Carmélia da Mata revela falta de transparência em Barreiras após agenda no Palácio do Planalto

Em visita ao Palácio do Planalto, vereadora obtém informações sobre recursos federais para Barreiras e critica a falta de divulgação da gestão municipal, prometendo fiscalização e articulação por mais investimentos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A vereadora Carmélia da Mata (partido), vice-presidente da Câmara Municipal de Barreiras, denunciou a falta de transparência na gestão municipal em relação aos recursos federais destinados à cidade, após agenda institucional no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (9). A vereadora, que busca fortalecer o diálogo entre o município e o governo federal, obteve informações detalhadas sobre investimentos nas áreas de educação, saúde e infraestrutura, que, segundo ela, não têm sido divulgadas pela gestão municipal.

“Durante o encontro, nos foram apresentados os recursos já destinados para esses setores, com detalhamento de valores e obras – informações que, infelizmente, não vêm sendo divulgadas com transparência pela gestão municipal”, afirmou a vereadora.

“É nosso dever dar visibilidade a esses investimentos, porque o desenvolvimento de Barreiras não se constrói apenas com a prefeitura, mas com articulação política, força coletiva e compromisso com o povo.”

Recursos subutilizados

Além de criticar a gritante falta de transparência da gestão municipal, a vereadora Carmélia da Mata expressou profunda preocupação com a timidez dos projetos encaminhados pela prefeitura de Barreiras ao novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Segundo ela, a lista apresentada ao governo federal não reflete a urgência e a magnitude das demandas da cidade.

Também tomamos conhecimento do que foi solicitado pelo governo municipal ao governo Federal para ser incluído no novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). E é preciso dizer com clareza: o que foi anunciado pela prefeitura até o momento é assustadoramente insuficiente diante da grandeza e das necessidades urgentes do nosso município’, declarou a vereadora. A fala da vereadora lança uma sombra de dúvida sobre a capacidade da gestão municipal de buscar recursos e investimentos para o desenvolvimento de Barreiras,” disse.

Apesar das críticas à gestão municipal, Carmélia da Mata destacou a importância do encontro no Palácio do Planalto para o fortalecimento político e institucional de Barreiras, reafirmando seu compromisso com a fiscalização, a proposição de projetos e a articulação política em busca de mais investimentos para a cidade.

“Esse encontro foi um passo importante para o fortalecimento político e institucional de Barreiras. Seguimos firmes na luta por mais investimentos e mais dignidade para nossa gente. Como vereadora e vice-presidente da Câmara Municipal, sigo com o compromisso de fiscalizar, propor e articular, para que Barreiras cresça com justiça social, desenvolvimento e oportunidades para todos”, concluiu a vereadora.

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Ausência de prefeito e vice em Barreiras escancara protagonismo de Zito Barbosa e silêncio de presidente da Câmara

Enquanto Otoniel Teixeira e Túlio Viana cumprem agenda em Brasília, ex-prefeito Zito Barbosa ocupa o centro do debate político local, em pleno marco dos 100 dias de governo. Vereador Yure Ramon, primeiro na linha sucessória, não foi citado nem acionado publicamente, levantando dúvidas sobre a legalidade da gestão e a real liderança no município

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – No dia em que a gestão de Otoniel Teixeira completou 100 dias, a cena política em Barreiras foi marcada não por um balanço de governo, mas pela ausência simultânea do prefeito e do vice, ambos em Brasília, e pela reemergência do ex-prefeito Zito Barbosa no protagonismo local. Em entrevista ao radialista Marcelo Ferraz da rádio Oeste FM, Zito revelou ter se reunido com os dois antes da viagem. Durante a transmissão, o vice-prefeito Túlio Viana enviou uma mensagem confirmando que já estava na capital federal, em cumprimento de agendas institucionais.

A entrevista ocorreu sem qualquer anúncio prévio sobre uma eventual transmissão de cargo ao presidente da Câmara de Vereadores, Yure Ramon, como prevê a linha sucessória. A falta de transparência no processo chamou atenção e levantou questionamentos sobre quem, de fato, está no comando da cidade nesse período. Por que a reunião de alinhamento foi com Zito e não com o presidente da Câmara?

