformação, é fundamental buscar informações em fontes confiáveis e seguir as orientações das autoridades de saúde. A vacinação é uma das ferramentas mais importantes para proteger a saúde individual e coletiva, e a disseminação de notícias falsas pode colocar em risco a vida de muitas pessoas.

O portal caso de Política alerta para que caso recebam algum áudio, não repassem, entrem em contato com as autoridades sanitárias e denunciem à polícia.

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Blocos tradicionais de Barreiras reclamam de falta de apoio e apadrinhamento e abrem crise as vésperas da festa de Momo

Desamparo e insatisfação marcam os bastidores do “Barreiras Folia”, com acusações de favoritismo na distribuição de recursos e a ausência de apoio efetivo à cultura local.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A grande expectativa em torno do “Barreiras Folia 2025”, um dos maiores eventos da cidade, está sendo ofuscada por uma onda de insatisfação entre os organizadores de blocos carnavalescos locais. Enquanto a Prefeitura investe milhões no evento, o apoio a esses grupos tradicionais parece ser cada vez mais escasso. A falta de contrapartidas efetivas e o que muitos classificam como apadrinhamento de blocos mais favorecidos geram críticas pesadas e um clima de desmotivação generalizada.

De um lado, a Prefeitura de Barreiras, sob a gestão do prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil), gasta cifras milionárias com atrações e estrutura para o carnaval, mas, de acordo com diretores de blocos, o retorno para a cultura local tem sido irrisório. Entre as queixas, uma se destaca: a falta de comunicação e suporte por parte dos responsáveis, como o presidente da Associação dos Blocos de Barreiras, Ismael, e o secretário de Cultura, Gula, que, segundo os organizadores, têm sido omissos diante da necessidade de apoio.

“Não recebemos nenhum feedback sobre as contrapartidas que a Prefeitura poderia oferecer aos blocos, e isso nos leva a desistir de participar. Muitos de nós não podem mais arcar com os custos do carnaval”, disse um dos diretores de bloco. “É desmotivador. Enquanto milhões são investidos em atrações grandes, nós, que fazemos o carnaval com tanta paixão, ficamos à mercê da falta de apoio.”

Blocos tradicionais como “Quim Bahia”, “Príncipe e Princesas”, “Tio Emílio” e “Pirulito”, entre outros, lutam para manter a tradição do carnaval de rua, mas a falta de recursos tem sido um obstáculo.

“Nós fazemos o carnaval acontecer há anos com muito esforço e com recursos próprios. Mas esse ano, sem apoio, fica difícil manter a chama acesa”, desabafou outro diretor.

As críticas não se limitam ao simples descaso financeiro, mas também à ausência de diálogo entre os representantes dos blocos e os responsáveis pela gestão do evento.

“Fui até a Secretaria de Cultura tentar conversar, mas não consegui nem falar com o secretário. Fui até duas vezes na Prefeitura e nada. Isso é uma falta de respeito”, afirmou um dos organizadores, visivelmente frustrado.

Os diretores de blocos também apontam que a gestão do carnaval tem sido marcada pelo favoritismo e apadrinhamento de grupos com vínculos estreitos com a administração municipal, o que tem gerado um desequilíbrio na distribuição de recursos.

“Não podemos pagar o preço por brigas internas da gestão”, reclamou um deles, mencionando a recente troca de farpas entre o presidente da associação e o secretário de Cultura.

Em meio a essa crise de apoio à cultura local, a pergunta que paira na cidade é: qual será o legado do “Barreiras Folia 2025”? Para os blocos e seus organizadores, o que deveria ser uma festa de todos está se tornando um evento de poucos, deixando de lado aqueles que sempre fizeram do carnaval de rua uma tradição vibrante e inclusiva.

