Otoniel Teixeira faz remanejamento orçamentário e reacende alerta sobre prioridades em Barreiras: hospital e cortes no foco

Em meio a desafios financeiros, o futuro do Hospital Municipal de Barreiras e a saúde pública na cidade dependem de ajustes orçamentários e negociações políticas conduzidas pelo prefeito Otoniel Teixeira

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A construção do Hospital Municipal Edsonnina Neves de Souza, em Barreiras, segue um caminho cheio de dificuldades financeiras e polêmicas, deixando a população ansiosa e sem respostas. O prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil) busca dar novo fôlego ao projeto, mas um recente remanejamento orçamentário coloca em evidência as dificuldades financeiras enfrentadas pela gestão e as prioridades definidas para o município.

O decreto nº 43/2025, publicado na edição nº 4377 do Diário Oficial do Município de Barreiras, detalha a transferência de R$ 1.782.000,00 (um milhão, setecentos e oitenta e dois mil reais) dentro do orçamento municipal. A maior parte dessa verba, R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), será destinada às obras do Hospital Municipal. Porém, o que gera polêmica é que essa verba está sendo retirada de um fundo da própria Secretaria de Saúde, que também tinha como objetivo o Hospital Municipal. Ou seja, a transferência de recursos entre as contas levanta questionamentos sobre a efetividade dessa medida e a real capacidade de investimento na saúde pública.

A busca por alternativas para viabilizar o hospital reflete a complexidade da situação. Sem o empréstimo de R$ 60 milhões, que foi barrado na Justiça, a gestão de Teixeira tenta agora buscar apoio do Governo do Estado. Isso pode indicar uma mudança de estratégia em relação à privatização do hospital, uma proposta defendida anteriormente pela gestão do ex-prefeito Zito Barbosa. Ao mesmo tempo, alguns especialistas sugerem que a federalização da unidade ou sua transformação em um hospital universitário vinculado à Universidade Federal do Oeste (UFOB) seria uma alternativa mais vantajosa e sustentável. Essa mudança pode significar mais desafios para o município, que ficaria com menos controle sobre a unidade.

Com R$ 40 milhões já gastos e um futuro incerto, o Hospital Municipal enfrenta desafios que vão além da falta de recursos. As obras, que começaram em 2022, avançam lentamente, o que tem gerado frustração e desconfiança entre os moradores de Barreiras.

Além disso, o remanejamento orçamentário implica em cortes em áreas essenciais, como a Vigilância em Saúde do Trabalhador, a saúde da Criança e Adolescente e a área de Meio Ambiente, o que prejudica projetos importantes, como a construção e recuperação de áreas verdes na cidade.

Enquanto o futuro do Hospital Municipal segue incerto, especula-se nos bastidores políticos sobre a possibilidade de o governador Jerônimo Rodrigues (PT) assumir a administração da unidade. Outra possibilidade discutida seria entregar o hospital ao governo federal, transformando-o em um hospital universitário, o que poderia trazer mais estabilidade e recursos para a unidade.

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Cidade do ABC Paulista inova ao lançar 1ª clínica pública de cannabis medicinal do Brasil

Pioneirismo pavimenta acesso gratuito ao canabidiol para pacientes com dores crônicas, TEA e outras condições

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Ribeirão Pires, no ABC Paulista, celebrou seu aniversário com um marco histórico para a saúde pública brasileira: a inauguração da primeira clínica pública de cannabis medicinal do país. A unidade, fruto de uma parceria com a Associação Terapêutica Flor da Vida, já está em funcionamento e promete facilitar o acesso a tratamentos à base de canabidiol (CBD).

A iniciativa pioneira impulsionou o Consórcio Intermunicipal Grande ABC a incluir na pauta da próxima Assembleia de Prefeitos a proposta de regionalização da distribuição gratuita de canabidiol. O medicamento, derivado da cannabis, tem se mostrado eficaz no tratamento de diversas condições, como dores crônicas, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e alterações neurológicas.