Zito Barbosa falou ainda sobre temas delicados da administração, como os empréstimos de R$ 60 milhões e a liberação de R$ 10 milhões para obras, incluindo o problemático Hospital Municipal que após concluso será entregue a investidores do Bolsa de Valores de São Paulo através de uma Parceria Público Privada (PPP). Segundo ele, os recursos são essenciais para a continuidade das intervenções, defendendo a necessidade de uma PPP para a unidade hospitalar argumentando que a prefeitura não teria condições de arcar sozinha com os custos do futuro hospital.

O domínio do ex-prefeito sobre informações detalhadas da atual gestão e sua atuação enfática na imprensa, em pleno vácuo institucional, aumentam a percepção de que ele ainda exerce forte influência sobre o governo. Suas falas também indicam alinhamento estreito com Otoniel, enfraquecendo a imagem de autonomia do atual prefeito e realçando a ausência de um projeto administrativo próprio.

A falta de uma comunicação oficial sobre quem responde pela prefeitura durante a viagem a Brasília contribui para o clima de incerteza institucional. O silêncio do vereador Yure Ramon, até o momento não citado formalmente nem pela prefeitura nem pela Câmara como responsável interino, escancara uma crise na condução dos protocolos republicanos e da segurança jurídica na administração pública.

O episódio escancara, ainda, um possível desprezo pelo fortalecimento institucional, já que o vereador – primeiro na linha sucessória – foi ignorado em um momento que exigiria ação coordenada e legal. O protagonismo de Zito, nesse contexto, acaba obscurecendo as marcas dos 100 dias de Otoniel à frente da prefeitura.

Diante do cenário, crescem os questionamentos sobre a estabilidade da administração municipal. A população permanece sem resposta sobre quem está tomando as decisões mais sensíveis da cidade. A Câmara e a prefeitura ainda não se pronunciaram sobre a ausência de ato formal de transmissão de poder e sobre a razão de o presidente do Legislativo não ter sido acionado.

Barreiras vive, portanto, mais que um vácuo administrativo: assiste à consolidação de um poder paralelo, ainda sem explicações claras à sociedade. Resta saber se os próximos dias trarão esclarecimentos ou aprofundarão as incertezas sobre os rumos do governo municipal.

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AGU define regras para atuação do cônjuge presidencial em eventos oficiais

Em resposta a uma consulta da Casa Civil, a Advocacia-Geral da União (AGU) publicou orientação normativa inédita

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Advocacia-Geral da União (AGU) publicou, nesta sexta-feira (4/04), uma orientação normativa inédita que estabelece as diretrizes para a atuação do cônjuge do presidente da República em compromissos de natureza nacional e internacional. O objetivo é dar segurança jurídica à representação simbólica do chefe de Estado nessas ocasiões.

De acordo com a AGU, o papel do cônjuge presidencial, ao atuar em prol do interesse público, possui uma natureza jurídica própria, derivada do vínculo matrimonial com o presidente. Essa função se manifesta como uma representação simbólica, de caráter social, cultural, cerimonial, político ou diplomático, exercida em nome do presidente.

A orientação determina que a atuação do cônjuge deve ser voluntária e não remunerada, alinhada aos princípios da legalidade, imparcialidade, moralidade, publicidade e eficiência, conforme o artigo 37 da Constituição Federal.

Além de estabelecer os limites dessa atuação, a norma busca promover a transparência no uso de recursos públicos destinados a apoiar os compromissos em que o cônjuge represente o presidente.

A orientação normativa reforça práticas como a prestação de contas de deslocamentos e o uso de recursos públicos, bem como a divulgação da agenda de compromissos públicos em site oficial e das despesas e viagens no Portal da Transparência. A medida visa fortalecer o acesso da sociedade a essas informações.

