Vereadora Delmah Pedra articula políticas de combate às drogas em Brasília

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Durante viagem à capital federal para curso de gestão pública, parlamentar se reúne com coordenador nacional de políticas sobre drogas e discute estratégias para Barreiras

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A vereadora Delmah Pedra (PSD) está em Brasília participando de um curso de gestão pública, mas aproveitou sua passagem pela capital federal para articular políticas de combate ao uso de drogas e entorpecentes para Barreiras. Com uma trajetória de décadas no trabalho social voltado à juventude e à população em situação de vulnerabilidade, Delmah busca ampliar ações voltadas à prevenção, acolhimento e tratamento de dependentes químicos na cidade.

Durante sua agenda, a parlamentar se reuniu com o coordenador nacional de políticas sobre drogas, Dr. Samio, para discutir estratégias que possam ser implementadas em Barreiras. A reunião abordou não apenas a repressão ao uso abusivo de substâncias psicoativas, mas também iniciativas voltadas à prevenção e assistência social, pilares fundamentais no enfrentamento da dependência química.

Construção de políticas públicas para Barreiras

Ao longo dos anos, Barreiras tem enfrentado desafios crescentes relacionados ao consumo de drogas, principalmente entre jovens. A necessidade de um trabalho integrado entre diferentes esferas do poder público e instituições sociais é um dos pontos defendidos por Delmah, que reforça a importância de ampliar o acesso a programas de tratamento e ressocialização.

A vereadora destaca que a reunião em Brasília é um passo inicial na construção de políticas mais estruturadas para o município, que devem envolver campanhas de conscientização, fortalecimento da rede de assistência e maior articulação com o governo federal para captação de recursos.

“Hoje aqui em Brasília tive a oportunidade também de me encontrar com um coordenador nacional das políticas sobre drogas, Dr. Osami, onde nos recebeu com muito carinho e aí tratamos de assuntos pertinentes ao combate ao uso abusivo de substâncias psicoativas, como também a gente falou a respeito da prevenção, do cuidado, do acolhimento. E isso é só início de políticas públicas, principalmente sobre a dependência química e outras ações que a gente quer construir na nossa cidade de Barreiras”, afirmou Delmah.

A parlamentar pretende levar ao Executivo municipal as propostas discutidas na reunião, com o objetivo de implementar medidas que garantam suporte a pessoas em situação de vulnerabilidade devido ao uso de drogas. Segundo ela, o desafio exige um trabalho contínuo e políticas bem estruturadas para que os resultados sejam efetivos no longo prazo.

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Senadora Mara Gabrilli consegue andar com auxílio de exoesqueleto (VÍDEO)

Exoesqueleto Atalante dispensa o uso de andadores e garante mais autonomia e longevidade

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Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Em missão de três dias em Nova York, EUA, senadora conheceu o equipamento e identificou a possibilidade de fortalecer o atendimento de milhões de brasileiros com deficiência motora. Objetivo é efetivação de possível parceria para compartilhamento da tecnologia no Brasil

A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) esteve durante três dias nos Estados Unidos para conhecer uma revolucionária tecnologia voltada para reabilitação de pessoas com deficiência. Trata-se de um exoesqueleto batizado de Atalante que funciona como um suporte para que pessoas com algum tipo de paralisia possam ficar de pé, eretas, e se moverem de maneira multidirecional e com braços livres.

Mara, que ficou tetraplégica aos 26 anos após um acidente de carro, é entusiasta das possibilidades advindas da tecnologia assistiva. A senadora fez muitos anos de fisioterapia e exercícios físicos diários para conseguir, 21 anos depois, a recuperação parcial dos movimentos nos braços. O resultado desta dedicação é a habilidade de pilotar a própria cadeira de rodas sem a necessidade de alguém que a empurre.

O exoesqueleto Atalante que Mara experimentou e caminhou com ele, é um projeto de três estudantes de engenharia fundadores da startup francesa Wandercraft, criada em 2012. O equipamento possibilita a locomoção de pessoas que perderam movimentos do corpo e que precisam aprimorá-los em consequência, por exemplo, de sequelas de AVC (acidente vascular cerebral), lesão medular, Parkinson, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, traumatismo crânioencefálico, entre outros.

