Documentário “Expedição Rio Grande” revela impactos ambientais sobre a pesca artesanal no oeste da Bahia

O documentário com 40 minutos de duração, está disponível no YouTube. A produção explora os desafios enfrentados pelos pescadores artesanais da Bacia do Rio Grande e destaca a necessidade urgente de preservação do rio, enfatizando que “O Rio não tem voz. Somos a Voz do Rio”

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Associação de Pescadores Artesanais do Rio Grande lançou, na última sexta-feira, 16 de agosto, o documentário “Expedição Rio Grande: Vivência de Pescador”. Com 40 minutos de duração, o filme, disponível no canal da APARIOGRANDE no YouTube, oferece uma visão aprofundada da realidade dos pescadores artesanais na Bacia do Rio Grande e os desafios que enfrentam devido à degradação ambiental.

 

Os relatos apresentados no filme destacam a crescente deterioração do Rio Grande e como isso impacta a pesca artesanal, que é vital para a subsistência de comunidades

O documentário retrata a trajetória da expedição de barco que percorreu aproximadamente 380 quilômetros desde Barreiras até Barra, passando por Riachão das Neves, Cotegipe e Wanderley, até alcançar o Rio São Francisco. Durante a viagem, a equipe documentou as histórias e memórias dos pescadores, revelando como as mudanças no ecossistema aquático estão ameaçando suas atividades e o modo de vida tradicional.

O jornalista cinematográfico Joseandro Oliveira registrou as imagens do documentário 

Os relatos apresentados no filme destacam a crescente deterioração do Rio Grande e como isso impacta a pesca artesanal, que é vital para a subsistência dessas comunidades. O documentário faz um apelo à preservação do rio, considerado o maior patrimônio natural do Oeste da Bahia, reforçando a mensagem de que “O Rio não tem voz. Somos a Voz do Rio”.

O projeto foi financiado por um edital da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE) e contou com a colaboração da Agência 10Envolvimento, do Consórcio Multifinalitário do Oeste da Bahia (CONSID) e da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB). A realização do documentário foi baseada na expedição registrada pelo jornalista cinematográfico Joseandro Oliveira, com o objetivo de aumentar a conscientização sobre os desafios enfrentados pelos pescadores e a urgência de ações para garantir a sustentabilidade da pesca artesanal na região.

Clique aqui para assistir ao documentário no YouTube.

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Comunidades ribeirinhas e pesqueiras do Oeste Baiano organizam ato contra PCH e em defesa do Rio Grande

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – No dia 21 de maio, terça-feira, a população do oeste baiano se reunirá em um ato de defesa do Rio Grande, visando protestar contra a construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Santa Luzia. O evento está sendo organizado por comunidades ribeirinhas e pesqueiras, além de diversas organizações sociais, preocupadas com os impactos que o projeto pode causar ao meio ambiente e à qualidade de vida na região.

A concentração para o ato está marcada para as 7h30, na Praça da Igreja São João Batista, em Barreiras. Os organizadores convocam toda a população para se juntar a essa mobilização em prol do Rio Grande, destacando a importância de preservar o rio e combater os projetos de PCH que ameaçam o ecossistema local e as comunidades que dependem dele.

O movimento ressalta a necessidade de unir forças contra a instalação da PCH Santa Luzia, vista como uma “arapuca” que pode trazer danos irreversíveis ao Rio Grande. A chamada para o evento é um apelo à conscientização e à ação coletiva, com o objetivo de impedir que projetos prejudiciais avancem sem a devida consideração dos impactos socioambientais.

Detalhes do Ato:
  • Data: 21 de maio, terça-feira
  • Horário: Concentração às 7h30
  • Local: Praça da Igreja São João Batista, no centro de Barreiras, Bahia

Os organizadores reforçam o slogan do movimento: “Ninguém segura o Rio Grande. Fora PCH Santa Luzia!” e esperam uma grande adesão popular para demonstrar a resistência e a preocupação da comunidade com o futuro do rio e das populações que dele dependem.

A participação de todos é considerada crucial para fortalecer a defesa do Rio Grande e garantir que as vozes das comunidades locais sejam ouvidas nas decisões sobre o desenvolvimento da região.

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