Campo Grande lidera ranking de capitais mais arborizadas, Salvador é a última

Pesquisa do IBGE aponta que 66% dos brasileiros vivem em ruas com árvores, mas revela grandes diferenças entre estados e capitais. Salvador (BA) é a capital com menor índice de arborização, enquanto lista das cidades mais arborizadas tem forte presença do interior de SP e PR

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Campo Grande (MS) se destaca como a capital mais arborizada do Brasil, com 91,4% de seus domicílios localizados em ruas com, pelo menos, uma árvore. No extremo oposto, Salvador (BA) amarga a última posição no ranking, com apenas 34,1% de suas ruas arborizadas. Os dados são da Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios do Censo Demográfico de 2022, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (17).

Goiânia (GO), com 89,6%, e Palmas (TO), com 88,7%, seguem Campo Grande no ranking das capitais. No entanto, a pesquisa revela grandes disparidades na arborização urbana em todo o país.

Em média, 66% dos brasileiros vivem em ruas arborizadas, o que significa que um terço da população mora em vias sem nenhuma árvore. Mato Grosso do Sul se destaca como o único estado com mais de 90% de moradores em ruas arborizadas (92,5%).

A pesquisa também listou as concentrações urbanas (localidades com mais de 100 mil habitantes) com maior proporção de moradores em áreas arborizadas. As cidades de Birigui (SP), Sertãozinho (SP), São José do Rio Preto (SP) e Maringá (PR) lideram o ranking.

Cidades mais arborizadas do Brasil (concentrações urbanas):

  • Birigui (SP): 98,4%
  • Sertãozinho (SP): 97,5%
  • São José do Rio Preto (SP): 97,3%
  • Maringá (PR): 97,2%
  • Dourados (MS): 97,1%
  • Londrina (PR): 96,8%
  • Umuarama (PR): 96,6%
  • Araçatuba (SP): 96,1%
  • Ourinhos (SP): 95,9%
  • Jaú (SP): 95,6%
  • Araraquara (SP): 95,1%
  • Marília (SP): 94,9%
  • Toledo (PR): 94,6%
  • Sinop (MT): 94,0%
  • Rondonópolis (MT): 93,8%

Ranking completo das capitais brasileiras por índice de arborização:

O IBGE ressalta que a pesquisa considerou apenas a presença de árvores em áreas públicas, excluindo aquelas em quintais privados. A metodologia utilizada avaliou cada trecho das ruas onde ficam os domicílios.

Além da arborização, a pesquisa coletou dados sobre outros aspectos urbanísticos, como a presença de ciclovias e sinalização para bicicletas. Apenas 1,9% da população brasileira reside em vias com sinalização para bicicletas.

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Barreiras cria Comissão Municipal de Urbanismo para planejar crescimento da cidade

A Prefeitura de Barreiras instituiu a Comissão Municipal de Urbanismo (CMU) para debater e propor diretrizes sobre planejamento urbano e desenvolvimento da cidade. O Decreto nº 45/2025, publicado nesta quarta-feira, 26, no Diário Oficial, formaliza a criação do órgão, que atuará como instância consultiva e deliberativa

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A CMU será composta por dez membros, todos representantes de diferentes setores da administração municipal, incluindo Procuradoria Geral do Município (PGM), Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA), Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMMAS) e Secretaria da Fazenda. A equipe contará com procuradores, arquitetos, geógrafos e diretores, entre outros profissionais, para subsidiar as decisões sobre crescimento urbano.

Entre as principais atribuições da Comissão estão a revisão do Plano Diretor, a regulamentação do uso e ocupação do solo, a promoção da mobilidade urbana, o incentivo à construção sustentável e a criação de áreas de proteção ambiental. O objetivo é garantir um crescimento ordenado, considerando os desafios de infraestrutura, habitação e preservação ambiental.

