Datafolha: Ciro, Haddad e Tarcísio empatados em cenário sem Lula e Bolsonaro

Pesquisa revela eleitorado incerto para 2026 e Lula ainda forte em todos os cenários

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma eventual eleição presidencial em 2026 sem a presença de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) resultaria em um cenário de empate técnico entre Ciro Gomes (PDT), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT). É o que aponta a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (04).

Sem os dois principais nomes da política brasileira, Ciro Gomes lidera com 19% das intenções de voto, seguido de perto por Tarcísio de Freitas (16%) e Fernando Haddad (15%). A margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais para mais ou para menos, coloca os três em empate técnico.

A pesquisa Datafolha também simulou cenários com a presença de Lula. Em todos eles, o atual presidente venceria. Contra Bolsonaro, Lula teria 36% dos votos, contra 30% do ex-presidente.

O Datafolha entrevistou 3.054 pessoas com 16 anos ou mais em 172 municípios brasileiros, entre terça-feira (1º) e quinta-feira (3). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Apesar de Lula ser apontado como a principal alternativa governista à sua sucessão, o presidente já declarou que questões de saúde podem impedir sua candidatura à reeleição. Bolsonaro, por sua vez, está inelegível e responde a uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) sob acusação de liderar a trama golpista de 2022.

O levantamento também testou o influenciador Pablo Marçal (PRTB), que obteve 12% das intenções de voto, também em empate técnico com Haddad. Os governadores Ratinho Junior (PSD-PR) e Eduardo Leite (PSDB-RS) aparecem com 7% e 5%, respectivamente, seguidos por Romeu Zema (Novo-MG), com 3%, e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), com 2%.

Em um cenário sem Lula, mas com Bolsonaro, o ex-presidente lidera com 32%, seguido por Ciro Gomes (20%) e Fernando Haddad (17%).

Após mudanças na comunicação do governo federal e anúncios como o envio ao Congresso da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, Lula estancou a queda de popularidade verificada no início do ano, segundo o Datafolha.

Entre petistas, paira a dúvida se Lula, hoje com 79 anos, se lançaria a uma nova candidatura caso não tivesse certeza da vitória.

No cenário sem Lula e Bolsonaro, Haddad perde para Ciro Gomes no Nordeste, região em que a preferência pelo atual presidente é maior. Nessa região, Ciro tem 27% das intenções de voto, ante 18% de Haddad e 12% de Tarcísio. A margem de erro nesse grupo é de quatro pontos. Já no Sudeste, Tarcísio se sai melhor, com 21% das intenções de voto, seguido por Ciro (17%) e Haddad (16%). A margem de erro na região é de dois pontos.

Tarcísio de Freitas também tem vantagem sobre Haddad no eleitorado evangélico. O governador de São Paulo tem 18% das intenções de voto nesse grupo, seguido por Ciro (13%) e Haddad (8%). A margem de erro nesse segmento é de quatro pontos.

A pesquisa indica ainda que 62% do eleitorado acredita que Lula participará da disputa no ano que vem. Por outro lado, 37% dos entrevistados afirmaram que, caso o presidente não concorra, ele deveria apoiar Haddad.

e Ciro Gomes têm um índice de rejeição maior que o de Tarcísio. Ao todo, 22% dos entrevistados disseram que não votariam de modo algum em Haddad, enquanto 18% disseram o mesmo sobre Ciro e 13% sobre Tarcísio.

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Lula lidera preferências para 2026, aponta Ipespe, mas desafios persistem

Pesquisa revela que Lula se mantém como o nome preferido para 2026, com 41% de aprovação ao governo, indicando força eleitoral, mas alta rejeição acende alertas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A corrida para as eleições presidenciais de 2026 já movimenta o cenário político, e uma pesquisa recente do Ipespe, divulgada nesta quarta-feira (27), coloca o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na dianteira como o nome mais lembrado para o futuro do país. Lula é apontado por 40% dos entrevistados como um bom presidente, o maior percentual entre os nomes testados. No entanto, a pesquisa também revela um desafio considerável: 57% dos entrevistados acreditam que ele não seria uma boa escolha para a presidência.

