Guerra comercial EUA-China: Brasil vê oportunidade no agro e Lula busca novos acordos com Pequim e União Europeia

Tarifas americanas abrem espaço para produtos brasileiros, enquanto governo Lula negocia ampliação das exportações de soja e farelo de milho para a China, e mira no mercado europeu

Caso se Política com Reuters – A escalada da tensão comercial entre Estados Unidos e China pode ser uma oportunidade para o agronegócio brasileiro, avalia o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Em meio ao “tarifaço” imposto pelo governo de Donald Trump, o Brasil busca fortalecer suas relações comerciais com a China e a União Europeia, visando ampliar a exportação de produtos como soja e farelo de milho.

Fávaro ressaltou a competitividade do agronegócio brasileiro e afirmou que o país “certamente vai saber usufruir disso e fazer disso uma grande oportunidade”.

Ele fez a declaração antes de participar de um evento sobre etanol de milho em Mato Grosso, onde também comentou sobre a iminente abertura do mercado chinês para o farelo de milho brasileiro (DDG).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja aproveitar sua viagem à China em maio para negociar o aumento das exportações de soja brasileira, aproveitando o vácuo deixado pelos produtos agrícolas americanos no mercado chinês. Atualmente, a China é responsável por cerca de 75% das exportações brasileiras de soja, e o governo espera que esse percentual ultrapasse os 80%.

Além da visita à China, Lula também deve intensificar negociações com a União Europeia, buscando ampliar a presença de produtos agrícolas brasileiros no mercado europeu em meio às tensões comerciais entre os dois blocos. A comitiva brasileira à China contará com a presença do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e de um grupo de empresários ligados ao agronegócio. A mesma equipe deve acompanhar o presidente em junho, durante viagem oficial à França.

Fávaro também mencionou que o Brasil deverá elevar “em breve” a mistura de etanol anidro na gasolina dos atuais 27% para 30%, assim como a composição de biodiesel no diesel, de 14% para 15%.

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Queda livre de Elon Musk: Tesla derrete, Starlink perde contratos e X desmorona em valor

Empresas de Elon Musk enfrentam crescente “backlash” por posicionamentos políticos controversos, resultando em perdas bilionárias e reavaliações de contratos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O império de Elon Musk enfrenta uma tempestade perfeita. Após os boicotes à Tesla e perdas significativas em valor de mercado, a Starlink vê contratos ameaçados e o X (antigo Twitter) perde mais de 70% de seu valor desde a aquisição pelo bilionário. A atuação política controversa de Musk, somada a decisões radicais na gestão de suas empresas, parecem cobrar um preço alto.

A Tesla, carro-chefe do império Musk, viu suas ações despencarem 15% recentemente, acumulando uma perda de mais da metade de seu valor nos últimos 80 dias. A fabricante de carros elétricos atingiu o pico histórico de US$ 480 por ação em dezembro, mas agora amarga a marca de US$ 222, com o valor de mercado da empresa derretendo mais de US$ 700 bilhões, situando-se em US$ 696 bilhões.

A crise se estende à Starlink, a rede de internet via satélite de Musk, que enfrenta o cancelamento de contratos e a reavaliação de parcerias importantes. O primeiro-ministro de Ontário já anunciou o fim dos contratos com a empresa, em retaliação às tarifas de Trump contra o Canadá. Além disso, a Starlink pode perder negócios com governos da Polônia e da Itália, países que questionam o posicionamento de Musk em relação à Ucrânia e à OTAN.

A Itália, por exemplo, avaliava um contrato de US$ 1,5 bilhão para utilizar a Starlink como principal meio de comunicação de seus diplomatas, servidores e militares no exterior. No entanto, o negócio enfrenta obstáculos políticos após Musk ter criticado o presidente italiano, Sergio Mattarella, no X.

A Polônia, que financia a maioria dos terminais Starlink em operação na Ucrânia, também está reavaliando a continuidade dos serviços da empresa. Enquanto isso, a Europa busca alternativas à Starlink, com a Eutelsat, concorrente franco-britânica, surgindo como uma forte candidata. As ações da Eutelsat dispararam 390% na última semana, impulsionadas pelo plano da União Europeia de reforçar seus investimentos em defesa.

Magnata da telefonia rompe contrato com Elon Musk após provocações no X

O magnata mexicano Carlos Slim, empresário considerado a pessoa mais rica da América Latina, com fortuna estimada em US$ 93 bilhões — e apelidado de ‘Midas’, em referência ao mito grego do rei da Frígia, que transformava tudo que tocava em ouro, por sua habilidade de “transformar atividades decadentes em lucrativas” — anunciou um rompimento de contrato entre a América Móvil (AMX), sua empresa de telecomunicações, e a Starlink, empresa de internet via satélite de Elon Musk.