O funcionamento da CMU deve impactar diretamente as políticas urbanas da cidade, ampliando a participação técnica nas decisões estratégicas e assegurando que o desenvolvimento de Barreiras atenda às demandas da população. A expectativa é que as primeiras propostas sejam apresentadas ainda no primeiro semestre deste ano.

A Comissão será composta por 10 membros, representando diversas áreas da administração municipal:

  • Túlio Machado Viana (PGM): Procurador Geral do Município
  • Bruno José Castro (SEINFRA): Secretário de Infraestrutura
  • Rayana Alves Brandão (PGM): Assessora Especial
  • Simone Iumi Kuriki (SEINFRA): Arquiteta
  • João Araújo de Sá Teles (SEINFRA): Assessor Especial
  • Adriana Sampaio de Araújo (SEINFRA): Diretora
  • Roberto Pereira da Silva Júnior (Tributos): Diretor
  • Nilton Alves da Costa Júnior (Tributos): Coordenador de Arrecadação
  • Douglas Maciel Souza Guimarães (SEMMAS): Geógrafo
  • Diego Soares de Souza (PGM): Assessor Técnico

A CMU terá como atribuições analisar e propor diretrizes para:

  • Revisão do Plano Diretor
  • Criação de áreas de proteção ambiental
  • Regulamentação do uso e ocupação do solo
  • Promoção da mobilidade urbana
  • Incentivo à construção sustentável
  • Melhoria da qualidade de vida

A expectativa é que a CMU contribua para o planejamento e o desenvolvimento de Barreiras, promovendo um crescimento ordenado e atendendo às necessidades da população.

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Câmara de Barreiras promove Audiência sobre revitalização do centro histórico: relatório deve guiar ações da prefeitura

Audiência Pública reúne diversos setores da sociedade e gera documento com propostas para o futuro do patrimônio histórico e cultural

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O futuro do centro histórico de Barreiras ganhou contornos mais definidos após a realização de uma Audiência Pública promovida pela Câmara Municipal na noite desta segunda-feira (24/02). O evento, que reuniu representantes de diversas entidades, comerciantes e moradores, gerou um rico debate e um documento com propostas concretas para revitalizar a área, que representa o marco zero da cidade.

A presença diversificada de representantes de diferentes setores da sociedade demonstra a importância do tema para o município. Entre os participantes, destacaram-se:

  • Núcleo de História e Memória do Oeste da Bahia: Representados por Fernanda Libório, trouxeram a perspectiva da importância cultural e arquitetônica do centro histórico, enfatizando a necessidade de preservar a memória e a identidade da cidade.
  • Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL): Liderada por Geovani Zorzo, a CDL expressou os desafios enfrentados pelos comerciantes devido à falta de investimento e segurança, além da necessidade de revitalizar o centro histórico para impulsionar a economia.
  • Associação Comercial e Empresarial de Barreiras (ACEB): Jorlando Neves representou a ACEB, que reforçou a necessidade de ações que valorizem o comércio e a segurança no centro histórico, oferecendo o apoio da associação para a implementação de projetos.
  • Núcleo de Arquitetos e Urbanistas do Oeste Baiano (NAU): Jainára Reis trouxe uma análise técnica da situação atual, apontando problemas de infraestrutura, falta de iluminação e ocupação inadequada do espaço público, além de sugerir soluções urbanísticas para revitalizar a área.
  • Página Barreiras Desenvolvimento: Hebert de Andrade, representando a página da rede social Instagram, alertou para o potencial subutilizado do centro histórico e defendeu a necessidade de um projeto democrático e participativo.
  • Conselho Regional de Agronomia e Engenharia da Bahia (CREA-BA): Maurício Mayer enfatizou o papel do conselho em garantir a segurança e a qualidade das obras de revitalização, propondo a criação de um plano de gestão permanente e um conselho consultivo.
  • Instituto Federal da Bahia (IFBA): Wagner da Macedo Freitas de Cerqueira ressaltou a importância do levantamento documental do patrimônio edificado e se colocou à disposição para colaborar com projetos de pesquisa e extensão que visem a revitalização do centro histórico.
  • Associação dos Engenheiros do Oeste da Bahia (ACEOB): Cléber Pires de Lima defendeu a importância da técnica na elaboração de projetos para o centro histórico, propondo a criação de um conselho permanente com a participação de diversos setores da sociedade.
  • Defensoria Pública: Ênio Ribeiro Novais Santos alertou para o risco de processos de higienização e “gentrificação” durante a revitalização, defendendo a valorização dos comerciantes locais e o fortalecimento dos órgãos socioassistenciais.
  • Polícia Militar: O Major Éder do Rosário reforçou o compromisso com a segurança no centro histórico, mas destacou a importância da união de diversos setores da sociedade para enfrentar o problema da violência.
  • Corpo de Bombeiros: A Tenente Coronel Regiane Dantas alertou para a importância da segurança contra incêndio no centro histórico, defendendo a regularização dos estabelecimentos e a instalação de equipamentos de combate a incêndio.
  • Secretaria de Segurança e Trânsito: Fábio de Santana reconheceu que o problema do centro histórico é complexo e que a atuação da polícia militar é limitada, defendendo a união de forças da sociedade organizada para encontrar soluções.

