“Arraiá Goiano” em Salvador: Pré-candidatura de Caiado à presidência sofre baque político

Lançamento da pré-candidatura de Ronaldo Caiado à Presidência da República em Salvador é marcado por esvaziamento político e forte presença goiana

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O que era para ser um marco político de projeção nacional se revelou um evento de tons regionais e pouca reverberação política. O lançamento da pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, à Presidência da República, ocorrido nesta sexta-feira (4), no Centro de Convenções de Salvador, Bahia, evidenciou um notório esvaziamento de lideranças, inclusive de seu próprio partido, o União Brasil. A presença de ACM Neto, vice-presidente nacional da agremiação, e do prefeito de Salvador, Bruno Reis, não foi suficiente para dissipar a atmosfera de “festa goiana” que pairou sobre o evento. As informações são do Portal Metrópoles e Política Livre.

A ausência do presidente nacional da legenda, Antônio Rueda, que sequer enviou um vídeo de saudação, soou como um sinal de alerta. Além de políticos goianos, o evento contou com poucas figuras de expressão nacional, limitando-se ao senador Sérgio Moro (PR) e ao ex-senador Agripino Maia (RN), ambos sem mandato atualmente. A ausência do cantor Gusttavo Lima, que havia sinalizado presença, também contribuiu para o clima de “solenidade murcha”.

Dos seis deputados federais do União Brasil na Bahia, apenas dois – Paulo Azi, presidente do partido no Estado, e Leur Lomanto Júnior – marcaram presença. Entre outras siglas, destacaram-se as presenças do deputado federal Márcio Marinho (Republicanos) e de João Leão (PP). A ausência de Elmar Nascimento, ex-líder do União Brasil na Câmara, que defendia o apoio do partido à reeleição do presidente Lula (PT), foi notada, embora seu primo, o deputado estadual Júnior Nascimento, tenha comparecido.

Apesar da boa representatividade de deputados estaduais do União Brasil, a presença de prefeitos baianos foi tímida, contrastando com a forte presença de gestores municipais goianos. Tanto que o discurso em nome dos prefeitos foi proferido pelo presidente da Associação Goiana de Municípios, José Délio, prefeito de Hidrolândia (GO). A organização do evento mencionou um total de 250 prefeitos presentes, mas o número de baianos não chegou a 20. A adesão ou negociação de apoio ao governo Jerônimo Rodrigues (PT) por parte de muitos dos 39 prefeitos eleitos pelo União Brasil na Bahia em 2024 pode explicar a baixa adesão. No entanto, prefeitos importantes como José Ronaldo (Feira de Santana), Sheila Lemos (Vitória da Conquista), Débora Régis (Lauro de Freitas) e Valderico Júnior (Ilhéus) prestigiaram o evento.

ACM Neto e Bruno Reis: apoio local em meio ao esvaziamento

Apesar do esvaziamento de lideranças nacionais, o evento contou com a presença de ACM Neto e Bruno Reis, que buscaram dar um verniz de relevância política à solenidade. Bruno Reis, autor do projeto de concessão do título de cidadão baiano a Caiado, entregue no evento, proferiu um discurso entusiasmado, visando as eleições de 2026.

“Você está pronto para ser o próximo presidente do Brasil. Tem coragem e capacidade”, afirmou o prefeito de Salvador, ressaltando que Caiado serve “de horizonte para todos nós que sonhamos com um Brasil melhor”.

ACM Neto, por sua vez, adotou um discurso mais cauteloso, evitando mencionar diretamente os planos presidenciais de Caiado e focando em críticas ao governo Jerônimo, comparando-o com os avanços obtidos por Caiado em Goiás.

Caiado exalta relação com a Bahia e ataca invasões de Terra

Em seu discurso, Ronaldo Caiado destacou sua relação com a Bahia, mencionando sua atuação como médico em Feira de Santana, terra de sua esposa, Gracinha Caiado. O governador também apresentou um balanço de sua gestão em Goiás, afirmando que o estado tinha quatro das cidades mais violentas do Brasil antes de sua chegada ao poder.