“A gente sempre debateu que nós faríamos primeiro para poder levar esse projeto ao Consórcio ABC”, declarou o vice-presidente do Consórcio ABC e prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi. “Acho que a partir de hoje a gente já abre essa discussão regional pelo Consórcio, que hoje tem a capital junto também, para ter um crescimento maravilhoso, com um resultado extraordinário de saúde pública”.

Ribeirão Pires já havia se destacado em 2022 ao sancionar a lei que estabelece as diretrizes para a Política Municipal de medicamentos formulados à base de canabidiol, tornando-se a primeira cidade do estado de São Paulo e a terceira do Brasil a legislar sobre o tema.

O debate sobre a utilização do canabidiol na região do ABC já vinha sendo conduzido desde 2023 pela Agência de Desenvolvimento Econômico, envolvendo empresas, universidades e movimentos sociais. A iniciativa da clínica pública em Ribeirão Pires consolida o debate e o eleva para a esfera do poder público municipal, por meio do Consórcio ABC.

Este exemplo aqui da clínica de Ribeirão Pires é um marco não só para nossa região, mas também para todo o Estado e para o Brasil”, ressaltou o secretário-executivo do Consórcio ABC e presidente da Agência de Desenvolvimento, Aroaldo da Silva. “Este é o pontapé para a gente consolidar essa política e levar este serviço para as outras cidades do Grande ABC”.

Canabidiol: Eficácia comprovada em diversas condições

O canabidiol (CBD) tem demonstrado resultados promissores em diversos tratamentos, com evidências científicas sólidas, especialmente em casos de síndromes de epilepsia infantil, como as síndromes de Dravet e de Lennox-Gastaut (LGS), que frequentemente não respondem aos medicamentos anticonvulsivantes tradicionais. Estudos apontam que o CBD pode reduzir o número de convulsões e, em alguns casos, até mesmo interrompê-las completamente.

Além disso, o CBD tem se mostrado eficaz no alívio de sintomas de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, e em condições mais comuns, como depressão, ansiedade, insônia, dores e estresse.

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Prefeito de Barreiras pode ter recuado sobre privatização de hospital ao buscar apoio do Governo do Estado

Otoniel Teixeira busca apoio para o novo Hospital Municipal. Especialistas apontam que a federalização ou gestão universitária seriam opções mais vantajosas, como defendido por Tito durante a campanha eleitoral de 2024

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em uma reviravolta surpreendente, o prefeito de Barreiras, Otoniel Teixeira (União Brasil), parece ter reconsiderado a privatização do futuro Hospital Municipal Edsonnina Neves de Souza. Em reunião com a secretária de Saúde do Estado, Roberta Santana, o foco da discussão foi o cofinanciamento e a participação do Estado no custeio e manutenção do hospital, buscando garantir seu pleno funcionamento e atendimento à população.

A mudança de postura ocorre após apaixonada defesa da Parceria Público-Privada (PPP) para a gestão da unidade, modelo herdado da gestão do ex-prefeito Zito Barbosa. O projeto, que já consumiu mais de R$ 40 milhões em investimentos financiados por empréstimos, elevando a dívida pública municipal a quase R$ 1 bilhão, levanta dúvidas sobre sua viabilidade e impacto financeiro a longo prazo.

A reunião, realizada em Salvador, contou com a presença da secretária municipal de Saúde, Larissa Barbosa, e da assessora Maria Messias. O prefeito Otoniel Teixeira ressaltou a importância da parceria com o Governo do Estado para garantir a assistência de qualidade à população.

“A gestão municipal tem avançado na estruturação da rede de saúde, e a construção do novo Hospital Municipal Edsonnina Neves de Souza é um passo fundamental nesse processo. Nosso objetivo aqui é buscar o apoio do Estado para que esse hospital tenha condições plenas de funcionamento”, enfatizou Otoniel Teixeira.