Participaram do importante debate, os vereadores: Yure Ramon, Carmélia da Mata, João Felipe, Drª Graça Melo, Allan do Allanbick, Delmah Pedra, Tatico, Irmã Silma e Beza.

Vozes da Comunidade e participação cidadã

Moradores e empresário expressaram as suas preocupações e expectativas

Os moradores, comerciantes e frequentadores do centro histórico compartilharam suas experiências e anseios, expressando um misto de preocupação e esperança. Houve relatos de insegurança, com queixas sobre violência, prostituição e uso de drogas, além de críticas à falta de infraestrutura e à degradação do patrimônio. Ao mesmo tempo, demonstraram forte ligação com o local, destacando a importância de preservar a memória, a cultura e a identidade do centro histórico. Anseiam por um futuro com mais segurança, revitalização e oportunidades para o comércio local.

Próximos Passos

Com o término da audiência, um relatório detalhado, compilando as contribuições de todos os participantes, será elaborado. O documento será encaminhado para as entidades presentes e, principalmente, para a Prefeitura Municipal, servindo como base para a elaboração de um plano de revitalização que contemple as diferentes necessidades e perspectivas da comunidade. A expectativa é que o plano impulsione o centro histórico de Barreiras rumo a um futuro mais próspero, seguro e culturalmente vibrante. Ficou acertado entre os parrticipantes, a criação de um Comissão de Trabalho Permanente para acompanhar as ações.

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Ao menos R$ 5,4 milhões na avenida: Carnaval de Barreiras vai custar mais que nova ponte e ignora apelo da saúde

Gastos milionários com o “Barreiras Folia” contrastam com a crise nos serviços públicos e o desamparo de servidores demitidos, acendendo o debate sobre prioridades na gestão municipal

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Barreiras, localizada no oeste da Bahia, vive uma dicotomia que gera crescente desconforto entre os moradores da cidade. Enquanto o “Barreiras Folia 2025” promete movimentar as ruas com atrações de peso, como Olodum, Diego e Victor Hugo, e Tayrone, o valor de R$ 5.436.500,00 destinado à festa gera inquietação. O montante, que supera o orçamento para a construção de uma nova ponte sobre o Rio Grande, se soma à falta de soluções para problemas estruturais e sociais que afligem a população.

De acordo com o detalhamento do investimento, 11 atrações foram confirmadas para o evento, com destaque para o valor dispendido na contratação de artistas e na locação de trios elétricos e minitrios, que representam quase metade do orçamento total. Esses gastos chamam atenção diante de uma realidade em que a cidade enfrenta uma grave crise nos serviços públicos. Em postos de saúde, a falta de medicamentos é uma constante, e os atendimentos médicos se tornam cada vez mais escassos, enquanto a população se vê sem alternativas.