Caiado aproveitou a ocasião para criticar as invasões de terra, em um momento em que o governo Jerônimo tem sido alvo de críticas pela oposição na Bahia.

“Lá em Goiás a gente nem necessita fazer reintegração de posse, porque não tem invasão de terra. Lá não tem esse negócio de abril vermelho (movimento do MST), porque lá é verde e amarelo. Ninguém se atreve a invadir propriedade rural”.

Desorganização e “empurra-empurra” marcam o evento

A organização do evento, a cargo da equipe goiana de Caiado, foi marcada por confusão e desorganização. A falta de estrutura adequada para a imprensa e o “empurra-empurra” na chegada ao local geraram reclamações e críticas. Bruno Reis chegou a demonstrar irritação com a falta de organização para a realização da coletiva de imprensa.

Em suma, o lançamento da pré-candidatura de Ronaldo Caiado à Presidência da República em Salvador, apelidado nos bastidores de “Arraiá Goiano”, evidenciou um claro esvaziamento político e uma forte dependência do apoio local, lançando dúvidas sobre a viabilidade de sua candidatura em um cenário político nacional cada vez mais polarizado.

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Deputado rebate críticas de ACM Neto e aprofunda crise de liderança do ex-prefeito

Líder do PP na AL-BA critica postura de ACM Neto, expõe insatisfação de prefeitos aliados e questiona ética do ex-prefeito em vídeo nas redes sociais. Críticas se somam a investigações da PF contra aliado de Neto e lançamento de Caiado à presidência

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O deputado estadual Niltinho, líder da bancada do Partido Progressistas (PP) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), reagiu publicamente às críticas proferidas pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil). A resposta veio através de postagens nas redes sociais do parlamentar nesta quinta-feira (03).

Em sua declaração escrita, Niltinho afirmou:

“Como líder da bancada do Partido Progressistas na Assembleia Legislativa da Bahia, tive que me manifestar contra os ataques de ACM Neto aos deputados estaduais do nosso partido. Enquanto tem gente que parece não ter o que fazer, seguimos juntos com o governador Jerônimo Rodrigues trabalhando pelo desenvolvimento dos municípios e por mais oportunidades para o povo baiano.”

O tom subiu em um vídeo divulgado na sequência. Niltinho criticou a postura de ACM Neto, lamentando o que chamou de “desespero” do ex-prefeito, que, segundo ele, tem causado transtornos.

Niltinho rebateu as críticas de ACM Neto ao governador Jerônimo Rodrigues, lembrando que o ex-prefeito rotula como “puxa-saco” aqueles que mantêm um bom relacionamento com a classe política. O líder do PP aproveitou para expor a crescente insatisfação de prefeitos que apoiaram ACM Neto, os quais, segundo Niltinho, têm criticado publicamente a falta de contato e atenção do ex-prefeito.

“Quando você procurou o partido, a Executiva Estadual do Partido Progressista na Bahia, e lá você nunca procurou nenhum dos deputados estaduais para pedir também o apoio à sua candidatura a governador. E eu não posso, nesse momento aqui, concordar com você que falta ela. A ética da nossa parte, ética, tem lhe faltado muito com seus aliados”, disparou Niltinho no vídeo.

A troca de críticas entre Niltinho e ACM Neto ganha contornos mais amplos em um momento delicado para o ex-prefeito. As declarações do deputado somam-se a outras críticas de prefeitos, deputados e lideranças, expondo uma crescente insatisfação com a condução política de ACM Neto. A crise se agrava com a nova fase da Operação Overclean da Polícia Federal, que tem como alvo Marcos Moura (Rei do Lixo), aliado próximo de ACM Neto, levantando questionamentos sobre a integridade do grupo político.

Além disso, o episódio ocorre às vésperas do lançamento da pré-candidatura de Ronaldo Caiado (governador de Goiás) à Presidência, um movimento que pode reconfigurar o cenário político nacional e impactar as alianças na Bahia. A insatisfação interna, as investigações da PF e o cenário político nacional em ebulição colocam ACM Neto em uma posição fragilizada, desafiando sua capacidade de manter a coesão de seu grupo e sua relevância no futuro político baiano.