A ideia é dar a possibilidade de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida terem uma tecnologia que possibilite movimentos em múltiplas direções. O objetivo é que futuramente, usando o exoesqueleto, os usuários também possam realizar tarefas do dia a dia, como atividades domésticas, permitindo assim mais autonomia e longevidade.

A principal inovação do Atalante é que ele dispensa o uso de andadores. O paciente “veste” o exoesqueleto e uma vez que o robô contém um sistema de controle de equilíbrio, permite maior estabilidade. Isto é, mesmo que o paciente se incline e faça movimentos com o tronco, o robô mantém o equilíbrio sem cair. O equipamento funciona com uma programação de acordo com o objetivo do paciente. Ele pode se inclinar, sentar e levantar, andar de frente, de costas e de lado, além de subir degraus. Essa condição é crucial para que o Atalante seja usado por pessoas com diferentes tipos de comprometimento de mobilidade.

“Não sou a mesma pessoa depois de testar esse equipamento. São 28 anos desafiando a inércia e a gravidade desde que quebrei o pescoço. Sempre trabalhei para resgatar movimentos. Chegar ao momento de andar com o auxílio de uma tecnologia que usa a força do meu próprio corpo é a prova de que todo esforço valeu a pena. É um universo de possibilidades que se abre”, afirmou Mara após testar o exoesqueleto.

A senadora participou do encontro com profissionais de renome mundial em reabilitação e estava acompanhada de Linamara Rizzo Battistela, Professora Titular de Medicina Física e Reabilitação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, coordenadora da Rede Lucy Montoro de Reabilitação, a maior rede pública de reabilitação do Estado. Linamara coordenou junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) a publicação “Diretrizes para o Fortalecimento da Reabilitação nos Sistemas de Saúde”, documento parâmetro para os países membros da OMS para garantir a saúde e melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência, que no mundo somam 1 bilhão.

De acordo com Linamara, que acompanhou os testes a convite de Mara, a possibilidade de trazer o Atalante para o Brasil significaria uma revolução na saúde dos brasileiros, além de inspiração para cientistas, que poderão desenvolver tecnologias de reabilitação genuinamente nacional. “É uma referência importante para criarmos equipamentos que atendam hoje quem não tem acesso a serviços de saúde e reabilitação, pensando num conceito muito mais amplo, que é o de longevidade e qualidade de vida”, afirmou a médica.

A missão da senadora, que aconteceu entre os dias 24, 25 e 26 de abril em Nova York, Estados Unidos, teve como principal objetivo contribuir com a efetivação de uma possível parceria e compartilhamento de tecnologia, para o desenvolvimento de uma pesquisa pioneira no Estado de São Paulo.

Sobre o futuro de como seria o acesso de todos os brasileiros ao Atalante, a senadora aposta na ideia de criar “walk centers”, locais que funcionariam como centros de condicionamento físico ou de ginástica voltados às pessoas com e sem deficiência. “Esses centros seriam vinculados às universidades públicas, que já possuem estrutura tanto de reabilitação quanto para a prática esportiva”, afirmou Mara.

Vale lembrar que a senadora fundou um Instituto que leva seu nome em 1997, alguns anos após o acidente de carro que a deixou tetraplégica. À época, o objetivo inicial do Instituto já era o fomento a pesquisas para a cura de paralisias e apoio ao paradesporto. A organização ampliou sua atuação e hoje é referência em projetos sociais voltados para o resgate da autonomia de pessoas com deficiência.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 8,4% da população brasileira acima de 2 anos – o que representa 17,3 milhões de pessoas – têm algum tipo de deficiência. Desse contingente, 7,8 milhões, ou 3,8% da população acima de dois anos, apresentam deficiência física.

O que é um exoesqueleto?

Os exoesqueletos são estruturas “vestíveis” que ajudam no suporte e movimento do corpo humano. Eles já são vistos por especialistas como aliados na recuperação física e emocional.

Segundo a Wandercraft, criadora do exoesqueleto, o equipamento já foi usado para tratar mais de 330 pessoas no ano passado.