O levantamento, realizado entre os dias 20 e 25 de março com 2.500 pessoas e margem de erro de dois pontos percentuais, buscou identificar os potenciais candidatos com melhor avaliação para o próximo pleito. Além de Lula, foram considerados os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Eduardo Leite (RS), Ronaldo Caiado (GO) e Ratinho Júnior (PR), os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), o ex-ministro Ciro Gomes, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o empresário Pablo Marçal.

Embora Tarcísio de Freitas apareça como um nome a ser considerado, com 35% dos entrevistados o vendo como um bom candidato, o favoritismo ainda reside em Lula. Ciro Gomes, por sua vez, enfrenta um cenário mais adverso, com 68% de rejeição. A pesquisa indica que Eduardo Bolsonaro, apesar de representar um segmento fiel do eleitorado conservador, não demonstra o mesmo potencial de crescimento de outros nomes, frustrando as expectativas de parte da extrema direita.

A pesquisa também avaliou a aprovação do governo Lula, que se mantém em 41%. A desaprovação é de 54%. A região Nordeste é a única onde a aprovação supera a desaprovação (50% a 45%), demonstrando a força do presidente nessa região.

Os dados da pesquisa Ipespe confirmam a relevância de Lula no cenário político nacional. A liderança nas intenções de voto demonstra a força de seu legado e a capacidade de mobilização de seu eleitorado. A aprovação de 41% do governo, embora não seja maioria, indica uma base de apoio consolidada, especialmente na região Nordeste.

No entanto, a taxa de rejeição de Lula representa um desafio a ser superado. Essa rejeição pode ser atribuída à polarização política, às críticas à condução econômica do governo e à resistência de setores conservadores da sociedade.

A presença de Tarcísio de Freitas como um nome a ser observado indica a busca por alternativas dentro do campo da direita, mas seu desempenho ainda não ameaça a liderança de Lula. A inclusão de nomes como Fernando Haddad e Simone Tebet demonstra a estratégia do PT de ter alternativas caso a candidatura de Lula não se confirme.

O governo Lula precisa trabalhar para ampliar sua base de apoio, melhorar a avaliação da economia e dialogar com setores da sociedade que ainda resistem ao seu projeto político. A capacidade de Lula de superar esses desafios será fundamental para o sucesso de sua candidatura em 2026.

Os dados da pesquisa Ipespe confirmam a relevância de Lula no cenário político nacional. A liderança nas intenções de voto demonstra a força de seu legado e a capacidade de mobilização de seu eleitorado. A aprovação de 41% do governo, embora não seja majoritária, indica uma base de apoio consolidada, especialmente na região Nordeste.

No entanto, a alta taxa de rejeição de Lula representa um desafio a ser superado. Essa rejeição pode ser atribuída à polarização política, às críticas à condução econômica do governo e à resistência de setores conservadores da sociedade.

A presença de Tarcísio de Freitas como um nome a ser observado indica a busca por alternativas dentro do campo da direita, mas seu desempenho ainda não ameaça a liderança de Lula. A inclusão de nomes como Fernando Haddad e Simone Tebet demonstra a estratégia do PT de ter alternativas caso a candidatura de Lula não se confirme. A menção de governadores como Eduardo Leite, Ronaldo Caiado e Ratinho Júnior aponta para a diversidade de opções dentro do espectro da direita.

A pesquisa indica que Eduardo Bolsonaro, apesar de representar um segmento fiel do eleitorado conservador, não demonstra o mesmo potencial de crescimento de outros nomes, frustrando as expectativas de parte da extrema direita.

A maior popularidade de Lula oferece um potencial significativo de mobilidade eleitoral em relação a um candidato menos conhecido nacionalmente, como Tarcísio de Freitas. Lula possui um reconhecimento de nome quase universal, uma base de apoio consolidada e um capital político construído ao longo de sua trajetória. O legado de Lula como presidente, com programas sociais de grande impacto e um período de crescimento econômico, confere a ele um capital político importante. Muitos eleitores associam seu nome a um período de prosperidade e esperança, o que pode influenciar suas escolhas em 2026.