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Lula lidera preferências para 2026, aponta Ipespe, mas desafios persistem

Pesquisa revela que Lula se mantém como o nome preferido para 2026, com 41% de aprovação ao governo, indicando força eleitoral, mas alta rejeição acende alertas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A corrida para as eleições presidenciais de 2026 já movimenta o cenário político, e uma pesquisa recente do Ipespe, divulgada nesta quarta-feira (27), coloca o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na dianteira como o nome mais lembrado para o futuro do país. Lula é apontado por 40% dos entrevistados como um bom presidente, o maior percentual entre os nomes testados. No entanto, a pesquisa também revela um desafio considerável: 57% dos entrevistados acreditam que ele não seria uma boa escolha para a presidência.

O levantamento, realizado entre os dias 20 e 25 de março com 2.500 pessoas e margem de erro de dois pontos percentuais, buscou identificar os potenciais candidatos com melhor avaliação para o próximo pleito. Além de Lula, foram considerados os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Eduardo Leite (RS), Ronaldo Caiado (GO) e Ratinho Júnior (PR), os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), o ex-ministro Ciro Gomes, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o empresário Pablo Marçal.

Embora Tarcísio de Freitas apareça como um nome a ser considerado, com 35% dos entrevistados o vendo como um bom candidato, o favoritismo ainda reside em Lula. Ciro Gomes, por sua vez, enfrenta um cenário mais adverso, com 68% de rejeição. A pesquisa indica que Eduardo Bolsonaro, apesar de representar um segmento fiel do eleitorado conservador, não demonstra o mesmo potencial de crescimento de outros nomes, frustrando as expectativas de parte da extrema direita.

A pesquisa também avaliou a aprovação do governo Lula, que se mantém em 41%. A desaprovação é de 54%. A região Nordeste é a única onde a aprovação supera a desaprovação (50% a 45%), demonstrando a força do presidente nessa região.

Os dados da pesquisa Ipespe confirmam a relevância de Lula no cenário político nacional. A liderança nas intenções de voto demonstra a força de seu legado e a capacidade de mobilização de seu eleitorado. A aprovação de 41% do governo, embora não seja maioria, indica uma base de apoio consolidada, especialmente na região Nordeste.

No entanto, a taxa de rejeição de Lula representa um desafio a ser superado. Essa rejeição pode ser atribuída à polarização política, às críticas à condução econômica do governo e à resistência de setores conservadores da sociedade.

A presença de Tarcísio de Freitas como um nome a ser observado indica a busca por alternativas dentro do campo da direita, mas seu desempenho ainda não ameaça a liderança de Lula. A inclusão de nomes como Fernando Haddad e Simone Tebet demonstra a estratégia do PT de ter alternativas caso a candidatura de Lula não se confirme.

O governo Lula precisa trabalhar para ampliar sua base de apoio, melhorar a avaliação da economia e dialogar com setores da sociedade que ainda resistem ao seu projeto político. A capacidade de Lula de superar esses desafios será fundamental para o sucesso de sua candidatura em 2026.

Os dados da pesquisa Ipespe confirmam a relevância de Lula no cenário político nacional. A liderança nas intenções de voto demonstra a força de seu legado e a capacidade de mobilização de seu eleitorado. A aprovação de 41% do governo, embora não seja majoritária, indica uma base de apoio consolidada, especialmente na região Nordeste.

No entanto, a alta taxa de rejeição de Lula representa um desafio a ser superado. Essa rejeição pode ser atribuída à polarização política, às críticas à condução econômica do governo e à resistência de setores conservadores da sociedade.

A presença de Tarcísio de Freitas como um nome a ser observado indica a busca por alternativas dentro do campo da direita, mas seu desempenho ainda não ameaça a liderança de Lula. A inclusão de nomes como Fernando Haddad e Simone Tebet demonstra a estratégia do PT de ter alternativas caso a candidatura de Lula não se confirme. A menção de governadores como Eduardo Leite, Ronaldo Caiado e Ratinho Júnior aponta para a diversidade de opções dentro do espectro da direita.

