Três governadores ampliam salários em mais de 100% desde 2022

Os governadores, Carlos Brandão (PSB), Romeu Zema (Novo) e Raquel Lyra (PSDB) tiveram aumento acima de 100%

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Nos últimos anos, a política salarial de alguns governadores brasileiros tem sido alvo de controvérsias. Segundo dados das Assembleias Legislativas estaduais e portais de transparência, três gestores estaduais dobraram ou mais que dobraram seus próprios salários desde 2022.

O governador Romeu Zema, representante do Novo em Minas Gerais, viu seu salário aumentar em 278% em maio passado. A questão gerou até litígio judicial, mas em dezembro, o STF negou um pedido para reverter o aumento, levando o salário mensal do governador bolsonarista de R$ 10,5 mil para R$ 41,8 mil.

Já no Maranhão, Carlos Brandão (PSB) aprovou um aumento de 107% neste mês. A partir de junho, seu rendimento mensal passará de R$ 15.915 para R$ 33.006,39. A justificativa do governo maranhense foi que Brandão recebia o menor salário entre os governadores do Brasil e não tinha reajuste desde 2014.

Por sua vez, em Pernambuco, a governadora Raquel Lyra (PSDB) sancionou um aumento de 129%. Embora a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) tenha aprovado um aumento de R$ 9,6 mil para R$ 22 mil, Lyra opta por receber R$ 42.145 mensais como procuradora do estado, cargo que ocupava antes de ingressar na política.

Vale ressaltar que Raquel Lyra possui o maior salário entre os governadores brasileiros e se destaca na comparação com a renda média do estado. Seu salário é quase 38 vezes maior do que a renda per capita média dos pernambucanos em 2023, que é de R$ 1.113, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Confira o ranking dos salários dos governadores no país:

  • Pernambuco – Raquel Lyra (PSDB) – R$ 42.145,88
  • Sergipe – Fábio Mitidieri (PSD) – R$ 41.650,92
  • Acre – Gladson Cameli (PP) – R$ 40.137,69
  • Minas Gerais – Romeu Zema (Novo) – R$ 39.717,69
  • Mato Grosso do Sul – Eduardo Riedel (PSDB) – R$ 35.462,27
  • Rondônia – Marcos Rocha (União) – R$ 35.462,22
  • Rio Grande do Sul – Eduardo Leite (PSDB) – R$ 35.462,22
  • Bahia – Jerônimo Rodrigues (PT) – R$ 35.462,22
  • Pará – Helder Barbalho (MDB) – R$ 35.363,55
  • São Paulo – Tarcisio de Freitas (Republicanos) – R$ 34.572,89
  • Roraima – Antonio Denarium (PP) – R$ 34.299,00
  • Amazonas – Wilson Lima (União) – R$ 34.070,00
  • Piauí – Rafael Fonteles (PT) – R$ 33.806,39
  • Paraná – Ratinho Junior (PSD) – R$ 33.763,00
  • Maranhão – Carlos Brandão (PSB) – R$ 33.006,39
  • Amapá – Clecio Luis (Solidariedade) – R$ 33.000,00
  • Paraíba – João Azevedo (PSB) – R$ 32.434,82
  • Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB) – R$ 30.971,84
  • Mato Grosso – Mauro Mendes (União) – R$ 30.862,79
  • Distrito Federal (Brasília) – Ibaneis Rocha (MDB) – R$ 29.951,94
  • Alagoas – Paulo Dantas (MDB) – R$ 29.365,63
  • Goiás – Ronaldo Caiado (União) – R$ 29.234,38
  • Tocantins – Wanderlei Barbosa (Republicanos) – R$ 28.070,00
  • Santa Catarina – Jorginho Mello (PL) – R$ 25.322,25
  • Rio Grande do Norte – Fátima Bezerra (PT) – R$ 21.914,76
  • Rio de Janeiro – Claudio Castro (PL) – R$ 21.868,14
  • Ceará – Elmano de Freitas (PT) – R$ 20.629,59
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Bolsonaro admite que Tarcísio foi eleito governador sem conhecer São Paulo

“Temos hoje governando São Paulo um governador que não conhecia o estado, um colega meu que era carioca, que era torcedor do Flamengo”, disse o ex-presidente

Caso de Política| Luís Carlos Nunes – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu publicamente neste sábado (16/mar), que o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não tinha conhecimento prévio do estado antes de assumir o cargo. Durante o ato de lançamento da pré-candidatura de Alexandre Ramagem à Prefeitura do Rio de Janeiro, Bolsonaro afirmou:

“Temos hoje governando São Paulo um governador que não conhecia o estado, um colega meu que era carioca, que era torcedor do Flamengo”.