Em suma, a pesquisa Ipespe mostra que Lula se mantém como o principal nome para 2026, mas enfrenta desafios significativos. A polarização política, a avaliação do governo e a capacidade de Lula de superar a rejeição serão fatores determinantes para o resultado das próximas eleições.

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Túnel Santos-Guarujá: Tarcísio elogia Lula e BNDES em lançamento de edital

Governador de São Paulo reconhece apoio do governo federal e do banco no projeto histórico, destacando a importância da parceria para a Baixada Santista; Lula defende diálogo acima de divergências políticas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em evento que marcou o lançamento do edital para a construção do túnel Santos-Guarujá, nesta terça-feira (27), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, agradeceu publicamente ao presidente Lula e ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) pelo apoio fundamental na viabilização da obra, aguardada há décadas. A cerimônia, realizada na Baixada Santista, simbolizou a união de diferentes esferas de governo em prol do desenvolvimento regional.

Tarcísio enfatizou que Lula priorizou o projeto desde as primeiras conversas, questionando seu andamento e demonstrando preocupação com questões como a situação das palafitas na região.

“Presidente, quero agradecer ao senhor, porque desde o início a gente teve as conversas sobre o túnel e o senhor colocou esse túnel como prioridade”, disse o governador.

O BNDES, representado pela diretora Luciana Costa, também foi alvo de agradecimentos. Tarcísio ressaltou o papel crucial do banco no financiamento do túnel. “O BNDES tem sido fundamental para a provisão desse túnel. O banco entendeu como ninguém o papel que ele tem nesta provisão”, frisou.

Lula, por sua vez, reforçou a importância do diálogo e da parceria entre governantes, independentemente de suas filiações partidárias.

“Temos que ter consciência de que nós só temos um lado: o de atender bem o povo. Esse é o nosso lado e o nosso compromisso”, declarou o presidente.

A atitude conciliadora entre Lula e Tarcísio, ex-ministro de Jair Bolsonaro, chamou a atenção e recebeu elogios até mesmo do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, que considerou a parceria um exemplo de boa política que acelera o desenvolvimento do país.

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Bahia no centro do ringue político: Quaest aponta empate técnico na disputa pelo governo em 2026

Pesquisa Genial/Quaest revela cenários acirrados em diversos estados, com destaque para a disputa baiana entre ACM Neto e Jerônimo Rodrigues

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A corrida eleitoral para os governos estaduais em 2026 já começou a ganhar contornos mais definidos, com a divulgação da pesquisa Genial/Quaest nesta quinta-feira (27). O levantamento, que ouviu eleitores em oito estados entre 19 e 23 de fevereiro, expõe lideranças consolidadas, mas também disputas acirradas, como a da Bahia, onde ACM Neto (União Brasil) e o atual governador Jerônimo Rodrigues (PT) estão tecnicamente empatados.

Disputa acirrada na Bahia

Na Bahia, o cenário é de grande expectativa. ACM Neto (União Brasil) aparece com 42% das intenções de voto, enquanto Jerônimo Rodrigues (PT) soma 38%. A diferença, dentro da margem de erro de 3 pontos percentuais, configura um empate técnico, prenunciando uma batalha intensa nos próximos anos. João Roma (PL) e Kleber Rosa (PSOL) aparecem com 3% e 1%, respectivamente.

Outros cenários estaduais

São Paulo: O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lidera com folga, atingindo 38% das intenções de voto. Fernando Haddad (PT) aparece em segundo lugar, com 15%, seguido por Pablo Marçal (PRTB), com 12%.

Rio de Janeiro: Eduardo Paes (PSD) está na frente com 29%, seguido por Flávio Bolsonaro (PL), que soma 20%.

Minas Gerais: O senador Cleitinho (Republicanos) lidera com 33%, enquanto Alexandre Kalil (PSD) tem 16%.

Pernambuco: João Campos (PSB) domina as intenções de voto com 56%, com Raquel Lyra (PSDB) marcando 28%.

Rio Grande do Sul: Juliana Brizola (PDT) e Tenente-coronel Zucco (PL) estão em empate técnico, com 19% e 15%, respectivamente.