A pesquisa indica que Eduardo Bolsonaro, apesar de representar um segmento fiel do eleitorado conservador, não demonstra o mesmo potencial de crescimento de outros nomes, frustrando as expectativas de parte da extrema direita.

A maior popularidade de Lula oferece um potencial significativo de mobilidade eleitoral em relação a um candidato menos conhecido nacionalmente, como Tarcísio de Freitas. Lula possui um reconhecimento de nome quase universal, uma base de apoio consolidada e um capital político construído ao longo de sua trajetória. O legado de Lula como presidente, com programas sociais de grande impacto e um período de crescimento econômico, confere a ele um capital político importante. Muitos eleitores associam seu nome a um período de prosperidade e esperança, o que pode influenciar suas escolhas em 2026.

Em suma, a pesquisa Ipespe mostra que Lula se mantém como o principal nome para 2026, mas enfrenta desafios significativos. A polarização política, a avaliação do governo e a capacidade de Lula de superar a rejeição serão fatores determinantes para o resultado das próximas eleições.

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Caiado candidato a presidente seria avanço da direita. Bolsonaro, mesmo inelegível divide campo político

Governador de Goiás lança candidatura com apoio de Gusttavo Lima, mas cantor nega acordo. Especialistas apontam Bolsonaro como principal obstáculo para renovação da direita

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, agitou o cenário político ao anunciar sua candidatura à presidência, tendo como vice o cantor Gusttavo Lima. A euforia, no entanto, durou pouco, já que o próprio Gusttavo Lima desmentiu o acordo, afirmando que só tomará uma decisão em 2026.

Apesar do tropeço inicial, a candidatura de Caiado é vista por alguns como um avanço para a direita brasileira. Em comparação com o ex-presidente Jair Bolsonaro, Caiado apresenta um discurso mais moderado, sem apologia a golpes de estado e com uma postura menos negacionista em relação à pandemia.

“Em relação ao Bolsonaro, é um avanço de 1.000% da direita brasileira ter o Caiado como candidato,” avaliou um observador político.

No entanto, a liderança de Bolsonaro ainda exerce forte influência no campo da direita. Em entrevista recente, o ex-presidente afirmou que só indicará um sucessor “depois de morto”, demonstrando sua intenção de permanecer como figura central da direita brasileira.

Essa postura de Bolsonaro é vista como um obstáculo para a renovação do campo político. Segundo o jornalista Otávio Guedes, da Globo News, o ex-presidente se tornou um problema para a própria direita, dificultando o surgimento de novas lideranças e impedindo o debate sobre alternativas.

“O Bolsonaro hoje é um problema para a direita, para o Tarcísio,” afirmou Guedes. “O candidato dos sonhos do Lula é o Bolsonaro.”

Guedes argumenta que Bolsonaro perdeu a capacidade de se apresentar como um candidato antissistema, abrindo espaço para novas figuras como Pablo Marçal e o próprio Gusttavo Lima. A permanência de Bolsonaro no centro do debate político impede o crescimento de outras lideranças e beneficia o campo da esquerda.

Diante desse cenário, a candidatura de Caiado, mesmo com o desmentido de Gusttavo Lima, pode representar uma tentativa de romper com a hegemonia de Bolsonaro e abrir caminho para uma nova direita brasileira. No entanto, o sucesso dessa empreitada dependerá da capacidade de Caiado de se desvencilhar da sombra do ex-presidente e construir uma identidade própria no cenário político.

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Alívio no bolso do trabalhador ou golpe no produtor? Medida do Governo divide opiniões sobre o preço dos alimentos

Em meio à alta da inflação, governo zera impostos sobre a cesta básica, mas medida é recebida com críticas e acusações de lobby por parte do agronegócio

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governo federal zerou as alíquotas de importação sobre diversos produtos da cesta básica, incluindo carne, café, açúcar, milho e azeite, em uma tentativa de conter a inflação dos alimentos. A medida, anunciada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, segue a cartilha econômica clássica de aumentar a oferta para reduzir os preços, buscando aliviar o bolso do consumidor. No entanto, a iniciativa já enfrenta forte oposição de setores do agronegócio, que a consideram “inócua” e prejudicial à produção nacional.