O contraste entre o glamour do carnaval e as dificuldades cotidianas é nítido. Servidores contratados, que haviam sido demitidos nos últimos meses, continuam lutando na justiça para garantir seus direitos trabalhistas. A alegada falta de recursos para pagar esses direitos soa como um contraste absurdo diante do investimento multimilionário na festa.

A distribuição dos gastos revela ainda a disparidade entre o que é investido em diversão e o que se destina ao atendimento básico da população. A locação de trios elétricos e minitrios, elementos fundamentais para a realização do evento, consome R$ 2.642.500,00. Esse montante, que garante a animação nas ruas, escancara a negligência com a cultura local e o descontentamento dos donos de blocos carnavalescos, que se sentem marginalizados e desvalorizados pela gestão municipal. Em um desabafo que ecoou nas redes sociais, líderes de blocos acusaram a prefeitura de “apadrinhamento” e falta de transparência na distribuição dos recursos, alegando que, enquanto milhões são investidos em atrações de renome, os grupos locais lutam para garantir o mínimo necessário para colocar seus blocos na avenida. A falta de comunicação e o descaso com as demandas dos blocos menores geram um clima de revolta e questionamentos sobre as prioridades da administração, que parece priorizar o brilho da festa em detrimento do apoio à cultura local e ao desenvolvimento dos artistas da cidade.

A lista de atrações confirmadas inclui:

  • Swing do Leva: Banda baiana conhecida pelo ritmo contagiante e letras que celebram a cultura local. (R$ 100.000,00)

  • Patchanka: Grupo que mistura ritmos africanos com elementos da música pop, prometendo agitar o público. (R$ 220.000,00)

  • Diego e Victor Hugo: Dupla sertaneja em ascensão, com sucessos românticos e hits dançantes. (R$ 350.000,00)

  • Olodum: Grupo percussivo símbolo da Bahia, conhecido por sua batida inconfundível e engajamento social. (R$ 250.000,00)

  • Di Propósito: Grupo de pagode que conquista o público com letras irreverentes e melodias envolventes. (R$ 250.000,00)

  • DJ Jiraya Uai: DJ e influenciador digital que mistura funk, eletrônico e outros ritmos em sets explosivos. (R$ 220.000,00)

  • Tayrone: Cantor de arrocha conhecido por suas letras românticas e sofridas, que embalam os corações apaixonados. (R$ 300.000,00)

  • Oz Bambaz: Banda de pagode baiano que agita o público com sucessos que celebram a alegria e a irreverência. (R$ 150.000,00)

  • Hungria Hip Hop: Rapper que mistura rimas afiadas com batidas envolventes, abordando temas como amor, superação e realidade social. (R$ 250.000,00)

  • Locação de Trios Elétricos e Minitrio: Essenciais para o carnaval, os trios elétricos e minitrios levam a música e a animação para as ruas da cidade. (R$ 2.642.500,00)

Esses valores, somados, não incluem outros gastos como segurança, infraestrutura e alimentação das equipes, elevando ainda mais o custo total da festa.

Enquanto a folia se aproxima, a população de Barreiras se sente cada vez mais desamparada. A falta de medicamentos nos postos de saúde impede o tratamento de doenças, enquanto servidores demitidos lutam para receber seus direitos trabalhistas. A combinação de crise na saúde, desemprego e priorização do carnaval gera um clima de incerteza e revolta na cidade.

A pergunta que fica é: qual será o legado do “Barreiras Folia 2025”? Apenas alegria que se finda na 4ª feira de cinzas ou um rastro de dívidas e problemas para a população?

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Vereadora Delma Pedra comemora aprovação de indicações para melhorias em Barreiras

Mandato da parlamentar garante aprovação de projetos que visam infraestrutura urbana e segurança viária para a população de Barreiras

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A vereadora Delma Pedra (PSD) celebrou a aprovação de importantes indicações para melhorias em Barreiras, reforçando seu compromisso com a população e com o desenvolvimento da cidade. A parlamentar destacou que seu mandato tem sido pautado na escuta ativa das demandas da comunidade e na busca por soluções concretas.