O documento ressalva que a eventual restrição constitucional ou legal de acesso a informações será analisada caso a caso, especialmente quando houver necessidade de resguardar a segurança ou a intimidade do cônjuge presidencial. A orientação deve ser seguida por todos os órgãos e unidades jurídicas da AGU.

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PF apreende dinheiro e joias em casa de secretário na 3ª Fase da Operação Overclean com vínculos ao governo ACM Neto em Salvador

Mandados em quatro estados miram esquema de R$ 1,4 bilhão em desvios; ex-secretário de ACM Neto é alvo e STF cobra transparência em emendas Pix

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal (PF) apreendeu maços de dólares e euros, joias e relógios em um cofre na residência de Bruno Barral, secretário de Educação de Belo Horizonte, nesta quinta-feira (3), durante a terceira fase da Operação Overclean. Afastado do cargo por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), Barral, que atuou como secretário de Educação de Salvador na gestão de ACM Neto (União Brasil), é investigado por desvios de R$ 1,4 bilhão em emendas parlamentares destinadas a obras de infraestrutura. O montante encontrado em sua casa chega a R$ 120 mil.

No mesmo dia, o STF, sob relatoria do ministro Flávio Dino, determinou que estados e municípios prestem contas em 90 dias sobre emendas “Pix” recebidas entre 2020 e 2023, intensificando a fiscalização de bilhões do Orçamento da União.

Outro alvo da operação foi José Marcos Moura, o “Rei do Lixo” da Bahia, com buscas em sua residência no bairro do Comércio, em Salvador. Apontado como líder de um grupo que fraudava licitações em municípios baianos, ao lado do empresário Alex Parente, Moura também está no radar da PF, que suspeita de obstrução de provas por familiares de Parente. A ação cumpriu 16 mandados em Salvador, São Paulo, Belo Horizonte e Aracaju, ampliando investigações iniciadas em 2024.

O caso, que tramita no STF desde dezembro após a apreensão de planilhas indicando propina a um assessor do deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA), ganhou novo capítulo com a decisão de Flávio Dino.

O ministro exige a regularização de 6.247 planos de trabalho não cadastrados, totalizando dezenas de bilhões, conforme apontou o Tribunal de Contas da União (TCU). O descumprimento pode suspender emendas e responsabilizar agentes públicos. Dino ainda bloqueou repasses a universidades de oito estados – Acre, Alagoas, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rondônia e Sergipe – por falta de prestação de contas, dando 15 dias extras a outras sete unidades da federação com dados insuficientes, incluindo a Bahia.

A Operação Overclean revelou um esquema que, entre 2020 e 2024, desviou recursos públicos via contratos superfaturados em prefeituras de estados como Bahia, Tocantins e Amapá. A ligação com o governo ACM Neto em Salvador emerge pelo envolvimento de Barral, figura chave na gestão passada, o que levanta questões sobre a extensão das irregularidades durante seu mandato na capital baiana.

A defesa de Alex Parente, por meio do advogado Sebástian Mello, disse estar surpresa com a nova fase e prometeu esclarecimentos após acessar os autos.

De acordo cok UOL, a Prefeitura de Belo Horizonte, via prefeito Álvaro Damião, afirmou que os atos investigados são de Salvador, sem relação com a capital mineira.

A decisão de Dino, tomada na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 854, reforça critérios de transparência homologados pelo STF em fevereiro. Para o ministro, a “desorganização institucional” na execução das emendas “Pix” exige medidas rigorosas, alinhando-se às ações da PF contra desvios.

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STF determina prestação de contas de emendas Pix a estados e municípios em 90 dias

Decisão do ministro Flávio Dino visa fiscalizar o uso de bilhões de reais do Orçamento da União repassados via emendas parlamentares na modalidade “Pix”

Caso de Política com STF – O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que estados e municípios prestem contas ao governo federal, em até 90 dias, sobre as emendas parlamentares da modalidade “Pix” (transferências especiais) recebidas entre 2020 e 2023. A medida, que faz parte de uma ação conjunta para moralização e fiscalização do uso de bilhões do Orçamento da União, visa garantir a transparência e a correta aplicação dos recursos.

