Delmah Pedra propõe integração entre acolhidos e CAPS AD após tragédias envolvendo ex-pacientes

Durante visita ao CAPS AD nesta terça (22), vereadora defendeu alinhamento da rede de cuidados e cobrou estrutura para continuidade do tratamento de dependentes químicos em Barreiras

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na manhã desta terça-feira (22), a vereadora Delmah Pedra esteve na sede do CAPS AD II (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) de Barreiras para apresentar uma proposta de integração entre os acolhidos da instituição Nova Vida e os serviços públicos de saúde mental oferecidos pelo município. A iniciativa surge como resposta a recentes tragédias envolvendo ex-pacientes que, após deixarem o tratamento, enfrentaram recaídas fatais.

A parlamentar destacou que, atualmente, os acolhidos passam de seis a nove meses em processo de recuperação e, ao retornarem ao convívio social, frequentemente encontram ambientes familiares ainda marcados pelo uso de substâncias.

“Às vezes o próprio pai, a própria família, continua com a dependência. O acolhido sai limpo, mas volta para um ambiente adoecido”, pontuou.

Como medida prática, Delmah propôs utilizar o transporte da própria instituição para levar, quinzenalmente, os acolhidos até o CAPS AD, a fim de iniciar um processo de sociabilidade com o espaço e seus profissionais. A vereadora enfatizou a necessidade de continuidade no tratamento, mesmo após a alta da internação, para evitar recaídas.

“Se a gente faz esse trabalho de recuperação, ei, rede do CAPS AD, vamos dar continuidade”, afirmou.

Durante a visita, a coordenadora do CAPS AD, em viagem, foi contatada por telefone e está ciente da iniciativa.

Delmah também aproveitou para cobrar da prefeitura a destinação de um veículo para o CAPS AD, que enfrenta dificuldades para realizar visitas e buscar pacientes por falta de automóvel.

“Não é possível que a prefeitura não consiga um carro. Basta querer”, criticou.

A vereadora fez um apelo por sensibilidade diante da realidade da saúde mental no município:

“Vidas são ceifadas, destruídas pela dependência. É um caso de saúde pública.”

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UFOB cobra prefeitura de Barreiras por melhorias urgentes no transporte público

Imagem: UFOB

Representantes da universidade se reuniram com a prefeitura para exigir soluções para superlotação, atrasos e falta de acessibilidade denunciados por estudantes

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) cobrou da Prefeitura de Barreiras melhorias urgentes no serviço de transporte público municipal, alvo de diversas denúncias de estudantes. A reivindicação foi formalizada em reunião nesta terça-feira (15), entre representantes da UFOB e da gestão municipal.

O vice-reitor da UFOB, professor Antonio Oliveira, o superintendente do Campus Reitor Edgard Santos, Marcus Vinícius Soares, e as representações estudantis Antonio de Brito, Bárbara Miranda, Iasmine Favaro e Matheus Tavares, encontraram-se com o secretário de Infraestrutura, Obras, Serviços Públicos e Transporte de Barreiras, Bruno José Castro, e com o fiscal do contrato com a empresa concessionária de transporte público, Dourival Mamed.

Na pauta, a necessidade de ampliação dos horários de operação das linhas que atendem a comunidade universitária, a instalação de um novo ponto de ônibus acessível, o cumprimento dos horários divulgados e a criação de novas linhas para atender de maneira mais eficiente os usuários. O secretário e o gestor do contrato se comprometeram a dialogar com a concessionária para avaliar a viabilidade das medidas solicitadas.

A iniciativa da UFOB ocorre após diversas denúncias de estudantes sobre a precariedade do serviço prestado pela Viação Cidade de Barreiras (VCB), empresa responsável pelas linhas que atendem a comunidade acadêmica. Em contato com o Portal Caso de Política, alunos relataram problemas como superlotação, atrasos frequentes e, em casos mais graves, discriminação contra pessoas com deficiência (PCDs).

“Alunos da UFOB denunciam caos no transporte público de Barreiras: superlotação, atrasos e descaso com PCDs. Estudantes relatam dificuldades diárias com a Viação Cidade de Barreiras (VCB), expondo superlotação, atrasos e, em casos mais graves, discriminação contra pessoas com deficiência. Relatos foram feitos durante audiência pública na Câmara Municipal,” conforme publicado pelo Portal Caso de Política.