Contraponto: modelo de Paulo Afonso e a federalização

Enquanto Barreiras busca um novo caminho para o Hospital Municipal, o Governo da Bahia aposta em um modelo de gestão pública e universitária para o futuro Hospital Regional de Paulo Afonso. A unidade, após construída, será administrada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), garantindo um centro de referência em atendimento, ensino e pesquisa para toda a região.

Essa escolha contrasta com a persistência da prefeitura de Barreiras em privatizar o Hospital Municipal, ignorando alternativas como a federalização da unidade, transformando-a em hospital universitário vinculado à Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB). Essa solução garantiria financiamento federal, aliviaria os cofres municipais e fortaleceria o ensino e a pesquisa na região. É importante notar que essa alternativa foi defendida por Tito (PT) durante sua campanha para a prefeitura de Barreiras.

Riscos da Privatização

Otoniel e seu vice foram até a Bovespa apresentar a proposta de privatização a investidores do mercado financeiro

A PPP do Hospital Municipal de Barreiras tem sido alvo de críticas e debates acalorados. Especialistas alertam para a possibilidade de cobrança por determinados atendimentos, comprometendo a gratuidade do serviço público de saúde. Além disso, a prefeitura concedeu isenção de ISS ao parceiro privado, o que reduz a arrecadação municipal.

A decisão de manter o modelo de privatização, herdado da gestão anterior, tem sido questionada por políticos e pela população em geral. O projeto, lançado ainda durante o mandato de Zito Barbosa, prevê um contrato de concessão por 35 anos, com promessa não comprovada de um investimento de mais de R$ 2 bilhões ao longo do período.

A escolha pela privatização em Barreiras é vista por muitos como uma oportunidade perdida de adotar um modelo mais vantajoso para a população. A insistência na privatização ignora alternativas como a federalização do hospital, que garantiria financiamento federal e aliviaria os cofres municipais, e a transformação da unidade em um hospital universitário vinculado à UFOB.

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Vereador João Felipe cobra melhor atendimento à saúde da mulher em Barreiras

 

“Menos propaganda e mais ação, prefeito. Essas mulheres estão cansadas de esperar”, disse o vereador ao constatar carências no atendimento à saúde da mulher

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na manhã desta quinta-feira (20), o vereador João Felipe (PCdoB) se reuniu com a Coordenadora da Central de Regulação de Barreiras para discutir os problemas enfrentados pelas mulheres do município no acesso a serviços de saúde. A conversa teve como foco a dificuldade no agendamento de consultas ginecológicas, exames e a situação das mulheres com fibromialgia, que, segundo o vereador, têm sido negligenciadas no atendimento.

Em uma rápida postagem nas redes sociais, o parlamentar destacou a preocupação com a escassez de serviços para a saúde da mulher.

Tenho recebido muitos questionamentos de mulheres que estão enfrentando dificuldades para marcar consultas com ginecologistas e realizar exames. Além disso, o atendimento às pacientes com fibromialgia segue deficiente”, afirmou.

Após o encontro, o vereador reafirmou a gravidade da situação e a necessidade urgente de soluções.

“O que pude perceber na conversa com a Coordenadora é que a quantidade de atendimentos ofertados não é suficiente para a demanda da nossa cidade. A falta de recursos e a pouca oferta de serviços médicos são evidentes”, declarou João Felipe.

Apesar de a Central de Regulação ter dado informações sobre os critérios de liberação de procedimentos e consultas, o vereador reforçou que o problema persiste devido à falta de recursos e da vontade política necessária para ampliar a oferta de serviços.

“Precisamos de um número muito maior de profissionais e consultas para atender à população de Barreiras”, completou.

Em relação às mulheres com fibromialgia, o vereador criticou a falta de acompanhamento adequado.

Embora tenha sido criado um programa e um profissional tenha sido contratado para liderá-lo, as mulheres ainda não têm acesso a consultas com reumatologistas nem a atividades terapêuticas necessárias”, destacou João Felipe, que pediu ao prefeito uma ação mais efetiva para resolver a situação.