A determinação refere-se a 6.247 planos de trabalho para uso do dinheiro que ainda não foram cadastrados na plataforma de transferências de recursos federais, conforme levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU). A prestação de contas deverá ser feita aos respectivos ministérios e de maneira individualizada por emenda.

O descumprimento da medida impedirá a execução da emenda e levará à apuração da responsabilidade por eventual omissão de agentes públicos, conforme a decisão. Segundo o ministro, o não cadastramento dos mais de seis mil planos de trabalho, “totalizando dezenas de bilhões do orçamento público federal, sublinha, mais uma vez, o nível de desorganização institucional que marcou a implementação das transferências especiais”.

A decisão foi tomada na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 854 e faz parte do monitoramento da execução do Plano de Trabalho conjunto celebrado entre o Poder Executivo e o Legislativo. A proposta detalha novas providências para dar transparência à execução das emendas parlamentares e o acordo foi homologado pelo ministro no final de fevereiro, em decisão confirmada pela unanimidade do Plenário.

Em outro ponto da decisão, o ministro determinou a suspensão imediata de novos repasses de emendas a instituições de ensino superior estaduais e respectivas fundações de apoio dos seguintes estados: Acre, Alagoas, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rondônia e Sergipe. Essas oito unidades da federação não apresentaram nenhuma manifestação no processo sobre o cumprimento de ordem para orientar a prestação de contas dessa destinação de recursos.

Bahia, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e Tocantins, que apresentaram informações incompletas ou insuficientes, terão mais 15 dias para cumprir a determinação.

Flávio Dino é o relator das ações no Supremo que questionam as regras para emendas parlamentares. O ministro já proferiu decisões, confirmadas pelo Plenário, em que foi exigido o atendimento a critérios de transparência e rastreabilidade para os recursos envolvidos. Com a homologação do plano entre Executivo e Legislativo, o ministro afirmou que não havia mais empecilhos para a execução das emendas ao Orçamento de 2025 e as de exercícios anteriores, desde que cumpridos os critérios técnicos estabelecidos no próprio plano e em decisões do STF.

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Yure Ramon denuncia ingerências na educação e promete fiscalização rigorosa em Barreiras

Presidente da Câmara anuncia nova postura do Legislativo, com fiscalização ativa e TV Câmara atuante, após denúncias de irregularidades e promessas não cumpridas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em um pronunciamento carregado de críticas e promessas, o presidente da Câmara Municipal de Barreiras, vereador Yure Ramon, ocupou a tribuna na noite desta terça-feira (01) para denunciar supostas ingerências na Secretaria de Educação e anunciar uma nova postura do Legislativo, com fiscalização rigorosa e a TV Câmara atuante na cobertura dos problemas da cidade.

Yure Ramon iniciou sua fala cobrando melhorias na estrada do Rio Branco, atendendo a pedidos de moradores da região. Ele também mencionou um compromisso não cumprido na Mata da Cachoeira, onde crianças de 4 e 5 anos precisam se deslocar até o Serradão para estudar.

O vereador então abordou uma denúncia sobre o CRAS do bairro São Pedro, onde, segundo ele, o contrato com o proprietário do imóvel foi rescindido em janeiro, mas o serviço continua funcionando no local. O vereador Alan representou uma parte e informou que o imóvel pertence a um irmão do prefeito, levantando questionamentos sobre a legalidade da situação.

“Esta casa é de um irmão do nosso prefeito. Ficou esse período todo recebendo o contrato de aluguel e agora houve esse distrato e o CRAS continua lá. Será que ele mesmo vai ficar sem receber? Tá lá um imóvel cedido? Não vai receber nada? Então é algo muito preocupante, senhor presidente”, disse o vereador.

O ponto central do discurso de Yure Ramon foi a denúncia de ingerências na Secretaria de Educação, com o caso de pessoas da zona rural aprovadas em processo seletivo para trabalhar em escolas, mas que, após receberem o encaminhamento, foram informadas de que não havia vagas.