Os estudantes da UFOB esperam que a cobrança da universidade à prefeitura resulte em melhorias efetivas no transporte público de Barreiras, garantindo o acesso à universidade e o direito à permanência estudantil, sem discriminação e com respeito à diversidade.

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Yure Ramon surpreende ao anunciar aumento salarial de 10% para servidores e se queixa de repasses do duodécimo

Índice supera a inflação acumulada e pode gerar pressão sobre a prefeitura para reajuste.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em uma decisão que pegou muitos de surpresa, o presidente da Câmara Municipal de Barreiras, Yure Ramon, anunciou na manhã desta quarta-feira (16) um aumento salarial de 10% para todos os servidores da Casa. O reajuste, que supera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado dos últimos 12 meses, de 5,48%, representa um ganho real de 4,52% para os funcionários.

A medida, segundo Yure Ramon, visa valorizar o quadro de servidores e fortalecer a Câmara em todos os aspectos.

“O mais importante de tudo são vocês, servidores. Quero fortalecer cada funcionário desta Casa”, declarou o presidente durante a reunião com os servidores. Ele também enfatizou a importância da capacitação contínua, com a realização de palestras e treinamentos para todos os setores.

Após o anúncio do aumento, os servidores que se acomodavam nas galerias do plenário saudaram o presidente com caloroso aplauso, demonstrando total contentamento com a decisão da presidência.

Yure Ramon tem se destacado no cenário político de Barreiras por demonstrar compromisso com as promessas feitas durante sua posse como presidente da Câmara. Ao priorizar a valorização dos servidores e buscar a autonomia financeira do Legislativo, ele tem demonstrado uma postura ativa e diferenciada, buscando honrar a palavra dada e implementar ações que beneficiem a Casa e seus funcionários.

O anúncio do aumento salarial ocorre em um momento de tensões entre a Câmara e a Prefeitura de Barreiras. Yure Ramon revelou que não houve acordo com o prefeito Otoniel Teixeira em relação ao repasse do duodécimo – parcela da arrecadação municipal destinada ao Legislativo.

Segundo o presidente, a prefeitura não repassaria o valor integral, o que prejudicaria projetos importantes para a Câmara, como a instalação de placas solares, a capacitação de servidores e a realização de um concurso público.

Yure Ramon explicou que se reuniu no sábado (12) com o prefeito Otoniel Teixeira, o vice Túlio Viana e o ex-prefeito Zito Barbosa para discutir os repasses do duodécimo. O duodécimo é um direito constitucional que garante a autonomia financeira do Poder Legislativo, permitindo que este administre seu orçamento de forma independente.

O não repasse integral ou o pagamento parcelado desse recurso pode comprometer o funcionamento da Câmara e a execução de projetos importantes.

Em resposta a questionamentos do Portal Caso de Política, Yure Ramon detalhou a situação do repasse do duodécimo. Segundo ele, a Câmara havia solicitado inicialmente R$ 2.800.000,00 mensais para a Câmara de vereadores, valor inferior aos R$ 3.250.000,00 que eram praticados anteriormente. No entanto, a prefeitura tem repassado apenas R$ 2.500.000,00, aquém do solicitado e considerado insuficiente para as necessidades da Casa.

“A prefeitura não faz o repasse constitucional em sua integralidade, repassando parcelas a menor”, afirmou o presidente.

Segundo o parlamentar, essa situação impede a realização de projetos como a instalação de placas solares na sede do parlamento – o que traria economia em médio prazo – investimentos na capacitação dos servidores e até mesmo a abertura de concurso público.

Além de valorizar os servidores, o aumento salarial anunciado pela Câmara de Barreiras terá um impacto positivo na economia local. Com mais dinheiro disponível, os servidores tendem a aumentar o consumo de bens e serviços, o que beneficia o comércio local e impulsiona o crescimento econômico da cidade.

O que diz a Lei sobre o Repasse do Duodécimo: Crime ou Ilegalidade?