O rompimento veio em forma de retaliação a um ataque pessoal de Musk ao bilionário e CEO da AMX, principal operadora telefônica da América Hispânica e responsável, no Brasil, pela Claro — que incorpora Embratel e Net.

No dia 23 de janeiro, Musk compartilhou uma publicação acusatória na rede social X, antigo Twitter, que dizia:

“Carlos Slim é um bilionário mexicano com fortuna de mais de US$ 70 bilhões. Ele é o maior acionista em ações negociadas publicamente do The New York Times.

Ele também é conhecido por ter laços significativos com os cartéis de drogas no México. Você não se torna bilionário no México sem fazer parte da rede que é controlada e protegida.

O NYT sabe com quem seus donos estão conectados e está promovendo a narrativa que apoia os interesses comerciais de Carlos Slim e seus parceiros.”

Em outro golpe para Musk, o X foi alvo de um grande ataque cibernético que deixou a rede social instável. Musk atribuiu o ataque a um grupo coordenado ou a um país, mencionando endereços IPs da Ucrânia, embora a origem exata seja difícil de rastrear. O ataque foi reivindicado pelo grupo Dark Storm Team, que defende causas pró-Palestina.

A situação do X é particularmente preocupante. Desde a aquisição por Musk em outubro de 2022, a rede social perdeu 71,5% de seu valor de mercado. A empresa de investimentos Fidelity avalia o X em apenas 5,3 bilhões de dólares, uma fração dos US$ 44 bilhões pagos por Musk. A desvalorização é reflexo das ações polêmicas do CEO, incluindo demissões em massa, mudanças radicais na política de verificação e transformações na plataforma.

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Guerra Comercial: China mira América Latina e Europa para suprir alimentos e reduzir dependência dos EUA

Escalada nas tarifas americanas impulsiona busca chinesa por novos fornecedores de carne, grãos e laticínios no Brasil, Austrália e União Europeia

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A escalada na guerra comercial entre China e Estados Unidos deve redesenhar o mapa do comércio global de alimentos. Em resposta às novas tarifas impostas por Washington, Pequim mira na América Latina e na Europa para diversificar suas fontes de importação de produtos agrícolas, antes dependentes dos EUA. As informações são da agência Reuters.

Com a imposição de tarifas retaliatórias sobre US$ 21 bilhões em produtos agrícolas americanos, a China, maior importadora global do setor, busca alternativas para garantir o abastecimento de carne, laticínios e grãos. O Brasil, principal fornecedor de soja, a Austrália, exportadora de trigo, e a União Europeia, forte na produção de carne suína, despontam como os principais beneficiados, segundo analistas e autoridades do setor.

“Haverá um redirecionamento do comércio após as tarifas de importação da China sobre os produtos norte-americanos”, prevê Pan Chenjun, analista sênior do Rabobank em Hong Kong. A especialista destaca que o setor de carne suína, incluindo miúdos, e pés de frango serão os mais impactados, abrindo espaço para um aumento nas importações chinesas do Brasil, Espanha, Holanda e outros países da União Europeia.

A medida representa uma continuidade na estratégia chinesa de reduzir a dependência do agronegócio americano, iniciada durante o governo de Donald Trump. Em 2024, a China importou US$ 29,25 bilhões em produtos agrícolas dos EUA.

Apesar das investigações antidumping sobre a carne suína e laticínios europeus, as vendas para a China não foram afetadas. A dependência dos EUA em relação aos pés de frango, iguaria apreciada na culinária chinesa, deve persistir, ao menos no curto prazo, devido à dificuldade em encontrar alternativas.

No mercado de grãos, o Brasil e a Argentina devem se beneficiar da taxação da soja americana. A Austrália também pode ampliar suas exportações de sorgo e trigo para a China.

A guerra comercial, somada às tarifas impostas por Trump sobre produtos do Canadá e do México, ameaça o setor de exportação agrícola dos EUA, que movimenta US$ 191 bilhões.

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Trump amplia guerra comercial e mira Europa com novas tarifas

Após taxar Canadá, México e China, presidente dos EUA confirma que União Europeia será o próximo alvo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta sexta-feira (31) que pretende impor tarifas sobre produtos da União Europeia. A declaração foi feita durante uma entrevista no Salão Oval, em um momento em que tarifas de 25% sobre importações do Canadá e do México, além de 10% sobre produtos chineses, entram em vigor.