“É muito triste para uma mãe de família fazer um compromisso, porque muitas das vezes a pessoa não tem nem o dinheiro da passagem. Vem aqui, entrega seus documentos e depois tem gente lá dentro fazendo ingerência”, lamentou o presidente da Câmara.

Yure Ramon prometeu lutar pelos direitos dessas pessoas e anunciou que a TV Câmara acompanhará os vereadores nas fiscalizações, para garantir a transparência e evitar que a situação seja “maquiada”. Ele também convidou os vereadores a fiscalizarem o CRAS 2 para verificar se o atendimento às mães de crianças autistas está funcionando como divulgado.

A TV Câmara agora vai acompanhar os vereadores nas suas fiscalizações”, anunciou Yure Ramon.

O presidente da Câmara concluiu seu discurso afirmando que o Legislativo está pautando as ações da prefeitura e convidou a população a trazer seus problemas para a Câmara, garantindo que não faltarão vereadores dispostos a abraçar as causas.

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João Felipe denuncia falta de transparência em obra de ponte em Barreiras

Vereador denuncia a ausência de informações essenciais na placa da obra da terceira ponte de Barreiras e acusa a prefeitura de dificultar a transparência e a fiscalização pública

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O vereador de Barreiras, João Felipe (PCdoB), utilizou as redes sociais para expor a falta de informações essenciais na placa de obra que anuncia a construção da terceira ponte ligando a Vila Dulce ao bairro Barreirinhas. O parlamentar criticou a ausência de dados como o valor total da construção, a empresa responsável pela execução e o prazo para conclusão, apontando possível descumprimento da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011).

Através de uma postagem acompanhada de uma foto da placa, João Felipe questionou a transparência da gestão municipal.

Cadê o valor da obra? Cadê a transparência com o dinheiro público? A placa anuncia a construção da terceira ponte ligando a Vila Dulce a Barreirinhas, mas não informa quanto vai custar, qual a empresa responsável nem o prazo de conclusão. Toda obra pública deve vir acompanhada de informações claras e completas. Isso é lei, é respeito com o povo e com os recursos públicos”, afirmou o vereador.

A Lei de Acesso à Informação, por exemplo, determina que órgãos e entidades públicas devem garantir a publicidade de informações de interesse coletivo. Para João Felipe, a omissão da prefeitura impede que a população acompanhe corretamente o andamento da construção e cobre eventuais irregularidades.

A pressão exercida pelo vereador sobre a gestão municipal ocorre em um contexto de crescente demanda por transparência na administração pública. A exposição da falha na comunicação da obra pode obrigar a prefeitura a se manifestar, corrigindo a situação ou enfrentando o desgaste político gerado pela crítica.

Além do questionamento político, a ausência de informações pode motivar ações de fiscalização por parte do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA). Esses órgãos têm a prerrogativa de verificar se há efetivamente o cumprimento de normas estabelecidas.

Até o momento, a prefeitura de Barreiras não se manifestou sobre as críticas do vereador.

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“A educação de Barreiras virou um balcão de negócios,” denuncia vereadora

Carmélia da Mata critica a falta de transparência na escolha de gestores escolares e a influência política de vereadores na educação municipal

Caso de Política – A educação em Barreiras, na Bahia, enfrenta mais um capítulo de polêmica. A vice-presidente da Câmara de Vereadores, Carmélia da Mata, denunciou a prática de vereadores da base aliada do governo municipal em indicar gestores escolares sem considerar a qualificação dos profissionais. A denúncia surge após a publicação, no Diário Oficial, de exonerações de dirigentes, vice-diretores e secretários escolares.

Segundo a vereadora, a escolha de diretores tem se tornado um “balcão de negócios”, onde a competência e o currículo dos professores são ignorados em favor de indicações políticas.

“Nenhum diretor que passou para ser gestor deve algo a vereador, ele deve ao currículo rico que possui,” ressalta a vereadora, enfatizando que o processo seletivo para gestores, realizado recentemente, estabeleceu critérios técnicos rigorosos, mas os aprovados não foram chamados para assumir os cargos.