Diante da queixa do presidente da Câmara de Barreiras sobre o repasse incompleto do duodécimo, o Portal Caso de Política consultou um jurista para esclarecer as possíveis implicações legais dessa prática. De acordo com o especialista, o fracionamento ou a retenção do duodécimo — cuja obrigação de repasse integral e até o dia 20 de cada mês está prevista na Constituição Federal — configura irregularidade grave, podendo ser enquadrada como ilegalidade e, em certos casos, até como crime.

Com base no artigo 168 da Constituição Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), o jurista explicou que o não repasse integral e tempestivo do duodécimo fere o princípio da separação dos poderes (art. 2º da CF) e compromete a autonomia financeira e administrativa dos órgãos que dele dependem, como o Legislativo.

A retenção, o atraso ou o repasse em valor inferior ao devido pode configurar crime de responsabilidade, conforme previsto no Decreto-Lei nº 201/67, com sanções que incluem o afastamento do cargo e outras penalidades. Além disso, a conduta pode ser enquadrada como ato de improbidade administrativa, nos termos da Lei nº 8.429/92, sujeitando o gestor responsável a punições como perda dos direitos políticos, ressarcimento ao erário e aplicação de multas.

O jurista ainda destacou que, mesmo diante de eventual frustração de receita, o Executivo deve aplicar o mecanismo de limitação de empenho de forma proporcional a todos os poderes e órgãos, conforme o §3º do artigo 9º da LRF, e não impor cortes unilaterais ao Legislativo municipal.

O descumprimento das normas que regem o repasse do duodécimo, portanto, não é apenas uma infração administrativa: trata-se de uma violação legal com consequências severas ao gestor, que poderá responder judicial e politicamente por sua omissão ou arbitrariedade.

As palavras do jurista consultado, denotam passividade de queixa ou denúncia judicial:

“O duodécimo é uma garantia constitucional para o funcionamento dos poderes. O não repasse integral é um desrespeito à Constituição e pode trazer graves consequências para o gestor responsável.”

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Barreiras Folia entre o desinteresse local e a “chegada do pai” em Salvador

A fuga do chefe de gabinete, Junior Sampaio para Salvador expõe a fragilidade do Carnaval de Barreiras e levanta dúvidas sobre a sintonia entre a gestão municipal e o desejo de folia da população, reacendendo o debate sobre o futuro da festa na cidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Dizem que Carnaval é tempo de extravasar, de deixar a tristeza de lado e se jogar na alegria. Em Barreiras, no entanto, a folia de 2025 parece ter extravasado… para fora da cidade. A festa, outrora um dos maiores eventos da região, murchou como confete esquecido, alvo de críticas pela falta de animação e estrutura, deixando um rastro de desânimo no ar.

E, como se a minguante empolgação não fosse suficiente, um detalhe curioso chamou a atenção: Júnior Sampaio, o chefe de gabinete da prefeitura, decidiu que o Carnaval de Barreiras não merecia sua presença. Em vez de prestigiar a festa local, ele preferiu buscar a euforia contagiante de Salvador, onde, convenhamos, a alegria carnavalesca parece ter encontrado um endereço fixo.

Imagens que circularam como rastilho de pólvora nas redes sociais mostravam Júnior, em êxtase, mergulhado na multidão soteropolitana, entoando o famoso grito de guerra: “Uh! O Pai Chegou!”. E, de fato, ele chegou. Mas chegou longe de Barreiras, longe da festa que, em tese, deveria contar com o apoio e a promoção da administração municipal.

A cena, por si só, já seria um tanto quanto indigesta para os que apostaram suas fichas (e seu suor) no Carnaval local. Mas a ironia da situação atingiu níveis estratosféricos quando a imagem do chefe de gabinete em plena folia baiana contrastou com os relatos de desânimo e frustração vindos de Barreiras, gerando comentários irônicos e questionamentos entre os moradores.

