Uruguai lidera ranking de custo de vida na América do Sul em 2025; Brasil é o oitavo

Levantamento da plataforma Numbeo aponta o Uruguai como o país mais caro da região para se viver, seguido pela Venezuela e Argentina, enquanto o Paraguai figura como o mais acessível; Brasil ocupa a oitava posição no ranking

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Uruguai encabeça a lista dos países com o maior custo de vida na América do Sul em 2025, de acordo com dados divulgados pela plataforma Numbeo. O levantamento, que analisou seis indicadores cruciais para o consumidor – custo de vida geral, aluguel, custo combinado de vida e aluguel, alimentação (supermercado e restaurantes) e poder de compra local –, posiciona o Paraguai na extremidade oposta como o país mais barato para se viver na região.

Com um índice de custo de vida de 46,3 pontos, o Uruguai se destaca como o mais oneroso para o consumidor sul-americano. Itens de supermercado e refeições fora de casa também figuram entre os mais caros do continente.

A Venezuela aparece na segunda colocação do ranking, com um índice de 35,9. Apesar dos preços elevados, o país registra o menor poder de compra da América do Sul, com apenas 15,8 pontos. Esse dado reflete a difícil situação econômica venezuelana, onde a renda disponível da população é significativamente limitada, impactando diretamente sua capacidade de consumo. Curiosamente, a Venezuela apresenta o menor custo de aluguéis do continente.

Com um índice de 35,7 e um poder de compra de 41,1, a Argentina ocupa a terceira posição entre os países mais caros. O Brasil figura na oitava colocação do ranking, com um custo de vida de 25,6 e um poder de compra de 42,3.

A lista completa dos países mais caros da América do Sul, segundo o levantamento do Numbeo, é a seguinte:

  • 1º Uruguai
  • 2º Venezuela
  • 3º Argentina
  • 4º Chile
  • 5º Equador
  • 6º Peru
  • 7º Colômbia
  • 8º Brasil
  • 9º Bolívia
  • 10º Paraguai

A América do Sul é composta por 12 países independentes, além de dois territórios ultramarinos, Guiana Francesa (França) e Ilhas Malvinas (ilhas Falkland) (Reino Unido).

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Bahia domina lista dos municípios mais ricos do MATOPIBA

Com quatro cidades entre as 40 maiores do agro no Brasil, oeste baiano lidera produção na região e confirma nova geografia da riqueza agrícola nacional

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Ao final de 2024, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) divulgou a lista dos 100 municípios com maior valor de produção do agronegócio em 2023, com base nos dados da Produção Agrícola Municipal (PAM) do IBGE. O levantamento revelou que esses municípios foram responsáveis por R$ 260 bilhões do total de R$ 814,5 bilhões movimentados pela agropecuária brasileira no ano.

Entre os destaques nacionais, o MATOPIBA – região que reúne áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – consolidou seu protagonismo como nova fronteira agrícola do país. A Bahia se sobressaiu entre os estados do bloco, com quatro municípios do oeste baiano entre os 100 mais ricos: São Desidério (2º no ranking nacional), Formosa do Rio Preto (7º), Barreiras (25º) e Luís Eduardo Magalhães (32º).

Confira o ranking dos 10 municípios do MATOPIBA com maior valor de produção agrícola em 2023 (em ordem crescente de posição no ranking nacional):

  1. São Desidério (BA): 2º lugar no ranking nacional, com R$ 7.789.575 (7,79 bilhões)
  2. Formosa do Rio Preto (BA): 7º lugar no ranking nacional, com R$ 5.789.526 (5,79 bilhões)
  3. Baixa Grande do Ribeiro (PI): 22º lugar no ranking nacional, com R$ 3.221.423 (3,22 bilhões)
  4. Barreiras (BA): 25º lugar no ranking nacional, com R$ 3.116.859 (3,12 bilhões)
  5. Correntina (BA): 28º lugar no ranking nacional, com R$ 3.027.527 (3,03 bilhões)
  6. Luís Eduardo Magalhães (BA): 32º lugar no ranking nacional, com R$ 2.705.861 (2,71 bilhões)
  7. Uruçuí (PI): 38º lugar no ranking nacional, com R$ 2.435.233 (2,44 bilhões)
  8. Riachão das Neves (BA): 48º lugar no ranking nacional, com R$ 2.096.875 (2,09 bilhões)
  9. Balsas (MA): 55º lugar no ranking nacional, com R$ 1.959.781 (1,96 bilhões)
  10. Tasso Fragoso (MA): 56º lugar no ranking nacional, com R$ 1.820.901 (1,82 bilhões)

São Desidério (2º no ranking nacional), com valor de produção agrícola estimado em R$ 7,8 bilhões, ocupa o primeiro lugar no Matopiba, alavancado especialmente pela soja, milho e algodão. Formosa do Rio Preto (7º no ranking), outro destaque do oeste baiano, segue como um dos maiores produtores de soja e algodão do Brasil. Barreiras (25º no ranking) também figura entre os 100 mais ricos, além de ter sido apontada como a melhor cidade do país para negócios no setor agropecuário, segundo levantamentos independentes. Luís Eduardo Magalhães (32º no ranking) se firma como a capital do MATOPIBA, reunindo tecnologia agrícola, infraestrutura logística e alto volume de produção de grãos.