Carmélia da Mata afirma que a influência política na educação tem prejudicado o desenvolvimento do setor no município, refletindo-se na queda do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Ela critica a nomeação de diretores sem capacidade para o cargo, mas que atuam como cabos eleitorais de vereadores, e denuncia o excesso de funcionários em algumas escolas, indicados por vereadores em troca de favores políticos.

A vereadora defende a transparência no processo de escolha de gestores escolares e pede que pais, professores e a população fiquem atentos à situação.

“Eu represento no Ministério Público de Barreiras,” afirma Carmélia, confirmando que levará a denúncia ao órgão.

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Prefeitura de Salvador Contrata Primo de ACM Neto por R$ 31 Milhões em Meio a Questionamentos Orçamentários

Contrato para serviços digitais com a Agência Bença excede significativamente a verba destinada à comunicação da capital

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Um volumoso contrato de R$ 31 milhões entre a Prefeitura de Salvador e a Agência Bença Comunicação e Marketing, pertencente a Flávio Costa Maron, primo do ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), veio à tona, gerando imediata repercussão no cenário político e publicitário da capital baiana. A formalização do acordo, com validade de 12 meses para a prestação de serviços de comunicação digital e mídia eletrônica, foi publicada no Diário Oficial do Município no último final de semana, conforme informações da Secretaria Municipal de Comunicação Social (Secom). As informações são do Metro1.

A Agência Bença, tendo Flávio Costa Maron como único proprietário, conforme dados da Receita Federal, estabelece uma conexão familiar direta com importantes figuras da política baiana. Maron é parente de Arlette Maron de Magalhães, avó de ACM Neto e viúva do ex-senador Antônio Carlos Magalhães, ambos já falecidos, o que intensifica o debate sobre possíveis influências na celebração do contrato.

O valor expressivo do negócio, firmado com o município liderado por Bruno Reis (União Brasil), apadrinhado político de ACM Neto, é um dos principais pontos de controvérsia. O montante de R$ 31 milhões destinado à Agência Bença para a comunicação digital e eletrônica em 2025 supera em 31 vezes a previsão orçamentária inicial para a mesma finalidade, que era de apenas R$ 1 milhão, de acordo com a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, aprovada pela Câmara de Vereadores no ano anterior.

Diante da significativa disparidade entre o valor contratado e a previsão orçamentária, a líder da bancada do PT na Câmara Municipal, vereadora Marta Rodrigues, formalizou um ofício à Secom, cobrando esclarecimentos detalhados sobre o contrato milionário. Com base na Lei de Acesso à Informação, a parlamentar questiona a origem da suplementação ou anulação de crédito que viabilizou o acordo com a Agência Bença, bem como a possível realocação de recursos de outras áreas do Tesouro Municipal para cobrir os custos.

A magnitude do investimento na comunicação digital em 2025 também suscita comparações com o orçamento destinado a outras áreas cruciais da administração municipal. O valor a ser repassado à Agência Bença (R$ 31 milhões) se aproxima do orçamento fiscal previsto para a gestão ambiental (R$ 37,7 milhões) e saneamento básico (R$ 34,1 milhões) para o mesmo período. Além disso, supera significativamente as verbas destinadas a iniciativas nas áreas de indústria (R$ 29,5 milhões), desporto e lazer (R$ 28,7 milhões) e agricultura (apenas R$ 600 mil).

Ainda na esfera comparativa, o contrato com a Agência Bença representa cerca de quatro vezes o orçamento total da Secretaria Municipal de Reparação para 2025 (R$ 8,8 milhões). Equivalente a quase um terço do montante destinado à cultura (R$ 127,7 milhões) e segurança (R$ 133,8 milhões), o valor do contrato também ultrapassa a metade dos recursos previstos para políticas de direitos da cidadania (R$ 57,2 milhões) e trabalho (R$ 53,7 milhões) neste ano.