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“O entorno da feira pode se tornar uma cracolândia”, alerta João Felipe sobre aumento do uso de drogas em área comercial de Barreiras

Durante evento com empresários, parlamentar destacou preocupação com o crescimento do consumo de drogas no entorno da feira e cobrou medidas urgentes para evitar que a região se transforme em uma cracolândia.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O vereador João Felipe (PCdoB) fez um alerta preocupante sobre o avanço do consumo de drogas em Barreiras. Durante um café da manhã promovido por empresários e comerciantes na sede do Clube de Dirigentes Lojistas (CDL), na manhã desta quinta-feira (20), o parlamentar chamou a atenção para a situação no entorno da feira, onde comerciantes já relatam dificuldades para manter seus negócios devido ao aumento da presença de usuários de substâncias ilícitas.

O vereador expressou sua preocupação com o impacto do problema tanto para os comerciantes quanto para a população em geral, destacando que a cidade precisa agir antes que a situação se torne incontrolável.

“Quando a gente chega ali para o setor da feira, o comércio de alunos ao redor da feira, aquilo ali está se transformando em uma cracolândia, e os companheiros de vocês que são filiados aqui, que vivem com aquilo ali, estão em desespero. Nós precisamos fazer alguma coisa! A gente está no municipal, os vereadores, a CDL, nós precisamos nos unir para que a nossa cidade não tenha uma cracolândia, porque isso não faz bem para o comércio, não faz bem para a cidade e, principalmente, não faz bem para essas pessoas que estão nessa situação.”

A preocupação dos comerciantes é crescente. Muitos relatam que clientes evitam frequentar a área devido à presença constante de usuários de drogas, o que tem impactado as vendas e gerado um clima de insegurança. Para João Felipe, o problema não pode ser tratado apenas como uma questão de segurança pública, exigindo uma abordagem mais ampla.

Em resposta ao Portal Caso de Política, o vereador reforçou que o simples aumento do policiamento não será suficiente para solucionar a questão. Ele defendeu uma ação integrada que contemple não apenas a repressão ao tráfico e consumo de drogas, mas também medidas de revitalização da área e um programa efetivo de atendimento social.

“Não basta colocar somente mais viaturas e policiais na região. O que precisamos é de um projeto integrado e consistente de revitalização da feira e das ruas ao redor, dando mais vida ao local e afastando esse cenário de abandono. Mas, além disso, a prefeitura precisa agir com uma política social forte, oferecendo acolhimento e tratamento para essas pessoas. Sem isso, só vamos enxugar gelo.”

Além de enfatizar a necessidade de um esforço conjunto entre o poder público, comerciantes e entidades para encontrar uma solução antes que a situação se agrave, ele sugeriu a criação de um grupo de trabalho para debater propostas e apresentar alternativas concretas para combater o problema.

A preocupação de João Felipe ecoa entre os comerciantes, que veem a degradação da área como um risco não apenas para seus negócios, mas para toda a cidade. A expectativa agora é que a prefeitura se posicione e apresente medidas para lidar com a questão antes que a região se torne um ponto crítico de vulnerabilidade social e insegurança.

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Mãe denuncia transporte inseguro para crianças em Barreiras, e vereador João Felipe cobra providências

Crianças de um a quatro anos estão sendo transportadas em ônibus sem cintos suficientes, climatização e com estrutura precária; vereador do PCdoB classifica situação como irresponsável

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O vereador de Barreiras João Felipe (PCdoB) divulgou nesta quinta-feira (20) um vídeo em suas redes sociais com um depoimento preocupante de uma mãe de aluno da rede municipal de ensino. No relato, a mulher denuncia que crianças de um a quatro anos da creche Semei São Francisco estão sendo transportadas em um ônibus escolar inadequado, sem estrutura e segurança para passageiros dessa idade. A retirada da van que realizava o transporte anteriormente gerou revolta entre os pais, que cobram providências da Secretaria Municipal de Educação.

Segundo a mãe, a falta de estrutura do ônibus coloca as crianças em risco diário. A insegurança vai além da falta de cintos de segurança, já que o veículo apresenta diversas falhas estruturais.

“Gente, venho aqui fazer um apelo à Secretaria Municipal de Educação de Barreiras. Nós, pais dos alunos da creche Semei São Francisco, estamos preocupados com a segurança dos nossos filhos. São bebês de um a quatro anos de idade que estão sendo transportados em um ônibus escolar inapropriado para a idade deles.”