Questionado sobre a possibilidade de ampliar as tarifas para a Europa, Trump respondeu de forma enfática:

“Vou impor tarifas à União Europeia. Você quer uma resposta verdadeira ou uma resposta política?”, disse, antes de completar com um sonoro “Absolutely” (com certeza).

A ameaça já era esperada por líderes europeus, que vinham se preparando para uma resposta à crescente ofensiva comercial dos EUA. Olli Rehn, presidente do Banco Central Europeu (BCE), alertou que a União Europeia precisa acelerar acordos de livre comércio para conter os impactos das tarifas americanas, destacando o Mercosul como um parceiro estratégico.

UE se mobiliza e reforça laços com o Mercosul

O aprofundamento da guerra comercial preocupa os europeus, que temem prejuízos à economia da Zona do Euro. Olli Rehn reforçou a importância de ratificar o acordo comercial com o Mercosul antes que países como o Brasil fortaleçam laços com a China.

Democracias da América Latina são parceiros naturais da Europa. Precisamos agir rapidamente para garantir que esses laços se solidifiquem antes que a região volte sua atenção para outros mercados”, afirmou Rehn.

O dirigente do BCE garantiu que a União Europeia não pretende ficar de braços cruzados e já trabalha em estratégias para mitigar as ameaças tarifárias dos EUA.

Acreditamos que o bom senso pode prevalecer, mas, se necessário, estamos preparados para reagir”, destacou.

Novas tarifas americanas incluem aço, alumínio e petróleo

Além da taxação sobre Canadá, México e China, Trump anunciou que os EUA também vão impor tarifas sobre aço, alumínio e cobre, com implementação prevista para fevereiro. Produtos como chips de computador, itens farmacêuticos e petróleo também devem ser afetados.

Segundo o presidente americano, as novas tarifas sobre o aço entram em vigor no dia 18 de fevereiro. Ele minimizou os riscos de inflação e de impacto nas cadeias globais de suprimentos, sustentando que a estratégia fortalecerá a economia dos EUA.

O impacto das tarifas vai nos tornar muito ricos e fortes”, afirmou Trump, demonstrando pouco receio sobre possíveis reações do mercado ou do eleitorado.

Com a escalada das tarifas e a inclusão da Europa na disputa comercial, analistas avaliam que as tensões entre EUA e seus principais parceiros comerciais devem crescer, abrindo espaço para retaliações e novos desdobramentos nos próximos meses.

Brasil deve receber aval da União Europeia para exportar mais frango, diz ministro da agricultura

Caso de Política, com informações da Reuters – O Brasil está prestes a conquistar o aval para expandir suas exportações de carne de frango para a União Europeia, revelou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em declarações feitas durante uma visita à processadora de carne de frango da BRF, no município de Lucas do Rio Verde (MT), na última quarta-feira.

Segundo Fávaro, a BRF obteve autorização para exportar produtos para o Reino Unido, um feito que ele descreveu como um retorno triunfal à Europa. “Botamos de volta os pés na Europa”, afirmou o ministro em um podcast divulgado pelo Ministério da Agricultura. “Vendemos para o Reino Unido hoje e, daqui alguns dias, vamos vender para toda a União Europeia produtos fabricados aqui em Lucas do Rio Verde.”

A União Europeia havia suspendido as importações de 20 frigoríficos brasileiros em 2018, incluindo a BRF, após seu envolvimento em uma investigação sobre segurança alimentar. Essa proibição afetou significativamente as operações da BRF, que teve 12 de suas fábricas retiradas da lista de suspensão após medidas corretivas. No entanto, as exportações das plantas excluídas permanecem suspensas, conforme relatado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Fávaro informou que a fábrica da BRF em Lucas do Rio Verde também recebeu autorização para retomar as exportações para a China, após uma suspensão que perdurava desde 2016.

Os desdobramentos representam uma importante guinada para o Brasil, que já é o maior exportador de carne do mundo, respondendo por quase 40% do fornecimento global do produto, segundo dados comerciais. No ano passado, o país enviou mais de 316 mil toneladas métricas de carne de frango para a União Europeia, de acordo com dados do governo brasileiro.

A expectativa agora é que as negociações com a UE avancem, o que poderá representar um significativo impulso para o setor avícola brasileiro e para a economia do país como um todo. Resta aguardar para ver se o Brasil será capaz de capitalizar essa nova oportunidade de mercado e garantir uma fatia ainda maior do comércio global de carne de frango.