Bolsonaro explicou que, graças à atuação de Tarcísio em seu governo e à “liberdade que dei a ele”, o governador foi eleito em São Paulo. Tarcísio, que foi ministro da Infraestrutura durante o mandato de Bolsonaro, conquistou a eleição no estado com o apoio do ex-presidente.

As declarações foram feitas por Bolsonaro no contexto de apoio à candidatura de Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ressaltando a influência e a importância dos laços políticos na trajetória dos candidatos.

Sargento Alan participa de reunião que encaminha demandas para o governo do Estado

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Em uma importante reunião realizada nesta segunda-feira (11), a Frente Parlamentar de Segurança Pública do Grande ABC demonstrou preocupação latente diante do iminente aumento de furtos e roubos, uma realidade comum nos períodos festivos. Com um enfoque especial nas “saidinhas de fim de ano” dos presos, que deixam as penitenciárias temporariamente para celebrar o Natal e o réveillon com suas famílias, os membros da frente analisaram os desafios enfrentados, uma vez que muitos destes indivíduos reincidem em atividades criminosas.

No cerne das discussões, destacou-se o Vereador Sargento Alan (PL) de Ribeirão Pires, vice-presidente da Frente Parlamentar de Segurança, cuja liderança se mostrou crucial para a abordagem assertiva das questões em pauta.

Encontro resultou em dois pedidos que foram encaminhados ao Secretário de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite

A reunião contou com a participação significativa de outros representantes parlamentares da região, incluindo Elias Policial (Podemos) de Rio Grande da Serra, Sargento Simões (PL) de Mauá, Julinho Fuzari (PSC) de São Bernardo do Campo, Cabo Angelo (sem partido) de Diadema e Rodolfo Donetti (PL) de Santo André, todos comprometidos em buscar soluções eficazes para as problemáticas enfrentadas.

O resultado desse encontro estratégico traduziu-se em dois pedidos fundamentais encaminhados ao Secretário de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite.

Em um comunicado contundente, o Sargento Alan ressaltou a urgência de reforçar o policiamento visando coibir os furtos e roubos, práticas delituosas que ganham impulso durante o aumento do fluxo de pessoas nas ruas e estabelecimentos comerciais. O vereador propôs, especificamente, a solicitação de apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar na região, visando uma resposta efetiva a esse desafio crescente.

Paralelamente, os membros da Frente Parlamentar de Segurança apresentaram um pedido adicional, desta vez focado em um Programa de Segurança nas Escolas diferenciado para o próximo ano. A proposta contempla a implementação de um policiamento específico, reconhecendo as ocorrências de violência que marcaram o ambiente escolar ao longo deste ano, especialmente no que diz respeito a crianças e adolescentes.

Com o respaldo dessas demandas cruciais, a Frente Parlamentar de Segurança Pública busca ativamente garantir a ordem e a tranquilidade na região do Grande ABC, destacando a atuação incansável do Sargento Alan como peça-chave nesse processo, consolidando sua posição como líder comprometido com a segurança da comunidade.

Trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp confirmam greve para esta 3ª feira (03)

Greve do Metrô e CPTM em São Paulo: Paralisação Iminente Afeta a Mobilidade da Capital

São Paulo e região metropolitana estão prestes a enfrentar um dia de desafios significativos na terça-feira (3), devido à greve conjunta convocada pelos funcionários do Metrô e da CPTM. Esses sistemas de transporte desempenham um papel vital na mobilidade de grande parte da população paulistana, e a paralisação promete impactar consideravelmente o cotidiano da metrópole.

A greve foi convocada como um protesto contra o plano de concessões e privatizações proposto pelo governo de Tarcísio de Freitas. Além dos trabalhadores do Metrô e da CPTM, a paralisação contará com a adesão de funcionários da Sabesp, a companhia estadual responsável pelo abastecimento de água e coleta de esgoto.

Os sindicatos e categorias envolvidos na greve unificada destacam que esta não representa uma “última cartada”, mas sim um passo significativo em sua luta contra a privatização. A greve de 3 de outubro aglutina a resistência contra o leilão da Linha 7 da CPTM, a tramitação do processo de privatização da SABESP na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) e a questão das terceirizações no Metrô. Os metroviários enfatizam que a mobilização visa a disputa da opinião pública, utilizando o Plebiscito como uma arma decisiva nessa batalha pela preservação dos serviços públicos essenciais.