Ela relata que o ônibus disponibilizado pela prefeitura não atende às necessidades das crianças, trazendo riscos evidentes à segurança delas.

“Um ônibus onde poucas poltronas possuem cinto de segurança, que não possui climatizador, várias poltronas estão sem almofadas, tem ferro solto dentro do ônibus. As poucas poltronas que têm cinto estão sendo divididas com até quatro bebês usando um único cinto.”

O problema se torna mais grave porque, no ano passado, as crianças eram transportadas em uma van adequada, que foi retirada sem explicações. A mãe questiona o motivo dessa substituição e cobra esclarecimentos da prefeitura.

“Eu queria saber por que foi retirada a van que já atendia as crianças. Porque ano passado tinha van, própria para eles. Tinha climatizador, tinha cinto de segurança.”

A insegurança ficou evidente quando ela percebeu que sua própria filha viajava sem cinto, podendo sofrer um acidente a qualquer momento.

“Hoje eu vou buscar minha filha e me deparo com ela em pé no banco, porque quando o ônibus parou, ela estava sem cinto e levantou. Vou pegar meu filho molhado de suor, dividindo a mesma poltrona com outros três bebês, todos chorando, magoados, porque estavam dividindo o mesmo cinto.”

A mãe enfatiza que não fala apenas em nome dos próprios filhos, mas de diversas outras famílias que compartilham a mesma preocupação e já tentaram buscar respostas da Secretaria de Educação.

“Então, eu gostaria de saber – não só por mim, mas por todas as mães que estão suplicando segurança pelos filhos. Já foi procurada a Secretaria de Educação e a resposta é só: ‘vamos providenciar’. Quando vão providenciar? Algo que não era nem para ter sido retirado.”

O desabafo da mãe também critica o que ela considera uma inversão de prioridades por parte da gestão municipal. Para ela, há gastos elevados com eventos festivos, enquanto o essencial para as crianças foi cortado.

“Eu ouvi dizer que foi para economizar. Quer dizer que se faz um carnaval caríssimo e se economiza na segurança das crianças? Foi isso que eu entendi. Então, acredito que a vida delas vale menos, né?”

Por fim, ela cobra medidas concretas e urgentes, alertando para o risco de uma tragédia caso providências não sejam tomadas.

“Vamos providenciar mesmo? Porque já foi procurada a Secretaria e não providenciou até agora por quê? Está esperando a doença cair? Está esperando acontecer o pior? Porque exemplo a gente tem. Então, por quê? Quando que vão providenciar? Quando que a van vai voltar? Porque o ônibus escolar está dando dúvidas.”

Cobrança pública do vereador João Felipe

A denúncia repercutiu fortemente e gerou indignação entre os moradores de Barreiras. O vereador João Felipe, ao compartilhar o vídeo, criticou a postura da administração municipal e exigiu providências imediatas. Segundo ele, permitir que crianças sejam transportadas sem segurança é um ato irresponsável que coloca vidas em risco.

“É revoltante ver nossas crianças sendo transportadas dessa maneira, sem nenhuma segurança! Como podemos aceitar isso calados? Onde está o compromisso com a vida e o bem-estar das nossas crianças? É um absurdo completo, uma irresponsabilidade que coloca em risco o futuro da nossa cidade!

Quem tem coragem de defender um descaso desses? Quem se cala diante disso se torna cúmplice! Nós exigimos respeito e soluções imediatas!”

A polêmica reforça a cobrança por investimentos no transporte escolar de Barreiras. Para os pais, a substituição da van pelo ônibus foi um retrocesso que compromete a segurança dos alunos. A Secretaria de Educação, até o momento, não apresentou uma solução concreta para o problema. A pressão popular e a mobilização política podem acelerar as providências, evitando que uma tragédia ocorra antes que medidas sejam tomadas.

