Carmélia da Mata revela falta de transparência em Barreiras após agenda no Palácio do Planalto

Em visita ao Palácio do Planalto, vereadora obtém informações sobre recursos federais para Barreiras e critica a falta de divulgação da gestão municipal, prometendo fiscalização e articulação por mais investimentos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A vereadora Carmélia da Mata (partido), vice-presidente da Câmara Municipal de Barreiras, denunciou a falta de transparência na gestão municipal em relação aos recursos federais destinados à cidade, após agenda institucional no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (9). A vereadora, que busca fortalecer o diálogo entre o município e o governo federal, obteve informações detalhadas sobre investimentos nas áreas de educação, saúde e infraestrutura, que, segundo ela, não têm sido divulgadas pela gestão municipal.

“Durante o encontro, nos foram apresentados os recursos já destinados para esses setores, com detalhamento de valores e obras – informações que, infelizmente, não vêm sendo divulgadas com transparência pela gestão municipal”, afirmou a vereadora.

“É nosso dever dar visibilidade a esses investimentos, porque o desenvolvimento de Barreiras não se constrói apenas com a prefeitura, mas com articulação política, força coletiva e compromisso com o povo.”

Recursos subutilizados

Além de criticar a gritante falta de transparência da gestão municipal, a vereadora Carmélia da Mata expressou profunda preocupação com a timidez dos projetos encaminhados pela prefeitura de Barreiras ao novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Segundo ela, a lista apresentada ao governo federal não reflete a urgência e a magnitude das demandas da cidade.

Também tomamos conhecimento do que foi solicitado pelo governo municipal ao governo Federal para ser incluído no novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). E é preciso dizer com clareza: o que foi anunciado pela prefeitura até o momento é assustadoramente insuficiente diante da grandeza e das necessidades urgentes do nosso município’, declarou a vereadora. A fala da vereadora lança uma sombra de dúvida sobre a capacidade da gestão municipal de buscar recursos e investimentos para o desenvolvimento de Barreiras,” disse.

Apesar das críticas à gestão municipal, Carmélia da Mata destacou a importância do encontro no Palácio do Planalto para o fortalecimento político e institucional de Barreiras, reafirmando seu compromisso com a fiscalização, a proposição de projetos e a articulação política em busca de mais investimentos para a cidade.

“Esse encontro foi um passo importante para o fortalecimento político e institucional de Barreiras. Seguimos firmes na luta por mais investimentos e mais dignidade para nossa gente. Como vereadora e vice-presidente da Câmara Municipal, sigo com o compromisso de fiscalizar, propor e articular, para que Barreiras cresça com justiça social, desenvolvimento e oportunidades para todos”, concluiu a vereadora.

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Seca atinge o sertão baiano: Mansidão e outros 64 municípios decretam estado de emergência

A Bahia enfrenta um período de estiagem prolongada, com 65 municípios em situação de emergência. Mansidão, localizada no extremo oeste baiano, integra a lista, juntamente com Bom Jesus da Lapa e Ibitiara, conforme reconhecimento do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) oficializado nesta sexta-feira (4)

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A estiagem tem impactado as atividades econômicas e o acesso à água em diversos municípios do sertão baiano.

Página 29 do Diário Oficial da União – Seção 1, número 18, de 27/01/2025

Em Mansidão, especialmente na zona rural, a situação é acompanhada de perto pelas autoridades locais, que buscam alternativas para garantir o abastecimento da população e minimizar os efeitos na agricultura e na pecuária. A dependência de fontes alternativas de água, como poços e aguadas, exige atenção redobrada.

A decretação do estado de emergência permite que as prefeituras solicitem recursos federais para ações de defesa civil, como a compra de água mineral, cestas básicas e kits de higiene. O objetivo é complementar as ações já em andamento e garantir o atendimento às necessidades básicas da população.

Além de Mansidão, Bom Jesus da Lapa e Ibitiara, a lista de municípios baianos em estado de emergência por causa da estiagem inclui: Adustina, Anagé, Andorinha, Aracatu, Araci, Aurelino Leal, Barro Alto, Boa Vista do Tupim, Boa Nova, Bom Jesus da Serra, Brejões, Brumado, Buritirama, Campo Alegre de Lourdes, Cansanção, Canudos, Capela do Alto Alegre, Cícero Dantas, Coaraci, Coronel João Sá, Dom Basílio, Fátima, Feira de Santana, Firmino Alves, Floresta Azul, Gandu, Guajeru, Heliópolis, Ibiassucê, Ibotirama, Igaporã, Irajuba, Itaberaba, Itajuípe, Itambé, Itapebi, Itiúba, Jaguaquara, Lagoa Real, Lajedo do Tabocal, Livramento de Nossa Senhora, Maiquinique, Malhada de Pedras, Manoel Vitorino, Maracás, Marcionílio Souza, Monte Santo, Muquém de São Francisco, Nordestina, Pedro Alexandre, Pilão Arcado, Pintadas, Piripá, Planaltino, Poções, Presidente Jânio Quadros, Remanso, Riachão do Jacuípe, Rio do Antônio, Santa Bárbara, Santa Brígida, Santaluz, Sento Sé, Oliveira dos Brejinhos, Queimadas, Quijingue, Teofilândia, Tremedal, Tucano, Uauá, Ubatã, Valente e Vitória da Conquista.

O governo estadual e as prefeituras municipais trabalham em conjunto para monitorar a situação e implementar medidas de apoio à população afetada.

Brasil enfrenta a pior seca da história em 2024

Em um contexto mais amplo, no último trimestre de 2024, foi registrado que o Brasil enfrenta a pior seca desde o início dos registros históricos em 1950. Dados do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) revelam que a seca atual supera as registradas em 1998 e 2015/2016, afetando 58% do território nacional.

O Cemaden utiliza o SPEI (Índice de Precipitação Padronizado de Evapotranspiração) para medir a severidade da seca. Esse índice considera tanto a quantidade de chuva quanto a evaporação da água, indicando o “nível de sede” de uma região. Em março de 2024, o SPEI atingiu -1,94, o pior valor da série histórica, indicando condições severas desde outubro de 2023.

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