Além da Bahia, Baixa Grande do Ribeiro no Piauí contribui para este cenário. O Maranhão contribui com Uruçuí e Tasso Fragoso. Riachão das Neves completa o decaimento baiano entre os 10 municípios mais ricos e com maior produção do Matopiba.

Com 337 municípios, o Matopiba concentra lavouras modernas e extensas, que combinam inovação tecnológica e expansão sobre áreas do cerrado. A força do oeste baiano nesse cenário revela uma reorganização da geografia do agronegócio no país, com a Bahia assumindo papel central em volume de produção e geração de riqueza.

Os dados indicam que os municípios do Matopiba cultivaram parte expressiva dos 33,1 milhões de hectares colhidos pelos 100 municípios líderes, o que corresponde a 34,5% da área agrícola total do país. Os principais produtos seguem sendo soja, com R$ 348,6 bilhões, e milho, com R$ 101,8 bilhões — ambos pilares da economia agrícola do bloco.

O domínio do oeste baiano no Matopiba confirma uma tendência de interiorização da riqueza agrícola brasileira. Com destaque em produtividade e eficiência, cidades como Luís Eduardo Magalhães assumem não apenas liderança econômica, mas também papel simbólico no novo eixo do agronegócio nacional.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) / Produção Agrícola Municipal (PAM) – IBGE – 2023

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Bahia conquista quarta melhor colocação nacional na Redação do Enem

Com investimentos em educação e apoio aos estudantes, o estado avança no ranking nacional do exame.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Os estudantes da rede estadual da Bahia brilharam no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), alcançando o quarto melhor desempenho entre as redes públicas do país na Redação. Com notas que variam de 980 a 1000, eles se destacaram no ranking nacional, superando desafios e mostrando a força da educação baiana.

O feito é resultado de uma combinação de fatores, incluindo o recorde de 376.352 inscritos no Enem 2024, sendo 140 mil estudantes concluintes da rede estadual. Entre as iniciativas de destaque, o projeto “Tô com Você no Enem” foi um dos principais pilares de suporte. O programa garantiu transporte gratuito, distribuição de kits com água e lanche, e promoveu aulões e atividades extraclasse, como rodas de conversa e feiras de profissões. Essas ações demonstraram o compromisso do Governo da Bahia em proporcionar as melhores condições aos seus alunos.

A secretária da Educação da Bahia, Rowenna Brito, destacou que o resultado reflete os investimentos do estado na formação dos professores, ampliação da infraestrutura escolar e programas de incentivo à permanência estudantil, como Bolsa Presença e Mais Estudo. Para ela, essas medidas não só melhoraram a qualidade da educação, mas também criaram condições para que os estudantes vislumbrem novas possibilidades, como o acesso ao ensino superior.

O projeto “Tô com Você no Enem”, implementado pela Secretaria da Educação, é apontado como um dos principais fatores de sucesso. Além do apoio pedagógico, a iniciativa envolveu a distribuição de materiais didáticos, realização de “aulões” em todas as regiões do estado e atividades voltadas à preparação psicológica dos alunos. Essas medidas reforçaram a confiança dos estudantes e ampliaram suas chances de sucesso no exame.

Além das notas entre 980 e 1000, a Bahia também alcançou a quinta posição nacional nas notas entre 950 e 980, consolidando sua posição de destaque. A participação ativa das famílias e dos municípios na educação também foi citada como fundamental para o sucesso dos jovens.

“Os resultados não são apenas números, mas um reflexo do trabalho conjunto entre o Governo do Estado, as escolas, os professores e as famílias”, afirmou Rowenna. “Nossa meta é continuar investindo e mostrando aos jovens que a educação é o caminho para transformar suas vidas e conquistar seus sonhos.”

Com esses resultados, os estudantes baianos demonstram que, com apoio e investimento, é possível superar barreiras e atingir a excelência acadêmica. A conquista na Redação do Enem é um reflexo do potencial que a educação pode realizar quando colocada como prioridade.

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