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Prefeitura de Barreiras contrata trio elétrico por quase R$ 2,7 milhões para o Carnaval

Contrato foi firmado com a empresa VBB Intermediação e Agenciamento de Serviços Ltda, que, além de produção musical, atua na gestão e tratamento de resíduos e esgoto. O investimento acontece em meio a um cenário de alta dívida pública municipal

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Prefeitura de Barreiras homologou a contratação da empresa VBB Intermediação e Agenciamento de Serviços Ltda para a locação de trios elétricos e minitrios para o Carnaval do município. O contrato, firmado por meio do Pregão Eletrônico nº 001/2025, tem valor total de R$ 2.642.500,00. O documento foi publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (20).

Do montante, R$ 2.537.500,00 correspondem à locação de trios elétricos, enquanto R$ 105.000,00 foram destinados aos minitrios. A empresa vencedora da licitação tem sede na Rua Gênesis, nº 110A, Caetité, e atua em diferentes segmentos além da produção musical. Entre suas atividades, constam gestão de redes de esgoto, coleta e tratamento de resíduos perigosos e não perigosos.

A contratação acontece em um momento de alerta quanto ao endividamento da administração municipal. Recentemente, a dívida pública de Barreiras chega próximo da marca de R$ 1 bilhão devido a sucessivos empréstimos contraídos em instituições financeiras para investimentos, a exemplo da construção do Hospital Municipal que hoje está em processo de privatização. O alto custo do Carnaval, em um contexto de contas pressionadas e mau atendimento no sistema de saúde municipal, deve ampliar o debate sobre as prioridades da gestão.

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Dicíola Baqueiro cobra estrutura para assistência social e elogia iniciativa do Executivo para autistas

Parlamentar elogia iniciativa do Executivo, mas cobra melhores condições para cuidadores e infraestrutura para assistência social

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Durante a sessão legislativa da noite desta terça-feira (18), a vereadora Diciola Baqueiro demonstrou independência ao abordar temas sensíveis da assistência social e educação inclusiva. Em sua fala, reconheceu avanços promovidos pelo prefeito Otoniel Teixeira, mas não deixou de pontuar críticas e sugestões para o aprimoramento das políticas públicas.

O destaque inicial foi o Decreto nº 28, de 17 de fevereiro de 2025, assinado pelo chefe do Executivo municipal. A medida estabelece seleção pública simplificada para a contratação de uma equipe multidisciplinar voltada ao atendimento de pessoas com transtorno do espectro autista. A vereadora celebrou a iniciativa, afirmando que “a sociedade precisa fazer algo pelas mães atípicas, que enfrentam dificuldades para garantir o acesso dos filhos a terapias fundamentais”.

No entanto, Diciola não se limitou aos elogios. Aproveitou a oportunidade para cobrar melhores condições de trabalho e salários dignos aos profissionais que atuarão diretamente com os autistas. Para a parlamentar, a valorização desses trabalhadores é tão essencial quanto a contratação da equipe.

Outro tema abordado foi o programa “Corra pro Abraço”, do Governo do Estado, voltado a pessoas em situação de vulnerabilidade e usuários de drogas. Diciola Baqueiro resgatou sua trajetória como ex-secretária de Assistência Social, relembrando que Barreiras não estava contemplada no projeto e que foi necessária articulação junto ao governo estadual para garantir a inclusão do município. Segundo a vereadora, esse esforço resultou na destinação de R$ 1,6 milhão para iniciativas que buscam mitigar os impactos sociais das drogas na cidade.

A parlamentar, contudo, aproveitou o momento para reforçar cobranças ao prefeito Otoniel Teixeira. Em tom crítico, alertou para a falta de infraestrutura fixa para a assistência social no município. Conforme destacou, os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) frequentemente mudam de endereço a cada nova gestão, o que dificulta o acesso da população vulnerável aos serviços.

Os usuários dessa política precisam de uma referência fixa. É inaceitável que, a cada troca de governo, os CRAS sejam deslocados de um lugar para outro, sem estrutura adequada, sem acessibilidade e sem a segurança necessária”, criticou.