Logo após o anúncio, veículos como a Folha de São Paulo e a CNN Brasil deram voz a associações do agronegócio e lobistas do setor, que criticaram a medida. Argumentam que a escassez global de alimentos tornaria ineficaz a isenção de impostos, já que não haveria produtos importados mais baratos disponíveis no mercado.

A contradição nas críticas, no entanto, não passou despercebida. Enquanto alguns alegam que a medida é inócua, outros, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, a criticam sob a perspectiva de que ela trará, sim, produtos importados mais baratos, gerando uma concorrência “desleal” com os produtores nacionais.

“Ora, o governo federal praticando uma concorrência desleal e predatória àqueles que geram a riqueza,” declarou Caiado. A fala de Caiado sugere que a medida pode ter um impacto real no mercado, ao contrário do que alegam outras fontes.

A divergência de opiniões levanta questionamentos sobre os reais interesses em jogo. Se a medida é realmente inócua, como alegam alguns, por que a oposição tão veemente? A crítica de Caiado, por outro lado, sugere que a isenção de impostos pode, de fato, representar uma ameaça aos lucros de produtores que se beneficiam dos altos preços praticados no mercado interno.

Resta saber se a medida do governo terá o efeito desejado de reduzir a inflação dos alimentos ou se será apenas mais um capítulo na disputa entre o governo e o setor do agronegócio. O tempo dirá quem está dizendo a verdade.

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ACM Neto diz que lançará Ronaldo Caiado à Presidência em Salvador

O lançamento da pré-candidatura de Ronaldo Caiado em Salvador está previsto para o dia 4 de abril

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, confirmou que o lançamento da pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, à Presidência da República ocorrerá na capital baiana no dia 4 de abril. Segundo ele, o evento contará com uma “surpresa grande”, de impacto nacional.

“Nós vamos ter um evento no dia 4 de abril aqui em Salvador com muitas surpresas. Vai ter surpresa grande, de impacto nacional. Vai ser a entrega do título de cidadão baiano para Caiado. A partir daí, nós vamos ter uma série de desdobramentos políticos, não só em torno do nome de Caiado, que é um dos pré-candidatos à Presidência da República”, declarou Neto em entrevista à rádio Itapoan FM nesta terça-feira (18).

O lançamento da pré-candidatura do governador de Goiás promete repercussão no cenário político, com possíveis desdobramentos dentro do próprio União Brasil. Neto adiantou que o partido está articulando movimentos de alcance nacional que devem influenciar o xadrez eleitoral nos próximos meses.

“Vamos ter novidades boas de coisas que o União Brasil está movimentando aí em nível nacional e que vão dar uma mexida no cenário nesses próximos meses”, reforçou.

Crítico da aproximação de setores do União Brasil com o governo Lula, Neto reafirmou sua posição contrária à participação do partido na gestão petista, com indicação de ministros e cargos federais.

“Se dependesse de mim, o União Brasil não teria nenhum cargo, nem de ministro, nem de nada, para que houvesse absoluta independência para fazer qualquer crítica, como eu tenho”, afirmou.

Racha no União Brasil: Conselho do partido vai pedir investigação contra ACM Neto, parceiro de Caiado

Não é de hoje que o União Brasil está rachado e isso fica mais explícito a cada dia. Dessa vez, o bicho vai pegar para ACM Neto, parceiro do governador Ronaldo Caiado. Na quinta-feira (23/1), o Conselho do UB prometeu pedir investigação contra o Instituto Índigo, comandado por Neto.

O que era para ser uma reunião tranquila do Conselho Fiscal do União Brasil virou um grande imbróglio. Isso porque se acreditava que os membros do conselho aprovariam as contas do Instituto Índigo, comandado pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. Acontece que os integrantes decidiram pedir uma investigação ao MPF e TCU sobre o uso de recursos do fundo partidário.

Segundo o Conselho, ACM Neto não apresentou informações necessárias para a aprovação das contas do instituto.

ACM Neto colocou Marcos Moura, mais conhecido como Rei do Lixo, para compor a direção do União Brasil. Marcos é investigado por desvio de R$ 1,4 bilhão em fraudes de licitações, o que pode derrubar muita gente do UB. O mesmo ACM Neto é parceiro de Caiado e está disposto a bancar o nome do governador para presidente em 2026.