“Nosso mandato segue firme, ouvindo a população e buscando soluções para nossa gente, e algumas de nossas indicações já foram aprovadas. Cada avanço é um passo rumo a uma cidade mais justa e inclusiva. Seguimos firmes nessa missão!”, declarou a vereadora.

Entre as melhorias aprovadas, estão a realização de reparos e pavimentações em pontos estratégicos da cidade, como a Rua Alberto Coimbra, no Centro de Abastecimento de Barreiras (CAB), além da instalação de um quebra-molas na Rua Vital Brasil, no Bairro Santa Luzia. Segundo Delma Pedra, a mobilidade urbana e a segurança dos pedestres são prioridades que não podem ser negligenciadas.

Outras medidas também foram encaminhadas, como as reformas na infraestrutura da praça do Bairro Arboreto II, incluindo melhorias na iluminação e pavimentação. A vereadora também sugeriu que a prefeitura adote a pintura de quebra-molas com tinta neon ou reflexiva, especialmente em áreas de maior fluxo, como avenidas, escolas e hospitais, visando aumentar a segurança viária.

Para o Bairro Morada da Lua, Delma Pedra indicou a reestruturação da pavimentação das ruas Monteiro Lobato e Lazinha Pamplona, bem como a instalação de um redutor de velocidade na Avenida Rui Barbosa. As medidas são reflexo das demandas dos moradores, que apontam a necessidade de melhorias urgentes na infraestrutura local.

Além do trabalho no legislativo, Delma Pedra tem uma história de dedicação ao social. Professora aposentada, administradora, advogada e empresária, ela também é fundadora da Casa de Reintegração Social Nova Vida, um projeto voltado à recuperação de dependentes químicos. Ao longo de três décadas, expandiu sua atuação com iniciativas como o Abrigo Mãe e o Instituto Amparo e Juventude Conectado, impactando a vida de mais de nove mil pessoas.

“A minha história é uma prova de que, com determinação, dedicação e trabalho árduo, podemos sim fazer a diferença na vida das pessoas ao nosso redor. Agora, convido você a conhecer e construir conosco verdadeiras histórias de superação”, declarou a vereadora.

As indicações aprovadas reforçam a atuação de Delma Pedra em prol de uma Barreiras mais estruturada e segura, e seu compromisso com o bem-estar da população segue como uma das prioridades do mandato.

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Andreza Araújo, secretária de Meio Ambiente de Ribeirão Pires, visita Brasília em busca de parcerias

Na conversa, propostas de projetos que poderiam ser implementados na Estância, bem como projetos de Ribeirão Pires que poderiam ser ampliados para outras cidades foram a pauta da reunião

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Repórter ABC | com informações de Ryan Hanada – ASCOM-RP – A secretária de Meio Ambiente, Habitação e Desenvolvimento Urbano da cidade, Andreza Araújo, esteve em Brasília nos dias 26 e 27 de abril com o objetivo de reforçar o diálogo com o governo federal em prol de projetos para o município. Durante a sua agenda, a secretária visitou a Secretaria de Meio Ambiente e da Mudança Climática, onde buscou apoio para projetos ambientais e de desenvolvimento urbano.

Segundo Andreza, essa parceria com o governo federal é fundamental para que sejam unidos esforços na criação de políticas públicas que possam beneficiar a cidade e também toda a região. A secretária destacou a importância de uma atuação conjunta entre os governos municipal, estadual e federal para a construção de uma agenda comum em prol do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.

“Essa parceria é fundamental para que possamos unir esforços no desenvolvimento de políticas públicas que beneficiem a nossa cidade e também a região como um todo”, comentou a secretária.