“Menos propaganda e mais ação, prefeito. Essas mulheres estão cansadas de esperar”, afirmou.

João Felipe enfatizou que seguirá cobrando melhorias, afirmando ser essa sua obrigação como representante da população.

“A saúde da mulher em Barreiras precisa ser prioridade. Não podemos aceitar que mulheres continuem sem atendimento adequado enquanto se faz propaganda de que tudo está bem. A realidade é bem diferente”, finalizou o vereador.

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Jerônimo anuncia pacote de ações para Barreiras e destaca avanço na oncologia

Governador se compromete com reforço na saúde com habilitação de serviços e chegada de equipamento para radioterapia

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, anunciou nesta quarta-feira (12), diretamente de Brasília, um conjunto de medidas voltadas para o município de Barreiras, com foco central na área da saúde. O pronunciamento, contempla novas habilitações de serviços de saúde, a expansão da cobertura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e avanços na infraestrutura.

Entre os pontos de maior destaque para Barreiras está a previsão de chegada, para o mês de maio, de um acelerador linear, equipamento essencial para o tratamento de câncer através da radioterapia. A expectativa é que a disponibilização deste aparelho possa representar um avanço significativo na qualidade do tratamento oncológico na região, com o potencial de reduzir a necessidade de pacientes se deslocarem para centros como Salvador ou Feira de Santana para ter acesso a este tipo de terapia.

A concretização dos benefícios anunciados para a população de Barreiras e região dependerá da implementação bem-sucedida das condições necessárias para a operação do acelerador linear e dos demais serviços de saúde previstos. A efetividade das medidas será acompanhada pela comunidade local e demandará o cumprimento das etapas subsequentes ao anúncio realizado em Brasília.

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Bahia aposta em gestão pública e universitária em Paulo Afonso, enquanto Barreiras insiste na privatização da saúde

Governo da Bahia anuncia a construção de um Hospital Regional em Paulo Afonso com gestão da Univasf, garantindo modelo público e acadêmico. Em contraste, Barreiras persiste na privatização do futuro Hospital Municipal, levantando questionamentos sobre os benefícios para a população e os riscos de cobrança por serviços de saúde, além dos reais interesses por trás da escolha

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O ministro da Casa Civil, Rui Costa, ao lado do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, formalizou o anúncio da construção do novo Hospital Regional de Paulo Afonso. O equipamento, um investimento estratégico do Governo do Estado, será gerido pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) após sua conclusão. O anúncio, realizado durante uma reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, sinaliza uma aposta do governo estadual em um modelo de saúde pública com forte componente acadêmico.

Olá, estamos aqui em Brasília, no Palácio do Planalto, reunidos com o governador Jerônimo para duas agendas. A primeira agenda foi uma notícia excelente para a região de Paulo Afonso, para resolver definitivamente a construção do novo hospital regional de Paulo Afonso. Será construído pelo Governo do Estado e, depois que estiver pronto, quem vai assumir e fazer a gestão é a Universidade Federal do Vale do São Francisco. Portanto, Paulo Afonso ganhará o novo hospital e logo logo eu estarei com o Gero aí em Paulo Afonso para dar ordem de serviço e iniciar essa importante obra”, declarou Rui Costa, evidenciando o compromisso do governo em concretizar o projeto.

A estratégia de vincular a nova unidade à Univasf não é apenas uma decisão administrativa, mas uma garantia de gestão pública qualificada, acesso a financiamento federal e a criação de um centro de referência em atendimento e formação acadêmica para toda a região do Vale do São Francisco. A presença da universidade assegura a integração entre ensino, pesquisa e assistência à saúde, com potencial para atrair recursos, profissionais qualificados e implementar protocolos inovadores.