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Ronaldo Caiado critica Bolsonaro e sugere esgotamento do bolsonarismo na política nacional

Governador de Goiás reforça que desgaste nas eleições municipais sinaliza fim da era extremista e antecipa planos para 2026

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou que o recente resultado das eleições municipais revela um enfraquecimento do bolsonarismo e sinaliza o desejo da população por novas lideranças. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Caiado destacou que o estilo polarizador e a imposição de candidaturas sem conexão com lideranças locais, características do bolsonarismo, estão “cansando” os brasileiros.

“As pessoas não aguentam mais o radicalismo e querem propostas que realmente correspondam às suas necessidades,” declarou, apontando a derrota de aliados de Bolsonaro como reflexo desse esgotamento.

Caiado, aos 75 anos, reafirmou a intenção de concorrer à presidência em 2026, sustentando que o diálogo e o respeito às lideranças locais são fundamentais para ganhar o apoio popular. Ele criticou a postura de Bolsonaro de lançar candidatos próprios sem articulação com os estados, o que, segundo ele, levou à derrota de bolsonaristas em capitais e grandes cidades, inclusive em Goiânia, onde o candidato apoiado pelo ex-presidente foi derrotado.

“Para vencer, é necessário entender a realidade local e respeitar as escolhas regionais,” argumentou.

“O Brasil quer soluções, não dilemas ideológicos”

Para Caiado, as eleições de 2024 trouxeram uma “lição de humildade” à política brasileira e mostraram que o público está cada vez mais avesso a discursos polarizadores. Em suas palavras, a população exige políticas de emprego, saúde e educação, longe da retórica de “comunistas versus patriotas” promovida pelo bolsonarismo. “Essa narrativa não atrai mais as pessoas, que buscam respostas práticas para o seu dia a dia,” destacou.

Embora seu candidato tenha triunfado, Caiado também enfrentou questionamentos sobre o possível uso do programa estadual Goiás Social para alavancar apoios. Ele rejeitou as acusações, esclarecendo que a distribuição de cestas básicas e o jantar com lideranças políticas, ocorrido após as eleições, fazem parte de uma tradição de seu governo.

“Essas suspeitas são mentirosas. Tenho o costume de reunir apoiadores depois das eleições, é algo que faço sempre,” esclareceu.

Nova rota para a direita e distanciamento de Bolsonaro

Caiado reiterou que sempre defendeu uma relação de diálogo na política e que a imposição de candidaturas bolsonaristas em Goiás sem consulta às lideranças locais foi um dos fatores que minaram o apoio ao ex-presidente no estado. Ele criticou a postura de Bolsonaro de impor candidaturas sem alinhamento com os governadores e as lideranças regionais, o que teria contribuído para a derrota de nomes apoiados por ele.

“Espero que essa derrota sirva como aprendizado para ele e para o PL,” alfinetou.

No entendimento do governador, as eleições recentes demonstraram que o eleitorado brasileiro busca uma direita que dialogue, ao invés de se submeter a lideranças autocráticas. Ele propõe que Bolsonaro adote uma postura mais colaborativa, respeitando as particularidades locais para evitar novos fracassos.

“Liderança requer diálogo, não imposição. O eleitor está cansado de extremismos e quer ações que impactem a sua vida,” afirmou.

Projeto de unificação e estabilidade política

Distanciando-se de posturas personalistas, Caiado afirmou que sua candidatura à presidência será uma alternativa ao extremismo político, com foco em unificar o país. Ele prometeu trabalhar para levar sua experiência de vida pública ao projeto de um Brasil mais coeso e afirmou que se inspirará em líderes históricos que promoveram a paz e o progresso. Perguntado sobre o apoio à anistia a Bolsonaro, Caiado destacou que a democracia requer estabilidade e que a pacificação é essencial para o desenvolvimento do país. Em comparação a Juscelino Kubitschek, ressaltou que priorizará a construção de uma nação sem represálias.