Durante a visita, Andreza teve a oportunidade de conhecer de perto alguns projetos que podem ser aplicados em Ribeirão Pires, além de apresentar projetos próprios que visam à criação de áreas verdes e de lazer, bem como à ampliação do tratamento de resíduos. Para a secretária, essa é uma oportunidade para que a cidade possa compartilhar suas experiências e aprender com outras cidades e estados que também estão desenvolvendo projetos em prol do meio ambiente.

Ainda segundo Andreza, a busca por apoio do governo federal para projetos ambientais e de desenvolvimento urbano é fundamental para que a cidade possa avançar em questões importantes, como a melhoria da qualidade de vida da população e a preservação do meio ambiente. Além disso, a secretária reforçou o seu compromisso em trabalhar para que Ribeirão Pires seja uma cidade mais sustentável e inclusiva, onde todos possam viver com dignidade e respeito ao meio ambiente.

Ribeirão Pires investe em segurança e mobilidade com a construção de passarela e reforma de sanitários públicos

Medida essencial para a segurança dos pedestres residentes no bairro IV Divisão e visitantes da cidade

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – A prefeitura de Ribeirão Pires divulgou no Diário Oficial desta terça-feira (25) uma importante medida para garantir a segurança dos pedestres residentes no bairro IV Divisão e que transitam pela região. Trata-se da ordem de início de serviços para a construção de uma passarela na estrada de Sapopemba, onde tem sido registrado diversos acidentes.

As obras que terão duração de 6 meses, começaram no dia 29/03/2023, e tem previsão de término para 28/09/2023. A construção da passarela de pedestres, orçada em R$ 97.750,02, é considerada uma medida essencial para garantir a segurança dos moradores e visitantes da cidade, uma vez que a via em questão é bastante movimentada e a construção da passarela é um anseio antigo da população, que espera por mais segurança e mobilidade no local.

A medida deve beneficiar diretamente os moradores do bairro IV Divisão, que há muito tempo sofrem com a falta de segurança na região. Além disso, a prefeitura anunciou a reforma dos sanitários da Praça Ernest Solvay – Vila do Doce. O local é um dos principais pontos de convivência e lazer da cidade sendo é muito frequentado por moradores e visitantes, e a reforma é necessária para modernizar e garantir a higiene e o conforto nos banheiros públicos.

Segundo a prefeitura, essa medida representa um importante investimento na qualidade de vida da população. Com a modernização dos banheiros públicos da Praça Ernest Solvay, os moradores e visitantes da cidade terão mais conforto e segurança ao utilizar os serviços públicos disponíveis na região.

Com essas medidas, a prefeitura de Ribeirão Pires reforça seu compromisso com a segurança e a qualidade de vida dos moradores de Ribeirão Pires, investindo em obras de infraestrutura que melhoram a mobilidade urbana e o bem-estar da população e visitantes.

Prefeito Guto Volpi se reúne com Aciarp para discutir doações de IR para associações

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Nesta quinta-feira (20), o prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi, e a presidente do Fundo Social, Lígia Volpi, estiveram presentes em um café na Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires (ACIARP), onde conversaram com empresários e contadores sobre a possibilidade de realizar doações do Imposto de Renda para associações.

Durante o encontro, foi ressaltado que empresas e indivíduos podem doar parte do Imposto de Renda para projetos culturais, de prevenção e tratamento do câncer e de apoio à saúde das pessoas com deficiência. Essa possibilidade está prevista nas leis federais de incentivo à cultura (Lei Rouanet nº 8.313/1991) e à saúde (Lei nº 12.715/2012).

De acordo com as leis de incentivo, as empresas podem doar até 4% do Imposto de Renda devido e as pessoas físicas podem doar até 6% do imposto devido. Além disso, há programas específicos que permitem que as empresas destinem parte do imposto devido para o financiamento de projetos culturais e de saúde.

O prefeito Guto Volpi destacou a importância dessas doações para a sociedade:

“Investir em cultura, saúde e bem-estar da população é uma responsabilidade social de todos nós. As empresas e indivíduos podem contribuir para a realização de projetos importantes que beneficiam diretamente a comunidade. É fundamental que os empresários se conscientizem sobre a relevância dessas leis e façam suas doações, argumentou o prefeito”.