Paraná: Sergio Moro (União Brasil) lidera com 30%, seguido por Rafael Greca (PSD), com 18%.

Goiás: Daniel Vilela (MDB) aparece na frente com 24%, com Marconi Perillo (PSDB) somando 15%.

A pesquisa Genial/Quaest, que entrevistou eleitores com 16 anos ou mais, oferece um panorama inicial das eleições estaduais de 2026. Os resultados, no entanto, podem sofrer alterações significativas ao longo dos próximos anos, conforme os candidatos definem suas estratégias e os eleitores amadurecem suas escolhas.

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Pesquisa Atlas/Intel indica Lula como favorito em todos os cenários para 2026

Levantamento mostra o presidente liderando contra diferentes candidatos da direita, incluindo Tarcísio de Freitas e Eduardo Bolsonaro

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como favorito para a eleição presidencial de 2026 em todos os cenários simulados pela pesquisa Atlas/Intel, divulgada nesta terça-feira (11). O levantamento, realizado entre 27 e 31 de janeiro, entrevistou 3.125 pessoas por meio de questionário online geolocalizado e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

No cenário que repete os principais nomes da eleição de 2022, Lula lidera com 44% das intenções de voto, contra 40,6% do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente está inelegível. Simone Tebet (MDB) aparece com 4,9%, e Ciro Gomes (PDT), com 4,5%. Apesar da inelegibilidade de Bolsonaro, seu nome ainda figura como principal alternativa da direita, refletindo sua influência sobre o eleitorado conservador.

A pesquisa também testou cenários em que a direita lança outros nomes. Contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula venceria por 41,1% a 26,2%. Nessa disputa, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), aparece com 5,9%, seguido pelo cantor Gusttavo Lima (5,6%), Simone Tebet (4,1%), o senador Sergio Moro (3,3%), o coach Pablo Marçal (2,4%), a ministra Marina Silva (1,4%) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (0,9%).

Em outro cenário, com Eduardo Bolsonaro (PL) como principal candidato da direita, Lula venceria por 40% a 24,2%. Ronaldo Caiado cresceria para 7,5%, enquanto Gusttavo Lima teria 5,2%. Tebet (4,4%), Moro (4,2%), Marçal (3,4%), Marina (2,2%) e Leite (1,5%) completam a lista.

Os números reforçam a dificuldade da oposição em encontrar um nome competitivo fora da influência bolsonarista. Enquanto Tarcísio de Freitas é visto como uma alternativa viável dentro do espectro conservador, Eduardo Bolsonaro demonstra a força do nome da família entre os eleitores da direita. A presença de Gusttavo Lima na pesquisa ilustra a busca por figuras populares fora da política tradicional, estratégia já explorada com sucesso por outsiders como Donald Trump nos Estados Unidos.

Com um cenário ainda indefinido e a direita fragmentada entre diferentes possibilidades, a pesquisa sugere que Lula mantém vantagem significativa para 2026. No entanto, a corrida eleitoral ainda está distante, e a construção de candidaturas pode redefinir o equilíbrio de forças nos próximos anos.

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PM que jogou jovem de ponte matou homem com 11 tiros no ano passado

Soldado, com histórico de violência, está afastado após novo caso na zona sul de São Paulo

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O soldado Luan Felipe Alves Pereira, da Polícia Militar de São Paulo, está no centro de mais um caso de violência policial. Após ser flagrado jogando um homem de uma ponte na Cidade Ademar, zona sul da capital paulista, o histórico do policial revela outro episódio controverso: em 2022, ele matou Maycon Douglas Valério, de 31 anos, com 11 tiros, em uma ação que foi arquivada sob a alegação de legítima defesa.

O incidente mais recente, amplamente divulgado em vídeo, resultou no afastamento imediato de Luan e de outros 12 policiais envolvidos. A ação foi duramente criticada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e pelo secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), que classificaram a atitude como incompatível com os valores da corporação.

Um histórico que questiona a legitimidade da força

O caso de 2022 ocorreu em Diadema, região metropolitana de São Paulo, durante uma perseguição a Maycon, que pilotava uma moto sem capacete e camiseta. Após abandonar o veículo e tentar fugir a pé, ele teria, segundo o PM, derrubado um revólver enquanto corria, o que motivou a abordagem letal. A câmera corporal de Luan registrou 12 disparos, dos quais 11 atingiram o peito e o rosto da vítima.