Afinal, se até mesmo um membro da alta cúpula da administração municipal prefere buscar a alegria em outros carnavais, o que esperar do folião comum? Será que a prefeitura, em seu íntimo, reconhece que o Carnaval de Barreiras perdeu o brilho e, por isso, a preferência de seus próprios membros? Ou será que Júnior Sampaio simplesmente se deixou levar pelo espírito festivo e esqueceu que, na era das redes sociais, nenhum deslize passa despercebido, alimentando dúvidas sobre o investimento e a organização da festa?

O episódio tem repercutido intensamente entre a população e a oposição, levantando questionamentos sobre o investimento e a organização da festa na cidade. Afinal, o Carnaval de Barreiras perdeu seu brilho ou foi apenas uma escolha pessoal de Júnior Sampaio que, por sua repercussão, acabou expondo a fragilidade do evento?

A verdade é que a escapada de Júnior para Salvador soou como um balde de água fria para quem ainda acreditava na revitalização do Carnaval de Barreiras. Enquanto alguns se esforçavam para manter as aparências de uma festa que cambaleava, outros, aparentemente, já haviam virado a página e partido em busca de novos horizontes (ou, no caso, de novos trios elétricos). O contraste entre a folia apagada na cidade e a animação do chefe de gabinete em Salvador não passou despercebido.

Resta saber se o prefeito Otoniel, ao tomar conhecimento da aventura carnavalesca de seu subordinado, sentiu um leve desconforto. Ou se, por outro lado, compreendeu a atitude como uma simples manifestação do espírito livre e despreocupado que o Carnaval tanto prega.

Enquanto isso, em Barreiras, a ressaca da folia promete ser longa e dolorosa. E a pergunta que não quer calar é: quem será o próximo a trocar a passarela local por um camarote VIP em Salvador no próximo ano? Afinal, “o pai chegou”… mas esqueceu de passar por Barreiras.

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Carmélia da Mata denuncia falta de pagamento a vigilantes e porteiros em Barreiras

Vereadora cobra prefeito sobre rescisões e critica tratamento dado aos trabalhadores

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A vereadora de Barreiras, Carmélia da Mata (PP), usou suas redes sociais no início da tarde desta quinta-feira (20) para denunciar a falta de pagamento das rescisões de vigilantes e porteiros que prestaram serviço para a Prefeitura. Em tom de surpresa e indignação, a parlamentar relatou que tomou conhecimento da situação através de um munícipe que a abordou na rua.

A questão não é apenas de inadimplência, mas do que a vereadora classificou como uma tentativa de justificar o não pagamento. Segundo Carmélia, os trabalhadores foram mantidos em atividade durante o mês de dezembro, mesmo após o fim do vínculo contratual, e a gestão municipal teria alegado que o período trabalhado foi uma forma de compensar as rescisões devidas. A parlamentar rejeitou essa justificativa, afirmando que a prática é injusta e, possivelmente, ilegal.

Eu fui comprar a ração dos meus cachorros e fui abordada por um ex-vigilante da Prefeitura, que me relatou que não recebeu sua rescisão. Quando questionei, ele afirmou que o prefeito divulgou nas redes sociais que os pagamentos foram feitos, mas a realidade é outra”, declarou a vereadora.

Para Carmélia, a situação evidencia um desrespeito com os servidores que dedicaram anos ao serviço público municipal e que, agora, sofrem com a incerteza financeira. Ela destacou que essas são categorias menos favorecidas, que dependem diretamente do pagamento correto dos direitos trabalhistas.

Eles deixaram os vigilantes e porteiros trabalhando em dezembro e, agora, dizem que isso foi o pagamento da rescisão? Isso não é justo. O Ministério do Trabalho deveria intervir. Prefeito Otoniel, essas pessoas são humildes, precisam desse dinheiro. A rescisão é um direito. Honre esse compromisso”, cobrou a vereadora.

A falta de pagamento a servidores terceirizados tem sido uma queixa recorrente em Barreiras, e a cobrança de Carmélia da Mata amplia a pressão sobre a Prefeitura para que dê uma resposta concreta aos trabalhadores afetados.

