Fusão autorizada entre PTB e Patriota mexe com as estruturas políticas de Ribeirão Pires

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Uma verdadeira bomba política acaba de explodir em Ribeirão Pires, provocando um abalo considerável nos âmagos políticos da cidade! O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu sua aprovação à fusão entre os influentes partidos PTB e Patriota, impondo um clima de mistério e incerteza sobre o cenário político local.

Os números que emergem dessa situação são intrigantes e capturam a atenção: quatro parlamentares foram eleitos por meio dessas legendas (PTB e Patriota), angariando um total de 4.948 votos, correspondentes a expressivos 8,15% dos votos válidos. Contudo, com essa nova determinação, esses vereadores abandonam suas lealdades partidárias anteriores e metamorfoseiam-se em verdadeiras incógnitas, prontos para embarcar em novas e desafiadoras jornadas políticas.

Atualmente, o partido PL detém quatro assentos no parlamento, porém, a manutenção desse número está envolta em incertezas. Há a possibilidade de o partido tanto incrementar sua representatividade para sete assentos, como também deparar-se com uma drástica redução para apenas dois. Adicionalmente, um complicador adicional para o PL seria uma eventual desfiliação de Guto Volpi, que poderia migrar para o PSD, liderado por Raphael Volpi.

Rumores consistentes indicam que o PL está enfrentando dificuldades e que figuras proeminentes já estão sondando outras legendas, sendo que uma debandada é tida como inevitável.

Com a decisão do TSE, a cidade de Ribeirão Pires está prestes a testemunhar uma reviravolta de proporções épicas nas relações políticas. Quais serão os desdobramentos dessa trama eletrizante? Quem serão os aliados escolhidos por esses vereadores enigmáticos? Esteja preparado para mergulhar em um mundo de intrigas e segredos, onde o destino da cidade está prestes a ser transformado de maneira surpreendente e imprevisível.

TSE aprova criação do PRD, resultado de fusão entre PTB e Patriota

A nova legenda será identificada nas urnas com o número 25

Repórter ABC  – O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou de forma unânime, nesta quarta-feira (9), a fusão dos partidos PTB e Patriota, resultando na criação do Partido da Renovação Democrática (PRD). A nova legenda será identificada nas urnas com o número 25.

Todos os ministros seguiram o entendimento da relatora, ministra Cármen Lúcia, que considerou que a fusão cumpriu todos os requisitos legais e formais, incluindo a aprovação de um novo estatuto nacional.

Inicialmente, o novo partido pretendia se chamar Mais Brasil, mas após deliberações internas, foi solicitada uma alteração no nome, que foi aceita pelo TSE.

PTB, fundado em 1981 e por muito tempo controlado pelo ex-deputado Roberto Jefferson, optou pela fusão após não conseguir eleger nenhum deputado nas eleições de 2022. Isso resultou na perda de recursos do Fundo Partidário e do tempo de propaganda eleitoral em rádio e televisão. Por sua vez, o Patriota conquistou a eleição de cinco deputados.

Conforme a cláusula de barreira atualmente em vigor, para ter acesso aos recursos públicos, um partido precisa eleger pelo menos 11 deputados federais, distribuídos em pelo menos nove estados.

Alternativamente, a legenda pode superar a barreira se obtiver 2% dos votos válidos nas eleições para a Câmara, distribuídos em pelo menos nove estados, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada um deles.

Além de aprovar a fusão em convenção nacional, os dirigentes do novo partido, PRD, decidiram também excluir Roberto Jefferson dos quadros da legenda, em virtude do episódio em que o político foi preso após reagir com tiros a uma ordem de prisão preventiva, no ano passado.

Fusão entre PTB e Patriota, que resultaria no partido “Mais Brasil”, é contestada na justiça

Objetivo da fusão entre PTB e Patriota é ultrapassar cláusula de barreira

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – A fusão entre o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Patriota (Patri), aprovada em 26 de outubro de 2022, para a formação de uma nova legenda chamada “Mais Brasil” e com o número 25 nas urnas, está enfrentando contestações judiciais.

A decisão de fusão do PTB foi confirmada durante uma convenção nacional realizada em Brasília, na qual dos quase 200 filiados, apenas um votou contra a união. Já na reunião do Patriota, a votação foi unânime a favor da formação da nova sigla.

Informações de bastidores indicam que o Patriota, que terá um maior número de parlamentares, fez algumas exigências para que a fusão acontecesse. O partido solicitou como garantia que nem Roberto Jefferson, presidente de honra do PTB, nem sua filha, Cristiane Brasil, assim como o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, façam parte da nova legenda.

A proposta de fusão das legendas estava sendo discutida desde antes desse episódio. As negociações tiveram início logo após o primeiro turno das eleições deste ano, quando ambos os partidos perceberam que, separadamente, não alcançariam a chamada cláusula de barreira, que exige a eleição de um número mínimo de parlamentares ou de votos em todo o Brasil para que os partidos tenham acesso ao fundo partidário e ao tempo gratuito de rádio e televisão.

Em 2018, o PTB elegeu três deputados federais e dois senadores, enquanto o Patriota teve cinco deputados federais eleitos. O objetivo agora é que, quando o partido “Mais Brasil” seja oficializado, a nova legenda já conte com pelo menos cinco representantes na Câmara dos Deputados. Nas eleições do dia 2 de outubro, o PTB elegeu apenas um deputado federal (Bebeto, pelo Rio de Janeiro), enquanto o Patriota conquistou quatro vagas na Câmara Federal.

A ação que tenta impedir a fusão entre o PTB e o Patriota foi movida por cinco dirigentes do PTB e alega que a convenção nacional do partido no ano passado foi fraudada, o que prejudicaria o processo de fusão. Segundo eles, a convenção que aprovou a fusão com o Patriota foi conduzida por Marcus Vinicius de Vasconcelos Ferreira, genro de Roberto Jefferson e presidente nacional do PTB, que deveria estar afastado do cargo na época por ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Ferreira é alvo do inquérito das fake news e era suspeito de usar dinheiro do fundo partidário para financiar atos antidemocráticos.

Os autores da ação destacam que, além da suposta ilegalidade da convenção, a nova executiva do partido “Mais Brasil” foi eleita durante esse encontro, elevando o presidente afastado do PTB ao cargo de tesoureiro do novo partido no primeiro biênio e a presidente nacional no segundo biênio. Para eles, isso demonstra um completo desrespeito às decisões judiciais.

A petição foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em nome de cinco dirigentes do PTB: Gean Prates, secretário nacional de planejamento e estratégia; Eduardo Lucena, primeiro-secretário de mobilização; Jefferson Homrich, tesoureiro; Flavio Ricardo Beall, ex-secretário-geral; Caio Dantas, vice-presidente da juventude do partido; e José Vargas, outro membro da executiva.

A ação busca impugnar o pedido de registro de criação do partido “Mais Brasil” e destaca as irregularidades ocorridas durante a convenção conjunta entre PTB e Patriota. Os dirigentes contestam a legitimidade do processo de fusão, argumentando que as decisões tomadas foram influenciadas por indivíduos envolvidos em investigações criminais e que desrespeitaram determinações judiciais.

Agora, cabe ao Tribunal Superior Eleitoral analisar os argumentos apresentados na ação e decidir se a fusão entre PTB e Patriota será efetivamente concretizada ou se será necessário reavaliar todo o processo. A disputa jurídica em torno da fusão coloca em xeque o futuro político dos vereadores de Ribeirão Pires e mantém em suspense a configuração do cenário partidário para as eleições de 2024.