Embora o laudo pericial confirmasse que os tiros partiram da arma do policial, a perícia foi dificultada pelo transporte do suspeito ao hospital antes da morte ser registrada. A defesa alegou que a ação visava revidar uma “injusta agressão”, justificativa aceita pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Justiça, resultando no arquivamento do caso em janeiro de 2023.

Imagens da câmera corporal, no entanto, não esclarecem se Maycon representava uma ameaça real aos policiais. A dúvida sobre a proporcionalidade do uso da força segue como um ponto de interrogação em um episódio que culminou na morte de um homem desarmado, segundo análises posteriores.

Novo caso reacende polêmicas

O vídeo do incidente na ponte, divulgado na última terça-feira (3), gerou indignação pública. Tarcísio de Freitas afirmou que Luan “não está à altura de usar a farda” e reforçou que a conduta foi inadmissível. Guilherme Derrite declarou que “nenhum tipo de desvio de conduta será tolerado” e garantiu o afastamento imediato dos envolvidos, classificando a ação como fora dos procedimentos operacionais da corporação.

Força ou abuso?

Os dois episódios, separados por apenas um ano, levantam uma questão central: até que ponto atitudes como as de Luan Felipe representam desvios individuais ou refletem problemas estruturais na formação e supervisão da Polícia Militar? Enquanto a legítima defesa é uma prerrogativa do trabalho policial, o histórico de ações letais e a escalada de violência em abordagens colocam em xeque os limites entre proteger a sociedade e abusar da força.

A promessa do governo estadual de investigar e punir os responsáveis é vista como necessária, mas será suficiente para restaurar a confiança pública em uma corporação que, repetidamente, enfrenta acusações de excesso? A ambição de impor autoridade sem considerar o impacto social de tais ações pode custar caro à imagem da PM e à segurança que ela deveria garantir.

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PSD na Bahia pode se distanciar da base de Jerônimo Rodrigues e buscar candidatura própria em 2026

Partido de Kassab estreita conversas com União Brasil, Avante, PP, Republicanos e outras siglas, vislumbrando protagonismo nas eleições federais e estaduais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O PSD na Bahia, liderado pelo senador Otto Alencar, passa por uma reconfiguração estratégica que pode impactar sua atuação política nos próximos anos. A sigla, que possui a maior bancada na Assembleia Legislativa e obteve expressivo desempenho nas eleições municipais, pode se distanciar da base aliada ao governo de Jerônimo Rodrigues. Tradicionalmente vinculado ao grupo de apoio do governador petista, o partido agora busca se reposicionar e já articula candidaturas próprias para o governo estadual e para a presidência da República em 2026.

No cenário nacional, o PSD, presidido por Gilberto Kassab, se consolida como uma das principais forças do centro e centro-direita. O partido está ampliando suas alianças com siglas como União Brasil (UB), Avante, PP, Republicanos e outras, com o objetivo de fortalecer sua posição para as eleições de 2026. Embora as primeiras negociações com o União Brasil fossem mais imediatas, hoje elas visam uma aliança estratégica de longo prazo, consolidando o PSD como uma alternativa viável para os cargos executivos federal e estadual.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), emerge como uma figura central nesse cenário. Com o apoio do PSD em 2024, Tarcísio se fortalece como uma das principais apostas do partido para 2026. Apesar de Gilberto Kassab ter sugerido que o governador paulista deve focar na reeleição estadual, a possibilidade de uma candidatura presidencial também está em aberto. O PSD reconhece em Tarcísio uma liderança incontestável da direita e um aliado importante nas disputas nacionais.

A movimentação do PSD, ao buscar maior independência em relação ao governo baiano e fortalecer suas alianças, reflete a ambição da sigla em se consolidar como uma alternativa sólida no cenário político nacional. O partido não apenas pretende alavancar a carreira de Tarcísio de Freitas, mas também projetar nomes locais para as disputas estaduais. Em especial na Bahia, onde já se observa um distanciamento de Jerônimo Rodrigues e a preparação para uma candidatura própria ao governo, o PSD se posiciona para disputar os rumos da política nacional e estadual nos próximos anos.