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Vereadora Carmélia da Mata denuncia abandono na unidade de saúde Leonídia Aires

Em visita de fiscalização, a parlamentar encontrou a unidade tomada pelo mato e destacou o descaso com a estrutura física da saúde em Barreiras

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A vereadora de Barreiras, Carmélia da Mata, realizou uma visita de fiscalização à unidade de saúde Leonídia Aires e denunciou o estado de abandono do local. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, a parlamentar mostrou o matagal que tomou conta da unidade e criticou a falta de manutenção básica, apontando que a situação reflete a negligência com a saúde municipal.

“Gente, sabe onde eu estou? Vocês adivinham onde é que eu estou aqui nesse momento? Eu estou no Leonídia Aires, tá? Agora, ali ó, olha ali, Laboratório Regional de Vigilância de Qualidade de Água de Barriga. Como é que a pessoa chega até aqui? O Matagal. Como que se trata a saúde dessa forma? Quero deixar claro que eu ainda não posso atribuir à atual secretária, né? Seria um ato muito irresponsável da minha parte.”

A vereadora ressaltou que, apesar de reconhecer que a nova gestão da Secretaria de Saúde ainda não teve tempo suficiente para resolver os problemas herdados, a situação atual é resultado do descaso prolongado das gestões passadas. Ela também apontou que houve desvios de recursos na administração anterior, dificultando a obtenção de materiais e insumos essenciais para os pacientes.

“Mas isso aqui demonstra a falta de zelo, a falta de cuidado, que tiveram com a saúde o tempo inteiro. Embora a atual secretária ache que muita coisa foi feita, eu não acho. E quem quer saber, pergunte aos pacientes, para ver se muita coisa foi feita na gestão anterior.”

A parlamentar chamou atenção para a falta de iluminação na unidade e a presença de areia e mato na entrada do local. Segundo ela, a precariedade da estrutura prejudica o atendimento aos munícipes e expõe a omissão do poder público em relação à saúde da população.

“E a gente vê o descaso, né? Um descaso total com a saúde, com a estrutura física, porque querendo ou não, faz reforma, faz isso, faz aquilo. E você não vê resultados de grandes melhorias. E olha que aqui teve reforma de laboratório, enfim.”

Carmélia afirmou que está solicitando uma intervenção imediata por parte da Secretaria de Saúde para limpar o pátio do Leonídia Aires e iniciar uma reforma na infraestrutura do local. Para ela, a atual secretária pode não ser a responsável direta pela situação, mas precisa tomar providências rápidas para evitar desgaste com a população.

Por outro lado, a vereadora elogiou uma iniciativa da nova gestão, destacando a realização de exames periódicos para os profissionais da radiologia, algo que, segundo ela, não havia ocorrido nos últimos oito anos.

“Eu quero aproveitar e parabenizar a secretária de saúde, que pela primeira vez durante esses oito anos que se passaram, a turma da radiologia fez os exames periódicos. Porque que eu digo que a secretária de saúde tem conhecimento? Porque ela sabe o quanto é importante os exames periódicos para os radiologistas. É prevenção contra as doenças que a própria radiologia traz para o servidor.”

A fiscalização da parlamentar reforça a cobrança por melhorias na saúde de Barreiras, setor que tem sido alvo de críticas constantes por parte da população.

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Júnior Marabá, ouça ao menos este conselho de Oziel

“Lá em Brasília, a coisa não é fácil pra deputado de primeiro mandato.”

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O ex-prefeito de Luís Eduardo Magalhães e ex-deputado federal Oziel Oliveira, que conhece bem os dois lados do balcão, disse esta frase a este repórter por volta de 2011, logo após assumir sua cadeira na Câmara dos Deputados. A declaração, quase um lamento, soava como a constatação de quem trocou o poder da caneta pelo jogo das emendas, articulações e negociações.

A lembrança vem a calhar agora que Júnior Marabá, jovem prefeito bem avaliado na região, é ventilado como possível candidato a deputado federal em 2026. Se decidir encarar a empreitada, terá de renunciar no meio do segundo mandato e deixar para trás a autonomia de quem, com uma assinatura, coloca projetos em prática sem precisar disputar espaço com outros 512 deputados – muitos deles verdadeiros “Cardeais” do Congresso, que há anos conhecem os atalhos e detêm as chaves do cofre.