“Assim como Juscelino, precisamos de uma liderança que foque no desenvolvimento e na paz. É isso que o Brasil precisa agora,” concluiu.

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Três governadores ampliam salários em mais de 100% desde 2022

Os governadores, Carlos Brandão (PSB), Romeu Zema (Novo) e Raquel Lyra (PSDB) tiveram aumento acima de 100%

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Nos últimos anos, a política salarial de alguns governadores brasileiros tem sido alvo de controvérsias. Segundo dados das Assembleias Legislativas estaduais e portais de transparência, três gestores estaduais dobraram ou mais que dobraram seus próprios salários desde 2022.

O governador Romeu Zema, representante do Novo em Minas Gerais, viu seu salário aumentar em 278% em maio passado. A questão gerou até litígio judicial, mas em dezembro, o STF negou um pedido para reverter o aumento, levando o salário mensal do governador bolsonarista de R$ 10,5 mil para R$ 41,8 mil.

Já no Maranhão, Carlos Brandão (PSB) aprovou um aumento de 107% neste mês. A partir de junho, seu rendimento mensal passará de R$ 15.915 para R$ 33.006,39. A justificativa do governo maranhense foi que Brandão recebia o menor salário entre os governadores do Brasil e não tinha reajuste desde 2014.

Por sua vez, em Pernambuco, a governadora Raquel Lyra (PSDB) sancionou um aumento de 129%. Embora a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) tenha aprovado um aumento de R$ 9,6 mil para R$ 22 mil, Lyra opta por receber R$ 42.145 mensais como procuradora do estado, cargo que ocupava antes de ingressar na política.

Vale ressaltar que Raquel Lyra possui o maior salário entre os governadores brasileiros e se destaca na comparação com a renda média do estado. Seu salário é quase 38 vezes maior do que a renda per capita média dos pernambucanos em 2023, que é de R$ 1.113, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Confira o ranking dos salários dos governadores no país:

  • Pernambuco – Raquel Lyra (PSDB) – R$ 42.145,88
  • Sergipe – Fábio Mitidieri (PSD) – R$ 41.650,92
  • Acre – Gladson Cameli (PP) – R$ 40.137,69
  • Minas Gerais – Romeu Zema (Novo) – R$ 39.717,69
  • Mato Grosso do Sul – Eduardo Riedel (PSDB) – R$ 35.462,27
  • Rondônia – Marcos Rocha (União) – R$ 35.462,22
  • Rio Grande do Sul – Eduardo Leite (PSDB) – R$ 35.462,22
  • Bahia – Jerônimo Rodrigues (PT) – R$ 35.462,22
  • Pará – Helder Barbalho (MDB) – R$ 35.363,55
  • São Paulo – Tarcisio de Freitas (Republicanos) – R$ 34.572,89
  • Roraima – Antonio Denarium (PP) – R$ 34.299,00
  • Amazonas – Wilson Lima (União) – R$ 34.070,00
  • Piauí – Rafael Fonteles (PT) – R$ 33.806,39
  • Paraná – Ratinho Junior (PSD) – R$ 33.763,00
  • Maranhão – Carlos Brandão (PSB) – R$ 33.006,39
  • Amapá – Clecio Luis (Solidariedade) – R$ 33.000,00
  • Paraíba – João Azevedo (PSB) – R$ 32.434,82
  • Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB) – R$ 30.971,84
  • Mato Grosso – Mauro Mendes (União) – R$ 30.862,79
  • Distrito Federal (Brasília) – Ibaneis Rocha (MDB) – R$ 29.951,94
  • Alagoas – Paulo Dantas (MDB) – R$ 29.365,63
  • Goiás – Ronaldo Caiado (União) – R$ 29.234,38
  • Tocantins – Wanderlei Barbosa (Republicanos) – R$ 28.070,00
  • Santa Catarina – Jorginho Mello (PL) – R$ 25.322,25
  • Rio Grande do Norte – Fátima Bezerra (PT) – R$ 21.914,76
  • Rio de Janeiro – Claudio Castro (PL) – R$ 21.868,14
  • Ceará – Elmano de Freitas (PT) – R$ 20.629,59
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