É importante lembrar que para realizar a doação do Imposto de Renda, é necessário que o doador esteja em dia com suas obrigações fiscais e tributárias. Além disso, é essencial verificar se a instituição beneficiada está devidamente cadastrada nos programas de incentivo à cultura e à saúde para evitar problemas com a fiscalização e garantir que a doação seja efetivamente aplicada em projetos de qualidade.

Portanto, a doação do Imposto de Renda é uma escolha voluntária e consciente que pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas e na melhoria da qualidade de vida da comunidade como um todo. Os empresários e contadores presentes no evento podem obter mais informações sobre os programas de incentivo à cultura e à saúde nos sites do Ministério do Turismo e do Ministério da Saúde.

Cidades do ABC apresentam grandes riscos de inundação, aponta pesquisa

Pesquisadores apontam a necessidades de aplicação do conceito de cidade inteligente e melhor planejamento

Repórter ABC, com EBC – Uma combinação de modelos de previsão de expansão urbana e de mudança do uso do solo e hidrodinâmicos resultou em uma metodologia capaz de fornecer informações geográficas que identificam os locais com maior risco de inundações em cidades, inclusive as provocadas por chuvas extremas.

O estudo é pioneiro e foi realizado com base em dados de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo. A cidade foi escolhida por ter passado por eventos extremos de inundações.

Em parceria com as universidades federais da Paraíba (UFPB) e do Rio Grande do Sul (UFRGS) e órgãos locais, os pesquisadores testaram o modelo com dados da Defesa Civil do município, considerando a enchente de 10 de março de 2019, quando três pessoas morreram afogadas e diversas ruas em São Caetano do Sul ficaram com quase dois metros de altura de água.

Os resultados preliminares do estudo, que recebe apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foram publicados na revista Water. Eles são parte do trabalho do doutorando Elton Vicente Escobar Silva, também do Inpe, primeiro autor do artigo, orientado por Claudia Maria.

Para a modelagem hidrodinâmica, o grupo de pesquisadores utilizou o software Hec-Ras (Hydrologic Engineering Center’s River Analysis System, na sigla em inglês). É um programa de computador que consegue simular o fluxo e a elevação da superfície da água, além do transporte de sedimentos.

Na análise da extensão de áreas inundáveis foram adotados dois modelos digitais de terreno (DTM, na sigla em inglês) com diferentes resoluções espaciais – de 0,5m e 5m. O DTM é uma representação matemática da superfície do solo, que pode ser manipulada por programas de computador e geralmente representada em forma de grade retangular, na qual um valor de elevação é atribuído a cada pixel.

Vegetação, edifícios e outras características são removidas digitalmente. Além disso, quatro diferentes intervalos de computação (1, 15, 30 e 60 segundos) foram adotados para avaliar o desempenho das saídas das simulações.

Os melhores resultados foram obtidos com as simulações de resolução espacial de 5m, que mostraram os mapas de inundação com maior cobertura dos pontos alagados (278 em um total de 286 pontos, ou seja, 97,2%) nos menores tempos de cálculo. Chegaram a mapear pontos de inundação que não foram observados pela Defesa Civil, nem por pessoas de São Caetano do Sul durante a inundação que atingiu a cidade.

“A nossa ideia foi criar uma metodologia de suporte para os tomadores de decisão. Simulamos como será a mudança do solo nos próximos anos e também o que isso impacta na rede de escoamento fluvial. A partir daí, é possível fazer simulações com cenários. Um exemplo é cruzar os milímetros de chuva em um determinado intervalo de tempo para projetar o que pode ocasionar em uma área do município. Com isso, os gestores poderiam tomar decisões visando evitar danos tanto econômicos quanto de vidas perdidas”, disse o pesquisador Elton Vicente Escobar Silva.