A vereadora revelou que, durante seu período na Secretaria de Assistência Social, elaborou um projeto para a construção de sedes próprias dos CRAS. No entanto, não houve tempo suficiente para executar a proposta antes de sua saída da pasta. Agora, em sua atuação na Câmara, afirmou que pretende lutar para que a ideia saia do papel, seja com recursos municipais ou por meio de emendas parlamentares.

Se for preciso, vou bater de porta em porta para garantir que os CRAS tenham sedes definitivas. Essa política é garantidora de direitos e precisa de estrutura”, concluiu.

Com essa postura, Diciola Baqueiro reforça seu posicionamento como uma vereadora que transita entre apoio e cobrança ao Executivo municipal, buscando consolidar avanços na assistência social e na inclusão educacional.

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VÍDEOS: Denúncias apontam falhas na coleta de lixo em Barreiras e alertam para riscos à saúde e enchentes

Moradores registram acúmulo de resíduos em vários pontos da cidade e cobram providências do poder público

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Vídeos compartilhados nas redes sociais na manhã desta terça-feira (18) escancararam problemas na coleta de lixo em Barreiras. As imagens mostram contêineres lotados, lixo acumulado em vias públicas e o crescimento descontrolado de mato em áreas próximas a canais de escoamento. Os moradores denunciam que o serviço de coleta não tem sido realizado com a frequência necessária, resultando no despejo irregular de resíduos e aumentando os riscos de alagamentos e doenças.

Relatos expõem descaso e impactos na infraestrutura da cidade

Em um dos vídeos, um morador filma uma área tomada pelo lixo e pelo mato, alertando para as consequências do descaso.

Olha como é que está do lado de cá, olha. Aí fora que vai juntando o mato, vai juntando a água, não tem onde passar, quando chove é por isso que inunda tudo, a parte debaixo da Vila Rica, olha o canal como é que está, tudo cheio de mato.”

O cenário descrito evidencia um problema crônico em Barreiras: a falta de manutenção dos canais de escoamento. Com a vegetação e os resíduos bloqueando a passagem da água, as chuvas intensas podem causar enchentes, impactando diretamente os moradores das áreas mais baixas da cidade.

Outro vídeo mostra um contêiner transbordando de lixo, com sacolas e outros resíduos espalhados ao redor, reforçando a sensação de abandono.

Olha, quando eu disse que a coleta não funciona, olha aí, o contêiner cheio, olha como é que tá, o contêiner cheio, aí não passa para pegar, aí fica, olha, olha como é que tá.”

A dificuldade no recolhimento adequado do lixo compromete não apenas a estética urbana, mas também a saúde pública. O acúmulo de resíduos em áreas abertas favorece a proliferação de vetores de doenças, como ratos e insetos transmissores de enfermidades graves, incluindo leptospirose, dengue e chikungunya.

Posto de saúde cercado por lixo gera indignação

A situação também se repete nos arredores do posto de saúde do bairro Santo Antônio, conforme denúncia de outro morador.

Olha como é que tá, olha, olha, posto de saúde do Santo Antônio.”

A proximidade de unidades de saúde com pontos de descarte irregular é um agravante que coloca em risco pacientes e servidores. O ambiente hospitalar deve ser mantido limpo e higienizado, mas a presença de lixo nas imediações compromete as condições sanitárias e contradiz a lógica de promoção da saúde pública.

Consequências e a urgência de medidas

O descaso com a coleta de lixo em Barreiras não se resume apenas a questões de limpeza. A negligência do serviço compromete o funcionamento do sistema de drenagem da cidade, favorecendo enchentes e alagamentos nos períodos chuvosos. Além disso, o lixo acumulado representa um risco sanitário grave, podendo gerar surtos de doenças e agravar a já precária infraestrutura urbana.

Diante das denúncias, moradores cobram uma resposta imediata da prefeitura e a regularização do serviço de coleta. A situação exposta nas redes sociais reforça a necessidade de planejamento e fiscalização rigorosa para garantir que a população não seja submetida a condições insalubres.

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