Datafolha: Tarcísio tem aprovação de 30% e rejeição de 27% entre paulistanos

Na pesquisa anterior, 44% consideravam seu governo ótimo ou bom, 11% o rejeitavam, e 39% regular

Repórter ABC – Uma pesquisa recente realizada pelo Datafolha com eleitores da cidade de São Paulo, divulgada nesta sexta-feira (1), traz insights significativos sobre a avaliação do governo do estado. De acordo com os dados, 30% dos cidadãos paulistanos aprovam a gestão do governador Tarcísio de Freitas. Por outro lado, 38% a consideram como regular, enquanto 27% a classificam como ruim ou péssima. Os números foram divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo.

Esta pesquisa indica uma mudança notável na percepção pública em relação ao governo de Tarcísio, já que na pesquisa anterior, 44% dos paulistas consideravam seu governo ótimo ou bom, enquanto apenas 11% o rejeitavam, e 39% o avaliavam como regular, um cenário bem diferente do atual na capital.

Esses números foram obtidos através de 1.092 entrevistas com eleitores durante os dias 29 e 30 da semana passada, com uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

O cenário político na capital paulista começa a se desenhar com uma tendência à esquerda nas próximas eleições municipais de 2024, com Guilherme Boulos, do PSOL, liderando nas intenções de voto com 32%, em comparação com os 24% do atual prefeito, Ricardo Nunes, do MDB, que conta com o apoio de Tarcísio. O governador enfrenta mais resistência entre eleitores mais instruídos, com uma taxa de rejeição de 35%, e entre aqueles que desaprovam a gestão do prefeito Ricardo Nunes, atingindo 61% de rejeição. Por outro lado, ele possui maior apoio entre os evangélicos ligados ao bolsonarismo, com 37% de aprovação, entre pessoas com 60 anos ou mais (37%), e, de forma inversa, entre os eleitores em potencial do atual prefeito, com 49% de apoio.

Lula Alcança 45% de Avaliação “Ótimo ou Bom” na Cidade de São Paulo

Uma nova pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada pela Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (1) revela que 45% dos residentes da cidade de São Paulo avaliam positivamente o desempenho do presidente Lula, do PT, classificando-o como “ótimo” ou “bom”. Em contrapartida, 25% expressam desaprovação, enquanto 29% consideram sua gestão como “regular”. Apenas 1% não soube opinar.

O levantamento foi conduzido pelo instituto nos dias 29 e 30 de agosto, ouvindo 1.092 pessoas com mais de 16 anos. A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Comparando com a pesquisa nacional mais recente do mesmo instituto, o presidente Lula apresenta uma imagem mais positiva na cidade do que no país como um todo. Na pesquisa realizada em junho, há pouco mais de dois meses, Lula contava com uma aprovação de 37%. Os índices de desaprovação e avaliação “regular” eram mais próximos, registrando 27% e 33%, respectivamente.

Esses resultados indicam uma continuação do apoio à esquerda na cidade, em contraste com o cenário do estado de São Paulo nas eleições de 2022. Em outubro do ano passado, a capital deu uma proporção maior de votos válidos a Lula (53,54%) do que a Jair Bolsonaro (PL, 46,6%), o que foi inverso ao resultado no estado como um todo. Além disso, os residentes de São Paulo demonstraram preferência por Fernando Haddad (PT), com 54,5% dos votos, mesmo ele tendo sido derrotado no estado por 55% a 45% pelo candidato bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), que obteve 45,5% na capital.

Em palestra no TCESP, Governador diz querer flexibilizar parte do gasto obrigatório em Educação

O Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu a aprovação de uma mudança na Constituição paulista para alterar o percentual mínimo que deve ser aplicado no ensino. A declaração foi feita no encerramento da XXI Semana Jurídica do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP).

Segundo a Constituição Federal, os Estados devem utilizar pelo menos 25% da receita resultante de impostos e transferências com a manutenção e o desenvolvimento do ensino e 12% em ações e serviços públicos de saúde. A Constituição paulista, entretanto, prevê gasto mínimo de 30% com educação.