Ligado com a capital e com os vizinhos São Bernardo do Campo, Santo André, o município de São Caetano do Sul tem um histórico de inundações – foram 29 ocorrências entre 2000 e 2022, segundo os pesquisadores. Não diferente, a cidade de Mauá também vem registrando alagamentos ao longo dos anos.

Por outro lado, São Caetano do Sul é a cidade mais sustentável entre as 5.570 do Brasil, segundo o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC). E, com uma população estimada em 162 mil moradores, apresenta 100% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 95,4% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 37% em vias com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O experimento pode vir a ser usado por outros municípios na construção de políticas públicas e na tomada de decisões para enfrentar os impactos desses fenômenos, podendo evitar, além da destruição de edificações e de infraestrutura, a morte de moradores, apontam os pesquisadores. Além disso, tem baixo custo.

A plataforma e a capacitação de pessoal técnico são investimentos de baixo custo. “Os dados, caso estejam disponíveis, não implicam inversões de recursos públicos. No entanto, a obtenção de dados não disponíveis pode demandar custos, que, a depender do porte da prefeitura, serão facilmente cobertos”, explicaram os pesquisadores Cláudia Maria de Almeida e Elton Vicente Escobar Silva.

Cidades Inteligente e Planejamento das Cidades

Para a pesquisadora Claudia Almeida, um diferencial do estudo é, além de aliar modelagem hidrodinâmica para área urbana à complexidade da rede de drenagem subterrânea pluvial, usar dados reais para parametrizar e validar o modelo.

“Conjugamos imagens de altíssima resolução espacial e deep learning [aprendizado profundo]. Tudo isso está ligado à big data e às smart cities”.

O conceito de smart cities (cidades inteligentes) começou a ser discutido nos anos 2010, envolvendo questões tecnológicas, como semáforos integrados ou paradas de ônibus com wi-fi. Recentemente, passaram a incluir temas voltados à sustentabilidade e qualidade de vida dos moradores.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial atingiu oito bilhões de pessoas no ano passado, sendo que 56% vivem em áreas urbanas. Estima-se que até 2050 a população crescerá para 9,7 bilhões de pessoas, das quais 6,6 bilhões estarão em cidades (cerca de 68% do total).

O estudo alia modelagem hidrodinâmica para área urbana à complexidade da rede de drenagem subterrânea pluvial, utilizando dados reais para parametrizar e validar o modelo. Além disso, o estudo conjugou imagens de altíssima resolução espacial e deep learning, em uma abordagem que está ligada à big data e às smart cities (cidades inteligentes).

O conceito de smart cities começou a ser discutido nos anos 2010, focando em aspectos tecnológicos, como semáforos integrados e paradas de ônibus com wi-fi. Entretanto, atualmente, o termo engloba temas relacionados à sustentabilidade e qualidade de vida dos moradores. A Organização das Nações Unidas (ONU) alerta para a crescente população mundial, que atingiu oito bilhões de pessoas no ano passado, com 56% vivendo em áreas urbanas. A estimativa é que até 2050, a população mundial chegue a 9,7 bilhões de pessoas, sendo que 6,6 bilhões estarão concentradas em áreas urbanas, cerca de 68% do total.

Nesse cenário, torna-se imprescindível um melhor planejamento urbano das cidades para que possam ser transformadas em cidades inteligentes, com tecnologias que permitam o uso eficiente dos recursos naturais e infraestruturas urbanas. Uma gestão eficiente de água, energia, resíduos, transporte e mobilidade, além de áreas verdes e espaços públicos, são fatores-chave para a qualidade de vida dos habitantes e o desenvolvimento sustentável das cidades.

O estudo realizado pode ser considerado um importante avanço para o desenvolvimento de cidades inteligentes, uma vez que oferece soluções para o gerenciamento de águas pluviais e contribui para a redução de impactos ambientais e sociais. É necessário que governos, empresas e sociedade civil estejam alinhados e comprometidos com um planejamento urbano sustentável e inovador para enfrentar os desafios das cidades do futuro.