Barreiras: Privatização em meio a críticas, dívidas crescentes e o fantasma da cobrança por serviços

Já foram gastos mais de R$ 40 milhões nas obras, Otoniel e Túlio apresentaram na Bolsa de Valores de São Paulo uma proposta de privatização

O modelo adotado para Paulo Afonso oferece um contraponto marcante ao caminho escolhido pela prefeitura de Barreiras, que persiste na privatização do futuro Hospital Municipal. O prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil), seguindo os passos do ex-prefeito Zito Barbosa (União Brasil), optou por uma Parceria Público-Privada (PPP) para administrar o hospital, ignorando outras opções como a federalização ou a gestão universitária. A decisão tem gerado críticas e debates acalorados na cidade.

A decisão da prefeitura de Barreiras de manter o modelo de privatização, herdado da gestão anterior, tem sido alvo de questionamentos por especialistas, políticos e pela população em geral. O projeto, lançado ainda durante o mandato de Zito Barbosa, prevê um contrato de concessão por 35 anos, com promessa não comprovada de um investimento de mais de R$ 2 bilhões ao longo do período. O modelo, defendido pela administração municipal como uma solução para modernizar e agilizar a gestão da saúde, é visto com desconfiança por muitos, especialmente diante da possibilidade, presente em documentos oficiais, de que a população venha a ser cobrada por determinados atendimentos, comprometendo a gratuidade do serviço público de saúde.

Apesar das promessas de eficiência e de investimentos significativos, o andamento da obra do hospital tem sido lento e problemático. Conforme publicou o Portal Caso de Política em junho de 2024, a construção já consumiu cerca de R$ 40 milhões dos cofres públicos, sem apresentar um avanço proporcional ao montante investido. A morosidade do processo e a falta de transparência nas informações têm alimentado a desconfiança da população em relação ao projeto.

Segundo dados oficial, o endividamento de Barreiras já se aproxima da marca de R$ 1 bilhão. A situação financeira delicada da prefeitura levanta dúvidas sobre a capacidade de honrar os compromissos financeiros da PPP a longo prazo, e a incerteza sobre a manutenção do atendimento gratuito para a população se torna ainda mais preocupante.

Alternativas ignoradas e questionamentos persistentes

A escolha pela privatização em Barreiras é vista por muitos como uma oportunidade perdida de adotar um modelo mais vantajoso para a população. A insistência na privatização ignora alternativas como a federalização do hospital, que garantiria financiamento federal e aliviaria os cofres municipais, e a transformação da unidade em um hospital universitário vinculado à Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB).

 

O ex-deputado federal Tito, que disputou a prefeitura de Barreiras nas eleições de outubro de 2024, fez da defesa da federalização do hospital um dos principais pilares de sua campanha. O então candidato argumentou que a federalização garantiria um modelo de gestão pública e transparente, com atendimento universal e de qualidade para a população. Outro candidato a prefeito de Barreiras em 2024, Danilo Henrique também defendeu a criação de um hospital universitário na cidade.

Com a construção do Hospital Regional de Paulo Afonso pelo Governo do Estado e sua futura gestão pela Univasf, a população do município terá acesso a um equipamento de saúde sob administração pública e acadêmica. Em contrapartida, Barreiras segue um caminho incerto, colocando em xeque o direito fundamental ao acesso universal e gratuito à saúde.

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Terror no WhatsApp: áudios falsos sobre vacinas e surto de doenças miram carnaval e nova vacina da dengue

Em meio ao anúncio de nova vacina contra a dengue e proximidade do Carnaval, onda de desinformação tenta minar a confiança na vacinação e espalhar o pânico. Áudios absurdos chegam a sugerir extermínio populacional

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma nova onda de áudios falsos sobre vacinas e um suposto surto de doenças tem circulado em grupos de WhatsApp, semeando o medo e a desinformação em um momento crucial para a saúde pública. A disseminação ocorre justamente quando o governo federal anuncia uma nova vacina contra a dengue, com previsão de distribuição em larga escala a partir de 2026, e às vésperas do Carnaval, período de grande concentração de pessoas e, consequentemente, maior risco de transmissão de doenças.