“Os casais têm cada vez menos filhos, o que significa cada vez menos matrículas (nas escolas). Por outro lado, as pessoas estão envelhecendo e demandando cada vez mais saúde. Está claro, para mim, que cada vez mais há dinheiro sobrando em um prato e dinheiro faltando em outro. Vamos então considerar saúde e educação em bloco, somados, de maneira que ambos representem 42% de gastos obrigatórios”, declarou. “Sempre vamos garantir o mínimo de 25% para a educação, respeitando a Constituição Federal, e sempre 12%, no mínimo, para a saúde, também conforme a Constituição Federal. Mas 5% ficam livres para o gestor definir se vai alocar em saúde ou educação”, afirmou o Governador.

Sidney Beraldo, Presidente da Corte, coordenou os trabalhos durante a palestra em que Tarcísio falou especialmente sobre seus projetos na área de infraestrutura. “Temos que ter clareza da importância da competitividade. Uma democracia forte exige crescimento econômico sustentável e inclusivo. E isso passa, necessariamente, pela competitividade. A perda de competitividade passa pela educação, pela segurança jurídica, pela desburocratização, mas passa, principalmente, pela infraestrutura”, disse o Conselheiro.

O Governador mencionou ainda suas propostas de privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A (EMAE) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). “Estamos discutindo, com muita responsabilidade, a privatização da Sabesp. Qual é o melhor modelo? É possível fazer muito investimento e ainda ter a melhor tarifa? É possível cumprir o prazo de universalização do serviço de saneamento. O estudo tem demonstrado que sim.”

Também participaram do evento o Vice-Presidente do TCESP, Renato Martins Costa; o Corregedor Antonio Roque Citadini; a Conselheira Cristiana de Castro Moraes; o Conselheiro Dimas Ramalho; o Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, André do Prado; o Procurador Geral do Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo; o Secretário da Justiça e Cidadania, Fábio Prieto; a Procuradora Geral do Estado, Ines Coimbra; o Secretário da Fazenda e Planejamento de São Paulo, Samuel Kinoshita; o Presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo, Orlando Eduardo Geraldi; o Defensor Público Geral do Estado de São Paulo,  Florisvaldo Fiorentino Júnior; a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas (MPC), Letícia Feres; e o Coordenador do Corpo de Auditores do TCESP, Samy Wurman.

Prefeito de São Vicente se irrita durante evento, abandona palco e causa constrangimento (VÍDEO)

O prefeito Kayo Amado (Pode), de São Vicente causou um verdadeiro “climão”

O prefeito Kayo Amado (Pode), protagonizou um momento de constrangimento ao deixar o palco durante a cerimônia de entrega das chaves de um conjunto habitacional em São Vicente, no litoral paulista.

Segundo reportagem do G1, a irritação de Kayo Amado ocorreu durante o discurso do prefeito de Santos, Rogério Santos, do PSDB. O evento contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, do PSB, e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos.

Durante seu pronunciamento, Kayo Amado mencionou a disparidade nos investimentos entre São Vicente e a cidade vizinha. Em resposta, Rogério Santos, ao pegar o microfone, declarou: “A nossa UPA (Unidade de Pronto Atendimento), prefeito Kayo, atende mais de 50% da população de São Vicente”. Logo em seguida, o prefeito de São Vicente, visivelmente irritado, deixou o palco acompanhado da primeira-dama.

Após abandonar o palco, Kayo Amado afirmou não ter atritos com ninguém, mas ressaltou que algumas palavras ditas por Rogério Santos o “machucaram”. O momento gerou um clima desconfortável durante a cerimônia que contava com importantes autoridades políticas.

Governo do Estado sanciona aumento salarial para as polícias de São Paulo

Com aval da Assembleia Legislativa, reajuste médio de 20,2% beneficiará mais de 100 mil policiais, incluindo aposentados e pensionistas

Repórter ABC – O governador Tarcísio de Freitas sancionou nesta segunda-feira (12) o projeto de lei que estabelece aumento salarial médio de 20,2% para as carreiras das forças de Segurança Pública de São Paulo. A proposta do Governo do Estado foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) no último dia 23 de maio, com 84 votos favoráveis. Com a sanção, os novos valores dos salários dos policiais passam a valer a partir do dia 1º de julho.

“Para que nós tenhamos segurança pública, é necessário reconhecer e valorizar as forças policiais. E esse é o primeiro passo de muitos outros que serão dados”, afirmou o governador. “Estamos extremamente comprometidos com a segurança pública. Temos que aproveitar o que temos de mais valioso, que é o nosso profissional. Se nós proporcionarmos tecnologia e infraestrutura e se valorizarmos as corporações, eu não tenho dúvida: nós vamos vencer a guerra da segurança pública e garantir a paz para o cidadão”, acrescentou Tarcísio.