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São Paulo reforça segurança com 305 novos delegados de polícia

Formação marca compromisso do Estado com segurança pública e qualificação técnica

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Nesta quinta-feira (7), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, participou da cerimônia de formatura de 305 novos delegados, que agora integram a Polícia Civil. Realizada no Palácio dos Bandeirantes, a solenidade marcou a formação de uma das maiores turmas de delegados na história do estado. Os novos policiais, que concluíram o curso na Academia de Polícia (Acadepol), começam a atuar em delegacias de diversas regiões paulistas a partir de segunda-feira (11), reforçando o efetivo policial e fortalecendo a segurança pública em São Paulo.

Em seu discurso, o governador destacou a importância dos novos profissionais para o combate ao crime e a preservação da ordem: “Nosso maior valor são vocês, que estão prontos para fazer a diferença e tornar a nossa sociedade mais segura”, afirmou Tarcísio de Freitas. Além do governador, a cerimônia contou com a presença do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, e do presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado, além de outras autoridades, gestores e familiares dos formandos.

A formação dos novos delegados incluiu seis meses de cursos intensivos que abrangeram especialização em direitos humanos, técnicas de investigação, inquérito policial, defesa pessoal e armamento. Márcia Heloísa Mendonça Ruiz, diretora da Acadepol, ressaltou a qualidade da preparação: “A turma teve uma formação ampla, com muito conteúdo e atividade, estando pronta para exercer suas funções na Polícia Civil e na vida dos cidadãos de São Paulo.”

Com a incorporação desse contingente, a Polícia Civil de São Paulo acelera a recomposição do efetivo policial, que recebeu, ao longo do ano, mais de 4 mil novos profissionais, incluindo escrivães, investigadores e peritos. A distribuição dos delegados segue critérios técnicos definidos pela Delegacia Geral de Polícia, garantindo a atuação conforme as necessidades regionais de segurança pública.

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Justiça suspende parceria público-privada para gestão de escolas paulistas e coloca em xeque modelo da gestão Tarcísio

Liminar questiona privatização na educação e expõe controvérsia sobre a terceirização de escolas; concessão à empresa que administra cemitérios é alvo de críticas e protestos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu, em decisão liminar, os efeitos do leilão que concedeu a gestão de escolas estaduais paulistas ao consórcio Novas Escolas Oeste SP, que inclui empresas com experiência em concessões de serviços funerários, como a Engeform, responsável por diversos cemitérios na capital paulista. A suspensão foi determinada pelo juiz Luis Manuel Fonseca Pires, da 3ª Vara de Fazenda Pública, que expressou preocupação quanto à concessão, apontando riscos para a qualidade do ensino público e para a autonomia pedagógica.

Na decisão, o magistrado argumenta que a concessão, ao desvincular a administração física do espaço escolar da atividade pedagógica, ameaça a essência da educação pública, tratando o ambiente escolar como um mero espaço físico, o que, segundo ele, é um equívoco. “A proposta da concessão parte de uma divisão artificial entre a gestão do espaço físico escolar e a atividade desenvolvida em sala de aula”, afirma o juiz. Ele destaca que, pela Constituição, a educação é um serviço público essencial e dever do Estado, cuja qualidade e acessibilidade devem ser garantidas pelo poder público, especialmente em parcerias que envolvem a iniciativa privada.

O leilão, realizado na última terça-feira (29), fazia parte do projeto de Parceria Público-Privada (PPP) promovido pela gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos), com o objetivo de transferir a construção e manutenção de escolas estaduais para consórcios privados. O consórcio vencedor arrematou o contrato com uma proposta de R$ 11,98 milhões ao mês, abaixo do teto estipulado de R$ 15,2 milhões mensais. Durante o evento, realizado na B3, em São Paulo, houve protestos de professores e sindicalistas, que se manifestaram contra a privatização do ensino público.