O Portal Caso de Política teve acesso a alguns desses áudios, que têm sido amplamente divulgados em grupos na cidade de Barreiras, Bahia. Em um dos áudios, uma pessoa chega a afirmar, de forma caluniosa, que o Hospital Eurico Dutra, em Barreiras, estaria com pacientes internados com Covid-19. “Aqui no Eurico Dutra tem gente internada já de Covid. Um colega meu que trabalha aqui falou que a direção já passou para a Secretaria de Saúde, mas estão dando uma de migué, caladinhos, para não alertar o pessoal para o carnaval.”, diz o áudio.

Assim que recebeu o material, a reportagem do Portal Caso de Política entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Barreiras para informar sobre a disseminação dos áudios e solicitar que as medidas cabíveis sejam tomadas.

Desinformação cruel e irresponsável

Os áudios, que aparentam ter o objetivo de espalhar terror e desespero, representam uma atitude cruel e irresponsável, especialmente em um país como o Brasil, que sempre teve uma forte cultura de vacinação e que, graças a ela, conseguiu evitar e erradicar diversas doenças.

A mensagem dos áudios variam desde alertas falsos sobre a vacina bivalente para Covid-19 e a vacina da gripe, associando-as a teorias conspiratórias sobre extermínio populacional, até informações mentirosas sobre o aumento de casos de Covid-19 e outras doenças, com o objetivo de criar pânico em relação ao Carnaval. Um dos áudios chega a afirmar:

“Jean, não deixe ninguém da sua família tomar a tal da bivalente para Covid, que já está sendo aplicada, e não deixe nenhum idoso tomar, ninguém, ninguém, ninguém, não é só idoso não, tomar a vacina da gripe. Eles vão, como as pessoas não querem tomar a vacina da Covid, eles vão enfiar a vacina da Covid dentro da vacina da gripe, e todas duas vão ser fabricadas pela Pfizer. O objetivo é exterminar 50% da população do mundo.”

Outra gravação espalha o medo em relação a uma suposta vacina fatal:

“Eu não sei se você já recebeu ontem, mas me mandaram um áudio de uma doutora e ela está pedindo para espalhar esse áudio, porque essa semana vai acontecer uma vacina e essa vacina é fatal, quem tomar essa vacina vai morrer instantaneamente, é fatal.”

Saiba mais
Alerta responsável para o carnaval

Diante da proximidade do Carnaval, é fundamental que a população se mantenha informada e adote medidas de prevenção, como a vacinação, e a higienização frequente das mãos. No entanto, é importante ressaltar que não há motivo para pânico. As autoridades de saúde municipais, estaduais e federal estão monitorando e sempre informando situação de anormalidade, inclusive com uma drástica queda de notificações para dengue, chikungunya e, zika.

A Importância da vacinação e da informação correta

Em tempos de desinformação, é fundamental buscar informações em fontes confiáveis e seguir as orientações das autoridades de saúde. A vacinação é uma das ferramentas mais importantes para proteger a saúde individual e coletiva, e a disseminação de notícias falsas pode colocar em risco a vida de muitas pessoas.

O portal caso de Política alerta para que caso recebam algum áudio, não repassem, entrem em contato com as autoridades sanitárias e denunciem à polícia.

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Governo Federal anuncia primeira vacina 100% nacional contra a dengue e amplia parcerias na saúde

Governo aposta na produção local para reduzir dependência externa e ampliar acesso a imunizantes essenciais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta terça-feira (25), a produção em larga escala da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. O imunizante será fabricado pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa WuXi Biologics e deve estar disponível para a população a partir de 2026. O evento, realizado no Palácio do Planalto, contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e de representantes do setor de ciência e tecnologia.

A vacina integra o Programa de Desenvolvimento e Inovação Local (PDIL), com previsão de 60 milhões de doses anuais entre 2026 e 2027, atendendo ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). O investimento na iniciativa, viabilizado pelo Novo PAC, é de R$ 1,26 bilhão, sendo R$ 68 milhões destinados a estudos clínicos que avaliem a coadministração do imunizante com a vacina contra a chikungunya e a ampliação da faixa etária atendida. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está na fase de análise para registro.