Ademais, a relação familiar de Flávio Maron com o clã Magalhães não é o único elo entre a prefeitura e parentes de ACM Neto no setor de comunicação. A Bahia Comunicação, agência que integra o pool de publicidade do município desde a primeira gestão de Neto (2013-2016), tem como proprietário Paulo Vianna, irmão de Rosário Magalhães, mãe do ex-prefeito.

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De malas prontas para à Colômbia: Vice-Prefeito e “braço direito” aproveitam diárias que contrastam com salários modestos em Barreiras

Enquanto a população debate buracos nas ruas, melhorias na saúde e profissionais da educação clamam por materiais básicos para boa didática escolar, vice-prefeito e “escudeiro” aproveitam 10 dias na Colômbia bancados pelo erário. Missão oficial? Detalhes nebulosos e um valor que soa como provocação política embalam a polêmica

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em Barreiras, a proximidade de uma suposta “missão diplomática” à Colômbia já instiga debates sobre prioridades e transparência na gestão municipal. O vice-prefeito e Procurador Geral do Município, Túlio Machado Viana, e um acompanhante, Vitor Barreto Galvão, organizam os preparativos para uma viagem de 10 dias com todas as despesas custeadas pelo contribuinte, provocando questionamentos e um leve tom de desconfiança na população.

Os documentos oficiais, divulgados pelo portal da transparência, indicam que a prefeitura destinou R$ 13.131,30 tanto para Viana quanto para Galvão, totalizando R$ 26.262,60 em diárias para a “missão”. O pagamento das diárias foi efetuado em 06 de março de 2025. O destino: Colômbia, com paradas previstas em Bogotá, Medellín e Cartagena, em nome da “Frente Nacional de Prefeitos – FNP”.

Vitor Barreto Galvão, que acompanha Túlio Viana na viagem, consta nos registros da prefeitura como Assessor Chefe Especial, com um salário bruto de R$ 8.332,86 no mês de janeiro de 2025, resultando em um líquido de R$ 6.247,40. A diária para a Colômbia, portanto, supera o salário líquido mensal do assessor, o que nos leva a ponderar:

“Qual o padrão de vida que se espera de um assessor para justificar tal dispêndio em uma viagem de dez dias?”.

Já Túlio Machado Viana, que acumula a função de Vice-Prefeito e Procurador-Geral do Município, recebe um salário bruto de R$ 23.827,33, que, após os devidos descontos, resulta em um líquido de R$ 17.480,89 (dados referentes a janeiro de 2025). E o Prefeito Otoniel Teixeira, por sua vez, tem um salário bruto de R$ 18.500,00, que se transforma em R$ 13.618,58 líquidos, também em janeiro de 2025.

Evento na Colômbia não consta na agenda oficial da Federação Nacional de prefeito (FNP)

 

Um detalhe que não passou despercebido: uma consulta ao site oficial da FNP revela que, ao que tudo indica, o evento que motivaria a viagem não está listado na agenda da organização. A única reunião geral programada para o período é a 87ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), marcada para os dias 7 e 8 de abril em Brasília. Seria uma mera formalidade ou um indício de que a motivação da viagem é mais complexa do que o divulgado?

A iminente incursão colombiana, ainda sem data de partida divulgada, levanta uma série de indagações. Afinal, a pergunta que permanece é: qual o impacto positivo concreto dessa “imersão” colombiana para a população de Barreiras?

A “missão”, com duração estimada de 10 dias, suscita ainda mais questionamentos. Por que o vice-prefeito e procurador geral e seu acompanhante não apresentaram publicamente a programação da viagem com antecedência? Qual a justificativa para o valor das diárias, considerado expressivo para os padrões da região? E, por fim, quem cobrirá os custos de passagens aéreas e outros gastos não detalhados nos documentos?

Enquanto isso, Barreiras acompanha atentamente os próximos capítulos dessa história. Afinal, a transparência e a responsabilidade com o dinheiro público deveriam ser pilares de qualquer administração, independentemente do destino da viagem.

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