Além da suspensão imediata do contrato do Lote Oeste, a decisão paralisa o leilão do Lote Leste, previsto para ocorrer no dia 4 de novembro. A concessão de escolas a empresas que atuam em setores como o de serviços funerários tem gerado intensas reações entre docentes e especialistas, que alertam para o risco de mercantilização da educação.

A Engeform, integrante do consórcio Novas Escolas Oeste SP, já opera em diversos setores de concessão, sendo sócia majoritária da Consolare, responsável por sete cemitérios na cidade de São Paulo, além de participar de projetos habitacionais na capital e em outras cidades do Brasil. Críticos apontam que a experiência no setor funerário e imobiliário pouco contribui para a gestão de um serviço público educacional, o que, para muitos, evidencia um modelo de privatização que visa apenas a contenção de custos, sem considerar o impacto no ambiente pedagógico.

A decisão judicial expõe um debate que vai além do modelo administrativo e toca questões sobre a essência da educação pública e a quem cabe a responsabilidade de oferecer um ensino de qualidade. A continuidade da PPP dependerá dos próximos desdobramentos judiciais, enquanto a reação dos sindicatos e de setores da sociedade indica que a polêmica em torno da privatização das escolas está longe de ser resolvida.

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Nunes comemora reeleição em SP, critica Boulos, exalta Tarcísio como “líder maior” e escanteia Bolsonaro

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, foi reeleito no último domingo (27) em uma disputa marcada por polêmicas e ataques ao adversário Guilherme Boulos (Psol). Em seu discurso, Nunes procurou distanciar-se da imagem de Bolsonaro e elevar Tarcísio de Freitas, gerando questionamentos sobre suas intenções políticas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – No segundo turno das eleições, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), venceu Guilherme Boulos (Psol) neste domingo (27) em um cenário que evidenciou a polarização política na cidade. Em seu discurso de vitória, Nunes não poupou críticas ao rival, chamando-o de “extremista” e “radical”, em um esforço para criar um contraste entre seu governo e a proposta política de Boulos.

A hora das diferenças passou. Vamos governar para todos. O equilíbrio venceu o extremismo”, declarou Nunes, tentando posicionar-se como um símbolo de moderação.

No entanto, essa tentativa de se apresentar como um pacificador pode ser vista como uma estratégia para desviar a atenção de questões mais complexas enfrentadas durante seu primeiro mandato, que incluem críticas à falta de políticas eficazes em áreas como saúde e educação.

Além disso, a afirmação de Nunes de que “a periferia venceu” levanta questionamentos sobre a real representação que ele tem desse segmento da população. Embora tenha raízes na periferia, seu governo tem sido criticado por não atender às demandas de melhorias significativas nas comunidades mais carentes, o que sugere que seu discurso pode ser mais uma manobra retórica do que um compromisso genuíno com a inclusão social.

Tarcísio de Freitas, que foi chamado por Nunes de “líder maior”, também tem um histórico de polêmicas, especialmente em relação às suas declarações sobre segurança pública. A associação feita por Tarcísio entre Boulos e o crime organizado, ao alegar que o PCC teria orientado votos a favor do psolista, não só foi rebatida por Boulos como também levanta preocupações sobre a desinformação e a manipulação política, características que podem deslegitimar o debate democrático.

Enquanto Nunes se esforça para se distanciar da figura de Jair Bolsonaro, que ficou em segundo plano em seu discurso, essa mudança de foco pode ser interpretada como uma tentativa de se afastar das consequências de um governo federal marcado por polarização e controvérsias. No entanto, essa estratégia pode resultar em alienação de parte do eleitorado que ainda se identifica fortemente com a narrativa bolsonarista.

A reeleição de Nunes pode ser vista como uma vitória numérica, mas as divisões que ela revela na sociedade paulistana permanecem. O novo mandato se inicia em um contexto de expectativas elevadas, mas também com a desconfiança de que as promessas de equilíbrio e inclusão não se traduzam em ações concretas que beneficiem realmente os cidadãos mais vulneráveis. Assim, as próximas decisões de Nunes serão cruciais não apenas para seu legado, mas também para a coesão social em uma cidade que continua a enfrentar desafios significativos.

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