ABL marca presença na posse da nova diretoria da Academia de Letras da Bahia

Vice-presidente da Academia Barreirense de Letras prestigia evento em Salvador e reforça laços com a ALB, celebrando o futuro da literatura baiana

Caso de Política com informações ABL | Míriam Hermes – A Academia Barreirense de Letras (ABL) marcou presença na solenidade de posse da nova diretoria da Academia de Letras da Bahia (ALB), realizada no dia 10 de março, em Salvador. O vice-presidente da ABL, Théo Santos, representou a instituição no evento que reuniu membros da ALB, autoridades, artistas e escritores de 38 academias de letras que integram a Rede de Integração Cooperativa das Academias de Letras da Bahia (Rica).

Aleilton Fonseca e Edvaldo Brito assumiram, respectivamente, os cargos de presidente e vice-presidente da ALB, com mandato até março de 2027. A nova diretoria, eleita no final de 2024, tem como um dos principais objetivos o fortalecimento da Rica, através de iniciativas que visem incentivar a leitura e a escrita em diversos formatos nos municípios baianos.

A cerimônia foi abrilhantada pela apresentação da Camerata Quadro Solar, da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA). Théo Santos aproveitou a oportunidade para presentear Aleilton Fonseca com um conjunto de livros de autoria dos membros da ABL, que agora integrarão o acervo da biblioteca da ALB.

“Acreditamos que a presidência de Aleilton Fonseca representa um marco para a cultura literária baiana, considerando sua atuação à frente da Rica nos últimos anos, incentivando o protagonismo de autores de todas as regiões do estado”, declarou Théo Santos.

O vice-presidente da ABL também destacou a fala de Edvaldo Brito sobre a importância de uma literatura que revele a cultura popular e as lutas dos povos contra a opressão.

“O evento foi um momento de celebração, com a participação de diversas autoridades dos campos científico, artístico e literário, renovando a esperança no poder da escrita em nosso estado”, concluiu Santos.

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Pela primeira vez em 217 anos, uma mulher assume o comando do Superior Tribunal Militar

A ministra quebrou barreiras de gênero em mais de dois séculos de história do tribunal e já sinaliza rigor em apurações envolvendo militares

Caso de Política – Em uma cerimônia prestigiada no Teatro Nacional de Brasília, a ministra Maria Elizabeth Rocha tomou posse, nesta quarta-feira (12), como a nova presidente do Superior Tribunal Militar (STM). O evento, quebrando um paradigma de mais de dois séculos, contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da primeira-dama Janja da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, e dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, entre outras autoridades.

A posse de Elizabeth Rocha, que integra o STM desde 2007, representa um reconhecimento histórico para o Poder Judiciário e para a Justiça Militar da União. Em seu discurso de transmissão de cargo, o ex-presidente Francisco Joseli Parente Camelo enalteceu a relevância do momento e a trajetória da ministra na Corte ao longo de 18 anos, ressaltando a honra de passar o comando para sua colega.

Primeira mulher a compor o STM, nomeada em 2007 pelo então presidente Lula, Elizabeth Rocha já havia assumido interinamente a presidência entre 2013 e 2015. Formada pela PUC Minas e doutora em Direito Constitucional pela UFMG, a ministra exercerá um mandato de dois anos à frente do órgão máximo da Justiça Militar da União, composto por 15 ministros, sendo cinco civis e dez militares (quatro do Exército, três da Marinha e três da Aeronáutica).

Em suas primeiras declarações como presidente, Maria Elizabeth Rocha abordou temas sensíveis, como a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro ser julgado pela Justiça Militar em decorrência das investigações sobre a trama golpista. Segundo a ministra, caso o Ministério Público Militar (MPM) identifique crimes militares, como incitação à tropa, Bolsonaro poderá ser submetido a um conselho de justificação e até mesmo perder sua patente de capitão da reserva do Exército. Ela ressaltou que o eventual julgamento no STM dependerá do desenrolar da apuração penal no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as acusações de golpe de Estado e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

A nova presidente também afirmou que militares envolvidos na trama golpista e nos atos de 8 de janeiro de 2023 poderão ser julgados pela Corte militar caso sejam identificados crimes militares ao longo da persecução penal, citando como exemplo ofensas de inferior a superior nas mídias sociais, casos que já foram julgados e condenados pelo STM.

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