Oziel falava por experiência própria. Como prefeito, bastava um despacho para as coisas acontecerem; já na Câmara, descobriu que um deputado iniciante precisa de paciência, jogo de cintura e disposição para mendigar recursos em meio a um plenário onde poucos têm voz e muitos se contentam em levantar a mão quando os caciques mandam.

“Temos que lutar por emenda e benefícios”, confessou na época, deixando claro que o peso do cargo nem sempre vem acompanhado de influência imediata.

A possível candidatura de Marabá pode ser tentadora, mas Brasília não é para amadores. Ali, um deputado municipalista, por mais bem-intencionado que seja, corre o risco de passar os primeiros anos batendo na porta de ministérios e líderes partidários, esperando que lhe sobre algo na partilha do orçamento.

Se for mesmo seguir esse caminho, talvez seja prudente ao menos ouvir o conselho de Oziel. Afinal, uma coisa é mandar; outra bem diferente é implorar.

E como diz o velho ditado: quem troca a chave da prefeitura por um crachá pode acabar decorando os corredores sem nunca entrar no gabinete certo.

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Gabriel Roncon adverte sobre medidas drásticas na Administração e corte de serviços a população

A dupla penalização da população de Ribeirão Pires

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Em um cenário preocupante, a dívida acumulada da Prefeitura de Ribeirão Pires se tornou uma ameaça iminente para a manutenção dos empregos na cidade. Segundo Gabriel Roncon, do Tribunal de Contas do Estado, os números impressionam e acendem um sinal de alerta.

“Até o momento, Ribeirão Pires já despendeu uma quantia exorbitante, ultrapassando a marca de R$ 458 milhões e arrecadou apenas R$ 36 milhões, deixando uma lacuna abissal de quase R$ 122 milhões em dívidas.” Estes valores, nas palavras de Roncon, por si só, ilustram uma situação financeira crítica e insustentável.

“A administração atual não tem outra alternativa senão adotar medidas drásticas para conter esse desequilíbrio financeiro”, afirmou Gabriel Roncon, que complementou dizendo que a administração emitiu um decreto nesse sentido. O corte de serviços à população torna-se uma realidade inescapável, com impactos diretos na qualidade de vida dos cidadãos.

“Um aspecto que chama atenção é a alarmante desproporção entre os gastos com cargos públicos e a alocação de recursos em despesas supérfluas”, explicou Roncon. Tais práticas financeiras irresponsáveis, conforme o especialista, tornaram a Prefeitura de Ribeirão Pires um exemplo de má gestão, ameaçando a sustentabilidade econômica da cidade.

“Mas como a cidade chegou a esse ponto, onde os gastos superam drasticamente a arrecadação, comprometendo não apenas a qualidade dos serviços públicos, mas também os empregos dos habitantes?” Perguntou Roncon. Ele usou um exemplo simples para ilustrar a situação: “Imagine-se como a cidade, com uma renda mensal de mil reais, mas despendo, mês a mês, mil e trezentos reais.” Roncon explicou que esse déficit de trezentos reais se acumula ao longo do ano, resultando em uma dívida de 3.600 reais, o equivalente a três meses inteiros de despesas além da capacidade de pagamento. “Infelizmente, a Prefeitura de Ribeirão Pires se encaixa nesse padrão”, concluiu.

“Contudo, essa situação vai além dos números; implica em repercussões graves para a economia local”, alertou Gabriel Roncon. Ele destacou que dívidas crescentes se traduzem em mais impostos para a população, onerando ainda mais as finanças dos cidadãos e das empresas. “À medida que os impostos aumentam, as empresas têm menos recursos para operar e crescer, resultando, em última instância, na perda de empregos”, ressaltou Roncon. “Quando a administração pública falha em gerir suas finanças de maneira responsável, a população é duplamente penalizada, arcando com custos adicionais e vendo seus empregos em risco”, enfatizou Roncon. Portanto, nas palavras de Gabriel Roncon, “a crise financeira da Prefeitura de Ribeirão Pires é mais do que um mero problema contábil; é uma ameaça iminente à estabilidade econômica e ao bem-estar de seus cidadãos.” “A solução para este desafio requer medidas enérgicas e a restauração da responsabilidade fiscal”, concluiu o especialista.