Enquanto a vacina não chega à população, o governo reforça a necessidade de prevenção contra a dengue, incluindo vigilância epidemiológica e controle do Aedes aegypti. Medidas como a liberação de mosquitos com Wolbachia e o uso das Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDL) também fazem parte da estratégia nacional contra a doença.

Novas parcerias e ampliação da produção de insulina

No evento “SUS como alavanca da inovação e produção em saúde”, o governo também anunciou três novas parcerias estratégicas: a produção nacional de insulina, uma vacina contra a gripe aviária e um imunizante contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

A insulina Glargina passará a ser fabricada no Brasil por meio do Programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), com a Fiocruz (Unidade Bio-Manguinhos) produzindo o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) e a Biomm fabricando o produto final. A produção ocorrerá na unidade da Fiocruz em Eusébio (CE), com previsão de fornecimento a partir do segundo semestre de 2025, chegando a 70 milhões de unidades anuais ao final do projeto.

Avanço no combate a doenças respiratórias

O Instituto Butantan firmou parceria com a Pfizer para produzir a vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), responsável por infecções respiratórias graves. A produção inicial será de até 8 milhões de doses anuais, com ampliação do público-alvo para idosos. O investimento de R$ 1,26 bilhão até 2027 visa evitar 28 mil internações anuais por complicações da doença. A previsão é de que o fornecimento ao SUS inicie no segundo semestre de 2025.

Resposta rápida contra a gripe aviária

Outra medida anunciada é a produção da vacina contra o vírus Influenza H5N8, uma estratégia para emergências sanitárias. Com capacidade de produção de mais de 30 milhões de doses anuais, o imunizante garantirá um estoque estratégico, fortalecendo a resposta do Brasil contra surtos futuros.

As iniciativas reforçam a aposta do governo na indústria nacional de saúde como ferramenta para reduzir a dependência de insumos importados, fortalecer o SUS e garantir maior acesso a tecnologias essenciais para a população.

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Superlotação no Hospital do Oeste sobrecarrega atendimento obstétrico

HO emite nota alertando que gestantes de baixo risco deveriam ser atendidas nas unidades municipais para evitar colapso no serviço de referência

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Hospital do Oeste (HO), referência em atendimento a gestantes de alto risco na região, enfrenta uma grave superlotação em seu Serviço de Obstetrícia. A unidade tem recebido um número elevado de pacientes com gestações de baixo risco, sobrecarregando a estrutura hospitalar e comprometendo a assistência às mulheres que necessitam de cuidados mais complexos.

Diante do cenário crítico, o hospital emitiu uma nota de esclarecimento destacando que a demanda excessiva pode prejudicar a qualidade do atendimento às gestantes que realmente necessitam de suporte especializado. A recomendação é que casos de baixo risco sejam absorvidos pelas unidades municipais de saúde, como postos e maternidades de menor complexidade, permitindo que o HO mantenha sua capacidade operacional focada nos casos graves.

A superlotação do setor obstétrico do HO reflete um problema mais amplo da rede pública de saúde, no qual a falta de estrutura em municípios da região acaba sobrecarregando o hospital, que é referência estadual. A nota reforça que a organização adequada do fluxo de pacientes é essencial para evitar colapsos no atendimento.

Confira abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Hospital do Oeste:

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A SUPERLOTAÇÃO DO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA DO HO

“O Hospital do Oeste (HO) esclarece que vem enfrentando um cenário de superlotação em seu Serviço de Obstetrícia. O complexo hospitalar, que é referência na região oeste no atendimento a gestantes de alto risco, tem recebido em sua unidade de obstetrícia um elevado fluxo de pacientes de baixo risco, gerando assim uma sobrecarga no serviço prestado.

O ideal é que os casos de baixo risco sejam acolhidos pelas unidades de saúde dos municípios, evitando assim um comprometimento na capacidade de atendimento do HO, em especial junto às gestantes de alto risco.”