A cerimônia no Palácio dos Bandeirantes também teve a participação do secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lima, do secretário-chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil do Estado, coronel Henguel Ricardo Pereira, dos secretários de Estado Guilherme Derrite (Segurança Pública), Gilberto Kassab (Governo e Relações Institucionais), Samuel Kinoshita (Fazenda e Planejamento), Lais Vita (Comunicação) e do presidente em exercício da Alesp, Gilmaci Santos, além de autoridades policiais, parlamentares e representantes da sociedade civil.

O reajuste avalizado pelo Governo do Estado e pela Alesp é inédito em um primeiro ano entre as administrações paulistas mais recentes. O aumento beneficiará mais de 100 mil integrantes das forças estaduais de segurança, incluindo profissionais das polícias Civil, Militar, Técnico-Científica, aposentados e pensionistas.

O reajuste médio de 20,2% também é significativamente superior à inflação acumulada entre abril de 2022 e março deste ano, de 4,65% segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). O objetivo do Governo do Estado é assegurar aumento salarial real aos policiais ainda no início da atual gestão.

As categorias de entrada nas polícias paulistas foram as mais beneficiadas pelo aumento: soldados 2ª classe vão receber R$ 4.066,54 (aumento de 31,62%); escrivães 3ª classe terão salários de R$ 5.879,68, (aumento de 24,64%); e policiais técnico-científicos 3ª classe passarão a ganhar R$ 5.526,72, (aumento de 22,19%). O impacto no orçamento estadual vai ser de R$ 2,5 bilhões em 2023.

“A sanção do projeto aprovado na Assembleia Legislativa marca o início da gestão com relação à valorização salarial das carreiras policiais. É um justo reconhecimento por parte do Governo do Estado e um compromisso do governador. E, de maneira histórica, fazendo logo no início da gestão, isso nunca aconteceu em São Paulo nessa proporção de mais de 20%. O que a gente espera é que a polícia continue fazendo o grande trabalho que vem fazendo, em especial com produtividade operacional”, declarou o secretário da Segurança Pública.

O projeto de reajuste salarial foi baseado nas propostas encaminhadas pelas próprias polícias e niveladas pela Secretaria da Segurança Pública para balancear as remunerações e evitar distorções em algumas categorias, que aumentariam a disparidade salarial entre as carreiras.

O aumento resgata as carreiras policiais de uma situação de ampla defasagem e é baseado em três pilares: aumento da atratividade para os cargos de início de carreira, retenção de talentos e fomento ao fluxo de carreira. Os novos padrões de vencimentos para as polícias não são lineares, perfazendo índices diferentes de reajustes para cada carreira.

Contratações e investimentos

A valorização das polícias na atual gestão estadual também passa pela recomposição de quadros profissionais. Em menos de seis meses, a administração paulista autorizou a nomeação de 878 soldados da PM e 126 papiloscopistas da Polícia Civil. Além disso, o governador Tarcísio também autorizou a abertura de editais para contratação de 5,6 mil novos PMs, sendo 5,4 mil soldados e 200 alunos oficiais.

Na solenidade, o governador também anunciou novas ações para melhorar a qualidade do trabalho policial, como repasse extra de R$ 23 milhões para o Hospital da PM; elaboração de projeto de lei para contratação de médicos, enfermeiros, dentistas e psicólogos como oficiais temporários da PM; proposta de reajuste Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho (Dejem); e investimentos em equipamentos de tecnologia, monitoramento e inteligência para a Polícia Civil.

Vereadora Márcia Gomes manifesta repúdio à privatização da CPTM durante sessão da Câmara de Ribeirão Pires

Impactos sociais, econômicos e culturais da privatização da CPTM são discutidos em sessão

Ouça o áudio

 

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Representantes do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo marcaram presença durante a sessão da Câmara Municipal de Ribeirão Pires na quinta-feira, 27 de abril, para buscar apoio contra a proposta do governador Tarcísio de Freitas de privatizar as linhas 7, 10, 11, 12 e 13 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanas (CPTM).

Assista o vídeo ao final da reportagem.