“O Brasil quer construir a paz” Lula reforça sua posição de mediador na guerra da Ucrânia e Rússia

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva reiterou neste sábado (22) o apoio do Brasil à solução negociada para a paz na Ucrânia, em declaração à imprensa no Palácio de Belém, em Lisboa, onde esteve em encontro com o presidente português Marcelo Rebelo de Sousa.

Em meio à guerra entre a Ucrânia e a Rússia, que começou em 2014 com a anexação da Crimeia pela Rússia, Lula defendeu a importância de um diálogo pacífico para a resolução do conflito. “Precisamos criar urgentemente um grupo de países que tentem sentar-se à mesa tanto com a Ucrânia como com a Rússia para encontrar a paz”, afirmou o ex-presidente.

Lula também condenou a violação da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia e afirmou que o Brasil é contra a guerra. “É melhor encontrar uma saída em torno de uma mesa do que continuar tentando encontrar a saída num campo de batalha. Se você não fala em paz, você contribui para a guerra”, disse ele.

Além disso, Lula ressaltou o potencial de aumento do fluxo de comércio exterior entre Portugal e Brasil, que atualmente gira em torno dos US$ 6 bilhões. “É preciso que a gente seja mais ousado. E é preciso que tanto nossos empresários quanto nossos ministros conversem mais e projetem perspectivas de futuro no financiamento das nossas indústrias e na produção de novos produtos entre os dois países”, afirmou.

O presidente português, por sua vez, destacou a necessidade da retirada imediata das forças armadas russas do território ucraniano como condição fundamental para ser possível encontrar uma reparação ao povo que sofreu a agressão, mas também como ponto de partida para a construção de uma paz duradoura.

Por fim, ambos reafirmaram o apoio ao acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, que precisa ser ratificado pelos parlamentos de todos os países dos dois blocos para entrar em vigor. O acordo cobre temas tanto tarifários quanto de natureza regulatória, como serviços, compras governamentais, facilitação de comércio, barreiras técnicas, medidas sanitárias e fitossanitárias e propriedade intelectual.

Conflito entre o Exército e as Forças de Apoio Rápido resulta em mortes no Sudão

Situação de instabilidade no Sudão preocupa a comunidade internacional. Ataques aéreos realizados pelo Exército deixam ao menos 59 civis mortos

Repórter ABC com informações de Reuters – No último domingo (16), o Exército do Sudão entrou em conflito com as Forças de Apoio Rápido (RSF) em uma sangrenta luta pelo poder do país. Os ataques aéreos realizados pelo Exército resultaram na morte de pelo menos 59 civis, incluindo três funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU). Os combates eclodiram no sábado, após um desacordo sobre a integração da RSF às Forças Armadas como parte de uma transição para o governo civil. Esta é a primeira vez que ambos os lados entram em confronto desde que derrubaram o antigo presidente Omar Hassan al-Bashir em 2019.

A situação de instabilidade no Sudão tem preocupado a comunidade internacional. Países como Estados Unidos, China, Rússia, Egito, Arábia Saudita, União Europeia, União Africana e Conselho de Segurança da ONU pediram pelo fim imediato das hostilidades que ameaçam piorar a instabilidade em uma região já volátil.

Os países vizinhos e os órgãos regionais estão intensificando esforços para acabar com a violência, incluindo uma oferta do Egito e do Sudão do Sul para mediar entre as partes em conflito. No entanto, o paradeiro do general Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido como Hemedti, que lidera a RSF, segue desconhecido neste domingo, enquanto o chefe do Conselho Soberano do governo de transição, general Abdel Fattah al-Burhan, está dentro do quartel-general do Exército no centro de Cartum.

Testemunhas e moradores relataram que o Exército realizou ataques aéreos em quartéis e bases da RSF, inclusive em Omdurman, do outro lado do rio Nilo, e conseguiu destruir a maioria de suas instalações. O Exército também retomou o controle de grande parte do palácio presidencial de Cartum, que estava nas mãos da RSF, e outras instalações importantes na capital. No entanto, membros da RSF permanecem dentro do aeroporto internacional de Cartum, que está sitiado pelo Exército.

O problema crucial é que milhares de membros fortemente armados da RSF estão posicionados em bairros da capital Cartum e de outras cidades, sem nenhuma autoridade capaz de controlá-los. O Exército afirmou em um comunicado neste domingo que “a hora da vitória está próxima” e que terá boas notícias para o povo sudanês em breve.