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Carmélia da Mata alerta para crescente da covid-19 em Barreiras e apela por cuidados no carnaval

Com o aumento de casos de Covid-19 na cidade, vereadora cobra ação imediata da Secretaria de Saúde e reforça a importância da vacinação e cuidados preventivos antes do Carnaval

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O aumento de casos de Covid-19 em Barreiras tem gerado preocupações não só entre as autoridades, mas também entre a população. A vereadora Carmélia da Mata (PP) fez um pronunciamento urgente cobrando uma ação eficaz da Secretaria Municipal de Saúde para conter o avanço da doença. Com internações já sendo registradas, ela pediu que as autoridades se posicionem de maneira contundente, alertando para os riscos de uma nova onda de contágio, especialmente com a chegada do Carnaval, evento que tende a aumentar as aglomerações e colocar em risco os cuidados necessários.

Sabemos já de um número de pessoas internadas e exigimos das autoridades de saúde que se pronunciem e que façam o seu verdadeiro papel. A Secretaria de Saúde tem o dever de agir sem omissão”, afirmou a vereadora, destacando que a população não pode esperar que a situação se agrave ainda mais.

Carmélia também cobrou das autoridades um suporte adequado à população de Barreiras, reforçando que não há mais tempo a perder.

Nas redes sociais, a postagem da vereadora gerou uma série de reações e comentários que refletem a frustração de muitos cidadãos com a situação. Um comentário destacava a falta de uma abordagem mais forte:

Ela nunca foi embora, infelizmente é tudo uma questão política, tá todo mundo caladinho!”

Uma crítica que aponta a sensação de que, apesar da pandemia ainda representar um risco significativo, a resposta das autoridades está aquém do esperado.

Carmélia também fez um apelo à população para que tome a vacina e siga as orientações sanitárias, como o uso de máscara e o álcool em gel.

Precisamos, enquanto cidadãos, que todos tenham compromisso com o povo de Barreiras”, disse, ressaltando a importância de atualizar a vacinação, especialmente para os grupos prioritários, como idosos, gestantes, crianças e profissionais da saúde.

A vereadora destacou que as vacinas estão disponíveis nos postos de saúde, mas, de acordo com comentários nas redes sociais, há uma percepção de falhas na campanha vacinal.

As vacinas estão disponíveis nos postos de saúde para a população que não quer tomar, inclusive para grupos prioritários, como idosos, gestantes, crianças e profissionais de saúde, que agora é anual”, apontou Carmélia, reiterando que a vacinação deve ser vista como prioridade.

Entretanto, muitos cidadãos expressaram frustração com a falta de uma campanha vacinal eficaz. Um comentário nas redes sociais indicou que, após a diminuição dos casos, a Secretaria de Saúde parou de incentivar a vacinação:

Falta uma campanha vacinal eficiente! Depois que os casos diminuíram, a gente não vê a Secretaria Municipal de Saúde incentivando a população a vacinar, muito pelo contrário, hoje você chega no posto e volta frustrado porque ou não tem funcionário para realizar a vacinação, ou não tem vacina (segundo os funcionários dos postos).”

Com o Carnaval se aproximando, Carmélia pediu que a população redobre os cuidados para evitar uma nova crise sanitária. Ela fez um apelo especial para que as pessoas que participarão das festividades se protejam adequadamente e sigam as orientações de saúde pública.

O Carnaval é a festa mais democrática que existe, mas precisamos ter muito cuidado. A proximidade entre as pessoas exige que todos tomem medidas preventivas rigorosas”, alertou a vereadora.

Por fim, Carmélia reiterou a importância da transparência por parte da Secretaria de Saúde e pediu que não se repitam os erros do passado.

A Secretaria de Saúde precisa ser verdadeira com o povo de Barreiras, para nós não termos os desdobramentos que tivemos no passado.” Ela finalizou sua fala com um compromisso de estar sempre à disposição da população para enfrentar juntos a situação.

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