A vereadora Márcia Gomes, da Coletiva de Mulheres (PT), expressou sua indignação com a proposta, que foi aprovada por meio do Requerimento nº 0372/2023. Gomes destacou a importância da CPTM para trazer investimentos para as periferias da região metropolitana de São Paulo e para a vida cotidiana da população das cidades vizinhas.

“A degradação, precariedade e extinção da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos teriam inúmeros impactos sociais, econômicos e culturais para nossa cidade, cidades vizinhas e nosso estado, inclusive com impacto direto na vida dos ferroviários e seus familiares”, disse a parlamentar.

Ela ainda destacou que a concessão é um movimento que visa beneficiar o setor privado, e que é crucial que os representantes eleitos do povo atuem em prol do interesse público primário.

“A Coletiva de Mulheres clama pela preservação, valorização, manutenção e melhoria do Transporte Ferroviário Metropolitano e conclama aos nobres vereadores, o público aqui presente e aqueles que nos assistem, a defenderem sua preservação incondicional”, afirmou.

A moção, que foi proposta no Plenário “Roberto Bottacin Moreira”, deverá ser encaminhada ao Governador do Estado de São Paulo, à Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, à Secretaria de Parcerias e Investimentos do Governo do Estado, à Presidência da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e à Presidência do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo. Uma cópia da proposta também será enviada aos mesmos destinatários.

Repórter ABC – A informação passa por aqui

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Tarcísio de Freitas se posiciona como alternativa à direita e faz ataques a Lula em entrevista à Veja

Possível inelegibilidade de Bolsonaro impulsiona busca por novas lideranças na extrema direita

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em entrevista à revista Veja, atacou o presidente Lula (PT), afirmando que o mandatário petista ainda “não mostrou a que veio”. Tarcísio, que foi ministro de Jair Bolsonaro, havia se aproximado do governo do presidente Lula, tendo declarado o apoio do estado de São Paulo à reforma tributária. Durante as chuvas de São Sebastião, Tarcísio chegou a declarar ao presidente Lula: “Estamos juntos, acabou a eleição”.

No entanto, a postura de Tarcísio parece ter mudado à medida que ele tenta se posicionar como uma alternativa a seu ex-chefe para as próximas eleições. Com a possível decretação da inelegibilidade de Bolsonaro pelo Tribunal Superior Eleitoral, Tarcísio se oferece como um representante da extrema direita para fazer frente ao PT nas próximas eleições.

Em sua entrevista, Tarcísio afirmou que “Lula e seus aliados não tinham um plano para o Brasil e não mostraram ainda a que vieram. Vimos a reedição de programas antigos e outros que foram repaginados. Só que o cenário hoje é totalmente diferente”. Entretanto, as afirmações de Tarcísio foram rebatidas por especialistas, que apontam para as diversas realizações do governo Lula em seus pouco mais de 100 dias de governo.

Além disso, Tarcísio também afirmou que o governo Lula terá dificuldade para aprovar emendas à Constituição e propostas mais estruturais para o país, por não ter uma base sólida no Congresso Nacional mesmo após a distribuição de ministérios. Mas, novamente, especialistas apontam que o governo Lula tem uma base parlamentar sólida e que já conseguiu aprovar importantes projetos, como a reforma ministerial e a lei de combate à violência doméstica.

As declarações de Tarcísio demonstram o crescente embate político entre os principais candidatos às eleições presidenciais de 2022 e a polarização ideológica que permeia o cenário político brasileiro.

Tarcísio é favorito para substituir Bolsonaro, aponta pesquisa Genial/Quaest

De acordo com a pesquisa Genial/Quaest realizada de 13 a 16 de abril de 2023, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o nome preferido dos eleitores para substituir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial de 2026, caso Bolsonaro esteja inelegível.

A pesquisa ouviu 2.015 pessoas em 120 municípios em todo o Brasil, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95%. No cenário sem Bolsonaro, Tarcísio de Freitas obteve 21% das intenções de voto, seguido por Michelle Bolsonaro (PL), com 15%, e Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, com 10%. O senador Flávio Bolsonaro (PL) obteve 5%. Outros candidatos somaram 1%, enquanto 25% dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum dos nomes indicados. 23% não souberam responder.

Tarcísio é o favorito entre homens (27%), eleitores do Sudeste (26%) e aqueles com ensino superior (29%), enquanto Michelle é a preferida entre mulheres (19%). A pesquisa não está registrada no TRE-AL (Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas) e, portanto, não possui código. Os dados completos da pesquisa estão disponíveis no final do texto.

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